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[__ANALISE HISTORICA DA EDUCACAO BRASILEIRA __| 1* FASE: EDUCACAO COLONIAL, 1. Caracteristicas gerais © Colonizagio brasileira: desde 0 descobrimento, o Brasil foi usado pelos portugueses como mero instrumento de seus proprios interesses © Sistema colonial de exploragdo — mecanismos fundamentais: Y produgio econdmica com objetivos externos; monopélio comercial 2, Educacio jesuitica * A Ordem dos Jesuitas: os jesuitas chegaram ao Brasil em 1549 e aqui permaneceram até 1759, comandando o setor educacional brasileiro. Utilizaram a educagao para a conquista de “almas” para o catolicismo. Dedicaram-se @ catequizagaio dos indigenas ¢ a educagio da elite colonial © Pedagogia jesuitica: a educagao era inspirada em valores medievais, avessa 20 desenvolvimento do espirito cientifico. Visava a formagio do sacerdote catdlico ou, entdo a preparagao para 0 curso juridico superior. © Ensino e sistema colonial. 0 ensino jesuitico afastava os alunos do questionamento da realidade imediata da coldnia. Colocava na cabega dos alunos que 0 mundo civilizado era 0 mundo europeu, se adequando as diretrizes basicas do sistema colonial. 2* FASE: EDUCACAO IMPERIAL 1. A ruptura do sistema colonial e as medidas de D.Joao © Causa estrutural: o capitalismo industrial europeu entrou em choque com o sistema colonial, pois rejeitava as barreiras econémicas do regime de monopélio ¢ no se adaptava ao regime de trabalho escravista © Causa conjuntural: vinda da familia real para 0 Brasil (1808), devido a invasdo de Portugal pelas tropas napolednicas. Pressionado pelos ingleses, D.Jofio decretou a abertura dos portos, abrindo diretamente o mercado brasileiro a0 comércio inglés Tendo o Brasil como sede da monarquia portuguesa, D. Jodo elevou o Brasil a categoria de Reino Unido (1815) * Medidas culturais de D. Joao: criagio da Biblioteca Piblica, do Jardim Botanico, do Museu nacional, do ensino superior ¢ do ensino técnico. As realizagdes culturais destinavam-se a elite, revelando total desprezo pela educagao elementar do povo. 2. Acstrutura geral do ensino ¢ Ensino superior: 0 poder central encarregava-se do ensino superior em todo o Pafs € dos demais niveis do ensino no municipio da corte © Ensino secundério e primirio: os ensinos secundario ¢ primério foram descentralizados pelas provincias. A caréncia de recursos ¢ a falta de interesse das elites regionais impediram a organizagio de uma rede eficiente de escolas. O ensino foi assumido, em geral, pela iniciativa particular ensino primério ficou em deploravel situagdo de abandono. Ao final do império, o Pais tinha cerca de 14 milhdes de habitantes, dos quais 85% eram analfabetos Referéneia: COTRIM, Gilberto, Educagio para uma escola democratica, 3" ed. Sio Paulo: Saraiva, 1989. |__ANALISE HISTORICA DA EDUCACAO BRASILEIRA 3° FASE: EDUCAGAO DA REPUBLICA VELHA AO ESTADO NOVO 1, A transigdo republicana e a educagio © Liberalismo e educagdo: a0 final do Império, inicio da Repiblica, importantes personagens de nossas elites intelectuais abragaram os ideals do liberalismo burgués: atribuiam 4 educagdo a tarefa herdica de promover @ reconstrugao da sociedade. © Frustragdo das esperangas: a Repiiblica nao alterou a politica educacional. Com a primeira constituigdo republicana (1891) ficou mantido o principio de descentralizar a responsabilidade da criagao e manutengdo de ensino primério pelos estados, 2.0 novo entusiasmo pela educagio © Ap6s a consolidagao do regime republicano, surgiu no periode de 1910 a 1920, um movimento eivico-patridtico, ao qual esti associado © nome de Olavo Bilac, que postulava o combate do analfabetismo nacional, Ressurgia a velha tese liberal que a ipnorancia do povo era a causa de todas as crises do Pais. 3. A década de 20 ¢o advento da Escola Nova Evolugdio sécio-politica: a década de 20 for mare: da por uma série de fatores (industrializagiio, crescimento dos eentros urbanos, de adéneia da politica cafeeira) que levaram 4 necessidade de se reformat as estruturas tradicionas da Republica Velha, O desfecho desse proceso foi a chamada Revolugio de 1930. «Escola Nova: intelectuais brasileiros, preocupados com os problemas da edueagio, introduziram no Pais o idedrio do movimento Escola Nova, 4. A Bra Vargas ea Educagio Nova © Fra Vargas: perlodo historico (1980-1945), caraeterizado por significativas mudangas (aumento de poder da burguesia empresarial sobre a oligarquia rural, supremacia da indiistrin sobre a apricultura, dos eentros urbanos sobre o meio rural, acirramento ideatoptco entre forgas politicas de direita ¢ de esquerda, eriagtio do Ministério da Educagio © Sande Poblica Manifesto doa Pioneiros da Educagio Nova. em 1932, foi langado o manifesto dos: inteleotuais ligados @ Escola Nova. Defendiam a escola publica, gratuita, obrigatoria © leipa, O Manifesto cra um libelo contra a escola tradicional € no contra a sociedad enpitalista ANALISE HISTORICA DA EDUCAGAO BRASILEIRA _ | 4° FASE: A EDUCACAO BRASILEIRA - DO FIM DO E:! AO BRASIL ATUAL TADO NOVO 1. A educagio de 1945 a 1964 © Redemocratizagao do Brasil: o ingresso no Brasil na Segunda Guerra Mundial criou uma situagio contraditéria para o Estado Novo (abrigava simpatizantes do fascismo). Vargas foi deposto (1945) ¢ 0 pais entrou num periodo de democratizagao. O congresso Nacional elaborou a Constituigao de 1946. A Lei de Diretrizes e Bases tramitou no Congresso por mais de dez anos (1948 a 1961) © Debate dos grandes problemas nacionais: os setores politicos progressistas reivindicavam a implementagdo de reformas de base. Havia a preocupagio de abrir canais para ampliar a participagdo popular no proceso politico. Surgiam movimentos que impulstonavam a cultura popular. No que diz. respeito a educagao, temos 2 Pedagogia libertadora de Paulo Freire, onde a educagio é entendida como um ato politico, de compromisso social pelo fim da opressiio. Freire desenvolven um método de alfabetizagio de adultos, de cunho conscientizador, O clemento central dessa pedagogia é o didlogo critico entre educador ¢ educando, 2. A educagio eo regime militar «0 golpe militar de 1964: rompimento do dislogo do Governo com as classes traballadoras € populares; esfacelamento da vida democratica; adoydo de um modelo de desenvolvimento tecnoburocritico-capitalista «A educagao no periodo auloritirio: 0 pensamento pedagégico preocupado, em promover a emancipasio popular foi sufocado. O regime militar tratou de moldar a Wnwagto brasileira segundo suas diretrizes ideol6gicas. A inspiragao liberal Humanista que caractenzava a Lei de Diretrizes e Bascsi61, foi sufocada pela tendénera tecnicista das Leis $540 ¢ 5692, que estdo mais de acordo como o modelo de desenvolvimento do regime militar. Assim, enquanto o liberalismo presente na LDB/61 preocupava-se mais com a qualidade da educagao, os fins educacionais, ¢ a cultura geral, 0 tecnicismo das Leis 5540 e 5692 passou a enfatizar, fespectivamente, a quantidade da educagdo pela ampliagdo massiva de escolas © as necessidades sécio-econémicas do mercado de trabalho. 3. O fim do regime militar e as novas perspectivas © Educago e redemocratizagdo: com o fim do regime militar reavivou-se em todo 0 Pais 0 debate pedagdgico. Novas reflexes apontavam o cardter imobilista e conservador das teorias que consideravam a escola como mero instrumento de reprodugao da ideologia dominante. © Pedagogia critico-social dos contetidos: corrente pedagdgica que ganhou expressao a partir do inicio dos anos 80. Ela valoriza 0 papel social da escola publica na transmisso do saber popular, mas também considera sumamente importante a transmissdio do saber cientifico para as classes populares e considera a escola um local de contradigdes que pode ser aproveitado pela forcas progressistas no contexto das lutas sociais globais. [ Referdncia: COTRIM, Gilberto Educagio para uma escola democritica, * ed ‘So Paulo: Saraiva, 1989.

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