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Casos Prticos
Hiptese 1:
A proprietrio do prdio x, vendeu a B o prdio. Nenhuma das partes
registou a aquisio, nem ningum o fez por elas.
2 anos depois, A, em dificuldades econmicas, sofre uma penhora do
banco C, que se aproveitou da circunstncia de A continuar a figurar
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A
C
C.V.
penhora
B
D
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Sub-hiptese:
E se o direito que B adquiria no fosse a propriedade mas o
usufruto?!
Quid Juris.
Se o direito de B fosse o usufruto, a aquisio da propriedade por
D no determinava a extino do direito de usufruto de B. O
direito de propriedade de D apenas ficaria onerado pelo usufruto
de B.
Hiptese 2:
A doou a B o usufruto do prdio x. A doao outorgada por escritura
pblica de 7-1-06, foi registada na Conservatria competente.
2 anos depois (2008) B vendeu o mesmo usufruto a C, tendo este
ltimo registado a sua aquisio.
Em 10-01-09, D interps uma aco de declarao de nulidade do
contrato de doao celebrado entre A e B. A aco foi registada.
Em 20-04-2011, o Supremo Tribunal da Justia decide em ltima
instncia que a aco procedente, declarando a nulidade da
doao.
Quid Juris.
Doao
C.V.
D
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Hiptese 3:
A proprietrio do prdio x que no consta do registo predial. Em 2
de Novembro de 2008, B, funcionrio do cartrio notarial da Vila Nova
de Cines, forjou uma escritura pblica na qual A aparece a vender a
propriedade do prdio x a favor de C.
C, que estava feito com B, requereu a descrio predial do prdio x e
deteve a inscrio registal a seu favor.
Posteriormente, vendeu o prdio a D, que ignorava a tramia, at
porque residia em Frana e nunca tinha conhecido A. Quando A vem
a descobrir o sucedido foi imediatamente consultar o advogado.
Quid Juris.
C.V.
C.V.
Sub-hiptese:
E se D registou a aquisio?
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