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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MACHADO DE ASSIS”

FACULDADES INTEGRADAS MACHADO DE ASSIS


Telefones: (55) 3512-5747/5659 (55) 3511.3800
Endereço Eletrônico: fema@fema.com.br
PLANO DE ENSINO 11. Análises por quocientes - Conceitos, finalidades e
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: fórmulas:
CURSO: Administracao a) Os quocientes de liquidez.
DISCIPLINA: Análise Financeira `b) O capital circulante liquido.
CRÉDITOS:04CARGA HORÁRIA SEMANAL:04horas-aula c) O capital de giro sob o aspecto da análise.
PROFESSOR: Danilo Polacinksi d) Quocientes de endividamento.
ANO LETIVO: 1o Semestre de 2006 ANO: 2006 e) A solvabilidade geral.
II – OBJETIVOS DA DISCIPLINA: f) Margem de garantia.
A disciplina constitui-se de atividades que coloquem o aluno a g) Quocientes de imobilização do ativo permanente.
par de práticas contábeis, buscando mantê-lo atualizado com a h)Quocientes de lucratividade e Quocientes de
realidade do mercado e da dinâmica profissional. rentabilidade.
Objetivos específicos: 11.1. Quocientes derivados e de interesse para
1) Distinguir os valores das origens e aplicações de capitais análise.
próprios e de terceiros; 11.2. Como interpretar “ em conjunto “ os
2) Elaborar relatórios gerencias; quocientes.
3) Auto responsabilizar o aluno na opção pelos princípios 11.3. A importância relativa de cada índice (peso).
geralmente aceitos pela contabilidade, na elaboração de
11.4. Exercícios práticos com balanços reais.
balanços e trabalhos técnicos;
4) Analisar Balanços, descobrir falhas, procurar as causas das 12. A Análise Horizontal e a Análise Vertical.
falhas, e se encontradas, traçar tendências corretivas; 12.1. Exercícios com balanços reais (análise
5) Manter o conhecimento do corpo discente atualizado com a horizontal e vertical).
dinâmica profissional e às exigências de mercado. 13.Resolução de exercícios desenvolvidos pelo
III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: CRC/RS.
1. O Balanço Patrimonial; a) Conceituação. b) Requisitos do IV – METODOLOGIA:
Balanço: * Aula expositiva utilizando o quadro negro.
2. O Balanço das empresas e sua estrutura: * Aula expositiva - dialogada.
a) A estruturação; * Leituras e sínteses de artigos e livros sobre o
b) O ativo, seus grupos e subgrupos - Conceituações; conteúdo.
c) O passivo, seus grupos - conceituações. * Pesquisa bibliográfica.
3. As demonstrações contábeis do balanço patrimonial. * Exercícios com balanços reais(de jornais).
4. Um roteiro para a elaboração das demonstrações contábeis. * Estudo de caso simulado.
5. Demonstração de resultado do exercício: V – AVALIAÇÃO:
a) Generalidades. * Testes de conhecimento - avaliação com prova.
b) Modelo de uma demonstração. * Entrega de trabalho prático desenvolvido em grupo.
c) A análise da demonstração. * Pesquisa
6. Demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados: * Participação do aluno em sala de aula
a) Generalidades. VI – BIBLIOGRAFIA:
b) Modelo de uma demonstração. 01) GOMES, Josir Simeone. Contabilidade para
c) A análise da demonstração. MBAs textos e casos. Rio de janeiro: Campus 2000.
d) O dividendo por ação e rentabilidade. 02) IUDICIBUS, Sérgio de. Análise de Balanço. São
7. Demonstração de origem e aplicações de recursos: Paulo, Atlas.
a) Generalidades. 03) MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de
b) Modelo de uma demonstração. Balanços. São Paulo, Editora Atlas.
c) A análise da demonstração. 04) PEROSSI, José Osnir. Introdução ä Análise de
8. Notas explicativas. Balanços. São Paulo, Atlas.
9. Estudo de caso simulado. 05) REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Estrutura e
10. Análise de Balanço. Análise das Demonstrações Financeiras. Editora
a) Conceituação. Saraiva.
b) A importância da análise. Santa Rosa – RS, 01 de março de 2005.
c) Os fins e objetivos da análise. PROFESSORA
d) Pareceres do analista.

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Prezado Aluno:
Para iniciar a revisão prática das Estruturas das Demonstrações Contábeis utilizaremos como
modelos os apresentados em livro publicado pelo CRC – Conselho Regional de Contabilidade
reproduzido ( 1ª parte) abaixo:
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e
qualitativamente, numa determinada data, o patrimônio e a composição do patrimônio líquido
da entidade.
Conforme determina o artigo 178 da Lei nº 6.404-76, “No balanço, as contas serão
classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”.
Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei nº 6.404-76 e
segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade.
RES. Nº 686-90 NBC T 3 LEI nº 6.404-76
ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE
c) Disponível c) disponibilidades;
b) Créditos c) direitos realizáveis no curso do
c) Estoques exercício social subseqüente;
d) Despesas Antecipadas - aplicações de recursos em despesas do
e) Outros Valores e Bens exercício seguinte.
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
São os ativos referidos nos itens b, c, dSão assim classificados os direitos
e e anteriores, cujos prazos esperados realizáveis após o término do exercício
de realização se situem após o término seguinte, assim como os derivados de
do exercício subseqüente à data do vendas, adiantamentos ou empréstimos
balanço patrimonial. a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia.
RES. Nº 686-90 NBC T 3 LEI nº 6.404-76
PERMANENTE PERMANENTE
c) Investimentos – São as Investimentos – São as participações
participações em sociedades permanentes em outras sociedades e os
além dos bens e direitos que direitos de qualquer natureza, não-
não se destinem à manutenção -classificáveis no ativo circulante, e que
das atividades-fins da entidade. não se destinem à manutenção da
b) Imobilizado – São os bens e direitos, atividade da companhia ou da empresa.
tangíveis e intangíveis, utilizados na Imobilizado – São os direitos que tenham
consecução das atividades-fins da por objeto bens destinados à
entidade. manutenção das atividades da
c) Diferido – São as aplicações de companhia e da empresa, ou exercidos
recursos em despesas que contribuirão com essa finalidade, inclusive os de
para a formação do resultado de mais propriedade industrial ou comercial.
de um exercício social. Diferido – São as aplicações de recursos
em despesas que contribuirão para a
formação do resultado de mais de um
exercício social, inclusive os juros pagos
ou creditados aos acionistas durante o
período que anteceder o início das
operações sociais.
PASSIV CIRCULANTE CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO
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O PRAZO
São as obrigações conhecidas e os As obrigações da companhia, inclusive
encargos estimados cujos prazos financiamentos para a aquisição de
estabelecidos ou esperados se situem direitos do ativo permanente, serão
no curso do exercício subseqüente à classificadas no passivo circulante,
data do balanço patrimonial. quando se vencerem no exercício
seguinte, e no passivo exigível a longo
prazo, se tiverem vencimento em prazo
maior.
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EXIGÍVEL A LONGO PRAZO


São as obrigações conhecidas e os
encargos estimados, cujos prazos
estabelecidos ou esperados, situem-se
após o término do exercício
subseqüente à data do balanço
patrimonial.
RES. nº 686-90 NBC T 3 LEI nº 6.404-76
PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital – São os valores aportados Capital Social: discriminará o montante
pelos proprietários e os decorrentes de subscrito e, por dedução, a parcela
incorporação de reservas e lucros. ainda não realizada.
Reservas – São os valores decorrentes Reservas de Capital:
de retenções de lucros, de reavaliação a) a contribuição do subscritor de ações
de ativos e de outras circunstâncias. que ultrapassar o valor nominal e a
Lucros ou Prejuízos Acumulados – São parte do preço de emissão das ações,
os lucros retidos ou ainda não sem valor nominal, que ultrapassar a
destinados e os prejuízos ainda não importância destinada à formação do
compensados, estes apresentados capital social, inclusive nos casos de
como parcela redutora do patrimônio conversão em ações de debêntures ou
líquido. partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes
beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de
debêntures;
d) as doações e as subvenções para
investimento.
Será ainda registrado como reserva de
capital o resultado da correção
monetária do capital realizado,
enquanto não capitalizado.
Reserva de Reavaliação: as
contrapartidas de aumentos de valor
atribuídos a elementos do ativo em
virtude de novas avaliações com base
em laudos.
Reservas de Lucros: são as contas
constituídas pela apropriação de lucros
da companhia.
Ações em Tesouraria: destacadas no
balanço patrimonial como dedução da
conta do patrimônio líquido.

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A Lei das SAs estabelece, em seu artigo 178, §1º, que, no ativo, as contas serão dispostas
em ordem decrescente de liquidez, e, dentro desse conceito, as contas de disponibilidades são
as primeiras a serem apresentadas no balanço, dentro do ativo circulante. Seguem-se os
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e aplicações de recursos em
despesa do exercício seguinte.

A NBC T 3 estabelece a divisão do ativo em:

I – CIRCULANTE

a) Disponível – São os recursos financeiros que se encontram à disposição imediata da


entidade, compreendendo os meios de pagamento em moeda e em outras espécies, os
depósitos bancários à vista e os títulos de liquidez imediata.

b) Créditos – São os títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários e os outros direitos. Estes
direitos representam, normalmente, um dos mais importantes ativos das empresas em geral.
Decorrem de vendas a prazo, de mercadorias e serviços a clientes ou são oriundos de outras
transações que geram valores a receber.

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A Lei nº 6.404-76 não separa as transações relacionadas às atividades-fins das não-


relacionadas com as atividades-fins da empresa. A NBC T 3 determina essa segregação,
classificando as transações não-relacionadas com as atividades-fins em Outros Valores e
Bens.

c) Estoques – São os valores referentes às existências de produtos acabados, produtos em


elaboração, matérias-primas, mercadorias, materiais de consumo, serviços em andamento e
outros valores relacionados às atividades-fins da entidade.
Também representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição
financeira da maioria das companhias industriais e comerciais.

d) Despesas Antecipadas – São as aplicações em gastos que tenham realização no curso do


período subseqüente à data do balanço patrimonial.
Neste subgrupo são registrados os ativos que representam pagamentos antecipados de
despesas, cujos benefícios ou prestação de serviços à empresa se farão durante o exercício
seguinte.
Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, e as despesas financeiras são
exemplos de despesas pagas antecipadamente.
A NBC T 3 adotou o título Despesas Antecipadas, por ser mais adequado e tecnicamente
correto, como a própria conceituação acima comprova.

e) Outros Valores e Bens – A NBC T 3 estabelece a identificação das transações reais


relacionadas com as atividades-fins da empresa. Devem ser usadas as mesmas contas já
previstas nos grupos anteriores. São exemplos: Bens Não-Destinados ao Uso, Imóveis
Recebidos em Garantia para Revenda, etc.

II – REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Serão classificadas contas da mesma natureza das do ativo circulante, porém realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou
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empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no
lucro, que não constituíram negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

III – PERMANENTE

São bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e


do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. Não estão
destinados à transformação direta em meios de pagamento e sua perspectiva de permanência
na entidade ultrapassa um exercício.

É constituído pelos seguintes subgrupos:

a) Investimentos – São as participações permanentes em outras sociedades e os bens e


direitos que não se destinem à manutenção das atividades da companhia ou empresa.

b) Imobilizado – São os bens e direitos, tangíveis e intangíveis, utilizados na consecução das


atividades-fins da entidade.
Bens Tangíveis: aqueles que têm corpo físico, tais como terrenos, máquinas, veículos,
benfeitorias em propriedades arrendadas, direitos sobre recursos naturais, etc.

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Observação: Também integram o Imobilizado os recursos aplicados ou já destinados a bens da


natureza citada, mesmo que ainda não em operação, mas que se destinem a tal finalidade, tal como
construção em andamento.

c) Diferido – Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke, na obra Manual de Contabilidade das


Sociedades por Ações, serão classificadas no Ativo Diferido “as aplicações de recursos em
despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social,
inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder ao início
das operações sociais.”

Consignam, ainda, esses autores que “os Ativos Diferidos caracterizam-se por serem
ativos intangíveis, que serão amortizados por apropriação às despesas operacionais, no
período de tempo em que estiverem contribuindo para a formação do resultado da empresa.
Compreendem despesas incorridas durante o período de desenvolvimento, construção e
implantação de projetos, anteriores ao seu início de operação, aos quais tais despesas estão
associadas, bem como as incorridas com pesquisas e desenvolvimento de produtos, com
implantação de projetos mais amplos de sistemas e métodos, com reorganização da empresa
e outras. Não incluem bens corpóreos, já que estes devem ser classificados no Imobilizado.
Representam, muitas vezes, gastos que seriam lançados como despesas operacionais caso a
atividade a que se referem estivesse já produzindo receitas. É o caso dos gastos incorridos
com pessoal administrativo, despesas gerais e administrativas e demais gastos específicos
(desde que não sejam parte do Imobilizado), que são necessários ao desenvolvimento de um
projeto”.

Exemplos: gastos pré-operacionais, gastos com implantação de sistemas e gastos de


desenvolvimento de produtos.

Observação: Não se deve confundir a natureza das operações classificáveis nesse subgrupo,
ou seja, Ativo Permanente Diferido, com a natureza das operações classificáveis no subgrupo
despesas antecipadas, no Ativo Circulante.
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As despesas antecipadas são as despesas que efetivamente e de forma objetiva
pertencem ao exercício ou exercícios seguintes. Não são ainda despesas incorridas. Contudo,
no ativo diferido (Permanente) se incluem despesas já incorridas, pagas ou a pagar, mas que
são ativadas para serem apropriadas em exercícios futuros, pois contribuirão para a formação
dos resultados de exercícios futuros, tais como pesquisa e desenvolvimento de produtos,
despesas pré-operacionais, etc.

CONTAS RETIFICADORAS (credoras)


a) Ativo Circulante
- Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – provisão para cobrir as perdas estimadas na
cobrança das contas a receber.
- Duplicatas Descontadas – esta operação demonstra a responsabilidade da empresa que
efetuou o desconto pelo pagamento das duplicatas ao banco, caso seu cliente falte ao
pagamento no vencimento. Essas duplicatas descontadas não devem figurar no passivo, pois
não existe ainda a dívida por parte da empresa. Esta só existe à medida que ocorre o
vencimento dos títulos, e o devedor não os paga.
- Provisão para redução ao valor do mercado – destina-se a registrar o valor dos itens de
estoques que estiverem a um custo superior ao valor de mercado.

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- Provisão para perdas em estoques – destina-se a registrar as perdas conhecidas em


estoques e calculadas por estimativa, relacionadas a estoques obsoletos e, também, para dar
cobertura a diferenças físicas.

b) Ativo Realizável a Longo Prazo


- Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
- Provisão para Perdas – registrará os valores estimados de perdas em investimentos
temporários.

c) Ativo Permanente
Investimentos
- Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos

Imobilizado
- Depreciação Acumulada – perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeito
a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
- Exaustão – perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujos objetos sejam
recursos minerais e florestais.
- Amortização – perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade
industrial ou comercial.

Diferido
- Amortização – Segundo o § 3º da Lei nº 6.404-76, a amortização destes ativos deverá ser
feita “em prazo não superior a dez anos, a partir do início da operação normal ou do exercício
em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a
perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se
destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes
para amortizá-los”.

A NBC T 3 estabelece a divisão do Passivo em:


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I – CIRCULANTE

São as obrigações conhecidas e os encargos estimados da empresa cuja liquidação se


espera que ocorra dentro do exercício social seguinte, ou de acordo com o ciclo operacional da
empresa, se este for superior a esse prazo.

II – PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

São as obrigações conhecidas e os encargos estimados da empresa cuja liquidação


deverá ocorrer em prazo superior a seu ciclo operacional, ou após o exercício social seguinte.

III – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O patrimônio líquido representa os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferença


entre o valor do Ativo e o valor do Passivo (Ativo - Passivo). Desta forma, o valor do patrimônio
líquido pode ser positivo, negativo ou nulo.

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O patrimônio líquido é dividido em :

a) Capital – São os investimentos efetuados na empresa pelos proprietários e os decorrentes


de incorporação de reservas e lucros.
b) Reservas – Representam valores decorrentes de reavaliação de ativos, retenções de lucros
e de outros fatores.
c) Lucros/Prejuízos Acumulados – Representa o saldo remanescente dos lucros (ou
prejuízos) líquidos, estes apresentados como parcela redutora do Patrimônio Líquido.

Esta conta representa a interligação entre o Balanço Patrimonial e a Demonstração de


Resultado do Exercício.
No caso de o Patrimônio Líquido ser negativo, será demonstrado após o Ativo, e seu valor
final denominado de Passivo a Descoberto.

CONTAS RETIFICADORAS (devedoras)


Patrimônio Líquido
- Capital a Realizar – valor deduzido do capital social.
- Prejuízos Acumulados – valor deduzido dos elementos do Patrimônio Líquido.
- Ações em Tesouraria – ações da companhia que forem adquiridas pela própria sociedade.
Devem ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do Patrimônio Líquido
que registre a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

OBSERVAÇÃO:

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS

No livro Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, Iudícibus, Martins e Gelbke
registram que “Resultado de Exercícios consta do Balanço entre o Passivo Exigível e o
Patrimônio Líquido e seu objetivo é abrigar receitas já recebidas que efetivamente devem ser

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reconhecidas em resultados em anos futuros, daí a sua intitulação, sendo que já devem estar
deduzidas dos custos e despesas correspondentes, incorridas ou a incorrer. Todavia, somente
deve englobar tais receitas menos despesas, ou seja, resultados futuros recebidos, mas para
os quais não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da empresa”.

A NBC T 3 não considerou o grupo RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS,


entendendo que tais contas devem ser classificadas no Ativo e Passivo Circulante. A Lei nº
6.404--76 prevê este grupo, e, por conseqüência, pode ser considerado no plano contábil das
empresas.

O mais adequado, todavia, é classificar tais contas no Ativo e no Passivo Circulante.

Há uma tendência entre os doutrinadores da Ciência Contábil em não considerar este


subgrupo do Passivo.

CONTAS RETIFICADORAS (devedoras)

Resultado de exercícios futuros – os custos e despesas relativos aos resultados de


exercícios futuros.

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ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONÍVEL Fornecedores
Caixa Obrigações Trabalhistas
Bancos Conta Movimento Obrigações Fiscais e Sociais a Receber
Bancos Conta Aplicações de Liquidez Adiantamento de Clientes
Imediata Empréstimos e Financiamentos
CRÉDITOS Arrendamento Mercantil a Pagar
Duplicatas a Receber Aluguéis a Pagar
(-) Duplicatas Descontadas Lucros e Dividendos a Pagar
(-) Provisão para Crédito de Debêntures
Liquidação Duvidosa Provisões Trabalhistas
Títulos a Receber
Bancos Contas Vinculadas
Adiantamentos a Terceiros
Adiantamentos a Empregados
Tributos a Recuperar
Depósitos Vinculados ou Restituíveis
Aplicações Temporárias
ESTOQUES
DESPESAS ANTECIPADAS
Prêmios de Seguros a Vencer
Encargos Financeiros a Vencer
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Clientes Empréstimos e Financiamentos
(-) Provisão para Crédito de Títulos a Pagar
Liquidação Duvidosa Debêntures
Bancos Contas Vinculadas
Provisões para Riscos Fiscais

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Títulos a Receber RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Créditos de Sócios e Diretores Receitas de Exercícios Futuros
Créditos de Coligadas e Controladas (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros
Adiantamentos a Terceiros
Emprést. e Depósitos Compulsórios
Títulos e Valores Mobiliários
Depósitos para Investimentos
Particip. Societárias Não-Permanentes
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
INVESTIMENTOS Capital Social
Participações Societárias Capital Social
Obras de Arte (-) Capital a Integralizar
Imóvel Não de Uso
(-) Depreciações Acumuladas
(-) Provisões para Perdas Reservas de Capital
IMOBILIZADO Reserva de Ágio
Terrenos Doações e Subvenções p/ Investimentos
Construções
Instalações Reservas de Reavaliações
Máquinas e Equipamentos Reavaliação do Ativo Próprio
Móveis e Utensílios Reavaliação de Ativos de Coligadas
Veículos e Controladas
Ferramentas
(-) Depreciações Acumuladas
Reservas de Lucros
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
(-) Amortizações Acumuladas
Reserva Legal
Marcas e Patentes Reserva Estatutária
Construções em Andamento Outras Reservas de Lucros
DIFERIDO
Gastos Pré-Operacionais (-) Ações em Tesouraria
Gastos de Implantação de Sistemas
Gastos de Desenvolvimento de Produtos Lucros ou Prejuízos Acumulados
(-) Amortizações Acumuladas
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A conta “Banco Conta Movimento” com saldo credor representa obrigação para a empresa;
portanto, deve ser classificada no Passivo Circulante.
Ocorrendo a elaboração de demonstrações contábeis sem respaldo em escrituração
contábil regular, poderá o CRCRS instaurar o processo administrativo contra o responsável
técnico, estando previstas penas de multas e suspensão do exercício profissional ou
processo por infração ao Código de Ética Profissional do Contabilista, que estabelece penas
de advertência reservada, censura reservada e censura pública.

MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL, NA HIPÓTESE DA EXISTÊNCIA DE PASSIVO A


DESCOBERTO
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONÍVEL FORNECEDORES
CAIXA OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
CRÉDITOS OBRIGAÇÕES FISCAIS E SOCIAIS
DUPLICATAS A RECEBER
ESTOQUES
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
CLIENTES EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
PERMANENTE
INVESTIMENTOS

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PARTIC. SOCIETÁRIAS
IMOBILIZADO
TERRENOS
VEÍCULOS
(-) DEPREC. ACUM.
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO A DESCOBERTO
TOTAL DO ATIVO MAIS
PASSIVO A DESCOBERTO TOTAL DO PASSIVO

“Capital a Integralizar” e “Prejuízos Acumulados” são contas de natureza devedora, mas


devem ser classificadas no Patrimônio Líquido, pois são contas retificadoras deste.
Os termos utilizados nos registros e nas demonstrações contábeis devem expressar, tanto
quanto possível, o verdadeiro significado das transações ocorridas, preservando-se
expressões do idioma nacional.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


A demonstração do resultado é a demonstração contábil destinada a evidenciar a
composição do resultado formado num determinado período de operações da entidade.

A demonstração do resultado, observado o princípio da competência, evidenciará a


formação dos vários níveis de resultados, mediante confronto entre as receitas e os
correspondentes custos e despesas.

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RES. nº 686-90 NBC T 3 LEI nº 6.404-76
Evidenciará no mínimo: Discriminará:
a) as receitas decorrentes da exploração a) a receita bruta das vendas e serviços, as
das atividades-fins; deduções das vendas, os abatimentos e os
b) os impostos incidentes sobre as impostos;
operações, os abatimentos, as devoluções b) a receita líquida das vendas e serviços, o
e os cancelamentos; custo das mercadorias e serviços vendidos e o
c) os custos dos produtos ou mercado- lucro bruto;
rias vendidos e dos serviços prestados; c) as despesas com as vendas, as despesas
d) o resultado bruto do período; financeiras, deduzidas das receitas, as
e) os ganhos e perdas operacionais; despesas gerais e administrativas, e outras
f) as despesas administrativas com despesas operacionais;
vendas, financeiras e outras e as receitas d) o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e
financeiras; despesas não-operacionais;
g) o resultado operacional; e) o resultado do exercício antes do imposto de
h) as receitas e despesas e os ganhos e renda e a provisão para o imposto;
perdas não decorrentes das atividades- f) as participações de debêntures,
-fins; empregados, administradores e partes
i) o resultado antes das participações e beneficiárias, e as contribuições para
dos impostos; instituições ou fundos de assistência ou
j) as provisões para impostos e previdência de empregados;
contribuições sobre o resultado; g) o lucro ou prejuízo líquido do exercício e seu
l) as participações no resultado; montante por ação do capital social.
m) o resultado líquido do período.
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RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS

A Lei nº 6.404-76, em seu art. 187, determina que a demonstração do resultado do


exercício deverá discriminar a receita bruta de vendas e serviços, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos, bem como a receita líquida das vendas e serviços.

As vendas deverão ser contabilizadas pelo valor bruto, incluindo o valor dos impostos.
Estes impostos, bem como as devoluções e os abatimentos, deverão ser contabilizados em
contas individualizadas, que serão tratadas como contas redutoras das vendas.

No Regulamento do Imposto de Renda – Decreto nº 3.000-


-99, art. 280 –, consta que a receita líquida é a receita bruta diminuída das vendas canceladas,
dos descontos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre as vendas,
excluindo-se os impostos não-cumulativos, pois, conforme orientação contida na Instrução
Normativa da SRF nº 051-78, os impostos não-cumulativos não são incluídos na receita bruta.

Portanto, considerando o disposto no Regulamento do Imposto de Renda, os impostos


não-cumulativos não integram a receita bruta de vendas e serviços. Todavia, de acordo com as
especificações dispostas na Lei nº 6.404-76, eles são parte integrante dela.

Para conciliar as posições e atender às legislações acima mencionadas, poder-se-ia adotar


a seguinte estrutura:

FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI s/faturamento
RECEITA BRUTA

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DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

São representadas pelas contas de vendas canceladas, abatimentos e impostos incidentes


sobre vendas.
a) Vendas Canceladas é conta devedora que deve incluir todas as devoluções de vendas.
Correspondem à anulação de valores registrados como receitas brutas de vendas e
serviços.
b) Abatimentos e descontos sobre vendas e serviços são aqueles concedidos
incondicionalmente.
c) Impostos incidentes sobre vendas devem ser deduzidos da receita bruta de vendas. A
receita bruta deve ser registrada pelos valores totais, incluindo os impostos sobre ela
incidentes, com exceção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

Conforme Iudícibus et al., “a apuração do custo dos produtos vendidos está diretamente
relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos
estoques por vendas realizadas no período”.
11
Para as empresas comerciais, explicam que “a fórmula é simples, pois as entradas são
representadas somente pelas compras de mercadorias destinadas à revenda”. Já para as
empresas industriais, “as entradas representam toda produção completada no período e para
tais empresas é necessário um sistema de contabilidade de custos cuja complexidade vai
depender da estrutura do sistema de produção, das necessidades internas para fins gerenciais,
etc.”.

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

São apropriados como custos aqueles que se relacionam diretamente e são indispensáveis
para a obtenção da receita oriunda dos serviços prestados.

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS

Iudícibus et al. consignam que “as Despesas Operacionais constituem-se das despesas
pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa; e dentro do conceito da Lei
nº 6.404-76, abrangem também as despesas líquidas para financiar suas operações; os
resultados líquidos das atividades acessórias da empresa são também considerados
operacionais”.

O art. 187 da Lei nº 6.404-76 estabelece que, para se chegar ao lucro operacional, serão
deduzidas as “despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais”.

PARTICIPAÇÕES EM RESULTADO

O artigo 189 da Lei nº 6.404-76 estabelece que do resultado do exercício serão deduzidos,
antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de
Renda.

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O artigo 190 da Lei nº 6.404-76 dispõe que as participações estatutárias de empregados,


administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem,
com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente
calculada. Nesse artigo, as debêntures não são mencionadas, mas, pela seqüência do artigo
187, conclui-se que elas seriam incluídas antes da participação dos empregados.

LUCRO POR AÇÃO


O artigo 187 da Lei nº 6.404-76, inciso VII, determina a indicação do lucro ou prejuízo
líquido de exercícios e o seu montante por ação do capital social.

O lucro por ação é apurado mediante a divisão do lucro do exercício pelo número de ações
em circulação do capital social.

MODELO: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Receita Bruta de Vendas e Serviços
Receitas de Comercialização
Receitas de Venda de Serviços
Deduções da Receita Bruta
12
Vendas Canceladas
Abatimentos e Descontos
Impostos sobre Vendas
Receita Líquida
Custo dos Produtos Vendidos
Custo dos Serviços Prestados
Lucro Bruto
Despesas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Resultado Participações Sociais
Resultado Operacional
Resultado Não-Operacional
Resultado antes das Provisões Tributárias
(calculadas com base no Lucro Real)
(-) Provisão para Contribuição Social
(-) Provisão para Imposto de Renda
Participações e Contribuições
Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício
Lucro por ação

A Demonstração do Resultado do Exercício destina-se a evidenciar a formação do resultado do


exercício, mediante confronto das receitas, custos e despesas incorridos no exercício.

Na Demonstração do Resultado do Exercício não transitam despesas e receitas de exercícios


anteriores. Esses valores se integram ao patrimônio da empresa por meio da Demonstração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados.

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EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS:
1. O encerramento das contas de resultado, arroladas dentre as contas relacionadas abaixo,
evidencia:
Contas Saldos
Bancos Conta Movimento R$ 800,00
Caixa R$ 350,00
Capital Social R$ 1.600,00
Despesas Antecipadas de Juros R$ 1.800,00
Despesas com Energia Elétrica R$ 60,00
Despesas com Material de Escritório R$ 120,00
Despesas com Publicidade R$ 250,00
Despesas com Salários R$ 500,00
Despesas de Seguros R$ 100,00
Duplicatas a Pagar R$ 500,00
Duplicatas a Receber R$ 500,00
Impostos R$ 500,00
Instalações R$ 600,00
Lucros Acumulados R$ 230,00
13
Móveis e Utensílios R$ 1.000,00
Receitas de Serviços a Prestar R$ 1.200,00
Receitas de Serviços Prestados R$ 1.650,00
Receitas Financeiras R$ 400,00
Salários a Pagar R$ 500,00
a__ R$ 80,00 de prejuízo.
b__ R$ 120,00 de lucro.
c__ R$ 520,00 de lucro.
d__ R$ 750,00 de lucro.

2. Tendo em vista as contas e saldos abaixo, marque a alternativa representativa dos somatórios
dos saldos devedores e credores, respectivamente:
Contas Saldos
Ações em Tesouraria R$ 28.000,00
Adiantamentos a Fornecedores R$ 2.500,00
Adiantamentos de Clientes R$ 2.200,00
Bancos Conta Movimento R$ 2.000,00
Capital Social R$ 30.000,00
Clientes R$ 35.000,00
Duplicatas Descontadas R$ 8.000,00
Empréstimos a Pagar R$ 10.000,00
Juros Pagos Antecipadamente R$ 800,00
Lucros Acumulados R$ 4.200,00
Mercadorias R$ 25.000,00
Participações em Coligadas R$ 7.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 1.050,00
Receitas de Exercícios Futuros R$ 30.000,00
Reservas de Lucros R$ 1.500,00
Tributos a Recolher R$ 3.500,00
a__ R$ 99.500,00 e R$ 91.250,00
b__ R$ 100.300,00 e R$ 90.450,00
c__ R$ 102.500,00 e R$ 88.250,00
d__ R$ 103.800,00 e R$ 86.950,00

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3. Indique o Resultado Operacional Bruto e o Resultado Líquido do Exercício, respectivamente,
face aos saldos das contas relacionadas abaixo:
Contas Saldos
Impostos sobre Serviços R$ 30.000,00
ICMs sobre Vendas R$ 204.000,00
Despesas Financeiras R$ 180.000,00
Despesas Administrativas R$ 150.000,00
Custo de Serviços Prestados R$ 100.000,00
Custo de Mercadorias Vendidas R$ 600.000,00
Venda de Mercadorias R$ 1.200.000,00
Dividendos Propostos R$ 30.000,00
Receitas de Serviços Prestados R$ 600.000,00
Provisão para Imposto de Renda R$ 80.400,00

14
a__ R$ 1.070.000,00 e R$ 659.600,00
b__ R$ 896.000,00 e R$ 425.600,00
c__ R$ 866.000,00 e R$ 455.600,00
d__ R$ 770.000,00 e R$ 485.600,00

4. Considerando os saldos apresentados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias


em 31.12.2002 era de R$ 1.800,00, podemos afirmar que o Custo de Mercadorias Vendidas, o total
do Ativo e o Resultado Operacional Líquido são, respectivamente:
Balancete de Verificação em 31/12/2002
Saldos finais
Contas Devedores Credores
Caixa R$ 1.500,00
Capital Social R$ 15.000,00
Clientes R$ 12.000,00
Compra de Mercadorias para Revenda R$ 5.100,00
Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios R$ 900,00
Despesas com Aluguéis R$ 600,00
Despesas com Depreciação R$ 900,00
Despesas com Salários R$ 1.800,00
Despesas com Viagens R$ 900,00
Estoque Inicial de Mercadorias para Revenda R$ 3.750,00
Fornecedores R$ 4.200,00
Móveis e Utensílios R$ 7.950,00
Venda de Mercadorias R$ 14.400,00
a__ R$ 3.300,00, R$ 24.150,00 e R$ 4.050,00.
b_ R$ 7.050,00, R$ 22.350,00 e R$ 3.150,00.
c__ R$ 8.850,00, R$ 20.550,00 e R$ 7.350,00.
d__ R$ 8.850,00, R$ 23.250,00 e R$ 4.950,00.

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5. Com base nos dados abaixo, apure o valor CORRETO da situação líquida.
Caixa R$ 260,00
Capital Social R$ 630,00
Duplicatas a Receber R$ 450,00
Mercadorias R$ 350,00
Duplicatas a Pagar R$ 600,00
Lucros Acumulados R$ 230,00
Móveis e Utensílios R$ 400,00
a. R$ 630,00
b. R$ 860,00

15
c. R$ 2.920,00
d. R$ 1.460,00
e. R$ 230,00

6. Após o encerramento do exercício, o total do Patrimônio Líquido de uma empresa que


apresentou os seguintes saldos em 31/12/2003 é:

Depreciação Acumulada R$ 1.500,00


Salários a Pagar R$ 1.500,00
Caixa R$ 2.000,00
Lucros Acumulados R$ 3.000,00
Mercadorias R$ 4.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 5.000,00
Equipamentos R$ 6.000,00
Duplicatas a Receber R$ 8.000,00
Bancos Conta Movimento R$ 12.000,00
Capital Social R$ 20.000,00
Despesas Gerais R$ 22.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 68.000,00
Receitas de Vendas R$ 91.000,00

a) R$ 1.000,00
b) R$ 3.000,00
c) R$ 23.000,00
d) R$ 24.000,00

7. Uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 25.000,00, para capital de giro, com
vencimento dentro do próprio mês. Pagou no ato R$ 1.500,00 a título de encargos financeiros.
Este fato implica em:

1. Aumento do Ativo e Patrimônio Líquido no valor de R$ 25.000,00 e diminuição do


Passivo no valor de R$ 1.500,00.
2. Aumento do Ativo no valor de R$ 25.000,00 e redução do Passivo em R$
1.500,00 e aumento do Patrimônio Líquido em R$ 23.500,00.
3. Aumento do Patrimônio Líquido e Ativo em R$ 23.500,00 e aumento do Passivo
em R$ 25.000,00.
4. Aumento de Passivo em R$ 25.000,00, aumento do Ativo em R$ 23.500,00 e
redução do Patrimônio Líquido em R$ 1.500,00.

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8. Durante o mês de setembro, uma empresa foi registrada na Junta Comercial e captou
recursos totais de R$64.000,00, sendo R$40.000,00 dos sócios sob a forma de Capital
Registrado e R$24.000,00 de terceiros, destes 2/3 a título de financiamentos de longo prazo e
1/3 como receitas. Os referidos recursos foram aplicados no mesmo mês, sendo R$23.800,00
em Mercadorias para Revenda; R$9.590,00 em Aplicações Financeiras de Curto Prazo,
R$6.135,00 na compra de Máquinas e Equipamentos, R$18.350,00 na concessão de
Empréstimos a Terceiros e o restante em despesas.

Assim, o total do Patrimônio Líquido será:


16
a) R$41.875,00
b) R$64.000,00
c) R$57.875,00
d) R$56.000,00

9. Em relação à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, a alternativa CORRETA é:


a) O aumento do Ativo Diferido é uma origem.
b) O encargo de depreciação é uma origem.
c) A realização do Capital é uma aplicação.
d) O aumento do Exigível a Longo Prazo é uma aplicação.

10. Considerando as informações abaixo, assinale a alternativa CORRETA:


Balancete de Verificação em 31.12.2002
CONTAS SALDOS FINAIS
Devedores Credores
Caixa R$ 1.000,00
Capital Social R$ 10.000,00
Clientes R$ 8.000,00
Compra de Mercadorias para Revenda R$ 3.400,00
Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios R$ 600,00
Despesas com Aluguéis R$ 400,00
Despesas com Depreciação R$ 600,00
Despesas com Salários R$ 1.200,00
Despesas com Viagens R$ 600,00
Estoque Inicial de Mercadorias para Revenda R$ 2.500,00
Fornecedores R$ 2.800,00
Móveis e Utensílios R$ 5.300,00
Venda de Mercadorias R$ 9.600,00
Total R$ 23.000,00 R$ 23.000,00

Sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias, em 31.12.2002 é de R$1.200,00, os valores,


respectivamente, do Custo de Mercadorias Vendidas, do total do Ativo e do Resultado Operacional
Líquido serão:
a) R$ 5.900,00 ; R$ 13.900,00 e R$ 900,00
b) R$ 4.700,00 ; R$ 18.600,00 e R$ 2.100,00
c) R$ 4.700,00 ; R$ 14.900,00 e R$ 2.100,00
e) R$ 5.900,00 ; R$ 18.600,00 e R$ 3.100,00

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11. Com base nos saldos das contas abaixo, determine o montante do Passivo Circulante:
Adiantamento para Despesas de Viagens R$ 1.000,00
Amortizações Acumuladas de Despesas Pré-Operacionais R$ 1.000,00
Bancos Conta Movimento R$ 3.250,00
Caixa R$ 8.500,00
Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios R$ 5.100,00
Despesas Financeiras Pagas Antecipadamente R$ 1.230,00
Despesas Pré-Operacionais R$ 2.180,00
Duplicatas a Pagar R$ 17.300,00
Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00
Edifícios R$ 20.000,00
17
Encargos Sociais a Recolher R$ 6.500,00
Estoque de Mercadorias para Revenda R$ 12.000,00
Fornecedores R$ 11.800,00
Impostos a Recolher R$ 700,00
Participações em Sociedades Controladas R$ 3.000,00
Prêmios de Seguros a Apropriar R$ 1.300,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 2.100,00
Salários a Pagar R$ 12.000,00
Terrenos R$ 15.000,00
a) R$ 51.300,00
b) R$ 50.300,00
c) R$ 49.600,00
d) R$ 48.300,00

12. Uma entidade apura seu resultado pelo Princípio da Competência. O movimento de receitas e
despesas de 2002 foi o seguinte:
Receita de 2001 recebida em 2002 R$ 10.000,00
Receita de 2002 recebida em 2003 R$ 200.000,00
Receita de 2003 recebida em 2002 R$ 20.000,00
Despesa de 2001 paga em 2002 R$ 5.000,00
Despesa de 2002 paga em 2002 R$ 150.000,00
Despesa de 2003 paga em 2002 R$ 10.000,00
Despesa de 2002 paga em 2003 R$ 10.000,00
Em vista disso, afirmamos que o resultado em 2002 foi:
a) Prejuízo de R$ 30.000,00
b) Prejuízo de R$ 40.000,00
c) Lucro de R$ 40.000,00
d) Lucro de R$ 150.000,00

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13. A contabilidade de determinada empresa apresentava, em 31.12.2002, os saldos:


Compras R$ 85.000,00
Despesas com Propaganda R$ 4.100,00
Despesas de Aluguel R$ 1.200,00
Despesas de Salários R$ 9.300,00
Devolução de Compras R$ 2.000,00
Devolução de Vendas R$ 1.600,00
Estoque Final R$ 18.000,00
Estoque Inicial R$ 25.000,00
Fretes sobre Compras R$ 500,00
Receitas Financeiras R$ 4.000,00
Seguro sobre Compras R$ 200,00
18
Vendas R$ 120.000,00

Considerando apenas os saldos das contas acima, pode se dizer que o valor das compras líquidas, do
Custo das Mercadorias Vendidas e o Resultado Líquido do Período são, respectivamente:
a) R$ 83.000,00 ; R$ 94.700,00 e R$ 17.800,00
b) R$ 83.700,00 ; R$ 90.700,00 e R$ 17.100,00
c) R$ 85.000,00 ; R$ 90.000,00 e R$ 13.100,00
d) R$ 85.700,00 ; R$ 112.000,00 e R$ 18.700,00

14. Em 31 de dezembro de 2002 uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil:
Balanço Patrimonial
ATIVO 2001 em R$ 2002 em R$ PASSIVO 2001 em R$ 2002 em R$
Circulante 28700,00 30900,00 Circulante 18300,00 21700,00
Disponível 700,00 3300,00 Fornecedores 11000,00 14000,00
Dupl.Receber 12000,00 13600,00 Contas Pagar 2800,00 4700,00
Estoques 16000,00 14000,00 Empréstimos 4500,00 3000,00
Real.LP 6000,00 9000,00 Exig.LP 10900,00 15000,00
Ativo Permanente 9500,00 13600,00 Patr. Líquido 15000,00 16800,00
Total 44200,00 53500,00 Total 44200,00 53500,00

A alternativa CORRETA é:
a) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$ 1.200,00 e a Liquidez Corrente foi reduzida em R$
0,15, deixando a empresa com uma Liquidez Corrente comprometida em relação ao ano de 2001.
b) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$ 2.300,00 e a Liquidez Corrente foi reduzida em R$
0,10, deixando a empresa com uma Liquidez Corrente comprometida em relação ao ano de 2001.
c) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$ 1.200,00 e a Liquidez Corrente foi reduzida em R$
0,15, não deixando a empresa com uma Liquidez Corrente comprometida em relação ao ano de 2001.
d)O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$ 2.300,00 e a Liquidez Corrente foi reduzida em R$
0,10, não deixando a empresa com uma Liquidez Corrente comprometida em relação ao ano de 2001.

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15. A Receita Operacional Líquida de uma empresa em 2002 foi de R$625.000.00 e o Resultado
Operacional Bruto foi de R$ 125.000,00. Em relação à Lucratividade Bruta podemos afirmar que:
a) A direção da empresa não pode ter certeza de que teve uma Lucratividade Bruta na ordem de 20,0%,
pois a mesma não tem como saber os seus Custos de Produtos Vendidos e se houve devolução de
mercadorias.
b) A direção da empresa pode ter certeza de que teve uma Lucratividade Bruta na ordem de 25,0% e que
pode contar com este percentual para repassar suas Despesas Operacionais na empresa.
c) A direção da empresa não pode ter certeza de que teve uma Lucratividade Bruta na ordem de 25,0%,
pois a mesma não tem como separar os seus Custos de Produtos Vendidos das devoluções de
mercadorias, para calcular a sua Lucratividade Bruta sobre seus Custos.
d) A direção da empresa pode ter certeza de que teve uma Lucratividade Bruta na ordem de 20,0% e que
pode contar com este percentual para repassar suas Despesas Operacionais na empresa.

16. O recebimento de uma determinada importância em dinheiro em 2002 por conta de serviços a serem
realizados em 2003, provocou em 2002:

19
a) Redução do Prejuízo ou Aumento do Lucro.
b) Aumento do Prejuízo ou redução do Lucro.
c) Aumento do Ativo e do Passivo.
d) Redução do Ativo e do Passivo.

17. Uma determinada empresa comercial encerra seu exercício em 31 de dezembro de cada ano. Em
31.12.2002, as deduções da Receita Operacional Bruta da empresa em questão foram de R$ 4.800,00 e
representavam 10% da Receita Operacional Bruta; o Custo das Mercadorias Vendidas foi de 70% da
Receita Operacional Líquida; o valor do Estoque de Mercadorias existente era de R$ 6.600,00.
Tendo em vista as informações, podemos afirmar que o Lucro Operacional Bruto, a Receita Operacional
Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas foram, respectivamente:
a) R$ 12.960,00 ; R$ 43.200,00 e R$ 30.240,00
b) R$ 12.960,00 ; R$ 48.000,00 e R$ 30.240,00
c) R$ 17.760,00 ; R$ 43.200,00 e R$ 48.000,00
d) R$ 17.760,00 ; R$ 48.000,00 e R$ 43.200,00

18. Uma empresa tem um Custo Fixo mensal pré-determinado no montante de R$297.000,00. No
mês de julho de 2003 produziu 99.000 unidades de seu produto, incorrendo em R$ 693.000,00 de
Custo Variável. Considerando, alternativamente, uma produção de 74.250 unidades o Custo
Unitário da produção seria de:
a__ R$ 10,00
b__ R$ 11,00
c__ R$ 12,33
d__ R$ 13,33

19. Uma empresa apresenta os seguintes dados no orçamento do primeiro semestre de 2004:
Preço de Venda Unitário R$ 66,80
Custo Variável Unitário R$ 57,60
Custo Fixo R$ 768.000,00
Para gerar um lucro operacional de R$ 60.000,00 no primeiro semestre de 2004 serão necessários:
a__ Produzir e obter margem de contribuição no mínimo de 45.000 unidades.
b__ Produzir e obter margem de contribuição no mínimo de 76.957 unidades.
c__ Produzir e vender no mínimo 83.478 unidades.
d__ Produzir e vender no mínimo 90.000 unidades.

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Para o IOB COMENTA


IMAGEM FIEL DAS EMPRESAS
Antônio Lopes de Sá

Uma empresa pode perder uma linha de crédito porque a análise de sua situação, a partir de seu
balanço, denota que ela está em condições de ineficácia de pagamento .
É possível, também, que desanime um investidor em aplicar na mesma, porque os resultados apresentados
aparentam lucros baixos ou até perdas .
A realidade, entretanto , pode ser outra, em razão de estar mal evidenciada através de defeitos de
informação
A projeção da imagem da empresa, através de suas demonstrações contábeis, tem o poder de abrir
linhas de crédito, movimentar investimentos em bolsas, prestar contas a terceiros

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Erros nas classificações de contas, obscuridade ou pouca clareza de títulos, grupamentos
defeituosos, podem alterar as análises das situações. Tais alterações implicam, quase sempre, em
prejuízos para os empresários.
Isto porque outras pessoas que realizam estudos externos, ou seja, fora da empresa, podem chegar
a equivocas conclusões, em razão de defeitos de informação.
Muito influi, portanto, nos estudos, a natureza dos planos de contas que a empresa adota
internamente e as normalizações estabelecidas por instituições, leis ou regulamentos governamentais
estabelecidos externamente .
Índices relevantes podem sofrer lesões, em razão de defeitos de classificações. Dentre eles, e,
muito importante, como é o de liquidez, por exemplo, tem sido vitimado por critérios variados de
registros .
No Brasil, nem a lei, nem qualquer outra disposição, obriga, por exemplo, que se destaque as
contas vencidas e não pagas por clientes e que já se arrastam por algum tempo. Isto pode deturpar a idéia
sobre o que a empresa pode deveras realizar para fazer frente a seus compromissos.
Como as duplicatas a receber ou contas devedoras de clientes, são parte da fórmula de liquidez, a
inclusão das inadimplências, como «ativo circulante» , gera falsidades de estudos. Nesse caso, a análise
da capacidade de pagar fica prejudicada .
Outro exemplo que se poderia citar e ainda no caso da aferição da capacidade de pagamento, é o
do arrendamento mercantil e que sendo considerado apenas como despesa, quando se paga a prestação,
deixa de gravar, no passivo, as demais obrigações a curto prazo , para cumprir o contrato .
Muitos exemplos poderiam ser dados para mostrar deformações de situações reais
Por isto, as normas de registros e informações, devem ter qualidade para ensejar a imagem fiel da
empresa e de suas movimentações e transformações de capital, mas isto depende de capacidade de quem
as elabora.
Não bastam usos e costumes, nem «princípios ditos geralmente aceitos» , sendo necessário
conhecimento profundo para produzir matéria normativa contábil de qualidade.
Os empresários , portanto, tanto se beneficiam com um balanço bem apresentado, como podem ter
sérios prejuízos em decorrência de classificações , registros e demonstrações inspirados em
procedimentos contábeis de má qualidade

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ATUALIZAÇÃO E AGILIDADE DA INFORMAÇÃO PARA DECISÕES


Antônio Lopes de Sá
Presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis
Amealhar recursos financeiros não significa, por si só um fator de sucesso nos negócios, pois,
depende, especialmente, de como gerir os referidos recursos .
A atualidade apresenta tais modificações em curto prazo sendo que as decisões já não se fazem em
base do hoje, muito menos do ontem, mas, do que pode ocorrer no amanhã .
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Administrativamente, pois, interessa primordialmente conhecer detalhes sobre o destino dos
recursos que a empresa recebe ou consegue, ou seja, como manuseia o capital e quais as condições de
retorno ou benefício conseguido . Não só a quantidade, mas, especialmente a qualidade das aplicações
muito importa para os efeitos sobre os resultados .
Poucos dispêndios financeiros podem trazer grandes resultados e grandes volumes de aplicação
podem deixar de compensar, necessitando, tudo isto, portanto, ser bem conhecido e analisado.
Em socorro de tal necessidade de cognição deve existir um Plano de Contas competentemente
processado .
A política de elaboração de um sistema de contas é peça relevante para que a gestão se faça com a
eliminação de muitos riscos sobre a informação. Os planos analíticos, todavia, por si só não bastam, pois,
mal elaborados e processados, podem comprometer a vida burocrática, falhando, inclusive em poder de
informação .
Cada centro de interesse deve ter seu plano e um programa, especifico, de execução prática e com
a qualidade técnica suficiente para atingir os objetivos desejáveis para decisões que se façam necessárias.
Assim, fazem-se planos de contas para custos, recursos humanos, filiais , campanhas em
determinados mercados (para conhecer efeitos de um novo produto), medida de satisfação do cliente,
efeitos sociais, efeitos ambientais, mensuração do intangível etc.
Onde houver necessidade de detalhes, pode haver um plano porque o uso das contas, quando
técnico, pode alcançar a universos infinitos de qualidade informativa . As contas, todavia, não precisam
passar pela escrita legal e financeira , bastando que se liguem em totais com uma sumarizada na escrita
oficial, ou, em certos casos não obrigatórios, nem a isto .
A Contabilidade gerencial não se guia pelas normas daquela que visa a fazer prova, porque os
objetivos são diferentes .
Muito interessante será que contas intermediárias possam ligar as contas analíticas a outras
sintéticas, de cunho legal e financeiro .
Em verdade a utilidade da Contabilidade Moderna, nas empresas, passa cada vez menos pelos
canais da busca de provas e só de pagar e receber .
Como as empresas são extremamente dinâmicas não se pode dizer que as condições de uma época
sejam as mesmas de outras . Isto traz a exigência de que as análises se atualizem a novas condições .
Um plano de contas deve ser flexível e isto inclui a atualização permanente. Revisar o sistema
contábil, do qual o plano é peça integrante, é uma exigência técnica. Algumas contas perdem o poder de
movimentação, outras passam a ser exigíveis por não existirem, ainda outras precisam ser desdobradas e
existe até as que perdem a função definitivamente .
A dinâmica dos negócios impõe a revisão constante dos planos, especialmente daqueles de
natureza analítica .
A escrita contábil é um instrumento de informação que serve para fins de estudos racionais que se
situam no campo da ciência e quanto maior o número de informes e tanto mais condições existem de
acertos sobre as conclusões .
Em um momento em que as decisões exigem extrema agilidade, essa condição de rapidez e
atualização deve existir em todos os setores onde a informação se faça necessária e o plano de contas
nisto se insere .
O importante é que o empresário elimine riscos a partir de seguros critérios que possam sugerir
modelos de comportamento administrativo.

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