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O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-americanas
dos EUA para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante a guerra nos anos
60. É uma mistura de dois tóxicos poderosos, o 2,4,5-T (ácido Triclorofenoxiacético) e
2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético). Ele era fornecido por várias empresas, mas o da
Monsanto era o mais poderoso por conter níveis maiores de dioxinas . As dioxinas, já se
comprovou, são carcinogênicas e teratogênicas (gera fetos mal formados). Por conta
desta eficiência, a Monsanto foi a principal acusada na demanda interposta pelos
veteranos de guerra que, depois do conflito, apresentaram uma série de doenças
atribuídas a exposição ao agente laranja.
É preciso observar que os militares prestaram serviço por no máximo um ano no Vietnã.
Mas e os nativos da região? Estimativas dão conta da existência de mais de 500 mil
crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com deformidades relacionadas às
dioxinas contidas no agente laranja. Uma ação judicial, motivada pela denuncia de
trabalhadores ferroviários expostos a dioxinas em conseqüência de um descarrilamento,
revelou a existência de dados manipulados. Um funcionário da Agencia de Proteção
Ambiental Americana (EPA) concluiu que os estudos foram manipulados para apoiar a
posição da Monsanto, que defendia que os efeitos das dioxinas limitavam-se à cloroacne
(uma enfermidade da pele). A Monsanto teve que pagar US$ 16 milhões e se revelou
que muito dos produtos da empresa, desde herbicidas caseiros estavam contaminados
por dioxinas.
Em 1990, um memorando da Dra. Cate Jenkins, da EPA, dizia: "a Monsanto remeteu
informações falsas à EPA."A empresa adulterou amostras de herbicida que remeteram
ao Departamento do Ministério da Agricultura dos EUA para registrar o 2,4-D e vários
clorofenóis; ocultou provas sobre a contaminação do Lysol, além de excluir centenas de
seus antigos empregados enfermos de seus estudos comparados de saúde.
A Monsanto fazia uma propaganda do Roundup onde dizia que ele era "biodegradável"
e "inócuo para o meio ambiente". O Governo dos EUA obrigou a empresa a tirar estas
expressões da propaganda e a pagar uma multa de US$ 50 mil.
Em 1997, a empresa também teve que pagar US$ 50 mil por um processo que acusava-a
de propaganda enganosa no tocante a biodegradação do produto. Em março do ano
passado (1998) a Monsanto teve que pagar uma outra multa de US$ 225 mil porque
colocou na etiqueta uma restrição de entrada de trabalhadores na área tratada em
somente quatro horas, quando o certo seriam 12.
Além das já citadas, em 1986 a Monsanto pagou US$ 108 milhões por responsabilidade
na morte de um trabalhador por leucemia. Em 1990, pagou US$ 648 milhões por não
comunicar a EPA dados sanitários que lhe foram requeridos. Em 1991, pagou US$ 1
milhão por ter vertido 750 mil litros de água residual ácida no meio ambiente. Mais
US$ 39 milhões em Houston (Texas) por depositar produtos perigosos sem isolamento.
Conforme a EPA, a Monsanto é a quinta maior empresa poluidora de águas dos Estados
Unidos. Ela já lançou na terra, água, ar e subsolo, 166,8 milhões de toneladas de
produtos químicos.
Quando se injeta o BST na vaca, sua presença no sangue estimula a produção de outro
hormônio, o Fator de Crescimento 1 (IGF1), uma variedade de insulina. Trata-se de um
hormônio protéico que tanto vacas como seres humanos produzem naturalmente. Já se
comprovou: o hormônio da Monsanto incrementa os níveis de IGF1 no leite das vacas.
Dado que o IGF1 é ativo nos humanos, causando divisão das células, alguns cientistas
supõem que a ingestão de leite tratado com altos níveis de BST, poderia dar passagem a
uma divisão e crescimento incontrolado de células humanas. Em outras palavras:
câncer.