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bobina toroidal representa um indutor quase ideal. Dentro do enrolamento toroidal, 0 campo magnético acha-se quase totalmente confinado no espago encerrado pelo enrolamento, ¢ conseqiicn- temente, @ maior parte de suas linhas de forca é mantida no interior da forma do nucleo toroidal, A densidade de fluxo numa bobina toroidal é essen: cialmente uniforme ao longo de todo o ‘cuito magnético. Além disso, para um dado conjunto de circunstancias, a permeabilidade dentro da tordido pode ser considerada constante; e os campos mage néticos espurios, provenientes de fontes externas, afetam muito pouco os reatores de tipo toroidal. Quando é necessario contar com uma indutan- cia de valor preciso, ou de tolerancia exigua, a to- réide se destaca nitidamente, porque as. espiras dos enrolamentos podem receber um juste fino com auxilio de uma ponte de induténcias, de modo a oferecerem 0 valor indutivo exatamente deseja- do. Os indutores toroidais podem ser facilmente empithados em baterias, por serem fisicamente adaptaveis & montagem em eixo de comando co- mum. Além disso, em geral nao sera preciso uti- lizar blindagens individuais entre bobinas. Os indutores que mantém uma estabilidade ex- trema frente a amplas variacdes de temperatura 35 tilizam atualmente nucleos toroidais. Tais nicleos a0 fabricedos de materiais especiais, capazes de produzir seja um cooficiente de indutancia positi vo e linear, ou um coeficiente de indutdncia quase invaridvel em ampla faixa de temperaturas. © maior inconveniente do indutor toroidal é 0 seu prego mais alto. Além do maior custo de cer tos materiais empregzdos nos nuicleos dessas bo- binas, 0 custo da execucao do enrolamento de uma tordide & muito mais elevadd do que para qualquer outro tipo de indutor. As bobinas toroidais nao se adaptam a producao conjugada. isto é, ao_enrola mento simultaneo de diversas pobinas. & muito mais dificil isolar uma tordide para alta tensdo e, antenna ed Indutores Toroidais* SAM ZWASS Os reatores e bobinas feitos com nicleos toroidais sao largamente empregados, a despeito de seu custo mais elevado, por possuirem maior induténcia em igualdade de tamanho, e serem autoblindados, além de sumamente estaveis. Veja como escolher © tipo adequado para AF. e RF. =Por outro lado, néo se pode desbastar no esmeril 0s. nucleos t6roidais. Os indutores que necessitem de entreferro ajustavel nao podem ser de forma toroidal. Uma importante restrigéo na fabricacio das tordides reside nas limitagdes quanto ao. calibre do fio utilizével nas méquinas de enrolar. Com os outros tipos de bobina, 0 cilindrico, por exemplo, © emprego nas maquinas de fios finissimos (até ne 5BAWG) néo é ld muito dificil; j4 0 mesmo nao acontece no caso de uma tordide, quando até um fio ns 48 AWG oferece grandes dificuldades, motivo pelo qual sao normalmente evitados os con- dutores de didmetro muito pequeno na fabricacdo de tordides de boa’ confiabilidade. As tordides podem trabalhar em todo o es- pectro de radio, a partir de C.C., porém considera- gdes de cunho pratico fazem-nas menos indicadas nos extremos do espectro. Do ponto-de-vista eco- némico, as tordides de alta indutancia ‘néo ofere- cem particular vantagem abaixo dos 100Hz. Do mesmo modo, nas radiofreqiéncias mais elevadas, a tordide néo se destaca dos indutores de nucleo de ferro pulverizado ajustavel, cujos pardmetros, ‘como por exemplo a capacitancia da bobina, po: dem ser controlados com mais facilidade. — - A faixa de maior aplicacao, das tordides situa se no espectro de dudio e nas radiofrequéncias in: feriores, de 100 Hz a mais de 1 MHz. Elas sao mui- to empregadas na fabricac3o de indutores de pre- ciséo de alto “Q”, para filtros elétricos. Os indu- ‘tores toroidais sao também usados como reatores de filtro. em fontes de alimentacao de C.C., ou como ‘eatores de bloqueio de C.A,, que dio ‘pas- sagem ao sinal de C.C., impedindo, todavia, a cir. culacao do sinal de C.A: Os indutores toroidais sa0 : (Continua & pig. 300) (7) Electronics world, vol. 76, n° 4, outusro 1973 &) ™ VOL. 70 — Ne 4 & PACKARD HEWLETT [hp Completa linha de instrumentos para Eletrénica, Medicina e Quimica Informacgoes e Vendas no Distri- buidor Exclusivo para o Brasil _HEWLETT-PACKARD. DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LIMITADA _ Sao Paulo: Rua Frei Caneca, 1.119 . 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Sio freqientemente empregados como cle- mentos complexos de carga, no ajuiste do fator de poténcia de uma carga, e como reatores de su- Pressio de transientes, destinados a proteger cle- Mentos sensiveis a tensdo, para que nao venham a queimar-se com algum surto de tensao. MATERIAIS PARA NUCLEOS Os vérios tipos de niicleos empregados nos indutores podem ser agrupados em dois tipos fun- damentais: (1) agos magnéticos macigos e (2) nticleos cerémicos e pulverizados. Os niicleos toroidais de aco sio fabricados sob a forma de fita continua, a ser posteriormente en- rolada na configuracdo toroidal, ou como chapas anulares delgadas estampadas, ‘semethantes a ar. ruelas, para empilhamento segundo a altura dese: jada da tordide. Essas cintas e “arruelas” magné- tieas so produzidas em espessuras de uns poucos milésimos de milimetro a 0,35 mm, Os nicleos to- roidais feitos de ferro silicioso sao geralmente impregnados ou revestidos com uma resina epd- xica, antes da execuco do enrolamento. Quase todas as demais ligas de aco magnéticas, notada- mente as que contém niquel (ou outros materiais suscetiveis de formarem, uma liga de permeabili- dade muito alta), so extremamente sensiveis 4 Pressio, devendo ser protegidas contra a degra- dagdo de suas propriedades magnéticas durante a manipulacdo, 0 enrolamento e a dobragem. Por isso, esses nticleos sao geralmente acondicionados numa caixa rigida de plastico ou aluminio, cheia Moone 2o0me Soave tyne Tave Sue TORRE BOWE SORE SoKNe Frequéncia (Hz) antenna Sages Efeito CA. Induttincia nominal (%) Corrente/corrente nominal FIG. 2 — Variagto percentual de indi excitagdo continuas ¢ alter niicleos pulverizados Moly-Per de um composto de silicone que amortece as pan- cadas. Os ndeleos pulverizados compreendem: (1) nit cleos de Permalloy com molibdénio, (2) nicleos de ferrita, e (3) ndcleos de ferro. pulverizado. . Os ndcleos pulverizados de Permalloy com mo- libdénio (Moly-Perm) sao preparados mediante a redugao da liga magnética (81% de niquel, 17% de ferro, e 2% de molibdénio) ao estado de po ou flo- cos finissimos. O pé é entéo recozida em hidrogé- nio, sendo aplicadas varias demaos de um preparado isolante. Em seguida, com o emprego de pressoes extremamente altas, 0 pd 6 comprimido numa forma toroidal, recozido e protegido com a aplicagao de uma camada isolante de revestimento externa. As dimensdes dos granulos de pé e a espessura do isolamento a eles aplicado determinam a permeabi- lidade final do nuicleo e respectivas perdas. Median- te a incorporagao de outras mesclas de pé, com di- ferentes pontos de Curie, obtém-se um nucleo de caracteristicas extremamente estdveis em relacdo as variagées de temperatura. (O ponto de Curie é a temperatura 4 qual as propriedades magnéticas do material desapurecem, em razao da agitagao ter- mica.) Os niicleos pulverizados apresentam, funda- mentalmente, um entreferro uniformemente distri- jo, © isso traduzse por uma permeabilidade efetiva relativamente constante. As perdas do nucleo e a permeabilidade dos nucleos de Moly-Perm. sdo extremamente estaveis em funcdo do tempo, sendo a permeabilidade constante numa ampla gama de freqiiéncias, niveis de fluxo, componentes con- tinuas do sinal’ de excitacdo, e temperaturas. As ferritas compoem-se de varios dxidos meté- licos como os de zinco, manganés, niquel, ferro & outros. Eles s&o levados a assumir uma estrutura policristalina cubica mediante uma reacao do estad)> sélido. As ferritas sao entdo prensadas e sinteriza- das na'forma toroidal em outras. Dada sua estru- tura nao metélica, exibem as ferritas uma resistivi- dade elétrica extremamente elevada, 0 que mantér em baixo nivel as correntes de turbilhao com suas perdas, mesmo em freqiéncias muito altas. Na for- ma toroidal, as ferritas sao aplicaveis em bobinas de filtros, linhas de retardo, reatores saturdvels, bobinas de carga, bobinas para memérias de compu: tadores € diversos tipos de transformadores. A aplicagao de niicleos de ferro pulverizado re- monta ao inicio do século, quando foi demonstraco que era possivel melhorar a transmissao pelos ca- bos telefénicos, mediante a intercalagio em sér antenna == = r hy 1 NO QUE DEPENDER DOS RESISTORES,A TELEWA GARANTE QUE VOCE NAO VAI TER PROBLEMAS Na hora de ebpecificar resistores do fio, consulte a linha Tetewatt. Pata cada uso, a Telewatt oferece um resistor para a correta aplicagao, Nos casos especiais, nossos engenheiros discutiréo com vocé a melhor adaptagao da linha normal as exigéncias do seu projeto. Com a Telewatt voce nao vai ter problemas. 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Os primeiros niicleos para essas bobi- nas de carga foram feitos de limalha de ferro er bebida em cera e fios de ferro de 0.1mm de did- metro, enrolados em forma toroidal: Inventou-se, posteriormente, um método para a producéo de nicleos magnéticos a partir do ferro pulverizado. © processo ora adotado baseia-se no emprego de ferro finamente pulverizado, que 6 entao isolado e, juntamonte com um aglutinante termoestivel, pren: ado no formato desejado, apos o que 6 levada ao forno para curar 0 aglutinante. Os nticleos de ferro pulverizado.sa0 usados em todo o espectro de ré- dio, desde as frequéncias de audio & regido das microondas.’ Os nticleos de ferro pulverizado so geralmente de baixa permeabilidade (de 3 a 80, aproximadamente). Dao lugar a indutores muito es- taveis, em ampla gama de niveis de fluxo ¢ freqién- cias, oferecendo elevados valores de “Q", mesmo em freqiéncias da faixa dos mogahertz. Acima de 100 KHz, os niicleos de ferro pulverizado so supe- riores aos de Moly-Perm, sendo consideravelmente mais baratos do que estes tltimos ou os nticleos de ferrita. FIO E ENROLAMENTO elemento mais importante de um indutor é © seu enrolamento. Os indutores toroidais de RF. so as vezes enrolados sobre “nticleos de ar” 6, niicleos nao magnéticos) de madeira ou plastico usinados, que servem apenas de apoio ao enrola- mento toroidal. : © enrolamento compae-se principalmente de fio de cobre redondo isolado, embora admitam empre- go, igualmente, os fios de'secao quadrada e as tiras de aluminio e de cobre. No caso do enrolamento toroidal, entretanto, estes oferecem inimeras des- vantagens, razdo pela qual raramente séo usados. Pode-se enrolar tiras de folha de cobre ou de liga de niquel sobre as tordides, para fins de blindagem eletrostitica @ magnétic: Dado 0 elevado grau de abraséo experimenta- do pelo fio no enrolar, as tordides sao geralmente confeccionadas com fio isolado duplo (ou miltiplo). Usa-se largamente nos Estados Unidos o fio isolado Nyleze pesado e Plythermaleze, também pesado. O —_ antenna —3— Nemero de es Nyleze é um material de revestimento de fios do- tado de alta resisténcia a abrasdo, sendo apropri do para suportar temperaturas de trabalho classe “S" (até 130°C). O fio com revestimento de Nyleze. € soldavel, oferecendo a vantagem, na produgao, de poder ser soldado diretamente nos terminais. (O isolamento funde sob © calor do ferro de soldar.) O fio Thermaleze ¢ préprio para altas temperaturas, podendo suporter temperaturas de trabalho de 200°C, possuindo, ademais, grande resisténcia a abrasao. Nao pode ser, entrotanto, soldado direta- mente; € preciso desbastar primeiro 0 isolamento, Por meios quimicos ou mecanicos. Eis outros tipos de fio muito empregados com as tordides: fio com isolamento de Formvar (temperatura de operagio ce 125°C, n&o soldavel); fio com isolamento de Teflon, aconselhével quando importa decididamente obter uma baixa capacitancia do enrolamento (200°C, nao soldavel), e em matéria de fids finos (AWG n® 44 a n° 48), fics Isonel (isolamento classe “I”, 170°C, nfo soldavel). Os calibres de fio suscetiveis de enrolamento mecanico em tordides variam de AWG n? 20 a n? 48, conforme o tamanho do niicleo. Os fios mais grossos sio em geral enrolados a Trav. Nen de Barros, 1 ouTUBRO VOL. 70 — 1973 RADIODIFUSAO © CAMARA DE ECO © TOQUE ELETRONICO — 3 TONS © ILUMINAGAO AUTOMATICA PARA TORRES — Vila Mazzei — seaydsa sp FIG. 4 — Nimero de espitas de For var pesado torbldes de diversos lametros internos. ibres superiores a 48 ndo sao recomen- daveis, por questées de confiabilidade e produtivi- dade. Varios séo os métodos de enrolamento empre- gados. Por exemplo, para indutores utilizados em Zudio, usa-se © enrolamento “continuo”. Este er rolamento € 0 que concentra a maior quantidade de fio em torno do nucleo, do que resulta a maxi- mizagao da relac3o L/R. As espiras sio aplicadas paralelamente, abrangendo um arco miltiplo de 360° no nucleo, em uma diregao. Nas aplicagées de freqiéncias altas e médias, © efeito da capacitancia distribuida da bobina deve ser levado em conta; por isso, cumpre selecionar um tipe de enrolamento que minimize a aludida capacitancia. Os métodos de enrolamento “segmen- tado" e “progressivo” so entéo adotados. Com eles, a resisténcia do enrolamento aumenta um pou 0, porquanto, nao raro, torna-se preciso empregar fio mais fino (em relagdo ao que seria usado no enrolamento continuo), a fim de acomodar as es- piras exigidas pela indutancia desejada. O enrola- mento, “segmentado”, como 0 nome indica, compae- Fone: 298-9848 — Sio Paulo antenna —05 se de segdes, ou segmentos, de enrolamentos. No enrolamento progressivo, todo o enrolamento & aplicado num 56 lance de 360°, com grande nimero de segmentos, em seqiiéncia continua. Em se tratando de freatiéncias acima de 100 kHz, emprega-se freqiientemente fio litz- Na regio dos megahertz, 0 nticleo é geralmente enroladio com uma s6 camada de fio macigo, sem cruzamen- tos, abrangendo muitas vezes um’ arco do niiclea inferior @ 360°. A capacitancia da bobina 6 afetada nao apenas polo iso1amento do fio e 0 tipo dq enrolamento, coina também pelos compostos empregados na impregnagdo @ encapsulamento da bobina. A capa- citancia distribuida é, via de regra, aumentada pelo impregnante, uma vez que a maioria de tais com- Postos e-de constante dielétrica superior a unida- de. O melhor “dielétrico” para baixar a capacitan- cia distribuida de uma bobina é 0 ar seco. As bobi- nas para freqléncias altas sao freqientemente embebidas em minisculas “bolhas" de ar em in- vélucro de vidro, ou apenas encerradas hermetica- mente em atmosfera de nitrogénio seco. Os com- postos para encapsulamento constam, em geral, de ceras © asfaltos e uma ampla variedade de resinas epoxicas, As bobinas sao, em muitos casos, reves. tidas com borracha de silicone, que protege a bo- bina ves press6es exercidas pelo composto de en- capsulamento. ACONDICIONAMENTO © acondicionamento final de uma bobina é fun- Gao de’ seus requisitos no tocante a blindagem, e também as condigées ambientais. Os indutores ‘to- roidais classificam-se em trés tipos, quanto a ca- tegoria da embalagem: (1) bobinas abertas, (2) bo. binas moldadas, © (3) bobinas em invéluveo me- talico. As bobinas abertas so as que menos protegdo oferecem contra as condicdes ambientais. Consis- tem, em linhas gerais, num enrolamento executado ‘sobre um niicleo, com lides de isolamento plastico. As bobinas toroidais de tipo aberto sao frequente- menté recobertas com uma substancia plastica, que serve, mais do que de protecao contra as condigdes do ambiente, de defesa contra a abrasao ou ruptura dos tios do enrolamento durante a execuséo deste. As bobirias abertas, mesmo com o revestimento plastico, absorvem umidade, devendo ser desseca- das ,(aquecidas a 125°C durante cito horas, no mi- imo), antes de serem utilizadas. As. bobinas desse tipo, quando impregnadas, sempre recebem alguma protecao. Para completa protecdo ambiental, a bobina deve ser encapsulada, ou entdo hermeticamente encerrada em invélucro metalico. As unidades en- capsuladas sa0 geralmente menores e menos dis- pendiosas do que as bobinas encerradas em invo- lucro metilico, de qualidade comparavel, A monta- gem dos terminais do enrolamento & também mais facil, havendo terminais de fio encapado, de orelhas para soldagem e de pinos para circuitos impressos, Nas bobinas hermeticamente vedadas, o enrolamen: ligado a um terminal isolado com veda ica, soldado & carcaga. Em geral, as bobinas abertas néo so fabrica- das com elementos de montagem especiais, sendo utilizados na instalagao o orificio central da tordide e os lides do enrolamento. As unidades moldada: além da abertura central rigida e dos pinos termi: nais solidamente engastados, podem ser dotadas de uma grande variedade de ‘elementos de monta- Para cobrir o vasto campo de aplicagdes de capacitores cerami- cos, a CE-CAP apresenta uma linha muito extensa, representada | pelos seguintes tipos: | TIPO ST — compensadores de temperatura, fabricados com variés coeficientes de tem- Peratura. TIPO GA — capacitores para uso geral. TIPO BP — capacitores para uso coma “by pass”. TIPO STM — compensadores de temperatu- ra, miniatura, TIPO GAM — capacitores miniatura para uso” geral. TIPO BPM — capacitores miniatura para uso “by pass”. TIPO HV — capacitores de alta tensfio. TIPO EX — capacitores para aplicagbes es- peciais. TIPO SG — Spark-Gap. Outros tipos em elaboracao. Consulte-ncs VENDAS SOMENTE POR ATACADO: CE-CAP ELETRONIEN LTDA INDUSTRIA E COMERCIO DE COMPONENTES: ELETRONICOS IMPORTACAO E EXPONTACAO. AV. 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Dado 0 custo mais ado da 86 devera adotadd rid caso de Domnas de pre: je alto ‘Q", para a faixa de audio. Quando esp: todavia, devem ser poupados a todo transe, a tordi- de & a que oferecera 0 minimo de peso & volume. Sera quase sempre vantajoso optar pelas to- réides em se tratando de indutores para audio de filtros elétricos, ou de alto valor de indutdncia e grande estabilidade de “Q"., Nas especificagdes do valor e tolerancias de induténcia, é necessdrio indicar a torma pela qual devera ser medida a indutancia. A maioria dos'mé- todos mede a indutancia aparente, que pode diver- gir consideravelmente da indutancia real, notada- mente quando se trabalha em treqiiéncias proximas do valor de ressondncia propria da bobina. Além da freqiiéncia, deve-se especiticar 0 nivel de tensao © as correntes continuas, pois as vezes influem consideravelmente no valor de indutancia medido. Ao fixar as tolerancias de um indutor, hd que se considerar em primeiro lugar o circuit no qual deva operar e as tolerdncias do indutor que o cir- culto poderd justificar. As tolerancias muito limi- tadas podem aumentar 0 custo desmedidamente. As tolerdncias na resisténcia dhmica das bobi- nas variam amplamente com 0 calibre do fio utili- zado no enrolamento, sendo que, nos enrolamentos de fio fino, é impraticdvel manter tolerancias mui- to restritas nesse particular. Na especificagdo do “Q" e da resisténcia éhmica de um indutor, impor- ta que os dois dados sejam compativeis, mais va- lendo, caso contrério, que sejam omitidas, pura e simplesmente, as especificagoes de resisténcia ohmica. + Todas as condigdes para a medigéo. do “Q* devem ser especificadas: tensao, {reqlancia, cor- rente continua e método de medicao. As toleran- cias nos valores de “OQ” devem ser mais liberais do que as referentes a resisténcia ohmica @ indw tancia reunidas. A capacitincia e a frequéncia de ressonancia prdpria da bobina, caso afetem o cir- cuito, devem ser também especiticadas. (capacitén- cia como maximo, e freqiéncia como minimo). Un parametro importante, freqientamente es- quecido, no caso de indutores atravessados, por correnies de alta intensidade, é a elevagao de tem- peratura do componente. Este parimetro acha-se diretamente relacionado com a resisténcia do enro- lamento, perdas do nucleo, e tipo e tamanho do wélucro ou blindagem da’ bobina. A temperatura ambiente de operagao (que deve ser sempre espe- cificada), aliada a elevagdo de temperatura, deter- antenna —2-

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