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Gabarito: E
Comentário: A banca procura trabalhar as principais características dos blocos
econômicos em questão. O candidato deve ter pleno domínio não só do contexto
político-econômico, mas também da evolução histórica tanto do Mercosul quanto da
Alca. É importante observar que, no item II, o candidato deve saber identificar até
mesmo os problemas enfrentados pelos membros do Mercosul, como, por exemplo,
as dificuldades nas relações comerciais entre Brasil e Argentina e a crise econômica
enfrentada pelos argentinos em 1999.
02. Pelas contas dos especialista o Brasil poderia tirar mais de dois PIBs por
ano da Amazônia, sem destruí-la. A Floresta Amazônica abriga 5 000 espécies
de árvores. A floresta temperada da América do Norte só tem 650. A Amazônia
pode- ter até 300 tipos de árvores por hectare.
Uma floresta temperada não tem mais de 25.
(Veja.20.06.01)
03. A Rússia está envolvida, desde meados da década de 90, numa guerra no
Cáucaso Setentrional, contra grupos separatistas muçulmanos, e numa outra
guerra na Ásia Central, apoiando o governo local contra uma insurreição que
inclui fundamentalistas islâmicos.
As duas áreas conflitantes são, respectivamente:
a) Kosovo e Macedônia
b) Chechênia e Tadjiquistão
c) Caxemira e Myanmar
d) Armênia e Curdistão
e) Azerbaidjão e Usbequistão
Gabarito: B
Comentário: A questão acima trabalha o contexto pós-Guerra Fria e o
desmantelamento da antiga União Soviética. Com o fim do bloco comunista,
surgiram vários movimentos nacionalistas regionais no leste europeu e na Ásia
central, que fizeram ressurgir países que eram antes membros da União Soviética.
Já na década de 90, alguns movimentos ainda remanescentes da onda separatista
afetaram a Rússia e o Tadjiquistão, os quais se caracterizaram por serem
conduzidos por separatistas mulçumanos.
II. “O plano de conversibilidade foi uma varinha mágica que conseguiu eliminar a
hiperinflação. O erro foi continuar durante tanto tempo com esse modelo. (...) A
verdade é que ninguém sabe, nem na Argentina, nem nos organismos
internacionais, como sair da conversibilidade de maneira ordenada. É fácil se
implantar um regime de conversibilidade, mas a literatura econômica não tem uma
receita segura de como sair dele, sem que haja uma volta à hiperinflação e uma
desconfiança total em relação à moeda”.
(Marcelo Averbug, economista aposentado do Banco Interamericando de
Desenvolvimento (BID), durante cinco anos responsável daquela instituição pelo
acompanhamento da situação na Argentina – Folha de S.Paulo, 02.02.2002, p. A-8)
a) A promessa feita por Duhalde (trecho I) serviu para levar tranqüilidade à
população da Argentina, que temia um confisco de suas contas bancarias como
tentativas de conter a inflação que há quatro anos afeta o país.
b) A promessa feita por Duhalde (trecho I), por atribuir valor equivalente entre o peso
argentino e o dólar, oculta a desvalorização da moeda nacional produzida pelo fim
do plano de conversibilidade.
c) Ao adotar o plano de conversibilidade, em 1991, e sustentá-lo até o final de 2001,
o governo argentino desafiou claramente as orientações do FMI, pois como resultado
da tradição nacionalista cultivada pelo justicialismo peronista, queria garantir que seu
país teria uma moeda forte, equiparável ao dólar.
d) O plano de conversibilidade foi um passo necessário para acelerar a formação do
Mercosul, já que lançava as bases para a unificação das moedas de todos os
países- membros do bloco econômico.
e) Em relação às declarações de Averbug (trecho II), pode-se concluir que as
instituições monetárias internacionais não tiveram qualquer participação.
Gabarito: B
Comentário: Nessa questão, o candidato deve saber analisar corretamente as
características da crise financeira da Argentina, ocorrida em 1999, no governo de
Fernando de Lá Rua. Resultado de uma enorme dívida externa, cerca de 128 bilhões
de dólares, e de um plano econômico de conversibilidade entre o peso argentino e o
dólar, essa crise econômica abalou as estruturas da sociedade argentina e do
Mercosul, pois a Argentina é o segundo maior comprador de produtos brasileiros e o
principal parceiro comercial do Brasil no Mercosul. Após a renúncia de Fernando de
Lá Rua, em dezembro de 2001, Eduardo Dhalde iniciou, em 2002, a desvalorização
do peso argentino em relação ao dólar.
05. Apenas quatro países da América Latina apresentam 78% do PIB total
dessa região, Possuem 60% da população latino-americana e recebem quase
70% dos investimentos estrangeiros na área. Essas características podem ser
aplicadas aos emergentes:
Gabarito: D
Comentário: Nessa questão, é importante que o candidato saiba observar os dados
fornecidos no texto relacionando-os às características de países como Brasil,
Argentina e Chile. Países que, durante os anos noventa, passaram por planos de
estabilização monetária e reformas de estado envolvendo privatizações e abertura
de mercados aos produtos estrangeiros e aos investimentos externos em setores
produtivos. É fundamental que o candidato não se esqueça de que isso tudo está de
acordo com os conceitos neoliberalistas. Por isso, esses países acabam sendo os
que mais recebem investimentos estrangeiros, pois através das privatizações
acabam atraindo esses investimentos.
06. Analisando-se a distribuição da água no planeta, pode-se afirmar que:
Gabarito: B
Comentário: Atualmente, uma das maiores preocupações ambientais é a
disponibilidade de água doce no planeta. Com o avanço do sistema produtivo
capitalista e a conseqüente degradação do meio ambiente, bem como o aumento da
população mundial, as previsões direcionam-se para um diagnóstico único, no qual
se prevê que, em pouco tempo, a escassez de água será uma realidade para a
maioria da população mundial. Nesse contexto, o Brasil aparece com o maior volume
de água doce disponível no planeta.
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