Vous êtes sur la page 1sur 36

A importância dos RH

na Economia Global
A importância dos RH na Economia Global

Apple, Microsoft e Google, três gigantes em confronto


por PEDRO FONSECA, - Diário de Notícias 07-06-2010

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 2


Introdução

A Importância dos Recursos Humanos na Economia Global

Temos necessariamente, que abordar:

z A nova economia do trabalho;

z Os fluxos migratórios os seus efeitos económicos e sociais no


âmbito da Economia do Conhecimento;

z Capital Humano versus Desenvolvimento Tecnológico


presente e futuro;

z O ajustamento entre a oferta e a procura de trabalho.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 3


A nova Economia do trabalho

Um facto relevante para entender o que podemos chamar Nova Economia do


Trabalho tem a ver com o posicionamento no mercado global de duas grandes
economias de crescimento rápido, a China e a Índia, cuja população regula
actualmente por 1,4 e 1,2 biliões de pessoas, respectivamente.

A crescente abertura da China ao mercado global, associada à sua dimensão e ao


crescimento invulgarmente rápido, determina uma atracção forte do IDE
(Investimento Directo Estrangeiro), e uma presença competitiva de exportações
chinesas, por todo o lado.

Isto significa um desafio à referida competitividade estrutural das outras


economias, que pretendem igualmente atrair e reter capital estrangeiro no
espaço limitado pelas suas fronteiras nacionais, ou seja, reter as próprias
cadeias produtivas das empresas nacionais, que tendem a ser atraídas pela
economia chinesa.
Significa ainda uma pressão para substituir exportações ou produções nacionais por
produtos chineses, além do mais, favorecidos por mão-de-obra barata.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 4


A Formação do Mercado Global

Globalização, este processo implica o condicionamento


gradualmente mais forte dos estados ditos nacionais por actores e
poderes que são, na realidade, transnacionais.

Um grande actor deste processo é a Empresa Transnacional (ETN),


ou seja, a empresa ou grupo de empresas que detém capacidades
produtivas em várias economias nacionais. Aquilo que
correntemente se designa por Investimento Directo Estrangeiro
(IDE), isto é, o investimento feito por uma empresa fora do país
onde tem a sua sede.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 5


Os Fluxos Migratórios

Os fluxos migratórios são uma das dimensões mais visíveis do


processo de globalização mundial.

A motivação de base para migrar reside na “ausência de


oportunidades no país de origem” (cf. OIT, 2004: 18) de índole
política, económica, social ou outras.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 6


Os Fluxos Migratórios e o Desenvolvimento

A OIT (2004), considera que, entre outros factores, os fluxos


migratórios absorvem inúmeros jovens que, não fora a emigração,
seguiriam para o mercado de trabalho interno.

Por outro lado, os migrantes são os mais qualificados, contribuindo


para o fenómeno de Brain Drain.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 7


Fluxos Migratórios – Brain Drain, Brain Hunting e Brain
Gain

O processo de globalização das últimas décadas e a especialização


das economias, associados ao desenvolvimento das novas
Tecnologias da Informação e Comunicação, potencializaram a
emigração de indivíduos com elevadas qualificações, Brain Drain.

Os países desenvolvidos implementaram políticas, nas últimas


décadas, que, tendo em conta as necessidades dos respectivos
mercados de trabalho, procuram atrair migrantes mais qualificados,
num processo denominado de Brain Hunting.

Se considerarmos a possibilidade do regresso dos migrantes,


podemos admitir o processo de Brain Gain, Este regresso traduz-se
na reentrada no país dos indivíduos mais qualificados que tinham
migrado, beneficiando do capital humano adquirido no exterior, de
um modo formal (pela integração num ciclo educativo), informal
(através da inserção numa actividade profissional), ou ambos.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 8


O Impacto das Migrações nos Países de Acolhimento

O estudo do impacto causado pelos fluxos migratórios nos países


de acolhimento pode ser feito em torno de questões como a
alteração da estrutura demográfica, a partilha de empregos entre
imigrantes e nacionais, os impactos fiscais e outros.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 9


O Impacto das Migrações nos Países de Acolhimento

Fonte: Adaptado de Stalker, 2000 e OIT, 2004 por Figueiredo, 2005.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 10


Vantagens e desvantagens da migração no país de
envio

Fonte: Adaptado de Stalker, 2000 e OIT, 2004 por Figueiredo, 2005.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 11


Brain Drain Indirecto

A noção de Brain Drain embora inicialmente pensada para


descrever o movimento de profissionais qualificados de países
em desenvolvimento para os países desenvolvidos começou,
mais recentemente, a ser aproveitada também para designar o
movimento de estudantes de graduação ou pós-graduação
entre os referidos países.

A ideia subjacente a esta utilização é a de que, à semelhança


do que sucede com os profissionais qualificados, a saída de
estudantes para prosseguir a sua carreira educativa num país
desenvolvido, poderá representar a perda definitiva desses
estudantes para o país de origem e, assim, subtrair ao país
futuros recursos humanos qualificados necessários ao seu
desenvolvimento.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 12


Brain Drain e Políticas de atracção de Profissionais
altamente qualificados

A migração de cérebros ou profissionais altamente qualificados sofreu, a partir


dos anos 80, uma nova orientação, passando a ser alargada e a envolver novas
dimensões, reflectindo, deste modo, a complexidade crescente do fenómeno
migratório.

Na União Europeia, surgiram, desde meados dos anos 90, novas modalidades de
admissão de imigrantes económicos em muitos Estados-Membros, para dar
resposta à escassez de mão-de-obra no mercado de trabalho.
Estas excepções no seio de políticas restritivas de imigração visavam responder a
algumas necessidades específicas do mercado de trabalho.

Foram criados procedimentos acelerados ou preferenciais nalguns países,


nomeadamente naqueles em que se tornou necessário suprir certos défices de
qualificações, como é o caso, tipicamente, do sector dos cuidados de saúde
(também visível em Portugal).

De uma forma geral, atrair trabalhadores altamente qualificados é considerado


na UE um meio importante para apoiar o crescimento económico e evitar
estrangulamentos nas economias nacionais.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 13


Brain Drain – O Caso Português

A livre circulação de trabalhadores no espaço da União


Europeia deu lugar à migração de muitos profissionais
altamente qualificados, provenientes de países da União
Europeia com altas taxas de desemprego (nacional ou
sectorial) nos seus países de origem e em falta no mercado de
trabalho português.

O caso dos médicos, ou enfermeiros, provenientes de Espanha


é paradigmático.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 14


Relação entre mercado de trabalho e mercado do
conhecimento

O início do século XXI trouxe desafios acrescidos as organizações.

A globalização das actividades, a necessidade de atenção aos detalhes


para melhorar a produtividade, a proximidade aos clientes, as
preocupações energéticas e ambientais, são desafios emergentes que nos
afectam de forma crescente e cada vez mais intensa.

A Economia do Conhecimento e as Tecnologias de Informação e


Comunicação (TIC) têm um papel fundamental neste processo de
mudança, ao induzir melhorias de produtividade e um relacionamento mais
próximo com os cidadãos e as empresas.

Torna-se pois fundamental desenvolver competências que habilitem


os trabalhadores a melhorar processos, resolver problemas e
participar em projectos de mudança nas organizações.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 15


Evolução das Eras da Economia do Conhecimento

Na Era da Economia do Conhecimento os Sistemas de Informação têm


sido utilizados de forma diversa pelas organizações ao longo dos tempos.

As três eras foram:

Era do Enfoque nos Sistemas (anos 60 e 70);

Era do Enfoque no Computador Pessoal (anos 80);

Era do Enfoque nos Dados (anos 90);

Era do Enfoque no Conteúdo (presente).

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 16


Evolução das Eras da Economia do Conhecimento

Fonte: Moshela, 1997

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 17


A Tecnologia e a Economia Baseada no Conhecimento

A generalização das TIC, e o seu constante progresso, à escala


mundial, só por si, significaram uma dramática mudança cultural no
planeta.

O desenvolvimento ilimitado dos contactos inter-pessoais e inter-


organizacionais on line e em rede abre também perspectivas
novas para a condição humana, considerada individualmente ou
em grupo.

A tecnologia, ao facilitar o acesso à informação, torna especialmente


evidente a emergência de uma Economia Baseada no
Conhecimento.

Assim, o conceito mais útil para descrever as mudanças sociais que


decorrem da utilização dessas novas tecnologias será o de
Sociedade da Informação.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 18


A Internet como factor de mudança da estrutura
económica

A Internet e a Nova Economia estão a mudar a


economia mundial e os nossos hábitos do dia-a-dia,
tornando realidade a visão de que é possível ter à nossa
disposição quase instantaneamente qualquer informação.

A Internet permite-nos fazer coisas que antes eram


impossíveis, dando-nos novas liberdades de acção. Três
dessas liberdades estão a ter um extraordinário impacto
social e económico: a liberdade de publicar, encontrar e
comprar.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 19


As Tecnologias do Futuro

Considera-se que o processo de desenvolvimento e


difusão de actuais Tecnologias Emergentes passe a
uma nova fase caracterizada pelo desenvolvimento de
novas aplicações dessas tecnologias, fertilização
cruzada entre elas e interacção com tecnologias já
estabelecidas, configurando um processo de
clusterização que se irá suceder a um processo de
emergência.

De entre os elementos chave do novo cluster de


tecnologias poder-se-iam referir, a título de exemplo:

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 20


As Tecnologias do Futuro

Tecnologias da Informação e Comunicação – incluindo as novas


gerações de circuitos lógicos, de memória e de processamento de sinal
permitindo um aumento exponencial da capacidade de processamento da
informação; o prosseguimento da computação em rede e a emergência da
computação grid, o desenvolvimento das comunicações wireless em banda
larga e a consolidação da fotónica como tecnologia central das
comunicações por cabo;

Tecnologias Biomédicas – incluindo aplicações da genómica e da


proteonómica à saúde; o desenvolvimento de novas tecnologias –
plataforma para apoio à descoberta de novos fármacos; o desenvolvimento
de novas formas de administração dos fármacos; o papel crescente das
engenharias biomédicas como local de convergência das principais
inovações em tecnologias da informação, biotecnologias e novos materiais
etc.;

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 21


As Tecnologias do Futuro

Tecnologias Energéticas – que reduzam dependência do petróleo e do gás natural e


produzam menos impactos ambientais negativos desde a renovada utilização do carvão
sob a forma de gaseificação e liquefacção, de tecnologias do carvão limpo; de novas
tecnologias do nuclear mais modulares e menos proliferantes, até à utilização de novos
combustíveis com menor conteúdo de carbono ou, no futuro, o próprio hidrogénio; ao
desenvolvimento das pilhas de combustível e ao dinamismo da oferta de motorizações
híbridas e eléctricas, levando ao desenvolvimento de novas baterias;

Tecnologias dos Materiais – incluindo o desenvolvimento de novos materiais


funcionais, estruturados artificialmente, que servirão de base ao desenvolvimento da
fotónica, da electrónica e da energia solar; o desenvolvimento de novos materiais
estruturais (materiais compósitos e materiais recicláveis) e de uma abordagem integrada
e simultânea da concepção dos produtos e dos materiais, da engenharia do produto e
dos processos;

Papel central da instrumentação, das microengenharias e das nanotecnologias como


base de todos os desenvolvimentos anteriores.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 22


Da Economia do Trabalho à Economia do
Conhecimento

Numa economia moderna, os países não competem


apenas na produção de bens e serviços, competem
também com os cérebros.

A capacidade de uma nação de desenvolver um sistema


de educação de excelência e de melhorar as
competências da força de trabalho, através da
formação, constitui um aspecto vital da competitividade.

Neste sentido, o conhecimento é talvez o factor mais


crítico da competitividade.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 23


Da Economia do Trabalho à Economia do Conhecimento

Factores de Produção: Trabalho e Capital

S=S(K, L)
S – Função da produção clássica
K – Capital
L – Labour

Actualmente, informação e conhecimento (ou capital intelectual)


estão a substituir o capital e energia, tal como estes substituíram a
terra e o trabalho há 200 anos.

S=S(K, L, KN)
K – Capital
L – Labour
KN – Knowledge (Capital Intelectual)

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 24


Economia Baseada no Conhecimento (EBC)
Os resultados directos da Economia Baseada no Conhecimento são
frequentemente medidos pelo número de patentes e de inovações.

Fonte: Economia do
Conhecimento – Noção, Base
de Sustentação e Tendências,
Mira Amaral (2007)

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 25


Economia Baseada no Conhecimento (EBC)

O valor do Conhecimento
O conhecimento é um activo económico, no sentido de que a sua posse se traduz
num benefício ou permite o acesso ao mesmo.

O Conhecimento e o Trabalho
O efeito mais óbvio que o conhecimento tem no factor de produção trabalho
tem que ver com o aumento de produtividade permitido com a incorporação
de conhecimento nas estruturas de produção.

O futuro do trabalho
No contexto da Economia do Conhecimento, o novo conceito de
trabalho pode excluir até aqueles profissionais que poderiam, no
passado, ser classificados como pessoas qualificadas, mas que, hoje,
ao não possuírem alguns pré-requisitos como formação tecnológica,
versatilidade funcional, capacidade inter-relacional, entre outros,
arrisca-se a não permanecer no mercado de trabalho por muito tempo.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 26


As Regiões que atraem a Economia Baseada no Conhecimento
A globalização realçou a importância das regiões na conquista de
vantagens competitivas e na criação de riqueza.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 27


Globalização e redes integradas da produção

O papel de China no mercado de trabalho global é particularmente


importante, pois 80% das 500 empresas listadas na Fortune
investem já na China e muitas estão a aumentar aí os seus
investimentos a velocidades incríveis.

Isto significa que os trabalhadores nas fábricas globais destas


companhias estarão a competir directamente com os trabalhadores
chineses para a obtenção da localização futura da produção e, mais
precisamente, estão a competir pela obtenção ou conservação dos
seus postos de trabalho, presentes ou futuros.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 28


Globalização, fluxos comerciais e leis laborais

z Os executivos transnacionais ponderam muitos factores quanto à decisão de


onde localizar a produção: acesso aos mercados, relações políticas com os
governos anfitriães, incentivos para construir uma fábrica, a estrutura fiscal, o clima
de trabalho, a necessidade de conseguir a qualidade e a produtividade desejada
assim como a estratégia global da empresa, entre outros elementos.

z Dentro desta matriz os custos salariais baixos permanecem centrais sobretudo


quando é possível conseguir produtividade e qualidade elevadas. Até ao ponto
em que poucos direitos do trabalho ou altos níveis de repressão se traduzam em
custos unitários baixos, as empresa têm a opção de contornarem níveis de direitos
mais elevados e de obterem a recompensa de níveis baixos de direitos laborais. As
empresas que escolhem não seguir esta última via estão sob a pressão feroz
daqueles que a seguem.

z Os trabalhadores de países de elevados salários e os trabalhadores de países


de baixos salários podem ter muitas diferenças profundas, mas têm também
um interesse comum: procurar a via mais rápida para a competitividade e
assegurar a partilha dos ganhos que daí resultam. A competição sobre os salários é
cada vez maior entre trabalhadores de diferentes países de baixos salários.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 29


Globalização, fluxos comerciais e leis laborais

z A fórmula para se tornar globalmente mais competitivo é fazer com que as


condições do mercado de trabalho se tornem mais “flexíveis” – uma palavra-
chave para menores protecções para os trabalhadores. Este trajecto rompe o
vínculo entre a competitividade e a melhoria do bem-estar dos trabalhadores.

z Está a surgir um largo consenso quanto aos direitos básicos estabelecidos


pela OIT: liberdade de associação, não discriminação, a proibição do trabalho
forçado e do trabalho infantil, definem um conjunto fundamental de direitos humanos
nos locais de trabalho que transcendem os níveis do desenvolvimento.

z Na prática, os salários baixos continuam a ser uma fonte de vantagens


comparativas dos países em desenvolvimento mesmo quando fortes direitos
dos trabalhadores são defendidos e postos em prática. São muitos os factores
que determinam a fixação dos salários e vão desde a produtividade global da
economia ao número de trabalhadores que andam à procura de trabalho.

z Os trabalhadores não quererão ficar desempregados por causa dos altos


salários pedidos, mas também quererão assegurar-se de que compartilham
os ganhos da produtividade e que podem alcançar uma vida decente.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 30


A globalização da economia portuguesa e os efeitos na
economia do trabalho

z Em qualquer país ou região, o nível de qualificação inicial da


população constitui um primeiro passo essencial para a elevação do
nível global de qualificação da população activa e da população em
idade escolar, incluindo aqui a questão (algo problemática para
alguns países, como é o caso de Portugal) da redução do abandono
escolar.

z O desenvolvimento do espírito científico e do reforço das competências


técnicas e tecnológicas, sem descurar competências socioculturais, suporte
da afirmação da cidadania e da qualidade de vida, é um outro desiderato,
tendo em conta a necessidade de aproximação entre a resposta do sistema
de educação/formação e as necessidades do tecido económico.

z Estas preocupações com a qualificação inicial, suporte fundamental do


crescimento económico e da competitividade assente num novo paradigma
económico, não pode esquecer o papel central das qualificações a níveis
mais avançados, e que estão mais directamente ligadas à produção de
conhecimento e à inovação e, em alguns casos, ao desenvolvimento de
novas actividades produtivas baseadas em tecnologias de ponta.
IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 31
A globalização da economia portuguesa e os efeitos na
economia do trabalho

A formação ao longo da vida constitui um desafio acrescido ao sistema


de Aprendizagem/formação e requer uma capacidade individual acrescida
de gestão da carreira, e uma capacidade acrescida das empresas para
produzirem aprendizagens, quer pelo desenvolvimento de postos de
trabalho e funções mais qualificados e qualificantes, quer por métodos de
gestão mais participativos e criativos, quer por experiências de trabalho em
rede, de trabalho de pesquisa e investigação.

Hoje, não é possível procurar segurança no trabalho por um emprego


para a vida, e a facilidade na mobilidade no trabalho e na carreira
pessoal depende substancialmente da oferta de competências
procuradas pelo mercado.

Este ajustamento não é fácil e só uma maior e mais adequada qualificação,


renovada ao longo da vida, pode ajudar a garantir maior segurança no
acesso ao trabalho.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 32


A Estratégia de Lisboa em Portugal.
Uma resposta ao problema da competitividade

z De acordo com a Estratégia de Lisboa o desenvolvimento económico dos


países, das empresas e das pessoas, a sustentabilidade do modelo social
europeu depende dos novos factores competitivos que se devem basear no
conhecimento e na inovação.

z Assim, Portugal lançou em 2005 o seu Programa Nacional de Reformas


intitulado Estratégia de Lisboa – Portugal de Novo; Programa Nacional
de Acção para o Crescimento e Emprego – PNACE 2005/2008.

z Trata-se de um programa âncora orientado para a Competitividade.

O PNACE é composto pelo Programa de Estabilidade e Crescimento


(PEC), pelo Plano Tecnológico (PT) e pelo Plano Nacional de Emprego
(PNE).

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 33


Conclusão

O GRH terá que saber resolver o problema central do


século XXI:

O novo Capital Humano é constituído por milhões de


profissionais e especialistas, organizados em rede, numa
multidão de empresas e associações, cuidadosamente
treinados nas respectivas áreas de competência, ou seja
o Capital Humano para uma Economia do Conhecimento
num espaço globalizado, onde a tecnologia esvazia as
barreiras de interacção e cria novas oportunidades para
os empreendedores e especuladores.

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 34


Bibliografia

Murteira, Mário (2007). A nova economia do trabalho. Lisboa. ICS


Murteira, Mário (2004). O que é a economia do conhecimento. Quimera
Recursos on-line
Sociedade Portuguesa de Inovação
http://www.spi.pt/coleccao_economiadoconhecimento/index.htm
Economia do Conhecimento – Noção, Base de Sustentação e Tendências
http://www.spi.pt/coleccao_economiadoconhecimento/manual1.htm
Economia do Conhecimento – Desenvolvimento Económico e Social
http://www.spi.pt/coleccao_economiadoconhecimento/manual2.htm
Economia do Conhecimento – Administração Central
http://www.spi.pt/coleccao_economiadoconhecimento/manual3.htm
Economia do Conhecimento – Realidade Portuguesa
http://www.spi.pt/coleccao_economiadoconhecimento/manual9.htm
Observatório da Imigração
Figueiredo, Joana Miranda (2005).Fluxos Migratórios e Cooperação para o Desenvolvimento
Realidades compatíveis no contexto europeu?
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Teses/3_JMF.pdf
Góis, Pedro e Marques, José Carlos (2007). Estudo Prospectivo sobre Imigrantes Qualificados em Portugal
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Estudos%20OI/Estudo_OI_24.pdf
Universidade de Coimbra – Faculdade de Economia
Ciclo Integrado de Cinema, Debates e Colóquios na FEUC
http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/2007_2008.htm
http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/doc_07_08/4_maquilapolis.pdf

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 35


A importância dos RH na Economia Global

Trabalho realizado por:

1009241 - Bruno Reis


1010084 - Joaquim Vaz Nave
1005789 - Telmo João Monteiro

Instituto Politécnico da Guarda


Lic. Gestão de Recursos Humanos
Economia Global Gestão Comparada
2º Ano – 2º Semestre

IPG - Lic. GRH - EGGC 2º Ano 36

Vous aimerez peut-être aussi