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O que eu fao de madrugada

alm de me masturbar pelos lenis

escrever poesia sobre a vida

esperando que um dia

o dia venha a ser meu par

Ele que chega ardendo

com a acidez matinal

da trilha que me isola

do mundo real

Vidas que no me importo

imploram migalhas

e os que rezam ao Santo

individualismo das falhas

Tem que ouvir, aceitar, cumprir

E ainda tem a obrigao de produzir

o cansao

Por isso no escondo

prefiro a noite

A noite nossa

O dia do capital.

Alena Moreira

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