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DIREITO PENAL

APLICAO DA LEI PENAL


LEI PENAL NO TEMPO

PROF. PAULO IGOR


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1. APLICAO DA LEI PENAL NO TEMPO:


A. TEMPO DO CRIME:
Em que momento se considera praticado o delito no Brasil?

No dia 07/03/2015, Fulano efetua trs disparos de arma de fogo


contra o seu desafeto, Beltrano, com a inteno de mat-lo. Beltrano
socorrido e levado ao hospital, mas, no dia 10/03/2015, vem a bito
em razo dos ferimentos sofridos.

Para definir em que momento foi praticado o delito, temos trs


teorias:
Teoria da atividade: Considera praticado o crime no momento da

conduta (ao ou omisso delituosa).


Teoria do resultado: Considera praticado o crime no momento do
resultado do crime.
Teoria da ubiquidade: Considera praticado o crime no momento da
conduta ou do resultado.

Definido o momento do crime como sendo aquele em que praticada


a ao ou omisso, devemos agora definir qual a regra de aplicao da
Lei penal no tempo. Vamos retomar o nosso exemplo:
No dia 07/03/2015, Fulano efetua trs disparos de arma de fogo contra o
seu desafeto, Beltrano, com a inteno de mat-lo. Beltrano socorrido e
levado ao hospital, mas, no dia 10/03/2015, vem a bito em razo dos
ferimentos sofridos.

B. SUCESSO DE LEIS PENAIS NO TEMPO:


Eventualmente, possvel que entre a data do fato criminoso e o fim da
execuo da pena, ocorra uma sucesso de leis penais tratando do mesmo
assunto. Veja o exemplo:

Qual o parmetro deveremos utilizar para definir qual a lei deve ser
aplicada diante dessa sucesso de leis penais no tempo?

Diante de uma sucesso de leis penais no tempo, quatro situaes


devem ser analisadas:
1. NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA (NOVA LEI INCRIMINADORA);
2. NOVATIO LEGIS IN PEJUS (NOVA LEI MALFICA OU LEX GRAVIOR);
3. ABOLITIO CRIMINIS (NOVA LEI REVOGADORA);
4. NOVATIO LEGIS IN MELLIUS (NOVA LEI BENFICA OU LEX MITIOR);

1. NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA (NOVA LEI INCRIMINADORA);


Na nova lei incriminadora, um fato que anteriormente era tido como
penalmente ATPICO passa a configurar crime com o advento da nova
lei. Veja um exemplo recente abaixo:

Fraudes em certames de interesse pblico


Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de
beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do
certame, contedo sigiloso de:
I - concurso pblico;
II - avaliao ou exame pblicos;

III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou


IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:

Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

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