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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2009

Porto Alegre, abril de 2010.


SUMÁRIO

INTRODUÇAO......................................................................................... 4
1 ADMINISTRAÇÃO GERAL................................................................... 5
1.1 A equipe do MUHM ........................................................................ 5
1.2 Novo endereço e espaço da Reserva Técnica............................... 7
2 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS........................................................... 12
2.1 Associação dos Amigos do Museu de História da Medicina ........ 12
2.2 Associação Gaúcha de História da Medicina ............................... 12
2.3 Primeira Região Museológica ...................................................... 13
2.3 Convênio com o Hospital Parque Belém...................................... 15
2.4 Corredor Cultural Bom Fim .......................................................... 17
2.5 Movimento Reviver Independência .............................................. 19
2.6 Rede Brasileira de Museus de Medicina ...................................... 19
3 DOAÇÕES, PESQUISA E EXPOSIÇÕES.......................................... 21
3.1 Busca de doações e materiais em comodato............................... 21
3.2 Biografias, teses, periódicos e obras raras no site ....................... 22
3.3 Espaços de Saúde e Memória ..................................................... 25
3.4 As Faces da Saúde ...................................................................... 26
3.5 Compartilhando Memórias ........................................................... 29
3.6 Retratos da Medicina (itinerante) ................................................. 33
4 EVENTOS ACADÊMICOS E PUBLICAÇÕES.................................... 39
4.1 Participação da equipe em eventos e atividades acadêmicas ..... 41
4.1.1 Direção em eventos .................................................................. 41
4.1.2 Setor Museológico em eventos ................................................. 43
4.1.3 Setor Educativo em eventos ..................................................... 44
4.1.4 Setor de Comunicação em eventos .......................................... 46
4.2 Publicações do museu ................................................................. 49
4.2.1 História da Medicina: Instituições e práticas de saúde no RS... 49
4.2.2 Catálogo do MUHM................................................................... 50
4.2.3 As aventuras de Biblos: aprendendo a preservar...................... 52
4.2.4 Hospital Psiquiátrico São Pedro: 125 anos de história.............. 53
4.2.4 SIMERS: Trajetória de Lutas e Conquistas............................... 54
5 ACERVO ARQUIVÍSTICO .................................................................. 55
5.1 Rotinas do setor ........................................................................... 55
5.2 Ações demandadas pelas exposições ......................................... 57
5.3 Acervo Audiovisual Digital............................................................ 60
5.3.1 Fototeca .................................................................................... 60
5.3.2 Videoteca .................................................................................. 61
5.3.3 Audioteca .................................................................................. 62
5.3.4 Obras digitalizadas.................................................................... 62
6 ACERVO BIBLIOGRÁFICO................................................................ 64
6.1 Rotinas do setor ........................................................................... 64
6.2 Aprimoramento e decisões técnicas............................................. 67
7 ACERVO MUSEOLÓGICO................................................................. 69
2
7.1 Rotinas do setor e Banco de Dados............................................. 69
7.2 Entradas e saídas de acervo........................................................ 69
7.3 Aprimoramento e decisões técnicas............................................. 73
8 SETOR EDUCATIVO.......................................................................... 76
8.1 Visitas espontâneas ..................................................................... 76
8.2 Visitas de grupos.......................................................................... 78
8.3 Visitas de escolas......................................................................... 81
8.4 Quintas no Museu ........................................................................ 87
8.5 Oficinas sediadas no MUHM........................................................ 94
8.6 Feira do Livro e da Cultura do Bom Fim....................................... 95
8.7 Feira do Livro de Porto Alegre ..................................................... 97
8.8 Primavera dos Museus............................................................... 100
8.9 Estágios curriculares .................................................................. 102
8.10 Informe Educativo .................................................................... 104
8.11 Novo site do Setor Educativo ................................................... 105
8.12 Avaliação dos visitantes ........................................................... 109
9 SETOR DE COMUNICAÇÃO ........................................................... 111
9.1 Clipping ...................................................................................... 112
9.1.1 Análise: espaços, crises e reconhecimento ............................ 113
9.2 Releases, fotos, entrevistas e gravações................................... 122
9.3 Exposições e eventos ................................................................ 124
9.4 Divulgação extra-museu............................................................. 129
9.5 Matérias VOX, Atividade e Minuto SIMERS............................... 131
9.6 Cursos externos e in company ................................................... 133
9.7 Projeto editorial e gráfico Revista MUHM................................... 134
9.8 Comunicação Interna ................................................................. 135
9.9 Realizações e projetos implantados........................................... 137
9.10 Projetos, exposições e Ações Educativas................................ 140
10 PLANEJAMENTO 2010 .................................................................. 144
LISTA DE IMAGENS, GRÁFICOS, TABELAS E ANEXOS ................. 146

3
INTRODUÇAO

Durante o ano de 2009 o Museu de História da Medicina do Rio Grande


do Sul, mantido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), não
apenas firmou ações e práticas de anos anteriores como desenvolveu outras
que deverão tornar-se praxe nas rotinas da instituição. Foi um ano de
crescimento interno, com a aquisição de um espaço maior para a Reserva
Técnica, local de guarda e preservação do Acervo não exposto, e também de
crescimento externo.

As atividades e eventos incorporados à sua programação incluíram


oficinas para grupos de visitantes em idade escolar, estruturadas através de
um projeto de Ações Educativas, o Quintas no Museu, a Mateada da
Primavera, realização de diversos eventos, ora como organizador, ora como
parceiro. São exemplos a Feira do Livro de Porto Alegre, a Feira do Livro e da
Cultura do Bom Fim, Congressos da área médica e um projeto de Rede de
Museus afins – junto à Federação Nacional dos Médicos (FENAM) – e
Congressos da área de História e Museologia. O fato da direção do MUHM
também coordenar a Primeira Região Museológica do Sistema Estadual de
Museus, órgão da Secretaria Estadual de Cultura colocou o Museu em posição
de destaque entre as outras instituições culturais do estado. Também merece
destaque a atuação na Associação de Amigos do MUHM e na Associação
Gaúcha de História da Medicina, o que colocou o Museu ainda mais na
cotidianidade da classe médica.

Nas próximas páginas encontram-se os relatos de todas as atividades,


onde será possível observar que as conquistas do período e sua relação com o
objetivo e missão do museu. O MUHM informou, fomentou e promoveu o
conhecimento, não só no que diz respeito à medicina e à saúde, mas também
a história, contribuindo com a cultura da sociedade.

Acreditamos que todas estas ações, somadas às atividades de rotina e


participação em eventos da área de ciência e pesquisa, bem como o aumento
de relações institucionais, vem fortalecendo a imagem do MUHM como
instituição, estando, assim, cumprindo a sua missão de informar, fomentar e
promover o conhecimento. É o que relatamos nas páginas a seguir.

4
1 ADMINISTRAÇÃO GERAL

Este capítulo diz respeito às questões de Administração Geral do Museu


que não dizem respeito diretamente ao que se vê no museu. São decisões
sobre equipe, espaço físico e procedimentos que não aparecem para o grande
público mas que fazem a diferença no resultado final.

1.1 A equipe do MUHM

A equipe do MUHM participa sistematicamente de reuniões gerais com


todos os setores e com a direção. Neste ano, porém, elas foram
sistematizadas, passando a ocorrer com maior frequência para que os
assuntos relativos à organização da instituição fossem debatidos em conjunto.

As reuniões são realizadas primordialmente às segundas-feiras, dia da


semana em que não há abertura da área expositiva ao público. Em geral
acontecem na sede do museu, mas a intenção é a de que passem a ocorrer
também na Reserva Técnica, que agora dispõe de espaço físico para tal
atividade. Desta forma o intercâmbio entre as equipes passa a ser maior, visto
que alguns integrantes da equipe pouco frequentam o ambiente de trabalho do
colega, trabalho este que se refletirá de maneira integrada em todas as nossas
atividades, pois um setor depende do outro para o sucesso das exposições.

Outro objetivo das reuniões é o de complementar as informações


repassadas por e-mail para cientificar a equipe sobre novidades e andamento
de projetos, passando a ser o momento em que cada setor explana acerca de
seus resultados no período e também as dificuldades e demandas
encontradas, além de propiciar o esclarecimento de dúvidas e apresentação de
sugestões. Assim sendo, a condução das atividades, sejam internas – relativas
à Administração e à Reserva Técnica, ou externas – relativas a exposições e
eventos, é debatida com todos os setores, e os resultados e aparecerão mais
claramente nos relatos setoriais, assim como também podem ser verificadas
nas atas de reuniões.

A equipe é formada principalmente por historiadores, de graduandos a


doutores, uma técnica em Biblioteconomia e uma jornalista e arquivista com
especialização em Comunicação Empresarial. Um dos membros da equipe
também está atualmente licenciado para um segundo mestrado na área de
Museologia na Espanha.
5
Imagem 1 - Equipe
6
1.2 Novo endereço e espaço da Reserva Técnica

A Reserva Técnica do é o local que congrega as principais atividades de


guarda, preservação e conservação de um acervo. Nesse espaço, profissionais
da história, museologia, arquivologia, bibliotecomonia, restauração, entre
outros, executam todos os procedimentos para que o material guardado tenha
uma vida “útil” estendida e ao mesmo tempo, para que esteja pronto para ser
exposto e pesquisado. Esse acervo se constitui de três grandes setores: o
bibliográfico (livros), o tridimensional ou museológico (objetos) e o arquivístico
(documentos, fotografias, etc.), havendo em cada um deles o seu respectivo
responsável.

Sem dúvida a maior conquista de 2009 diz respeito à mudança da


Reserva Técnica. Estabelecida na Sala 07 do prédio da FEPLAM (origem do
MUHM), a Reserva Técnica já não comportava as atividades. O espaço com o
tempo tornou-se muito pequeno, dificultando o recebimento de doações e a
correta execução dos trabalhos necessários a preservação do acervo.
Inúmeros locais foram visitados pela direção, acompanhado de arquiteto e por
membros da gerência do SIMERS. Levando em conta o espaço físico e a
localização, o imóvel localizado na Av. Bento Gonçalves, 2318, no Bairro
Partenon foi o escolhido1.

Imagem 2 - Fachada e área para depósito

1
Devido à recente mudança de espaço, alguns processos necessitaram ser retomados (como
a higienização). Por esse motivo, e devido ao grande volume do acervo, ainda não foi possível
uma organização completa – há caixas e materiais embalados que ainda não foram
acomodados em seus devidos lugares, conforme relatarão os setores de acervo.
7
Imagem 3 - Espaço para depósito A

Imagem 4 - Espaço para depósito B

Ao longo dos anos, o MUHM acumulou uma série de materiais que


necessitam de guarda, porém, não de forma tão especial quanto o acervo.
Trata-se dos móveis, expositores, painéis, manequins e outros produtos
confeccionados para exposições. Este material está depositado na Reserva
Técnica, contudo, em um espaço destinado ao depósito.

Imagem 5 - Área para higienização


8
Imagem 6 - Material para higienização

Todo material que chega ao MUHM passa por um processo de


higienização, que pode ser desde a retirada simples do pó, à necessidade do
uso de água e produtos para que isso ocorra.

Imagem 7 - Espaço administrativo e de pesquisa

Imagem 8 - Espaço administrativo e de pesquisa

9
Após o processo de higienização, o material passa a ser catalogado,
sistematizado e inserido em um banco de dados. Após, cada material recebe
embalagem correspondente e é direcionado a uma das salas de guarda. Após
o processo, é aberto à pesquisa.

Imagem 9 - Área de guarda do Acervo Tridimensional Imagem 10 - Área de guarda do Acervo Tridimensional

Imagem 11 - Área de guarda do Acervo Tridimensional

Imagem 12 - Área de guarda do Acervo Bibliográfico Imagem 13 - Área de guarda do Acervo Bibliográfico

10
Imagem 15 - Área de guarda do Acervo Arquivístico
Imagem 14 - Área de guarda do Acervo Arquivístico

11
2 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

O trabalho em uma instituição cultural muitas vezes abre caminho para a


participação em outras entidades com o mesmo perfil. Trata-se de um trabalho
voluntário, executado em conjunto via instituição em que o profissional trabalha
e a que solicita seu engajamento. Nesse sentido, de nossa parte, o
envolvimento nessas atividades se dá desde 2008. Durante este período,
exercendo funções conjuntas com três instituições distintas, procuramos inserir
o MUHM na grade cultural da comunidade. Em nenhum momento estas
participações prejudicaram as ações da entidade, ao contrário, aumentaram o
nosso contato com outros profissionais.

2.1 Associação dos Amigos do Museu de História da Medicina

A direção participa ativamente da Associação dos Amigos do Museu de


História da Medicina (AAMUHM), inclusive ocupando espaço na diretoria desde
a sua fundação.

Durante o período de 2008 a 2009 o diretor ocupou o cargo de


Secretário, e a atuação consistiu principalmente na organização, divulgação e
realização da Assembleia Geral realizada em 03 de abril de 2009 no MUHM,
que definiu a nova diretoria para o período 2009-2011 e na qual o diretor
passou a Tesoureiro.

Diretoria Executiva da AAMUHM


Presidente Flávio Seibt (médico)
Vice-Presidente Jorge Cury (médico)
Secretária Ariadene Duarte (médica)
Tesoureiro Éverton Quevedo (historiador)

2.2 Associação Gaúcha de História da Medicina

A equipe do MUHM colaborou com a Associação Gaúcha de História a


Medicina (AGHM) desde a sua fundação e formação da primeira diretoria,
tendo o diretor atuado como Secretário da entidade e trabalhado ativamente na
elaboração de seu Estatuto e regularização legal até a Assembleia Geral
realizada em 17 de dezembro, quando foi definida uma nova diretoria para o
período de 2010-2012.

12
Diretoria Executiva
Presidente Leonor Schwartsmann (médica e historiadora)
Vice-Presidente Luiz Gustavo Guilhermano (médico)
Secretária João Batista Machado (acadêmico de medicina)
Tesoureiro Julio Razera (acadêmico de medicina)

Imagem 16 - Assembleia da AGHM

2.3 Primeira Região Museológica

A Primeira Região Museológica do Sistema Estadual de Museus do Rio


Grande do Sul (SEM/RS) congrega mais de 90 entidades de Porto Alegre, -
Região Carbonífera e Litoral Norte do RS.

O sistema é um órgão da Secretaria Estadual da Cultura, já as


coordenações de cada região – são oito regiões no Estado – são escolhidas
por eleição entre as entidades-membro. A atuação deu-se no segundo ano à
frente da Coordenação da 1ª Região por parte do diretor do MUHM e a vice-
coordenadoria foi da historiadora Adriane Raimann, do Centro Histórico-
Cultural Santa Casa.

Este trabalho envolveu a organização, divulgação e realização das 12


reuniões – uma por mês durante o ano de 2009, segundo ano da gestão (o
primeiro consta no relatório de 2008) – e ainda na realização e divulgação da X
Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região, que congregou dos museus
membros em uma exposição no Espaço Décio Freitas, no Memorial do Rio
Grande do Sul (Praça da Alfândega, Porto Alegre).

13
Imagem 17 - X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região

Imagem 18 - MUHM na X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região

Imagem 19 - X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região

14
Tabela 1- Calendário de reuniões da 1ª Região Museológica do SEM/RS
Data Horário Local Pauta/Atividade
05/01 14h-14h40min reunião Museu de História da Medicina do RS
Visita ao Museu
09/02 14h-14h40min reunião Santander Cultural Visita mediada às
Visita ao Museu Praça da Alfândega – Porto Alegre exposições
Gilberto Freire e
Ariano Suassuna
02/03 14h-14h40min reunião Planetário da UFRGS Workshop:
14h50-15h20 Av. Ipiranga, 2000 Porto Alegre Ano Internacional
Visita ao Museu www.planetario.ufrgs.br de Astronomia
06/04 14h-14h40min reunião Museu de Ciências e Tecnologia
14h50min-15h30min PUCRS
Visita ao Museu Av. Ipiranga, 6681 Porto Alegre
www.pucrs.br/mct
11/05 14h-14h40 reunião Museu de Geologia da CPRM 04 a 25
Visita ao Museu Rua Banco da Província, 105, Santa X Mostra Conjunta
Teresa Porto Alegre Memorial do RS
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgil 17 a 23
ua.exe/sys/start.htm?sid=93 Semana de
Museus
01/06 14h-14h40min reunião Arquivo Histórico La Salle
14h50min-15h20min Av. Victor Barreto, 2288, Centro,
Visita ao Museu Canoas
www.unilasalle.edu.br/museu
06/07 14h-14h40 reunião Museu de Ciências Naturais da
14h50-15h20 Fundação Zoobotânica do RS
Visita ao Museu Rua Dr. Salvador França, 1427
Bairro Jardim Botânico Porto Alegre
www.fzb.rs.gov.br
03/08 14h-14h40 reunião Memorial da Justiça do Trabalho
14h50-15h20 Rua João Telles, 369 - Bom Fim
Visita ao Museu Porto Alegre
14/09 14h-14h40 reunião Museu Histórico Visconde de São
14h50-15h20 Leopoldo
Visita ao Museu
05/10 14h-14h40 reunião Memorial do Judiciário – Palácio da
Visita ao Museu Justiça
Pça Marechal Deodoro, 55 Porto Alegre
09/11 14h-14h40 reunião Centro-Histórico Cultural Santa Casa Workshop:
14h50-15h20 Restauração em
madeira
Eduardo de Castro
Menna Barreto
07/12 14h Museu de História da Medicina do RS Eleição Coord.
2010-2011

2.3 Convênio com o Hospital Parque Belém

No dia 13 de julho a direção do MUHM, a presidência do SIMERS e a


direção do Hospital Parque Belém assinaram acordo de cooperação para

15
promover a higienização e organização da biblioteca do Centro de Estudos do
Hospital Parque Belém. O objetivo deste convênio é garantir a digitalização das
teses e documentos históricos para fins de preservação e divulgação desses
acervos. O material digitalizado será posteriormente colocado no site do
MUHM. O ato de assinatura incluiu palestra da vice-presidente do SIMERS,
Maria Rita de Assis Brasil, convidada do “Conversa com o Doutor”, evento que
acontece com café da manhã no Anfiteatro do Hospital Parque Belém.

Imagem 20 - Convênio Hospital Parque Belém

16
Imagem 21 - Convênio Hospital Parque Belém
2.4 Corredor Cultural Bom Fim

Por estarmos sediados em uma zona limítrofe entre vários bairros – Bom
Fim, Centro, Independência e Floresta – fomos convidados a integrar o
Corredor Cultural Bom Fim, projeto capitaneado pelo Memorial da Justiça do
Trabalho que tem o objetivo de integrar as diversas instituições culturais e
livrarias sediadas no bairro Bom Fim, visando promover atividades comuns e
dar maior visibilidade às suas ações. Para o MUHM, esta é uma experiência
válida no sentido de ampliar seu raio de alcance, aumentando a divulgação
sobre si e promovendo maior envolvimento com a comunidade que está no
entorno.

Imagem 22 - Corredor Cultural Bom Fim

17
A atividade de maior expressão do Corredor Cultural Bom Fim foi a Feira
do Livro e da Cultura, no dia 25 de abril, das 10h às 18h, no estacionamento do
Memorial da Justiça do Trabalho no RS, sediado na rua Gal. João Telles, 369.

A Feira contou com a participação de cerca de 20 instituições, entre


museus, livrarias e centros culturais da região. A ocasião marcou o lançamento
do Mapa Corredor Cultural Bom Fim, com a localização de todas as instituições
envolvidas.

O MUHM, além de divulgar o seu acervo e publicações na feira,


ofereceu a oficina “As aventuras de Biblos – aprendendo a preservar”, sobre
conservação e preservação de livros, para crianças e adultos presentes na
feira.

Imagem 23 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim

18
Imagem 24 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim

2.5 Movimento Reviver Independência

O Museu, sempre com o objetivo de aproximar-se mais da comunidade


à sua volta, envolveu-se nas discussões do Movimento Reviver Independência.

O objetivo do Movimento é “lutar” por melhorias na avenida


Independência, cobrar maior envolvimento do poder público no que diz respeito
à limpeza, iluminação, segurança, moradores de rua, etc. Além de
participarmos das reuniões, sediamos alguns encontros do grupo, alguns
inclusive com a participação membros da Administração Municipal.
2.6 Rede Brasileira de Museus de Medicina

O ano de 2009 também foi marcado pelo início formal do projeto da


Rede Brasileira de Museus de Medicina, capitaneado em conjunto pelos
historiadores Éverton Quevedo e Juliane Serres. Apresentado à Federação
Nacional dos Médicos (FENAM) e aceito pela entidade, que passou a
coordená-lo junto aos médicos, o projeto consiste na reunião dos museus da
área, inicialmente identificados pelo Cadastro do Sistema Nacional de Museus,
mas que tende a ser ampliado.

Essa rede será melhor visualizada por meio de um site –


www.redemuseusmedicina.org.br – desenvolvido para que cada instituição se
cadastre e insira informações sobre acervo, visitação, contato, entre outros
dados, para facilitar o acesso de visitantes e pesquisadores. No próximo ano
este trabalho deverá envolver um encontro entre as instituições, que também
permitirá a troca de experiências.

19
Imagem 25 - Apresentação da Rede à FENAM em 26 de novembro de 2009

Imagem 26 - Site da Rede

20
3 DOAÇÕES, PESQUISA E EXPOSIÇÕES

As doações são parte primordial da atividade de qualquer Museu. Sem


essas, as exposições não poderiam ser organizadas, a memória não poderia
ser refletida pela sociedade.

Nesse sentido, o MUHM continua a estimular os médicos e familiares


destes a nos ceder materiais: objetos, livros, diplomas, fotografias, etc.
Recebemos 32 doações de todas as regiões do estado.

Devido ao nosso pouco espaço durante quase todo o ano na Reserva


Técnica, conforme já mencionado, houve a necessidade de maior controle com
o material recebido. Para tanto, cada setor que cuida do processo de
recebimento e guarda elaborou quesitos para o recebimento. Por exemplo,
livros que já constam na biblioteca não são recebidos, bem como objetos que
apresentem-se muito danificados ou que igualmente já façam parte do acervo,
são encaminhados a outras instituições museológicas. Para 2010, esse
processo será aperfeiçoado, direcionando, quando possível, a busca de
doações para o responsável de cada acervo, não restringindo mais a apenas
uma pessoa, entre outros processos de melhorias que surgirão ao longo do
ano com esta nova metodologia.

A pesquisa é parte fundamental para a elaboração e execução de todas


as atividades de uma instituição museológica, ainda mais se esta instituição for
ligada a questões históricas.

Em 2009, além das pesquisas de rotina, que fazem parte das atividades
do museu e em especial, por sua tipologia, do ofício de historiador, foram
realizados os seguintes projetos expositivos, conduzidos primordialmente pela
direção.

3.1 Busca de doações e materiais em comodato

Foi exclusiva do Setor de Pesquisa, até 2009, a organização e logística


para o processo de busca de doações de acervos, feito por oferecimento dos
próprios doadores, que entram em contato seja pessoalmente, por e-mail ou
telefone.

No entanto, o processo de pesquisa para a realização das exposições


muitas vezes envolveu contato direto com as direções e chefias de muitas
21
instituições, a fim de articular o empréstimo, via comodato, de materiais que
foram expostos. Nesse processo, muitos empréstimos acabaram por
transformar-se em doações, o que enriqueceu o acervo do Museu. Quando o
assunto passa a ser interinstitucional, a atribuição é repassada à direção.

A partir do ano de 2010, porém, a atribuição de busca de doações será


dividida entre os setores de Acervo da Reserva Técnica, e a profissional do
setor de Acervo Arquivístico irá acumular a responsabilidade pelo Setor de
Pesquisa, que contará com a contribuição dos demais historiadores e membros
da equipe do museu sempre que necessário. É o caso de doações recebidas
em locais por onde as exposições itinerantes passam ou onde a equipe
comparece para eventos acadêmicos.

Imagem 27 - Doações recebidas

3.2 Biografias, teses, periódicos e obras raras no site

O Setor de Pesquisa é responsável pela inserção de dados históricos no


site do museu, facilitando o trabalho de pesquisadores. As biografias são
obtidas por meio de pesquisa em fontes como o Panteão Médico, entre outras,
e eventualmente incluíram farmacêuticos.

Médicos:
Manuel Thomaz de Sá Sarmento Barata
Dioclécio (Deoclécio) Pereira
Tristão de Oliveira Torres
Francisco de Paula Dias Castro
Dias Campos
José Carlos Ferreira
Carlos Nabuco

Farmacêuticos:
Alfredo Leal
Francisco Carvalho de Freitas
João (Gabriel) Daudt Filho
22
Arlindo Caminha
Cristiano Fischer

Também são inseridas teses de medicina, periódicos e obras raras


digitalizadas em parceria com a Faculdade de Medicina da UFRGS, além dos
convênios com entidades como as citadas no capítulo anterior deste relatório.

As categorias são: Archivos Rio Grandenses de Medicina; Teses da


Faculdade de Medicina de Porto Alegre (parceria com a UFRGS); Periódicos;
Teses Médicas de Instituições Diversas; Obras Raras e de Referência na Área
da Saúde; Artigos de Pesquisa Histórica.

Teses inseridas no site:

1926 - SCHLATTER, Dóris José. Cuidados Pré-Operatórios em Clínica Obstétrica de


2
Campanha
1928 - ARNALDO SARUBBI. Contribuição para o Estudo das Arcadas Palmares
1928- ALVINO SESTI. Subsidio para Identificação das Raças Pneumococcicas
1933 - ANTONIO GOMEZ DEL ARROYO. Reação de Kahn-Fotometrica na Sôro-Lues.
1943 - JOSÉ CHAHER. Tuberculose da Boca.
1943 - TENACK WILSON DE SOUZA. Do Dismetabolismo Proteico na Alergia
1929 - MARIO BERND - Os Tres Principios de Thermo Chimica de Berthelot
1941 - JOSÉ CARLOS FONSECA MILANO - Artéria Meningéia Média
1941 - RUBEM DANTAS - Contribuição ao estudo do óleo de girassol do RS
1949 - PAULO FREDERICO LUDWIG BECKER- Contribuição ao Seu Estudo
Microscópico
1950 -BUSSAMARA NEME - Da Raquianestesia em Obstetrícia
1943 -RAMIRO FRÓTA BARCELOS - Contribuição ao estudo_determinação da
Vitamina C no sangue
1939 - ANTÔNIO DE SOUZA - Contribuição ao estudo das miases em oto-rino-
laringologia
1940 – CARLOS CANDAL DOS SANTOS – A reação foto-sero-cromática de kottmann
nas síndromes funcionais de tireóide
1940 – DARCY FARIAS LIMA – Plasmodium vivax na malarioterapia.
1940 – HEITOR MASSON CIRNE LIMA – Anoxemia e lesões anoxêmicas
1940 – PEDRO SIRANGELO – Aricina
1943 – BRENO SALGADO MARTINS – Psicose epilética na puberdade.
1944 – CORADINO LUPI DUARTE – Contribuições ao estudo do hormônio do lóbulo
posterior da hipófise no secundamento por via endovenosa
1946 – LUIZ CARLOS GUIMARAES – Correntes de alta freqüência no tratamento dos
canais radiculares

Muitas biografias ao serem inseridas foram divulgadas por município de


atuação do médico para melhor aproveitamento na passagem da exposição
itinerante por aqueles locais.

Santa Vitória do Palmar


Brasiliano Patello
Mario Teixeira de Mello

2
Obtida por meio de doação, não convênio com a Faculdade de Medicina/UFRGS.
23
Nazir Rottta Vasques
Osmarino de Oliveira Terra

São Gabriel
Alfredo de Oliveira Matos
Antonio Simao Rahme Allam
Carlos da Silveira Antunes
Dacio de Assis Brasil
Dirceu Menna Barreto de Abreu
Francisco Chagas
Francisco de Paula Moreira Leivas
Homero Lima Menezes
Joao Luchsinger Bulcao
Jose Lisboa Netto
Luiz Deodoro de Faria
Osvaldo Passos D'utra
Torquato Arleo Petrarca

Rosário
Artidor da Cruz Ortiz
Agrippino Louzada
Amarinho Prates de Almeida
Fernando Haag Chagas
Galileu Ferreira do Valle
José Narciso da S. Antunes

Santiago
Fernando de Carvalho
Labieno de Castro Jobim Netto
Luis Cesar Leal
Manuel Júlio Diniz

São Borja
João Jorge Ferriche
Syrio Martins Trois
Emílio Trois da Motta
Oscar Vasconcelos Borges
João Pedro Gay

São Luiz Gonzaga


Armando Galeão dos Santos
Nicolau Soares
José Thomaz Zeilmann

Rio Grande
Ademar Corrêa Franco
Antonio Maria da Costa Freitas
Arthur Ignacio do Prado
Durval Barros de Azevedo Couto
Erico Poester Peixoto
Firmino Jesus de Pinho
Isnard Poester Peixoto
Isolina Miranda Dutra
João Hugo Altmayer
24
Jorge Dias
Laerte Frederico Ferreira
Luiz Ferraz
Luiz Martins Falcão
Mariano Cardoso Espindola
Mario Rodrigues Nicola
Newton Azevedo
Nilo Correa da Fonseca
Osmario de Moura Plaisant
Pedro Armando Gatti
Pedro Francisco Bertoni
Pedro de Medeiros Mitchell
Péricles Destefani Espindola
Renato Cavalcanti de Freitas Guimarães
Vespasiano Faustino Correa
Walter da Costa Brum

Uma novidade do site está na área Acervo/Obras Digitalizadas, onde


uma nova divisão ajuda o pesquisador a encontrar mais facilmente e de forma
normalizada obras como os livro "Cólera" e "A Intoxicação do Amor". Eles
entraram na categoria "Obras Raras e de Referência na Área da Saúde".

3.3 Espaços de Saúde e Memória

Realizada entre 28 de março e 14 de junho de 2009, “Espaços de Saúde


e Memória: Hospitais Históricos de Porto Alegre” trouxe à luz a história de seis
hospitais da cidade que possuem trabalhos de preservação da sua memória:
Santa Casa de Misericórdia, Moinhos de Vento, Sanatório Partenon, São
Pedro, Parque Belém e Beneficência Portuguesa, hospitais que tiveram
expostos, na Sala Rita Lobato, documentos, fotos, objetos, livros e informações
sobre suas histórias, por se confundirem com a da Capital e daqueles que
nasceram ou passaram por estes hospitais.

A mostra contou com materiais de todos os hospitais envolvidos, que


foram desde pulmões com alterações e sequelas provocadas pela tuberculose
em meados de 1940, do Sanatório Parque Belém, uma boneca usando hábito
usado pelas primeiras diaconisas da Alemanha entre 1927 e 1973, do Hospital
Moinhos de Vento, até um livro de visitas assinado pela Princesa Isabel,
pertencente ao Hospital Psiquiátrico São Pedro. Materiais utilizados para o
tratamento de tuberculose do Sanatório Partenon e a Ata de Fundação da
Sociedade Portuguesa de Beneficência também integraram a mostra.

25
Imagem 28 - Convite da exposição Espaços de Saúde e Memória

Imagem 29 - Visitações à exposição Espaços de Saúde e Memória

3.4 As Faces da Saúde

O trabalho de pesquisa para esta atividade ultrapassou questões


históricas sobre a medicina, uma vez que foi preciso um trabalho contínuo
sobre o regulamento do 1º Prêmio MUHM de Fotografia, concurso nacional
promovido pelo museu e por seu mantenedor que resultou na exposição “As
Faces da Saúde”, realizada entre 09 de julho e 11 de outubro.

A iniciativa premiou fotógrafos profissionais e amadores com registros


sobre hospitais, centros e postos de saúde, atendimento médico, pacientes,
entre outros, de todo o Brasil.

26
Imagem 30 - Montagem da exposição

A mostra inaugurada na Sala Rita Lobato do MUHM, mostrou os dez


primeiros trabalhos colocados em cada categoria, com destaque para os três
primeiros, que também receberam prêmios em dinheiro.

Acompanhamos a assessoria jurídica contratada para finalizar o


Regulamento, bem como contatamos entidades médicas, históricas e
representantes dos profissionais de fotografia, em especial devido a questões
levantadas por estes últimos.

Cabe destacar a ampla participação de fotógrafos profissionais de outros


estados: na categoria profissional, apenas um dos dez premiados foi do Rio
Grande do Sul. Já na categoria amador os fotógrafos de Porto Alegre foram
maioria. No total, foram 63 inscritos, que podiam enviar até cinco trabalhos
para concorrer ao prêmio, o que, de fato, a grande maioria fez.

Os trabalhos foram julgados por integrantes do MUHM, representado


pelo diretor da instituição3, do SIMERS4, representado pelo responsável pela
Comunicação do Sindicato, e pelos fotógrafos Luiz Eduardo Achutti, Rogério
Amaral Ribeiro e Felipe Henrique Gavioli.

3
Historiador Éverton Quevedo.
4
Jornalista Sílvio Mezzari.
27
Imagem 31 - Família Achutti

Imagem 32 - Inauguração da mostra As Faces da Saúde

Imagem 33 - 2º Lugar categoria Profissional

28
Imagem 34 - Inauguração da mostra As Faces da Saúde

3.5 Compartilhando Memórias

Marcando os dois anos do museu no espaço histórico do Hospital


Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, a exposição “Compartilhando
Memórias: o MUHM e seus doadores” foi aberta em 16 de outubro de 2009 e
segue aberta até abril de 2010. O foco desta exposição é a construção do
acervo por seus doadores, médicos, primordialmente, mas não apenas, já que
também envolvemos outros profissionais e familiares.

Esses doadores e seus familiares foram novamente contactados para


proporcionar maior riqueza de informações e detalhes para o público visitante,
em especial pelo fato de que o acervo inclui personalidades, fatos e
personagens de destaque.

É o caso do médico, poeta e escritor Aureliano de Figueiredo Pinto,


cujas fotos, documentos e biografias, doadas pela neta Maura Pinto de Freitas
e pela bisneta Aline Visentini, agora ilustram sua história. Outro exemplo é o do
acervo dos Schlatter, que com vários médicos na família, reúne fotografias e
objetos que são presença garantida nas exposições do museu, graças à
atuação e dedicação da doadora e amiga do museu Olga Schlatter.

29
Imagem 35 - Vídeo da exposição Compartilhando Memórias

Faz parte da nova exposição o vídeo homônimo "Compartilhando


Memórias", que apresenta entrevistas que abordam o estudo da Medicina,
trabalho, técnicas antigas e histórias pessoais.

O material foi produzido pelo fotodocumentarista Felipe Henrique Gavioli


a partir dos depoimentos de médicos e familiares de médicos que doaram
acervos e registraram com o MUHM as suas memórias.

Imagem 36 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

30
Imagem 37 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

Imagem 38 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

Imagem 39 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

31
Imagem 40 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

Imagem 41 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

Imagem 42 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias


32
Imagem 43 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias

3.6 Retratos da Medicina (itinerante)

Desenhada para levar a diversas regiões do estado um pouco da


História da Medicina gaúcha desde 2006, época em que o MUHM não possuía
uma sede, a Exposição “Retratos da Medicina – A história Médica do Rio
Grande do Sul”, que já passou por 34 cidades, sendo 10 apenas em 2009.

A mostra constitui-se de painéis que revelam o perfil de alguns


personagens que não apenas se dedicaram à Medicina, mas também
contribuíram na política, nas artes e na produção intelectual da sociedade
gaúcha. A exposição se divide em quatro fases: a prática médica (presença
dos primeiros médicos em território gaúcho), o ensino médico (relato das
primeiras escolas no Brasil e no Rio Grande do Sul), a defesa da profissão e
organização sindical e os personagens da história da Medicina no Rio Grande
do Sul.

Mesmo com a inauguração da sede, em 2007, a exposição não parou de


itinerar, continuando a visitar o interior do estado. O objetivo da mostra,
portanto, é divulgar o museu e o trabalho desenvolvido, angariando doações de
acervo junto à classe médica e sociedade. Visa também tornar acessível às
comunidades que visitamos informações relevantes, que contribuem para a
reflexão social.

Quanto à visitação, em 2009 temos um fator que prejudicou a exatidão


dos dados: o extravio do Livro de Presenças da exposição por parte do sétimo
local a receber a mostra, a cidade de Santiago. Ao chegarmos para buscar a
exposição, fomos informados de que o livro havia sumido, e que os
responsáveis providenciaram que todos os alunos das escolas visitantes
assinassem novamente. No entanto, as assinaturas do livro extraviado não
33
correspondiam apenas a este município, mas a todos os do ano de 2009,
inclusive Santa Vitória do Palmar, onde havíamos tido o recorde de mais de
700 assinaturas. Tendo em vista o verificado nas cidades anteriores, podemos
estimar em 3.000 mil o número de visitantes da exposição itinerante neste ano.

Para a realização desta atividade foi fundamental a participação das


Delegacias Regionais, através de seus delegados e/ou presidente que
indicavam locais para a montagem do material e empresas que poderiam
apoiar/ patrocinar o evento. O envolvimento dos representantes da classe
médica em cada cidade também auxiliou na divulgação.

Contato com empresas locais solicitando apoios significou mais um


ponto positivo no que se refere a relações institucionais.

Tabela 2 - Calendário Exposição Itinerante


CIDADE PERÍODO LOCAL E DEMAIS INFORMAÇÕES
Feliz 03 a 30 de março Local: Prefeitura Municipal de Feliz
Delegado titular: Rogério de Barros Macedo
Outros contatos:
Secretaria de Educação
Família Schlatter
Obs: convidados pelos 50 anos de emancipação do
município de Feliz e 100 anos do Hospital Schlatter
Camaquã 31 de março a 04 Local: Centro Administrativo Municipal
de maio Delegado Titular: DR. Paulo Roberto Steger
Outros contatos:
Secretaria do Departamento Especial de
Desenvolvimento
Secretario da Cultura e Turismo
Apoio:
Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã, com o
Prof. Rui Renato de Menezes Reinaldo
Radiare – DR. Ângela
CT Imagem – Rodrigo Borges Neumann
Rio Grande 05 a 25 de maio Local: Espaço Cultural Walter Renato Monteiro Badejo –
05 a 22 de maio Sobrado dos Azulejos
Presidente: Horacio de Miranda Brum
Outros contatos:
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Apoio:
Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen
Unicred
Unimed
Santa 26 de maio a 22 de Local: Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo -
Vitória do junho SECTUR Museu Cel. Tancredo Fernandes de Mello
Palmar Delegado Titular: Umberto de Oliveira Nunes
Delegado suplente: José Paulo Rotunno Corrêa
Outros contatos:
Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo
Homenagens aos médicos Carlos Florio Rotuno e Elcy
Mendonca Rodrigues
São 23 de junho a 27 Local: Centro Clínico anexo Hospital Santa Casa de

34
Gabriel de julho Caridade
Delegado Titular: DR. Heraldo Menezes Amann
Delegado a partir de 18/05: DR. Arlindo Roso de Vargas
Outros contatos:
Provedoria e ouvidoria da Santa Casa
Associação Médica de São Gabriel - Presidente DR. Ary
Carnileto Júnior
Laboratório de Análises Clínicas Ney Ramalho
DR. Gerson Luis Barreto de Oliveira
Rosário do 28 de julho a 24 de Local: Museu Municipal General Honório Lemes
Sul agosto Delegado Titular: André Luis Kowalski Dias
Outros contatos:
Departamento Cultural - SMEC
Unimed, Unicred, Laboratório Pró-análise,
Centro Médico da Visão, Rodoviária
Santiago 25 de agosto a 28 Local: Centro Cultural do Lions Clube Santiago Centro
de setembro Delegado Titular: Jorge Humberto Frota Tusi
Apoio Cultural:
Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de
Santiago
Centro Cultural do Lions Clube
Patrocínio:
UNIMED – DR. Mário DeCarli (presidente)
Outros contatos: Valdir Pinto
São Borja 29 de setembro a Local: Centro Clínico do Hospital Ivan Goulart
26 de outubro Delegado Titular: Pedro Henrique André Foster
Contato na cidade e no hospital: DR. Ary Poerscke
São Luiz 27 de outubro a 27 Local: Salão de Atos da URI
Gonzaga de novembro Delegado Titular: Aroldo João Schmidtt
Apoio:
URI São Luiz Gonzaga
Secretaria Municipal de Educacao e Cultura
Três 1° de dezembro a Local: Museu da Colonização
Passos 21 de dezembro Delegada: Susilene Mendonça Gonçalves
Outros contatos:
Diretoria de Cultura
Associação Médica de Três de Passos
Homenagens
65 ANOS DO MUNICÍPIO
DR. Milton Bonotto – Criciumal
DR. Antônio Leitck – Três Passos

Para que a exposição possa itinerar, o primeiro passo diz respeito à


definição quanto às cidades, baseada nas solicitações recebidas de locais que
desejam receber a mostra ou considerando regiões por onde o museu ainda
não passou, além de outras questões de cunho estratégico, definições estas
tomadas em conjunto com o mantenedor SIMERS por meio de reuniões com
as Gerências de Projetos e de Pólos Regionais e Direção do MUHM, que
conduz o s segundo passo: o contato com o Delegado Regional e com
possíveis instituições culturais ou da área médica que possam sediá-la, além
da busca por patrocínios ou apoios com base em indicações dos lugares sede
ou das delegacias. Confirmada a parceria, as datas, locais, contatos e
logomarcas das empresas e/ou instituições colaboradoras são repassadas para
35
serem inseridas no material de divulgação que é preparado em conjunto pelo
Setor de Eventos do SIMERS, agência de publicidade contratada
(Martins+Andrade) e Setor de Comunicação do MUHM – os demais trâmites de
divulgação e suas especificidades quanto ao período de 2009 encontram-se
detalhados no relatório deste setor.

A escolha do local onde a exposição ficará é baseada também nas suas


características físicas, visto que é necessário um espaço mínimo de 70m² para
os 10 expositores em MDF e acrílico onde são expostos os objetos,
documentos, livros, 13 painéis em metal, madeira e PVC, perfazendo 26
pôsters com fotos e textos, além de um aparelho de televisão e outro de vídeo
instalados em um móvel interativo onde o visitante pode assistir a um filme
sobre história da medicina e também auscultar-se.

A montagem e desmontagem da exposição itinerante é de


responsabilidade da equipe da Reserva Técnica do museu, que acompanha
em um segundo veículo o caminhão de uma empresa transportadora
contratada para carregar e descarregar o equipamento mais pesado. No dia da
inauguração Direção e Setor de Comunicação do MUHM deslocam-se com um
motorista e um Diretor do SIMERS para o evento.

Imagem 44 - Feliz

Imagem 45 - Camaquã

36
Imagem 46 - Rio Grande

Imagem 47 - Santa Vitória do Palmar

Imagem 48 - São Gabriel

Imagem 49 - Rosário do Sul

37
Imagem 50 - Santiago

Imagem 51 - São Borja

Imagem 52 - São Luiz Gonzaga

Imagem 53 - Três Passos

38
4 EVENTOS ACADÊMICOS E PUBLICAÇÕES

Em parceria com o Curso de História, Programa de Pós-Graduação em


História e Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica Do Rio
Grande Do Sul e com o apoio da Associação Gaúcha de História da Medicina e
do SIMERS, realizamos o curso de extensão “História das Doenças – Módulo I,
Epidemia”. A atividade mobilizou profissionais da área de história e medicina e
contou com a assistência de profissionais e estudantes das duas áreas, além
do público em geral, de 20 a 22 de outubro de 2009, das 19h às 21h30min,
com uma carga horária de 10 horas/aula com fornecimento de certificado de
participação àqueles que obtiveram 75% de frequência. As inscrições foram
solidárias, 1 Kg de alimento não perecível entregue no dia do evento.

Tabela 3 - Cronograma curso História das Doenças – Módulo I, Epidemia


20 de outubro 21 de outubro 22 de outubro
ABERTURA
19h às 19h50min 19h às 19h50min 19h às 19h50min

História das Epidemias no A Gripe Espanhola em Porto Representações sobre a


Brasil Alegre – 1918 doença e a morte
Dilene Raymundo do
Nascimento – FIOCRUZ Janete Abrão – PUCRS Adriane Roso – UFSM
Doutora em História pela Doutora em História Doutora em Psicologia
Universidade Federal Contemporânea PUCRS
Fluminense Universitat de Barcelona psicologia.ufsm@gmail.com
dilenerai@hotmail.com janete.abrao@gmail.com

19h50min às 20h05min 19h50min às 20h05min 19h50min às 20h05min


perguntas perguntas perguntas
20h05min às 20h25min 20h05min às 20h25min 20h05min às 20h25min
INTERVALO INTERVALO INTERVALO
20h25min às 21h15min 20h25min às 21h15min 20h25min às 21h15min

Sistema de Saúde no Brasil Saúde, política e história: Doenças e serviços de


A questão da saúde coletiva possibilidades de abordagem saúde pública no séc. XIX
por intermédio de fontes Francisco Carlos Jacinto
Natan Estivallet primárias Barbosa
PUCRS Rejane Penna Universidade Estadual do
Mestre em Saúde Arquivo Histórico do RS Ceará
Coletiva/ULBRA Doutora em História/PUCRS Doutor em História/PUCSP
natanpoa@gmail.com rejanepenna@uol.com.br caljacinto@gmail.com

21h15min às 21h30min 21h15min às 21h30min 21h15min às 21h30min


perguntas perguntas perguntas
ENCERRAMENTO

39
Imagem 54 - Cartaz do curso

Imagem 55 - Público presente ao módulo I do curso de extensão, tema Epidemia

Imagem 56 - Curso de extensão, módulo I, Epidemia

40
Imagem 57 - Curso de extensão, módulo I, Epidemia

Imagem 58 - Público presente ao Curso de extensão, módulo I, Epidemia

O objetivo do curso foi discutir aspectos relacionados à doença, história,


epidemiologia, incidência ao longo do tempo e repercussão social, enfatizando
o caso das epidemias que assolaram o Brasil e o Rio Grande do Sul, e a partir
da história oferecer a compreensão da situação epidêmica atual.

4.1 Participação da equipe em eventos e atividades acadêmicas

Sempre com o intuito de aperfeiçoar as ações, a equipe, desde a


direção, participou de algumas atividades técnicas-científicas e acadêmicas.

4.1.1 Direção em eventos

As atividades das quais participou a Direção na modalidade ouvinte:


41
Data: 27 a 30 de abril
Evento: VII Semana dos Museus da USP “O Museu na cidade e a cidade no museu”
Entidade promotora: Universidade de São Paulo – São Paulo

Data: 12 de março a 30 de abril


Evento: Ciclo de palestras “Porto Alegre e seus hospitais”
Entidade promotora: MUHM

Data: 14 de maio a 25 de junho


Evento: Ciclo de palestras “Museus e Turismo”
Entidade promotora: MUHM

Data: 16 a 30 de julho
Evento: Ciclo de palestras “Fotografia”
Entidade promotora: MUHM

Data: 26 a 24 de julho
Evento: Ciclo de palestras “Museus e Educação”
Entidade promotora: MUHM

Data: 21 a 24 de setembro
Evento: I Fórum Franco-Brasileiro de Museus, museologia e sociedade
Entidade promotora: Centro Federal de Educação de Tecnologia e Tribunal de Justiça
de Minas Gerais – Belo Horizonte.

Data: 31 de outubro a 04 de novembro


Evento: IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
Entidade promotora: Abrasco – Recife

A direção foi convidada também a proferir palestras relativas às ações


em prol da memória, inclusive para Banca de Avaliação e para palestras.

Imagem 59 - Museu Histórico Carlos Nobre – Guaíba

Data: 18 de abril
Local: Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação – Santa Maria
Título da palestra: Diálogos e ações em história: leituras e perspectivas atuais dos
Museus

42
Data: 12 de maio
Local: Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre
Título: O acervo do MUHM para a pesquisa em história e saúde e seus projetos na
área de educação patrimonial

Data: 25 de maio
Local: Museu Histórico Carlos Nobre – Guaíba
Título: O Acervo do MUHM para pesquisa em história e saúde/ medicina

Data: 03 de julho
Local: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Membro da Banca de Avaliação de Monografias

Data: 22 de agosto
Local: Faculdades Integradas de Taquara
Título: O trabalho do historiador além da sala de aula

Data: 07 de outubro
Local: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Título: História da Medicina no Rio Grande do Sul

Data: 08 de outubro
Local: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
Título: O Acervo do MUHM para pesquisa em história e saúde/ medicina

4.1.2 Setor Museológico em eventos

O setor participou de cursos que vão desde atualização de


conhecimentos até atividades técnicas e acadêmicas. Em 27 de novembro
apresentou o trabalho “O Museu de História da Medicina do RS através da sua
documentação museológica” no II Encontro Gaúcho de História e Saúde em
Santa Maria. O trabalho está no Anexo 1 deste relatório.

Imagem 60 - II Encontro Gaúcho de História e Saúde

43
4.1.3 Setor Educativo em eventos

A XV Jornada de História e Educação - Fontes e Ensino de História,


tema escolhido pela sua importância historiográfica e social, realizou-se em
Caxias do Sul entre os dias 03 e 05 de junho de 2009. Evento organizado pelo
GT de Ensino de História da ANPUH-RS (Associação Nacional de Professores
de História – seção RS), em parceria com o Curso de Licenciatura em História
da UCS. Informações gerais divulgadas sobre o evento:

“As Jornadas de Ensino de História e Educação, com periodicidade


anual e ininterrupta há quinze anos, proporcionam um privilegiado fórum de
divulgação e discussão das atividades de docência, pesquisa e extensão na
área de Ensino de História e Educação. Tem como um de seus fundamentos o
incentivo às práticas de intercâmbio de experiências entre os diferentes
agentes – pesquisadores da área; docentes do ensino fundamental, médio e
superior; discentes universitários – envolvidos na produção e no ensino de
História.”

O Setor educativo foi representado pela Historiadora Sherol dos Santos


e pela estagiária Daniela de Lima Soares, a participação se deu através de
comunicações que versaram sobre o trabalho do MUHM no atendimento das
escolas, e oficinas oferecidas pelo evento, com os títulos abaixo discriminados:

* O Museu como espaço de educação não-formal: ensinando história no


Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM).
Autor/comunicador: Sherol dos Santos.

Resumo: Atualmente os museus têm ampliado suas atuações e voltado


seu foco também para as potencialidades educativas e de transformação social
contidas em seus acervos, coleções, exposições e ações. O Museu de História
da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) tem como um de seus norteadores
a ação educativa, realizada na forma de oficinas voltadas ao público infantil e
infanto-juvenil de escolas de Porto Alegre. As ações propostas e executadas
pelo Setor Educativo do MUHM levam em consideração a função do Museu
enquanto agente social que deve evocar e celebrar a memória, e espaço que
estabelece uma intermediação institucionalizada entre o indivíduo e objetos
materiais, e responsável por promover a consciência histórica de forma a
encaminhar as pessoas ao entendimento da construção, usos e reciclagem da
memória, e do conhecimento. Desta forma, pretende-se construir um museu
dialógico, em que as possibilidades de interpretação do público em relação ao
que está exposto estejam cada vez mais abertas, criando assim um espaço
para o pensamento crítico e criativo, capaz de motivar os visitantes,
consagrando o museu como espaço de educação não-formal, rompendo com a
visão de museu apenas como recurso pedagógico a mais para professores e
alunos.

* As Aventuras de Biblos – contar histórias para entender e preservar


patrimônio. Autor/comunicador: Daniela de Lima Soares.

44
Resumo: Atualmente, o espaço museal tem sido encarado como um
espaço de educação não-formal, fazendo com que a Educação Patrimonial
conquiste mais espaço nas discussões acadêmicas, principalmente nos
currículos dos cursos de História e Museologia. Dentro dessa perspectiva o
Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) propõe
atividades educativas para receber grupos de escolares, destacaremos nessa
comunicação uma dessas oficinas denominada “As Aventuras de Biblos:
aprendendo a preservar”. Esta atividade foi desenvolvida no ano de 2008 pela
equipe do Setor Educativo do MUHM em parceria com alunos da disciplina
Estágio de Docência em História III – Educação Patrimonial da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Buscando oferecer aos alunos-
visitantes noções básicas de preservação e conservação de livros o grupo criou
um livro-personagem denominado Biblos, que conta sua história em primeira
pessoa, falando das agruras de ser um livro mal cuidado, e também indica os
cuidados necessários para sua “vida longa”. O livro-personagem foi
confeccionado pela equipe do MUHM de forma artesanal, medindo 34x30cm,
possui rosto, braços e pernas, da mesma forma que é representado no interior
do livro. Entendemos que através da história narrada pelo Biblos é possível
aproximar as crianças de conceitos como o memória e patrimônio,
principalmente da noção de preservação de patrimônios, a partir daquilo que
lhe é mais próximo, o livro.

A III Jornada Brasil-Espanha foi um evento organizado pelo Instituto


Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura (Ibram/MinC) em parceria com o
Ministério da Cultura da Espanha que em sua terceira edição teve como tema
“O Plano Museológico: instrumento de planejamento” e realizou-se entre os
dias 30 de novembro e 03 de dezembro na cidade do Rio de Janeiro. O evento
compunha-se de oficinas e debates que contaram com a participação, além da
diretoria do IBRAM/MinC, da diretora do Museu Histórico Nacional, Vera
Tostes, da diretora do Museu da República, Magali Cabral, do Chefe do
Serviço de Planejamento e Meios - Ministério de Cultura da Espanha, Isabel
Izquierdo, do diretor do Museu das Peregrinações e de Santiago, Bieito Pérez
Outeiriño, do diretor do Museu de Belas Artes de Sevilla, Álvarez Rojas, do
presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Espanha) e diretor do
Museu Nacional de Arqueologia Sub-aquática (ARQUA), Rafael Azuar , dentre
outras autoridades.

O objetivo do evento foi reunir profissionais de museus de ambos os


países, com objetivo de refletir e trocar experiências sobre a metodologia de
planejamento e atuações em museus por meio do Plano Museológico. A
jornada também foi uma oportunidade de estreitar relações entre técnicos e
promover futuras ações conjuntas entre Brasil e Espanha.

Como representante do MUHM, participou desse evento a Historiadora


Sherol dos Santos, como ouvinte (única forma de participação nesse tipo de
evento).

45
O II Encontro Nacional da rede de Educadores em Museus e Centros
Culturais (ENREM) foi um evento organizado pela Rede de Educadores de
Museus e Centros Culturais, realizou-se entre os dias 02 e 04 de dezembro de
2009 na cidade do Rio de Janeiro, e teve como tema principal “A dimensão
educativa dos museus: uma forma de olhar”, buscando ampliar o debate em
torno do tema educação em museus e reunir educadores que atuam em
instituições museais e espaços culturais de todo o país para uma troca de
experiências e elaboração de uma carta de princípios, que possa impulsionar a
criação e/ou aperfeiçoamento de políticas para o fortalecimento das práticas
em educação museal.

Sobre o tema escolhido:

“O II Encontro Nacional de Educadores em Museus e Centros Culturais


pretende proporcionar um espaço de reflexão e de debate sobre Museus e
Educação e suas diferentes abordagens. Nesta edição estamos focando nosso
olhar para cinco dimensões dessa relação: o olhar das políticas públicas e
privadas; o olhar do educador; o olhar acadêmico; o olhar dos públicos e o
olhar institucional. Todas estas formas de olhar devem convergir para um só,
aquele que, atento, compreenda a educação em museus como o resultado da
junção coerente e eficiente dessas dimensões.”

Participou desse evento a Historiadora Sherol dos Santos, como ouvinte.

4.1.4 Setor de Comunicação em eventos

Ao longo de 2009 foram realizados diversos treinamentos, cursos,


oficinas e participações em eventos acadêmicos, que são as atividades de
destaque neste relatório. No total, foram 320 horas de treinamentos
diretamente relacionados ao MUHM e ao SIMERS. A participação em eventos
acadêmicos vai além da capacitação, pois permite a troca de experiências e
contatos com outros profissionais e instituições. Aluna especial do
PPGCOM/UFRGS; Salão de Extensão da UFRGS; Seminário Internacional
Museus e Comunicação (Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro); X
Seminário Internacional Comunicação (PUCRS, Porto Alegre); VIII Congresso
de Arquivologia do Mercosul (Uruguai).

Matriculada no primeiro semestre do ano como aluna da disciplina


“Memória, Comunicação e Práticas Culturais” do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação (PPGCOM) da UFRGS, onde foram discutidos temas que
não apenas vão ao encontro da temática do museu como colaboraram para
aproximação com profissionais e acadêmicos da área. Foi produzido um artigo
científico ao final da disciplina, com avaliação bastante positiva, conforme o
“Anexo 2 - Eventos - Setor de Comunicação – Avaliações” deste relatório,
gerado a partir do material enviado ao Setor de Qualidade do SIMERS e
inserções na plataforma ParaISO.

46
Por indicação da professora orientadora do estágio em Arquivologia,
curso concluído no final de 2008 na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, foram apresentados três trabalhos que tinham o MUHM como objeto de
estudo no 4º Salão de Extensão e 5º de EAD da UFRGS, em formato pôster,
EAD e relatos, conforme Anexo 3 deste relatório.

No Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, participamos do Seminário


Internacional Museus e Comunicação. Letícia Castro participou como ouvinte e
o programa encontra-se anexo. Contatos com a Assessora de Comunicação do
Museu Histórico Nacional/IBRAM/MinC, Angela Cardoso Guedes e com a
Diretora Vera Lúcia Botrell Tostes. Efetuamos trocas de catálogos MUHM x
MNH e divulgamos o museu por meio de folders a outros museus históricos.

Imagem 61 - Seminário Internacional Museus e Comunicação

Imagem 62 - Divulgando o MUHM no evento

Em Porto Alegre, participamos do X Seminário Internacional


Comunicação promovido pela PUCRS como ouvinte. Programa anexo.
Contatos com professores Cursos de Jornalismo e Relações Públicas. As
47
temáticas com maior relação com o MUHM envolveram: Estudos em
Jornalismo (editorias, segmentação), editorias de Geral x Cultura: Museu “ou”
Medicina; Comunicação e Cultura: Processo identitário dos médicos pelo
Museu; Comunicação Organizacional e Relações Públicas - Ações Educativas
como RP p/ MUHM; Instrumentos de Pesquisa, web, eventos; Comunicação e
Política: Museu como estratégia política de afirmação profissional médico;
Turismo, Imaginários e Comunicação e Turismo POA/Médicos/PoaConvention

Por indicação da professora orientadora do estágio em Arquivologia,


curso concluído no final de 2008 na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, foram apresentados dois trabalhos no VIII Congresso de Arquivologia do
Mercosul (Uruguai) com o MUHM como objeto de estudo, que foram aceitos
após envio de resumo e artigo para posterior apresentação em diferentes
mesas temáticas: Arquivos e Informação e Arquivos Audiovisuais, conforme
anexo. Custeadas pelo SIMERS despesas com hospedagem, inscrição e
alimentação. Transporte aéreo por conta própria.

Imagem 63 - VIII Congresso de Arquivologia do Mercosul

Os principais contatos foram: com a autora de trabalho sobre


organização de arquivos pessoais de cientistas, metodologia de organização
aplicada aos fundos Carlos e Evandro Chagas por Renata Silva Borges,
também professora da UFF; com Neiva Pavezi, da UFSM, a respeito de
trabalho de descrição de fotografias c/ uso software Sepiades, usado por
museus; com Rita de Cassa Portela da Silva, da FURG, pelo trabalho
“Instrumento de pesquisa para acervos fotográficos: integração de padrões
utilizados pela arquivologia, biblioteconomia e museologia”, Projeto de
Mestrado em Patrimônio Cultural na UFSM.

As discussões destacadas foram relativas à formação profissional,


terminologia, abertura de arquivos aos cidadãos para que conheçam
instrumentos de pesquisa, Normalização x Globalização x Descrição. Arquivos,
difusão, turismo e imagem na imprensa; democratização acesso; profissional:

48
capital, conhecimento, simbólico, poder, acadêmico legislação e conhecimento
científico, conhecimento do perfil do usuário.

Temores e expectativas manifestadas disseram respeito a um possível


“afastamento” do local ao colocar na web, porém não foram consideradas
outras formas de aproximação, como eventos, palestras acadêmicas,
seminários, congressos, cursos aperfeiçoamento e iniciativas que levem o
museu até onde o público está (escolas feiras, seminários).

A partir do evento foram pensadas algumas Ações Educativas (Anexo 3)


que envolvam arquivos, jornais e transcrições (paleografia), para promover a
sensibilização para uso de instrumento de pesquisa.

4.2 Publicações do museu

Em 2009 o MUHM envolveu-se em uma série de publicações, sempre


enfatizando questões ligadas a memória das entidades médicas e de seu
mantenedor. Contudo, não descuidou-se das questões referentes ao trabalho
de preservação e aprofundamentos das discussões com outros profissionais da
área acadêmica.

Todas as publicações do ano aqui citadas, exceto o Histórico SIMERS,


de caráter diferenciado e dedicado a associados e divulgação institucional,
ganharam lançamento e/ou sessão de autógrafos na 55ª Feira do Livro de
Porto Alegre e estão descritas no relato do Setor Educativo.

4.2.1 História da Medicina: Instituições e práticas de saúde no RS

A publicação “História da Medicina: Instituições e práticas de saúde no


Rio Grande do Sul” reuniu textos de diversos historiadores que abordam a
história da medicina/saúde.

Os artigos publicados foram apresentados na I Jornada de História da


Saúde realizado em 2008 em uma iniciativa conjunta do MUHM e do Centro
Histórico-Cultural Santa Casa e editada pela PUCRS.

A sessão de autógrafos contou com a presença de uma das


organizadoras, Leonor Schwartsmann, em vista da licença de Juliane Serres, e
foi prestigiado pela então secretária estadual da Cultura Monica Leal e pela
diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) Maria
Beatriz Kother, além de professores e pesquisadores.

49
Imagem 64 - História da Medicina: Instituições e práticas de saúde no RS

Imagem 65 - Sessão de autógrafos com Leonor Schwartsmann

4.2.2 Catálogo do MUHM

Lançado no dia 18 de maio para marcar o Dia Internacional dos Museus


e as comemorações dos 78 anos do SIMERS, mantenedor do museu, o
Catálogo do MUHM tem apresentação do ministro da Saúde José Gomes
Temporão e patrocínio da Unicred. Este é o primeiro catálogo publicado pelo
museu, que traz a público parte de seu acervo.

Na medida em que é um instrumento de pesquisa, o Catálogo facilita o


trabalho de quem estuda a História da Medicina. O material apresenta uma
seleção do acervo da instituição que é dividida entre os capítulos Anatomia e
50
Fisiologia Humana; Medicina de Laboratório, Microscopia; Semiologia, a arte
de diagnosticar; Terapêuticas; Medicamentos; Cirurgia; Instituições e Ensino; e
Medicina local.

Além do lançamento oficial, o livro foi igualmente lançado na 55ª Feira


do Livro de Porto Alegre.

Imagem 66 - Catálogo do MUHM

Imagem 67 - Equipe do MUHM em Sessão de Autógrafos

51
Imagem 68 - Sessão de Autógrafos

Imagem 69 - Sessão de Autógrafos: Biblos

4.2.3 As aventuras de Biblos: aprendendo a preservar

A publicação “As aventuras de Biblos: aprendendo a preservar” traz a


história de um livro-personagem que conta as agruras de ser um livro mal
cuidado e a felicidade de receber o tratamento adequado, ensinando as
crianças que ouvem sua história a preservar livros e documentos. Sua origem
foi uma oficina oferecida em forma de contação de histórias, elaborada em
conjunto com estagiários do curso de História da UFRGS e equipe dos Setores
Educativo e de Acervo Bibliográfico do Museu. Texto de Daniela de Lima
Soares, Diego Devincenzi, Fabiana Nunes da Silva, Érika Alíbio, Gabrielle
Werenicz, Maurício Borsa e Marjorie De Nardi Ramos. Ilustrações de Luciano
52
Thomé fez as ilustrações. Coordenação de Daniela Vallandro de Carvalho,
Éverton Quevedo Juliane Serres e Sherol dos Santos.

A constituição de espaços de memória ligados à saúde e a medicina têm


sido de fundamental importância para as pesquisas relativas não só a área,
mas à sociedade de um modo geral. A partir desses acervos é possível traçar
perfis que discutem posições socioeconômicas em períodos distintos.

4.2.4 Hospital Psiquiátrico São Pedro: 125 anos de história

O lançamento do livro “Hospital Psiquiátrico São Pedro: 125 anos de


história” de Gabrielle Werenicz e Juliane Serres pretende servir como
referência a futuras pesquisas, evidenciando o caráter da instituição em somar
esforços para a preservação e divulgação do patrimônio sócio-histórico ligado a
medicina e a suas diversas facetas. Fotos de Leopoldo Plentz, que também
trabalhou com as fotos de acervo selecionadas pelas autoras. Editado pela
PUCRS.

Imagem 70 - Hospital Psiquiátrico São Pedro: 125 anos de história

Imagem 71 - Gabriele Werenicz Alves e o fotógrafo Leopoldo Plentz


53
4.2.4 SIMERS: Trajetória de Lutas e Conquistas

No dia 16 de outubro o Museu lançou a publicação "SIMERS: Trajetória


de Lutas e Conquistas", marcando os 78 anos do Sindicato Médico do Rio
Grande do Sul, entidade que é a mantenedora do museu e cuja história
mistura-se à dos próprios gaúchos.

O objetivo é que esse material funcione como um presente para os


médicos, e será entregue a todos os profissionais associados ao sindicato.

Imagem 72 - Material conta História do SIMERS

54
5 ACERVO ARQUIVÍSTICO

O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul reúne, em seu


Acervo Arquivístico, fotografias, teses médicas, material publicitário como
jornais e revistas e documentos pertinentes a carreira médica e social de
personalidades médicas do estado ao longo da história do Rio Grande do Sul.

De acordo com os critérios adotados, o acervo se apresenta através de


coleções e em cada coleção os documentos são divididos em séries segundo
sua natureza que poderá ser pessoal, publicitária ou profissional. Esta
documentação possibilita o acesso a informações sobre os diferentes contextos
sociais onde a prática médica esteve inserida ao longo da história. Além de
informações especificamente de natureza técnica da área da medicina, o
acervo também congrega documentos de natureza burocrática, política e
cultural dando assim um panorama social amplo que tanto contempla o
universo da medicina através da história de seus personagens como situa esse
mesmo universo nas diferentes realidades sociais através do tempo.

5.1 Rotinas do setor

No mês de janeiro de 2009 o setor providenciou o inventário e


acondicionamento dos Jornais do SIMERS, em um de 152 jornais referentes a
90 exemplares do Jornal do SIMERS.

Imagem 73 - Inventário de Jornais SIMERS

55
Imagem 74 - Acondicionamento dos jornais do SIMERS

O mesmo mês foi dedicado ao inventário e acondicionamento dos 162


exemplares de 46 revistas do SIMERS em Revista e Vox Médica.

Imagem 75 - Inventário das revistas do SIMERS

Imagem 76 - Acondicionamento das revistas do SIMERS

Atribuição constante do setor são as incorporações de doações ao


museu de caráter arquivístico.
56
Tabela 4 - Doações incorporadas ao Acervo Arquivístico em 2009
Doadores: Acumuladores (a quem pertenceu):
Fernando Argollo Alexandre Argollo
Tiago Leal Ghezzi Walter Ghezzi
Ziláh Blanco Pinto Ubirajara Mathesick Pinto
Clarinha Glock Julio Glock
Luciano Eifler Edgar Eifler
Clarinha Glock Julio Glock
Teresinha Calogera Librizzi Teresinha Calogera Librizzi
Maria Helena Mazzaferro Bronca Maria Helena Mazzaferro Bronca
José Francisco Valls/ Raul Antonio Fagundes Valls Raul Ferrari Valls
Adilson Nunes de Oliveira Museu Paulo Firpo
Maria Isabel Athayde Maria Isabel Athayde
Carlos Alberto Carpena Carlos Alberto Carpena

5.2 Ações demandadas pelas exposições

Em fevereiro o setor dedicou-se à seleção de documentos para a


exposição itinerante, que voltaria a viajar no mês seguinte.

Tabela 5 - Materiais selecionados pelo Setor de Acervo Arquivístico


Documento Coleção
1 Foto Raul Ferrari Valls, 1929; 69 – Raul Ferrari Valls
1 Foto Flávio Pinheiro Machado, 1936; 86 – Flávio Pinheiro Machado
1 Caderno de Notas de Clínica médica, 1925; 10 – Raymundo Cauduro
1 Carteira de matrícula Ottorino Frasca, 1930; 08 – Ottorino Frasca
1 Carteira profissional médico, Alvarino F. Marques, 1958; 57 – Alvarino Fontoura Marques
1 Carteira profissional médico, Wilson Teixeira Netto, 1960; 14 – Wilson Teixeira Netto
1 Diploma FMPOA, Ângelo Spolidoro, 1933. 80 – Ângelo Spolidoro

Outro trabalho realizado pelo setor foi o registro de movimentação,


higienização e acondicionamento dos documentos para transporte, conforme o
Anexo 4 - Documento de Movimentação do Acervo Documental.

Imagem 77 - Álbuns com selos

57
Com o retorno dos selos utilizados em exposição na sede do museu, o
setor também providenciou sua reorganização, conforme o Anexo 5 -
Categorias dos Selos por álbum.

Imagem 78 - Selos nos álbuns

Com a realização e um concurso fotográfico por parte do museu, depois


transformado em exposição, foi necessária a organização e incorporação física
das fotos ao acervo, através da criação dos fundos: 1º Prêmio MUHM de
Fotografia Categoria Profissional e 1º Prêmio MUHM de Fotografia Categoria
Amadora.

Também foi necessária a criação de um banco de dados para a versão


digital das fotos.

Imagem 79 - Gestão documental das fotos do 1º Prêmio MUHM

58
Imagem 80 - Banco de dados

A exposição “Compartilhando memórias: O MUHM e seus doadores”


demandou a pesquisa e pré-seleção, no acervo, dos documentos a serem
utilizados.

A descrição completa encontra-se no Anexo 6 - Relatório do Acervo


Arquivístico para a Exposição de Out/2009.

Tabela 6 - Seleção final dos documentos para a exposição


Documento Coleção
1 foto formando, 1935; 08 – Ottorino Frasca
1 Tese Inaugural – Graus de Nutrição no Lactante –
1936.
1 Foto de jaleco (médico); 10 – Raymundo Cauduro
1 Caderno pequeno de Microbiologia, agosto de 1924;
1 Caderno pequeno de Notas de Clínica Médica,
15.03.1925.
1 foto Diretório do Centro Acadêmico Sarmento Leito, 15 - Boleslau Casemiro Konarzewski
1938.
1 Foto operação com uso da máscara de Obredanne. 16 - Darcy Azambuja
1 Diploma Faculdade de Medicina de Paris – 19 - Gabino Prates da Fonseca
Aperfeiçoamento em Ginecologia, 1924;
1 foto formando cópia, 1911;
1 foto em frente à FMPA, s/data.
1 Diploma da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, 25 - Wenceslao Konarzewski
16.12.1954; (diferente c/capa)
1 Caderno pequeno do 3º ano de medicina, 13.03.1951.
1 Livro “Anotações das aulas de Anatomia e Fisiologia” 30 - Luis Pinheiro Machado de Assis
do prof. Paulo Queiroz Telles Tibiriçá, 4ª série do curso
médico, organizado por Ruby F. Medeiros, 1948,
Faculdade de Medicina de PA.
2 Estatutos Centro Acadêmico Sarmento Leite, 35 - Fernando Ferreira Bernd
1942/1950.
2 Fotos s/identificação em laboratórios c/ colegas. 43 - Mario Bernd
1 carta de 1885. 51 - Cesar Dias (Desembargador)
1 Tese do Dr. Aureliano de Figueiredo Pinto – Das 75 – Antero da Silva Marques
59
Reacções Neuro-Vegetativas na Estase Duodenal –
Porto Alegre, 1931;
1 Tese – Contribuição ao estudo da Eosinophilia, FMPA
1931.
1 Diploma de Medicina Conferido pela Associação de 60 - Gabriel Schlatter
Ciências Naturais, Berlim, 1896;
1 Tradução do diploma, 12.09.1933.
2 Salvo Conduto – do médico e de sua esposa. 66 - Segismundo Pollak
5 Fotos – crânio, cirurgia, laboratório, escritório, máquina 62 - Dóris José Schlatter
de eletro.
1 Tese de Doutorado – Cuidados pré-operatórios em
clínica obstétrica de campanha, 1926.
1 Carteira Sindicato dos Médicos, 1941. 57 - Alvarino Fontoura Marques
1 Foto formatura no curso de partos 1950; 76 - Parteira Adele Hoffmann
1 Caderno de partos realizados na maternidade, 1949.
1 Carteira de Identidade, 1944; 14 – Wilson Teixeira Netto
1 Foto – Escola Médico Cirúrgica, doutorandos de 1921.
1 Diploma Escola Médico-Cirúrgica – Wilson Teixeira
Netto – Porto Alegre, 05.05.1923.

Da mesma forma que com a exposição itinerante foi providenciado o


Registro de movimentação, assim como a higienização e acondicionamento
para transporte dos documentos. O referido registro está disponível no Anexo 7
- Documento de Movimentação do Acervo Documental.

5.3 Acervo Audiovisual Digital

Com o objetivo de facilitar o acesso do pesquisador, no site do Museu


foram incluídos itens digitalizados de dois Acervos: o Arquivístico,
primordialmente, e o Bibliográfico. Esta sessão inclui uma Fototeca, com
fotografias históricas de personagens e instituições que ilustram o
desenvolvimento da atividade médica no RS; uma Videoteca, com entrevistas
com médicos e familiares, documentários sobre saúde e seus profissionais;
uma Audioteca, com banco de entrevistas com médicos e personagens
relacionados à medicina; e obras digitalizadas - obras raras e de referência,
revistas médicas e teses.

5.3.1 Fototeca

O Arquivo Iconográfico é constituído por conjuntos documentais


fotográficos produzidos e acumulados por pessoas cujas trajetórias pessoais
estão associadas à história da saúde e ao MUHM através de doações. Quase
sempre estes conjuntos fotográficos articulam-se aos fundos documentais
textuais que integram o Arquivo.

60
Imagem 81 - Fototeca no site do museu

5.3.2 Videoteca

Nesta área encontra-se uma coletânea de depoimentos em vídeo digital


sobre personagens da história da Medicina gaúcha e brasileira. Muitos dos
depoimentos são de parentes, filhos, descendentes de homens e mulheres que
escreveram o nome na história, oferecendo um legado que é exemplo para as
atuais gerações de profissionais da Saúde. Alguns trechos do vídeo Retratos
da Medicina: Rio Pardo que enfoca nomes ligados aquela importante cidade do
Rio Grande do Sul.

Outros vídeos na sessão de Exposições ou ainda no canal do MUHM no


YouTube: http://youtube.com/muhmrs, onde também podem ser encontradas
matérias veiculadas na imprensa e outros tipos de conteúdos audiovisuais.

Imagem 82 - Depoimentos em vídeo

61
5.3.3 Audioteca

Com depoimentos cedidos do projeto Futuro SIMERS em gravações


digitais, na audioteca é possível ouvir sobre a trajetória de personalidades que
ajudaram a construir a Medicina gaúcha. São relatos dos próprios personagens
abordados. Além de aspectos da vida de cada um dos entrevistados, também é
possível conferir histórias curiosas que registram as diversas épocas da
Medicina no século XX e nos tempos atuais.

Imagem 83 - Audioteca no site

5.3.4 Obras digitalizadas

Archivos Rio Grandenses de Medicina - A reprodução e divulgação


deste material foi possível através de convênio estabelecido entre o Museu e a
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que
possui os originais em sua biblioteca.

Imagem 84 - Obras digitais nas páginas internas

Teses Médicas FAMED- A reprodução e divulgação deste material foi


possível através de convênio estabelecido entre o Museu e a Faculdade de

62
Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que possui os
originais em sua biblioteca.

Periódicos – jornais de centro de estudantes da faculdade de Santa


Maria.

Imagem 85 - Jornais

Outras teses e obras raras e de referência: a) Tese de Rita Lobato - 1a


Médica Formada no Brasil; A BENEFICÊNCIA PORTUGUESA - Walter
Spalding; LIVRO DA PARTEIRA; O CHOLERA E A MANEIRA DE REDUZIR
SUA MORTALIDADE- Timoléon Zanonny; Artigo de Pesquisa Histórica -
Escola Médico Cirúrgica de Porto Alegre.

63
6 ACERVO BIBLIOGRÁFICO

O setor de Acervo Bibliográfico trabalhou de acordo com a Política de


Aquisição e Descarte, elaborada em 31 de março de 2008, quando foram
estabelecidos critérios pertinentes aos objetivos institucionais. Entre as
atividades realizadas, destacamos o trabalho de triagem dos acervos
bibliográficos recebidos por meio de doações, além de seleção do material para
aquisição, recuperação e descarte, e rotinas de carimbagem de livros com
identificação do museu e do doador.

No início do ano de 2009 tentou-se produzir melhorias imediatas dentro


das limitações de espaço físico. Em relação a questões que vinham sendo
reivindicadas pelos próprios funcionários da reserva técnica, conseguiram-se
resultados satisfatórios que serviram para motivar e mobilizar a equipe. No
decorrer desta experiência, percebeu-se que é fundamental o
comprometimento das ações do coletivo, ganhando assim credibilidade, e
reconhecimento da importância do trabalho em equipe.

6.1 Rotinas do setor

Entre as atividades de rotina, a de seleção do material ao entrar no


acervo é, como já citado, a de maior destaque. De acordo com a Política de
Aquisição e Descarte elaborada em 31 de março de 2008, foram estabelecidos
critérios pertinentes aos objetivos institucionais.

Imagem 86 - Etapas de chegada de acervo

64
Após a triagem, o acervo que fica passa pelos processos de
carimbagem com identificação do museu e do doador, assim como a
catalogação no banco de dados End Note para controle interno.

A rotina de higienização dos livros é um processo que consiste na


limpeza mecânica feita folha por folha com o uso de trincha, sempre com a
proteção de luvas, máscara e óculos. Outros materiais usados são o pó de
borracha e o bisturi, conforme o estado da encadernação.

Durante a higienização dos livros, procedemos de forma simultânea um


levantamento de dados sobre suas condições de conservação, para efeitos de
futuras intervenções.

O controle das condições de higiene e limpeza do ambiente é também


atribuição e rotina do setor, assim como as orientações acerca da limpeza por
terceiros. O mesmo corre com a organização e disposição do mobiliário e
equipamentos no ambiente, para ampliar as possibilidades de circulação e
aproveitamento do espaço físico.

A forma mais adequada de limpeza do piso da área do acervo é com


aspirador de pó, pois remove a sujidade sem transferir parte da mesma para
outras áreas. Deve-se evitar qualquer tipo de solvente ou cera, e água, pois
sua interferência desequilibra a umidade relativa do ambiente. Não é
recomendado a dedetização no local. Estantes podem ser limpas com
aspirador de pó ou uma solução de água + álcool a 50%, aplicada com pano
bem torcido e seguido por uma secagem com outro pano, desta vez seco.

Imagem 87 - Monitoramento do ambiente

O monitoramento do ambiente de guarda do acervo é feito de modo a


ser periodicamente verificada a variação de temperatura e umidade relativa,
seguida do registro de dados.

65
Imagem 88 - Trabalho na nova Reserva Técnica

O setor realiza, ainda, recuperação de obras, por meio de pequenos


reparos. O objetivo é interromper um processo de deterioração em andamento.
Essas pequenas intervenções devem obedecer a critérios rigorosos de ética e
técnica, principalmente com as obras raras. O setor ainda elaborou uma nova o
organização por especialidades, além da listagem de obras raras.

Imagem 89 - Especialidades Médicas


66
São também rotinas do setor: o controle dos documentos de
movimentação do acervo e de entrada de doações; solicitações de acervo para
as exposições; devoluções de acervo; respostas a solicitações de dados;
participação em reuniões de planejamento e avaliação do setor.

6.2 Aprimoramento e decisões técnicas

O setor envolveu-se em outras atividades como treinamentos, oficinas,


eventos e apoio à direção na busca por um novo espaço para a Reserva
Técnica, esgotada em espaço físico.

Neste ano participamos da Oficina de Gestão em Arquivos, Bibliotecas e


Museus/RS e da Oficina de Noções Básicas de Museologia, e também de
eventos na Feira do Livro de Porto Alegre, ainda fruto da participação do setor
na elaboração da oficina transformada em publicação “As aventuras de Biblos:
aprendendo a Preservar”, que teve lançamento na feira neste ano de 2009,
com sessão de autógrafos, assim como o catálogo do museu, atividade da qual
o setor igualmente participou.

Imagem 90 - Sessão de Autógrafos de “As aventuras de Biblos”.

A procura e localização de um espaço para nova Reserva Técnica


incluiu uma visita ao Arquivo Histórico Moysés Velhinho como pesquisa para
elaboração do novo espaço da reserva.

Essas mudanças repercutiram na orientação na guarda do acervo


bibliográfico do antigo prédio da reserva (FEPLAM) para o novo espaço, que
agora já escolhido, vem, desde então, exigindo, novamente, organização de
espaço físico, assim como higienização e arrumação relativa do acervo
bibliográfico nas estantes.

67
Imagem 91 - Biblioteca

As atividades de higienização e organização do acervo bibliográfico


foram suspensas devido às adaptações a serem feitas na reserva por motivo
de falta de ventilação. Após essas reformas, o acervo já higienizado as
prateleiras e o piso terão que ser novamente limpos, e a rotineira retomada.

Imagem 92 - Espaço do Acervo Bibliográfico

Assim que forem concluídas as adaptações e retomada a rotina normal,


existe o projeto de realizar novamente visitas guiadas à Reserva Técnica e
também novas parcerias com realização de estágios e atividades voluntárias.

68
7 ACERVO MUSEOLÓGICO

O acervo museológico, constituído pelos objetos tridimensionais, tem em


sua classificação os critérios estabelecidos pelo Thesaurus para acervos
museológicos5. A coleção apresenta-se dividida em especialidades médicas na
sua categoria de acervo. Durante este período ocorreu a finalização do Banco
de Dados o muhmweb. Sobre a organização física dos objetos, durante 2009
houve uma estagnação pela falta de espaço, atualmente com a mudança de
espaço da Reserva Técnica local de guarda do acervo, de procedimentos
museológicos de higienização, acondicionamento e armazenamento das
doações do MUHM. O processo de organização do acervo tridimensional está
em uma nova fase.

7.1 Rotinas do setor e Banco de Dados

Entrada de doações, higienização, gerenciamento documental,


acondicionamento e armazenamento das peças doadas e pesquisa, estas
atividades são permanentes na Reserva Técnica.

O mês de janeiro foi dedicado à inserção de informações no Banco de


dados e à relação das peças de maior porte da Reserva Técnica, descritas no
Anexo 8 - Relação peças grandes.

O setor participou de reunião sobre as pendências do banco de dados


com a gerente Helena e Alexandre do setor de Informática do SIMERS,
conforme o Anexo 9 - Cronograma MUHM. Em maio aconteceu a finalização do
Banco de Dados da parte de documentação. Os documentos gerados estão
nos Anexos 10 e 11, respectivamente sobre entrada de doações e
movimentação do acervo.

7.2 Entradas e saídas de acervo

Destacamos a saída de objetos no mês de março para a exposição


itinerante que ficaria viajando durante todo o ano e a organização da
documentação museológica, conforme o Anexo 12.

Outros destaques dizem respeito à movimentação do objeto Instrumental


para retoscopia MUHM0157.12 para ser exposto no Memorial da Justiça do

5
FERREZ, Helena Dodd; BIANCHINI. Maria Helena S.
69
Trabalho do RS, em 25 de abril, por ocasião do lançamento do Mapa Corredor
Cultural Bom Fim e Feira do Livro e da Cultura, e novamente, de 04 a 25 de
maio, para ser exposto no Memorial do Rio Grande do Sul na X Mostra
Conjunta de Museus da 1ª Região.

O setor também relacionou as peças selecionadas para exposição


durante o evento do Grupo de Estudos Médicos/GEM no município de Canela,
com saída em 19 de junho e retorno em 1º de julho, conforme Anexo 13.

Em agosto, no dia 03, Ana Ramos participou de reunião de equipe, na


Reserva Técnica (ainda na Av. Ipiranga, 3501, Sala 07), com a presença do
diretor e do responsável pelo setor de Pesquisa (Diego Devincenzi) sobre
modificações no termo de Doação de Acervo, conforme o Anexo 14.

A Primavera dos Museus foi preparada nas seguintes etapas: 17 de


agosto, relação dos objetos; 26 de setembro – saída. Também em setembro
foram relacionados os objetos para a exposição de aniversário do MUHM, em
outubro, e a retirada dos do arquivo deslizante para a mudança, conforme
Anexos 15 e 16.

Imagem 93 - Primavera dos Museus 2009

70
No mês de outubro foi guardado todo acervo e material da Reserva
Técnica (prédio da FEPLAM), pela empresa Fraga & Filhos, permanecendo no
caminhão até o dia da mudança para Avenida Bento Gonçalves.

Neste período também foi necessário o desmonte do arquivo deslizante


e a higienização das peças para mostra “Compartilhando Memórias”.
Posteriormente, ainda neste mês, o arquivo foi remontado e o material
relacionado e higienizado para a mostra foi encaminhado à sede.

Imagem 94 - Objetos para a exposição de outubro

No mês de novembro estivemos envolvidos na escala do museu n a 55ª


Feira do Livro de Porto Alegre, de 30 de outubro a 15 de novembro. No retorno
foi feita a reorganização do acervo, retirada das caixas de papelão. Até 23 de
novembro estávamos sem telefone no local.

Imagem 95 - Acervo nas caixas a organizar

71
Imagem 96 - Acervo a organizar

Imagem 97 - Organização do acervo

Imagem 98 - Carrinho

72
O mês de dezembro contou com a visita técnica, no dia 15, de Gabriela
Schu, do Museu Regional do Livro de Lajeado, na Reserva Técnica, além da
aquisição do carrinho plataforma e doações de José Ramos.

Imagem 99 - Doações de José Ramos

Finalmente foram instaladas luzes de emergência no setor e, no dia 23,


ocorreu o retorno do material da Exposição Itinerante para a Reserva Técnica.
A relação das doações de 2009 do acervo tridimensional encontram-se no
Anexo 17 deste relatório.

7.3 Aprimoramento e decisões técnicas

Oferecido no mês de junho pelo SIMERS, Redação de textos foi o curso


de revisão realizado. Também destacamos a participação na Oficina Noções
Básicas de Museologia, ministrada pela Museóloga Valéria Regina Abdalla
Farias, nos dias 14 e 15 de julho de 2009, no MUHM, e no curso de Extensão
em Expografia, ministrado pela museóloga Dra. Marília Xavier Cury, no período
de 05 a 07 de agosto de 2009, no Museu de Ciências e Tecnologia – PUCRS.

73
Imagem 100 - Português

Imagem 101 - Oficina de Noções Básicas de Museologia

Imagem 102 - Expografia

74
Participação do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento de
Operadores de Arquivos, Bibliotecas e Museus Públicos do Estado do Rio
Grande do Sul:

Implantação de Acervos: 22/09/2009 a 25/09/2009


Informatização de Acervos: 24/11/2009 a 26/11/2009.
Gestão de Acervos: 27/10/2009 a 30/10/2009.

75
8 SETOR EDUCATIVO

O desafio do Museu consiste em transformar os resultados da pesquisa


científica em algo ameno e acessível ao público, sem empobrecer a linguagem
científica. Para alcançar esse propósito, o MUHM possui um setor dedicado ao
atendimento do público visitante, e a planejar e orientar as visitas guiadas de
escolas e grupos as exposições, o Setor Educativo. No atendimento a escolas,
oferecemos, além das visitas guiadas/mediadas à exposição, oficinas lúdico-
pedagógicas onde os alunos poderão se expressar criativamente a partir
daquilo que acabaram de ver, ouvir e vivenciar durante a visita às exposições.
Portanto, após as visitas os alunos são convidados a “brincar no Museu”,
apropriando-se do espaço e do conhecimento ali difundido. Para planejar e
orientar essas atividades a equipe do Setor Educativo é composta por
professores de História e estagiários do curso de licenciatura nesta disciplina, e
abriga também os estagiários curriculares, que, incorporados à equipe, têm a
oportunidade de vivenciar todas as etapas que envolvem o atendimento às
escolas no Museu.

O ano foi marcado pela consolidação do trabalho do Setor Educativo.


Durante 2008 foram elaboradas e desenvolvidas atividades junto a escolas e
grupos de visitantes que em 2009 puderam ser aplicadas e aperfeiçoadas.
Neste sentido, entendemos que a atuação da equipe do Setor foi
extremamente eficaz e pretendemos aqui expor como, dividindo em categorias,
a saber: visitas e eventos educativo-culturais.

O MUHM está aberto ao público de terça à sexta, das 11h às 19h e nos
finais de semana e feriados, das 14h às 19h. Nesses horários, além do público
espontâneo recebemos também visitas agendadas, que são acompanhadas
pelos mediadores, e no caso das escolas, incluem uma atividade lúdico-
pedagógica.

8.1 Visitas espontâneas

A contagem dos visitantes é feita através das assinaturas no livro de


visitas, disponível ao lado da porta. No entanto, ao notarmos que maioria das
pessoas que visitam o museu não assinavam o livro iniciamos um novo método
de contagem dos visitantes, mais rudimentar, mas que tem se mostrado
bastante eficaz. Desde de setembro, cada mediadora ficou encarregada de
anotar quantas pessoas entram no museu durante seu turno de trabalho. Essa

76
anotação é feita, por enquanto, sem nenhum corte de sexo ou idade, levando
em conta apenas o número absoluto de visitantes. Os visitantes, de qualquer
forma, continuam sendo convidados a deixar sua assinatura no livro de visitas,
mas, agora, os que não o fazem não deixam de entrar para a estatística no
final do mês.

Dessa forma, temos os seguintes números de visitantes que assinaram


o Livro de Visitas:

Total de visitantes - Livro (assinaturas)

515
478 475
406
370 372
294
301 299
218 244
233
ir o

o
o
ro

o
ro
o

o
ço

to
ril

lh

br
nh

br
ai

br
i

Ab

ub
os
re
ne

ar

Ju

m
M

m
Ju
ve

Ag
M

ut
Ja

ve

ze
te

O
Fe

Se

No

Gráfico 1 - Visitações comprovadas em livro de assinaturas De

A partir das assinaturas temos uma média de 350,4 visitantes por mês
durante o ano de 2009, com picos de visitação entre os meses de maio e julho.
Destacamos que no livro constam as assinaturas dos alunos em visita
agendada ao museu, em busca de identificar o número de visitas espontâneas
ao museu, elaboramos o gráfico abaixo que exclui as assinaturas dos alunos:

Total de visitantes - Livro (assinaturas excluindo escolas)

370 355
333
301
271 263 268
218
180 127
119
124
ir o

o
o
ro

o
ro
o

o
ço

to
ril

lh

br
nh

br
ai

br
i

Ab

ub
os
re
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ar

Ju

m
M

m
Ju
ve

Ag
M

ut
Ja

ve

ze
te

O
Fe

Se

No

De

Gráfico 2 - Visitantes, pelo livro, excluindo escolas


77
Excluindo-se as escolas a média de visitantes cai um pouco, para 244
visitantes/mês. No entanto, como podemos verificar no gráfico acima o número
de visitantes mantém-se estável na maior parte do ano, apresentando queda
no mês de agosto, coincidindo com o recrudescimento do inverno, e retomando
o ritmo em outubro, quando inauguramos uma nova exposição e o clima torna-
se mais favorável a passeios.

A partir de setembro iniciamos a contagem manual dos visitantes, dessa


forma é possível comparar o número de visitantes que entram no Museu com o
número de visitantes que assinam o livro. Nessa comparação pudemos
perceber que, em média, apenas 56% dos visitantes assinam o livro de visitas,
revelando o seguinte gráfico:

Comparativo Assinaturas X Anotação

353
273
268
226 237
124
119 127

Setembro Outubro Novembro Dezembro

Assinaturas Anotação

Gráfico 3 - Assinaturas x Controle de porta

Acreditamos que a anotação manual dos visitantes nos proporciona


maior exatidão na contagem dos visitantes que vem ao museu, no entanto,
para contabilizar o número total de visitantes durante o ano de 2009
apresentaremos aqui o número de assinaturas, descontadas as assinaturas
que se referem às escolas (que têm o número de visitantes contabilizado
separadamente, como veremos a seguir). Essa opção justifica-se pelo fato de
que a contagem manual iniciou-se apenas em setembro, não cobrindo,
portanto, o ano todo. Dessa forma, tivemos 2.929 visitantes espontâneos
durante o ano de 2009.

8.2 Visitas de grupos

Durante o ano recebemos 17 grupos para visitas agendadas. Estas


visitas incluem além da visitação as salas de exposição uma pequena
apresentação sobre a área específica de interesse do grupo, por exemplo, aos
acadêmicos de medicina apresentamos um breve histórico da medicina no Rio
78
Grande do Sul, enquanto aos acadêmicos de História a conversa versa mais
diretamente sobre o acervo da instituição e o trabalho de pesquisa científica
que desenvolvemos. Destacamos um grupo em especial, composto por
pacientes internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Essa visita foi agendada
pelo professor Michael Gomes, educador físico que desenvolve atividades
lúdicas com os internos da instituição, e buscava proporcionar a esses paciente
um espaço de vivência social fora dela. Para a equipe do museu foi uma
experiência marcante, apesar do comprometimento com relação a
compreensão das temáticas mais amplas das exposições fomos surpreendidos
pelos relatos de alguns desses pacientes sobre alguns dos equipamentos
expostos, afinal, maior parte deles está internado desde mais tenra idade.

Imagem 103 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro

Imagem 104 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro

79
Imagem 105 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro

Imagem 106 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro

Imagem 107 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro

80
Em 2009 recebemos os seguintes grupos:

Tabela 7 - Grupos de visitantes


Data Identificação Nº participantes Agendado por
17/04/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 4 Núcleo Acadêmico SIMERS
24/04/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
07/05/09 Acadêmicos de Medicina UFCSPA 16 Professor Carlos Armani
08/05/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
11/05/09 Acadêmicos de Medicina UFCSPA 20 Professor Carlos Armani
15/05/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 8 Núcleo Acadêmico SIMERS
22/05/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
29/05/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
30/05/09 Acadêmicos de História ULBRA 7 Professora Maria Angélica Zubaran
05/06/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
09/06/09 Funcionários da FUNDARC Gravataí 2 Representante da FUNDARC
12/06/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 4 Núcleo Acadêmico SIMERS
19/06/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 7 Núcleo Acadêmico SIMERS
26/06/09 Acadêmicos de Medicina PUCRS 3 Núcleo Acadêmico SIMERS
08/07/09 Hospital São Pedro 17 Prof. Michael Gomes
24/10/09 Acadêmicos de História UNIFRA 42 Profª Janaína de Oliveira
05/11/09 Acadêmicos Pedagogia UFRGS 23 Profª Zita Possamai
28/11/09 Acadêmicos História ULBRA 8 Profª Naira Vasconcelos
Total de participantes 196

8.3 Visitas de escolas

Durante o período letivo desenvolvemos nossa atividade mais intensa


junto às escolas: recebimento de turmas escolares de 4ª série em diante. Em
2009 recebemos 27 escolas, totalizando 66 turmas e 1278 alunos6. Sendo que
67% (18) das escolas da rede estadual de ensino e 33% (9) da rede municipal,
não havendo procura por parte das escolas particulares.

Com relação ao ano anterior obtivemos um aumento de 80% no número


de escolas participantes, embora o número de alunos envolvidos tenha
diminuído. Isso se deve a um novo arranjo no agendamento das turmas, pois
desde o início de 2009 limitamos o número de alunos por turma a 30, sendo
que no segundo semestre, por conta do novo layout da sala Rita Lobato para a
exposição “As faces da saúde” esse limite caiu para 25 alunos. Com isso
obtivemos um ganho no conforto dos alunos tanto durante a visita quanto
durante a realização das oficinas, e na qualidade do atendimento por parte das
mediadoras.

6
Listagem completa no Anexo 18 deste relatório.
81
Comparativo 2008/2009
Turmas e Alunos

1650
1278

55 66

Turmas atendidas Alunos atendidos

2008 2009

Gráfico 4 - Comparativo de alunos 2008 x 2009

Outra mudança com relação ao ano de 2008 foi a abrangência da


participação. Apesar de não termos recebidos nenhuma escola da rede
particular, mantivemos uma boa participação das redes estadual e municipal e
ampliamos a área geográfica de atendimentos, pois além de Porto Alegre,
incluímos em nossas atividades escolas provenientes de outras cidades da
região metropolitana.

Comparativo 2008/2009 - Escolas

27

15 18

10 9
3
2
0
2008 2009

Rede particular Rede estadual Rede municipal Escolas atendidas

Gráfico 5 - Comparativo Escolas

82
Municípios atendidos

1
5 2

17

Alvorada Canoas Eldorado do Sul Porto Alegre Viamão


Gráfico 6 - Atendimentos Porto Alegre e Grande POA

Com relação às atividades oferecidas aos alunos mantivemos as 4


oficinas elaboradas no ano de 2008, sendo acrescentadas mais 2, sendo uma
delas voltada especificamente para turmas de 7ª e 8ª séries, visto que para
esse público havia poucas opções7. Abaixo descrevemos as duas novas
oficinas:

Oficina 5 – Estátua.
Publico alvo: crianças em idade escolar, de 4ª a 6ª série.
Descrição: o MUHM apresenta ao seu público uma série de objetos previamente
escolhidos para compor suas exposições. Quando um grupo de estudantes chega ao
espaço expositivo do museu eles se deparam com esses objetos e com uma série de
informações sobre eles. Para a apropriação e compreensão de um objeto na exposição e
principalmente na história é interessante resgatar as memórias de que ele está
impregnado. Para que isso ocorra o MUHM propõe um jogo que exercita corpo e mente.
A tradicional brincadeira “estátua” entra no espaço museal como tentativa de trabalhar a
imaginação e o entendimento da trajetória de um objeto. A turma será dividida em grupos
e será feito um sorteio para decidir a distribuição de objetos previamente selecionados
pela equipe do Setor Educativo entre os grupos. Cada grupo receberá uma ficha
contendo todas as informações disponíveis sobre o objeto sorteado – composição,
dimensão, cor, doador, fabricação, funcionamento e uma síntese de sua história – e
discutirá uma espécie de imagem que melhor representaria este objeto (uma cena de seu
uso ou de sua história). A cena será colocada em prática na forma de uma fotografia
corporal, ou seja, os alunos montarão a cena com seus corpos, mas sem encená-los,
ficarão parados como estátua. Uma fotografia real poderia ser tirada desta imagem. Os
que não fazem parte do grupo podem tentar adivinhar o objeto ou modificar a imagem
conforme a necessidade.
Objetivos: estimular a apropriação e a compreensão sobre os objetos expostos.
Material necessário: fichas sobre os objetos.

7
Listagem completa das oficinas no Anexo 19 deste relatório.
83
Oficina 6 – Simulação
Publico alvo: 7ª a 8ª série, e Ensino Médio.
Descrição: a partir de uma situação problema a turma será dividida em grupos e
cada agrupamento representará um setor da sociedade (por ex. médicos, governantes,
etc.) e colocando-se no lugar daquele setor terão de argumentar uma solução para o
problema. Ao término desta etapa cada grupo compartilhará com a turma sua posição,
dando início ao debate onde cada setor fará ou não concessões de seu ponto de vista
para chegar a uma solução consensual que dê conta do bem comum.
Objetivos: nessa atividade buscamos apresentar aos alunos as diferentes formas
que um problema social pode ser encarado pela sociedade e como a participação de
todos os setores auxilia para que a solução do mesmo seja satisfatória para a maioria.
Materiais necessários: serão disponibilizados cartões com as informações sobre o
setor que cada grupo deverá representar, e num quadro maior será apresentado o
problema.

Apesar da indicação de público, a escolha das oficinas fica sob


responsabilidade do professor responsável pela turma, que escolhe a atividade
que melhor se adapta a faixa etária e ao conteúdo que esteja sendo
desenvolvido pela turma. Nosso maior público está concentrado nas turmas de
4ª e 5ª série como podemos acompanhar no gráfico abaixo:
Séries atendidas em 2009

Outras 12%

8ª 9%

7ª 12%

6ª 12%

5ª 29%

4ª 26%

Gráfico 7 - Séries atendidas

Esse perfil se reflete na frequência com que as oficinas dedicadas a


essas séries foram executadas.

84
Oficinas realizadas em 2009

3%

3%

33%

44%

17%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

Biblos Do fundo do baú Imagens que falam Estátua Sem oficina

Gráfico 8 - Oficinas realizadas

A oficina “Imagens que falam”, indicada para alunos de 4ª série, tem boa
repercussão entre os alunos também de 5ª série, principalmente entre aquelas
escolas em que os alunos dessa série encontram-se entre os 11 e 12 anos. Já
a oficina “Do fundo do baú”, indicada para alunos de 7ª, mostrou-se muito
produtiva entre os alunos de 5ª série que ultrapassaram a faixa etária dos
11/12 anos, o que é a realidade de muitas escolas, e foi escolhida por muitos
professores dessa faixa etária.

Em apenas duas oportunidades não foram aplicadas oficinas lúdico-


pedagógicas, ambas com alunos do Centro Municipal de Educação dos
Trabalhadores Paulo Freire (CMET Paulo Freire) matriculados no segundo ciclo
do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Esse procedimento foi escolhido pela
professora por tratar-se de uma turma de jovens e adultos com deficiência
auditiva, interessados principalmente em conhecer o Museu, uma vez que
maioria nunca havia visitado esse tipo de instituição. A turma de 14 alunos foi
dividida em 2 grupos agendados em datas diferentes, o que reduziu o número
de alunos por grupo e facilitou o trabalho da professora regente da turma,
Rosane Dorigon, que durante a visita atuou como intérprete de LIBRAS
(Linguagem Brasileira de Sinais).

O grupo compunha-se na maioria por homens, com idades entre 16 e 58


anos, com diferentes graus de perda auditiva, e a visita nos foi muito
gratificante, pois com a ajuda da professora, os alunos foram extremamente
participativos.

85
Imagem 108 - CMET Paulo Freire

Imagem 109 - CMET Paulo Freire

Imagem 110 - CMET Paulo Freire

86
A todas as turmas que visitam o museu é solicitado o preenchimento de
um questionário de avaliação. Esses formulários são entregues aos
professores que decidem qual a melhor forma de aplicá-los junto a sua turma
(em sala de aula ou como tarefa para casa) e devem enviá-los de volta ao
museu pessoalmente ou pelos Correios. Infelizmente temos um baixíssimo
índice de retorno dos questionários, das 66 turmas que visitaram o museu
apenas 22 (33%) devolveram os mesmos. Dessa forma, nossa análise fica
bastante prejudicada.

Para o ano de 2010 pretendemos rever esse procedimento, adotando ou


preenchimento ao final da visita (o que deverá ser acompanhado por uma
mudança no formulário) ou a sistematização da recolha dos questionários
(mensal ou quinzenalmente). No total foram devolvidos 374 questionários de
alunos e 20 de professores.8

Destacamos que, apesar da baixa adesão aos questionários, tivemos o


importante retorno dos alunos do CMET Paulo Freire, pois apesar das
dificuldades com a escrita enfrentadas por boa parte da turma, todos
responderam os questionários e utilizaram esse canal de comunicação para
sugerir que o museu conta-se com um intérprete para surdos e também a
possibilidade de visitas no turno da noite, para que alunos de EJA, como eles,
também tenham a oportunidade de visitar o museu.

No geral, entre os alunos, 45% (168) disseram estar visitando pela


primeira vez um museu, e entre aqueles que já visitaram alguma outra
instituição apenas 15% (55) o fizeram na companhia dos pais, sendo mais
frequente a visita com a escola (63% - 237). No geral, 56% (209) dos alunos
declararam que suas expectativas com relação a visita foram atendidas, sendo
que 25% (92) afirmaram ter encontrado alguma dificuldade na realização das
tarefas. No entanto, poucos indicaram qual a dificuldade encontrada, os que
fizeram referiram-se principalmente a dificuldades para escrever e desenhar.

Com relação ao conteúdo das exposições e da temática do museu 66%


(247) dos alunos declararam que após a visita conheceram melhor a história da
medicina, satisfação que pôde ser notada na média da nota dada a visita pelos
alunos: 9,1.

8.4 Quintas no Museu

Durante o ano de 2009 foi dado prosseguimento ao projeto Quintas no


Museu, com atividades culturais toda quinta-feira na sala Rita Lobato, sendo a
primeira de cada mês dedicada ao Sarau Lírico, organizado em parceria com a
Associação Gaúcha de Cultura Musical, sobre a coordenação do Dr. Aury

8
O formulário entregue a professores e alunos pode ser encontrado nos anexos 3 e 4,
respectivamente.
87
Hilário. Nosso calendário de atividades foi interrompido durante o inverno por
conta do surto de gripe H1N1, seguindo orientações das autoridades de saúde
e do SIMERS, interrupção esta que vigorou durante os meses de agosto e
setembro.

Os ciclos de palestras buscaram discutir temáticas relacionadas a


história, saúde e também questões desenvolvidas nas exposições vigentes no
museu. O primeiro ciclo iniciou em março e chamou-se “Porto Alegre e seus
Hospitais” acompanhando a exposição “Espaços de Saúde e Memória:
hospitais históricos de Porto Alegre”, inaugurada em 28 de março que contou
com a participação de 6 hospitais de Porto Alegre, a saber: Santa Casa de
Misericórdia, Beneficência Portuguesa, São Pedro, Sanatório Partenon, Parque
Belém e Moinhos de Vento. Em comum, além de suas longas trajetórias, essas
instituições possuem algum tipo de centro de memória, onde procuram
resguardar parte de sua história em forma de documentos e objetos. Para o
ciclo de palestras, essas instituições foram convidadas a apresentar os
trabalhos que realizam em prol da memória da saúde de Porto Alegre, e
recebemos também Dra. Juliane Serres, ex-diretora do MUHM que realizou
palestra sobre o patrimônio da saúde no Brasil.

No mês de maio o MUHM, inserido na programação da 7ª Semana


Nacional de Museus9, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
com o tema Museus e Turismo, realizou um ciclo de palestras sobre o mesmo
tema que se estendeu até o mês de junho.

Em julho inauguramos a exposição “As Faces da Saúde” que


apresentou as fotografias vencedoras do 1º Prêmio MUHM de Fotografia,
concurso nacional promovido pelo museu e por seu mantenedor, o SIMERS. A
iniciativa premiou fotógrafos profissionais e amadores com registros sobre
hospitais, centros e postos de saúde, atendimento médico, pacientes, entre
outros, de todo o Brasil. Dentro dessa temática, foi realizado o ciclo de
palestras sobre Fotografia com abordagens sobre a foto do ponto de vista
histórico, museológico e documental.

Após a interrupção por conta do surto de gripe H1N1, as atividades


culturais foram retomadas. Nos dias 20 e 22 de outubro foi realizado o primeiro
módulo do curso de extensão História das Doenças, com o tema Epidemias,
em parceria com o curso de História da PUCRS. Curso foi realizado no
auditório do Prédio 5 da PUC e valeu como atividade complementar de 10h, e
teve o apoio do PPGH–PUCRS, da FAMED-PUCRS, do Sindicato Médico do
RS (SIMERS) e Associação Gaúcha de História da Medicina.

9
A Semana Nacional de Museus vem sendo promovida, desde 2003, pelo Departamento de
Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Demu/Iphan) e a Associação Brasileira de Museus (ABM), com o propósito de integrar os
museus brasileiros e intensificar sua relação com a sociedade. Fonte:
http://www.cultura.gov.br/site/2009/03/02/7%C2%AA-semana-nacional-de-museus/
88
No final do mês de outubro o MUHM esteve presente na 55ª Feira do
Livro de Porto Alegre, atividade que se estendeu até 15 de novembro.

Nesse evento o museu contou com um estande na praça da Alfândega


que funcionou durante todo o período da Feira, e também participou de
atividades na área infantil, além do lançamento de dois livros.

No total foram organizados 3 ciclos de palestras, 1 curso de extensão e


10 saraus, distribuídos da seguinte forma:

Tabela 8 - Quintas no Museu 2009


MARÇO
Dia Atividade Palestrante
05 Sarau Lírico

Fernando Tarragô, pianista e Celina


Del Mônaco, solista

12 Ciclo Porto Alegre e seus hospitais “O Centro Histórico Cultural Santa Casa”.

Adriane Raimann, historiadora, CHCSC


19 “Hospital Moinhos de Vento: história
institucional e pesquisa histórica (1927-2009)”

Elizabeth Torresini, historiadora, Hospital


Moinhos de Vento
26 “Hospital Sanatório Partenon: serviço de
Documentação e Memória”

Denise Soares Bastos, historiadora, Hospital


Sanatório Partenon
ABRIL
Dia Atividade Palestrante
02 Sarau Lírico

Carlos Rodriguez, barítono, e


Leandro Faber, pianista

89
09 Ciclo Porto Alegre e seus Hospitais “Rede Brasil – Inventário Nacional do
patrimônio Cultural da Saúde: bens
edificados e acervos – RS – 1808/1968.”

Palestra especial: Profa. Dra. Juliane Serres,


historiadora.
16 “Projeto Memória da Beneficência
Portuguesa”

Éverton Quevedo, historiador, Diretor MUHM


Convidado: Antônio Carlos Pereira de Souza,
presidente do Conselho Deliberativo do
Hospital Beneficência Portuguesa.
23 “Resgate do Centro de Estudos Dr. Antônio
Cardoso Fontes e História da Tuberculose do
Sanatório Belém.”

Lúcia Margarete Souza Webster


Psicopedagoga, diretora de Cultura do Centro
de Estudos Dr. Antônio Cardoso Fontes
(CEACF) do Hospital Parque Belém.
30 “Hospital Psiquiátrico São Pedro: Serviço de
Memória Cultural”

Neuza Barcelos, coordenadora do


Serviço de Memória Cultural
Hospital Psiquiátrico São Pedro, e
Edson Medeiros Cheuiche, historiador.
MAIO
Dia Atividade Palestrante
07 Sarau Lírico

Cíntia de Los Santos, soprano, e


Leandro Faber, pianista

14 Ciclo Museus e Turismo “Corredor Cultural do Bom Fim”


Benito Bisso Schmidt, historiador
Memorial da Justiça do Trabalho
21 “Programa Viva o Centro”
Glênio Bohrer, Gerente Programa Viva o
Centro

90
28

“GRE-NAL de museus”

Ema Coelho, Diretora do Memorial do Grêmio

Dânia Moreira, Diretora do Museu do


Internacional

JUNHO
Dia Atividade Palestrante
04 Sarau Lírico

Pedro Szobot, tenor, e Elda Pires,


pianista

18 Ciclo Museus e Turismo “Os novos museus (ou os novos


equipamentos) – um elemento marcante do
processo de empresariamento urbano.”
Luis Gustavo Silva, professor da Faculdade
de Turismo da PUCRS.
25 “Museus e Turismo. Novas tendências da
museologia: interatividade, site museums e
animação turística.”
Nadja da Silva Oliveira, professora da
Faculdade de Turismo da Universidade
Metodista de São Paulo
JULHO
Dia Atividade Palestrante
02 Sarau Lírico

Duo Kurtz-Morejano

soprano Luísa Kurtz e pianista Carlos


Morejano

91
16 Ciclo Fotografia “Considerações acerca da apropriação das
imagens como fontes de pesquisa histórica”

Alice Dubina Trusz, historiadora.


23 “Fotografia no Museu: preservação e
divulgação”

Rogério do Amaral Ribeiro, fotógrafo e artista


plástico, diretor de Ensino e Comunicação da
Escola de Fotografia Câmera Viajante, de
Porto Alegre
30 “Um passeio na iconografia fotográfica da La
Salpêtrière nas representações da histeria”

Francisca Ferreira Michelon, professora da


Faculdade História da UFPEL

AGOSTO
Dia Atividade Palestrante
06 Sarau Lírico

Juremir Vieira, tenor, e Leandro


Faber, pianista

SETEMBRO
Dia Atividade Palestrante
03 Sarau Lírico

Ricardo Caldas, barítono, e Leandro


Faber, pianista

92
OUTUBRO
Dia Atividade Palestrante/músico
01 Sarau Lírico

Flávio Leite, tenor, e Carlos Morejano,


pianista

20 Curso de extensão História das “História das Epidemias no Brasil”


Doenças. Dra. Dilene Raymundo do Nascimento
Módulo I: Epidemia. (FIOCRUZ)

“Sistema de Saúde no Brasil – A questão da


saúde coletiva.”
Dr. Natan Estivallet (PUCRS)
21 Curso de extensão História das “A Gripe Espanhola em Porto Alegre – 1918”
Doenças. Dra. Janete Abrão (PUCRS)
Módulo I: Epidemia.
“Saúde, política e história: possibilidades de
abordagem por intermédio de fontes
primárias”
Dra. Rejane Penna (Arquivo Histórico do RS)
22 Curso de extensão História das “Representações sobre a doença e a morte”
Doenças. Dra. Adriane Roso (UFSM)
Módulo I: Epidemia.
“Doenças e serviços de saúde pública no
século XIX”
Dr. Francisco Carlos Jacinto Barbosa
(UECE)
NOVEMBRO
Dia Atividade Palestrante/músico
30/10 Feira do Livro de Porto Alegre
a
15/11

93
05 Sarau Lírico Elisa Machado, soprano, e Leandro Faber,
pianista

DEZEMBRO
Dia Atividade Palestrante/músico
03 Sarau Lírico Eduardo Bighelini, tenor, e Elda Pires,
pianista

8.5 Oficinas sediadas no MUHM

Além das atividades que promove o MUHM atua como parceiro de


outras entidades no desenvolvimento de atividades relacionadas à área de
história, museologia e medicina, entre outras. Dessa forma, durante o ano de
2009 sediamos duas oficinas.

Noções Básicas de Museologia, realizada de 14 e 15 de julho, foi uma


oficina fruto de parceria com o Sistema Estadual de Museus, ministrada por
Valéria Regina Abdalla Farias, Museóloga e Professora do Curso de
Museologia da UFRGS.

Fotografia Aplicada a Acervos, realizada de 21 de agosto a 04 de


setembro, foi uma oficina em parceria com a 1ª Região Museológica do

94
Sistema Estadual de Museus, ministrada por Sérgio Sakakibara, professor de
fotografia do Instituto de Artes da UFRGS. Voltada para integrantes de museus
da 1ª Região Museológica. Cada instituição pôde enviar um representante para
as 30 vagas desta edição do curso, que foi gratuito, sendo as aulas realizadas
às terças e sextas-feiras nos dias 21, 25, 28 de agosto e 1º e 4 de setembro
das 9 às 12h, totalizando 15 horas aula.

Imagem 111 - Oficina Fotografia Aplicada a Acervos

Imagem 112 - Oficina Fotografia Aplicada a Acervos

8.6 Feira do Livro e da Cultura do Bom Fim

Por iniciativa do Memorial da Justiça do Trabalho foi criado em 2009 o


Corredor Cultural do Bom Fim, que reúne 11 instituições culturais e 9 livrarias
sediadas no bairro com o objetivo de integrar as mesmas visando promover
atividades comuns e dar maior visibilidade às suas ações. Além do promotor da
atividade e do MUHM são instituições parceiras: Associação dos Ex-alunos do
95
Instituto de Educação General Flores da Cunha, Fundação Cultural e
Assistencial Ecarta, Instituto Cultural Marc Chagall, Museu da UFRGS,
Sociedade Italiana, Clube de Cultura de Porto Alegre, Museu Casarão da
Várzea Colégio Militar de Porto Alegre, bar Ocidente, Tablado Andaluz. E as
livrarias: Ábaco livros, JÁ Editores (Jornal JÁ), Letras&Cia livraria e café,
Livraria Londres, Livraria Rogil, Palavraria Livraria-Café, Teia de Aranha, Traça
Livraria e Sebo, Zouk Livraria Café.

Essa iniciativa foi lançada com a realização da 1ª Feira do Livro e da


Cultura no dia 25 de abril no estacionamento do Memorial da Justiça do
Trabalho no RS (rua Gal. João Telles, 369), em Porto Alegre. O MUHM
participou expondo alguns objetos, divulgando suas atividades,
comercializando suas edições e produtos e oferecendo a oficina “As aventuras
de Biblos” para as crianças que estiveram no local.

Imagem 113 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim

Imagem 114 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim

96
Imagem 115 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim

8.7 Feira do Livro de Porto Alegre

O MUHM esteve presente na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, que se


realizou entre os dias 30 de outubro e 15 de novembro de 2009, com um
estande e também em sessões de autógrafos e atividades na Área Infantil. O
estande do museu ficou localizado no Setor B da praça, ao lado do Monumento
ao General Osório, e funcionou durante todo o período da feira. Neste local os
visitantes tiveram uma oportunidade a mais de conhecer o museu e suas
atividades tanto na própria feira como na sede e no interior, tendo acesso a
folders das exposições.

Imagem 116 - MUHM presente na Praça da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre

No dia 10 de novembro, além de manter o seu estande, o museu esteve


presente na Área Infantil da Feira do Livro, no Cais do Porto, em dois locais: na
Vitrine da Leitura, das 9h às 21h e no Ateliê da Imagem, das 14h às 18h.
97
Ambos locais ficavam na Biblioteca do Cais, espaço dedicado a leitura e a
literatura infanto-juvenil.

Na Vitrine da Leitura foi realizada a divulgação das Ações Educativas do


museu e oferecida a oficina “As aventuras de Biblos: Aprendendo a preservar”,
em forma de contação de histórias, em diversos horários ao longo do dia.

No Ateliê da Imagem a mesma oficina foi oferecida aos alunos da 3ª


série da Escola Estadual Raul Pilla, primeira escola a participar desta atividade
no museu e parceira desde 2008.

Imagem 117 - Entrada da Área Infantil

Imagem 118 - Biblos na Vitrine da Leitura

98
Imagem 119 - Vitrine da Leitura

Imagem 120 - Biblos

Imagem 121 - Oficina com Biblos

99
Imagem 122 - Biblos fabricados

Imagem 123 - Vitrine da Leitura

8.8 Primavera dos Museus

Em 2009 o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) escolheu como tema


Direitos Humanos para orientar a 3ª Primavera dos Museus, convidando as
instituições museológicas do país a “organizar uma programação que reflita o
papel dos museus como espaços de valorização da diversidade cultural e do
direito à memória, reconhecendo a cultura como um direito humano, expresso
nos modos de vida, motivações, crenças religiosas, valores, práticas, rituais e
identidades.”. Neste sentido, o MUHM promoveu no sábado, dia 26 de
setembro de 2009, uma atividade ao ar-livre intitulada “MUHM vai ao parque”,
100
nesse dia a equipe do museu esteve no Parque da Redenção das 10h às 17h
expondo parte do acervo e divulgando as atividades do Setor Educativo, que
tem beneficiado escolas de Porto Alegre e Região Metropolitana, além de seu
trabalho de Educação Patrimonial.

Nesta ocasião foi realizada uma mini-exposição com os trabalhos


realizados pelas crianças que visitaram o MUHM com suas escolas e
fotografias das atividades, e também trabalhos realizados após a visita ao
museu pelos alunos das turmas de 6ª e 7ª série da Escola Américo Braga, de
Eldorado do Sul, orientados pela Profª Elisete Oliveira, com objetivo de divulgar
o papel do museu como agente dos direitos humanos enquanto promotor de
cultura e apresentar à comunidade o trabalho do MUHM junto as escolas.

Imagem 124 - Profª Elisete Oliveira e sua turma de alunos

Imagem 125 - Alunos com a Profª Elisete Oliveira

101
8.9 Estágios curriculares

O MUHM oferece oportunidades para que estudantes de graduação


possam desenvolver seus estágios curriculares junto a sua equipe por entender
que toda instituição museológica além de produzir e divulgar conhecimento é
um espaço educativo. O Setor Educativo em 2009 contou com 4 alunos do
curso de História e 1 aluna do curso de Museologia, interessados em
desenvolver estágios na instituição, a saber:

Tabela 9 - Estágios curriculares


Aluno Disciplina Curso Instituição
Eduardo Wright Cardoso Estágio de docência em História UFRGS
História III – Educação
Patrimonial
Leonardo Sosa González Estágio de docência em História UFRGS
História III – Educação
Patrimonial
Letíssia Crestani Museologia I Museologia UFRGS
Liziê Vargas Estágio de docência em História UFRGS
História III – Educação
Patrimonial
Priscila Maia Batista Estágio Supervisionado III História IPA

No caso da aluna do curso de museologia o estágio realizou-se


basicamente com observações das atividades desenvolvidas no Museu. Para
os alunos do curso de História estava prevista maior participação junto às
escolas, para isso o estágio foi dividido em duas etapas:

1) Observação: nesta etapa os estagiários curriculares deverão observar


a rotina do Museu e conhecer seus setores.
2) Mediação: nesta etapa os estagiários atuarão junto às escolas,
recepcionando as turmas em visita ao Museu e desenvolvendo com elas as
oficinas lúdico-pedagógicas.

Cada um dos alunos acompanhou as visitas com escolas por algumas


horas e em seguida tomou a frente das atividades atuando como mediador.
Nessas ocasiões as mediadoras do Museu realizaram a visita na exposição
“Desafios”, ficando a sala Rita Lobato a cargo dos estagiários curriculares.
Esse procedimento foi escolhido para que a atuação dos curriculares não
interferisse na qualidade do atendimento as escolas. Os graduandos obtiveram
um excelente resultado, sendo muito bem acolhidos pelos alunos em visita ao
museu.

102
Imagem 126 - Eduardo

Imagem 127 - Leonardo

Imagem 128 - Priscila

103
8.10 Informe Educativo

Procurando contribuir com a comunicação interna no museu em agosto


de 2009 iniciamos a veiculação eletrônica do Informe Educativo, com
periodicidade quinzenal, para os membros da equipe. Nele todos puderam
encontraram as últimas notícias sobre as atividades e projetos do Setor
Educativo, divididas nos seguintes itens: Agenda da quinzena; Reuniões
(relatos das reuniões do setor educativo); Atividades e projetos e Notícias.
Durante o ano foram veiculados 6 informes:

Tabela 10 - Informes Educativos


Informe nº 1 15/08/2009
Informe nº 2 01/09/2009
Informe nº 3 15/09/2009
Informe nº 4 02/10/2009
Informe nº 5 21/10/2009
Informe nº 6 18/11/2009

Imagem 129 - Informes do Setor Educativo (interno)

104
8.11 Novo site do Setor Educativo

Desde de 2008 o MUHM oferece o serviço de visitas guiadas à escolas


de ensino fundamental e médio de Porto Alegre, e, em 2009, conforme
mostramos anteriormente, esse serviço ganhou notoriedade e espaço no
calendário escolar. Esse aumento no número de visitas fez subir a demanda
por materiais informativos específicos sobre a atividade educativa no Museu.
Na tentativa de suprir essa demanda investimos na criação de um sítio na
internet específico para o Setor, pois acreditamos que a disponibilização via
web das informações seja uma forma prática e rápida de interação com
educadores e alunos interessados em visitar o Museu, além de permitir que
sejam disponibilizados textos de apoio, informações sobre as exposições
vigentes e sobre o funcionamento das visitas. Desta forma, os educadores
poderão preparar seus alunos planejando atividades a serem desenvolvidas
antes ou após a visita.

Dentro da perspectiva de agilidade na comunicação, foi organizada no


início do mês de junho uma comunidade no site de relacionamento Orkut
chamada “Eu visitei o MUHM!”, na qual alunos e professores podem ter acesso
às fotos de suas visitas e também à agenda do Setor, nesse momento ainda
utilizando as ferramentas Google agenda e Google galeria de fotos (Picasa).

A partir desse momento iniciamos a criação do sítio, foi contratado um


webdesigner que apresentou várias propostas de layout enquanto a equipe do
Setor trabalhou nos conteúdos. Em setembro concluímos esse trabalho e
colocamos no ar o Site do Setor Educativo, vinculado ao site do museu, com o
seguinte endereço: www.muhm.org.br/educativo. O layout escolhido buscou
trazer uma perspectiva lúdica, com algumas palavras sobre um tabuleiro.

Imagem 130 - Site inicial

A página pode ser acessada diretamente através do endereço citado


acima ou através de um link na página inicial do museu, e foi dividida nas
seguintes seções: Política educacional, Espaço do Professor, Agenda, Regras
de visitação, Galeria de Imagens, Eu fui ao MUHM!!!, Equipe, Fale conosco.

105
Na seção Política Educacional pretendemos divulgar este documento,
que está em fase de elaboração por parte da equipe, que além de instrumento
para planejamento e organização do Setor Educativo, tornará público sua
missão, estratégias de ação e objetivos. Este espaço, portanto, está destinado
à "declaração de princípios" do Setor Educativo e em breve estará disponível a
todos.

Imagem 131 - Espaço do Professor

A seção Espaço do Professor tem seu conteúdo voltado aos


professores, com informações gerais sobre o museu e sobre as ações
educativas, e está dividida nas seguintes subseções: Conheça o MUHM, com
informações sobre o MUHM; Oficinas, com a listagem das oficinas lúdico-
pedagógicas disponíveis; Proposta de atividades, espaço reservado para
divulgação de atividades para serem realizadas antes e depois da visita ao
museu; Laboratório de Ideias, onde divulgamos as práticas pedagógicas
realizadas por professores que se inspiraram na visita ao museu; Avaliação,
disponibilização dos questionários avaliativos que são entregues a professores
e alunos após a visita; e Vídeos, com vídeos que tratam das temáticas de
história, medicina e educação.

Imagem 132 - Agenda

No link Agenda o professor pode verificar quais datas estão disponíveis


para marcar a visita de sua turma, ou depois de agendada a visita, verificar as

106
datas. No entanto, para o agendamento das turmas segue sendo necessário o
contato com a equipe do Setor Educativo através do telefone ou e-mail.

Imagem 133 - Regras de Visitação

A seção Regras de Visitação disponibiliza, para leitura e download, a


lista de recomendações que deve ser divulgada aos alunos antes da visita.

Imagem 134 - Site Galeria 1

Imagem 135 - Site Galeria 2

107
A seção Galeria de Imagens é a mais dinâmica do site, nela alunos e
professores têm acesso as fotos de suas visitas ao Museu, podendo inclusive
fazer o download das mesmas.

Imagem 136 - Eu Fui

Assim como no Espaço do Professor disponibilizamos um espaço para


que os professores divulguem suas ideias, temos a seção Eu fui ao MUHM!!
onde todos que visitam o museu podem deixar um recado para a equipe, falar
sobre as suas impressões e etc.

As seções Equipe e Fale conosco, apresenta a equipe do Setor aos


visitantes, e também permite que dúvidas, críticas e reclamações sejam
enviadas por e-mail.

Além dessas seções a capa do site disponibiliza um link para a rede


social Orkut, ferramenta muito utilizada pelo público infanto-juvenil que visita o
museu, relacionado diretamente à comunidade “Eu visitei o MUHM”.

Imagem 137 - Orkut

108
Imagem 138 - Comunidade Orkut

Acreditamos que o site do Setor Educativo é uma importante ferramenta


para a comunicação da equipe com o seu público mais jovem, e esperamos
que em 2010 se consolide dessa forma.

8.12 Avaliação dos visitantes

Na recepção do museu está disponível para os visitantes um formulário


de pesquisa de opinião, seu preenchimento é opcional10. Em 2009, 66 pessoas
deixaram suas impressões registradas nesse formulário, sendo que a maior
parte deles foi preenchida em função do número de eventos – nos meses de
julho, agosto, meses de Quintas no Museu, e outubro, quando da inauguração
de uma nova exposição.

Pesquisa de opinião - participação/ano

14
13
12

10
9
8
7
6 6 6 6

4 4 4 4
3
2 2
1 1
0
o

D
o
il

o
ho
ço
ro

ro

ro
ai
r

lh

br

br
st

br

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M

em

em
o

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M

ut
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Ja

ov

ez
t

O
Fe

Se

Gráfico 9 - Pesquisa de opinião

10
O formulário pode ser encontrado no anexo 5.
109
Maioria dos participantes da pesquisa é do sexo feminino (59%), média
de idade de 56 anos, e a escolaridade ficou dividida da seguinte forma:

Tabela 11 - Escolaridade
Escolaridade # %
Ensino Fundamental incompleto 7 11%
Ensino Fundamental 3 5%
Ensino Médio 15 23%
Superior 25 38%
Especialização 12 18%
Não declarado 4 6%

Com relação à procedência, a maior parte dos participantes é do Rio


Grande do Sul (79%), seguidos de cariocas (8%), de capixabas (8%) e de
paulistas (5%). Entre os gaúchos, 45% declararam residir em Porto Alegre.

Por meio da pergunta “Qual a sua impressão sobre o MUHM?” pudemos


notar qual o sentimento despertado pela visita, e tivemos um índice bastante
satisfatório: 64% dos visitantes considerou ótima a visita ao MUHM e nenhum
considerou a visita ruim.

Tabela 12 - Impressão sobre o museu


Ótima 42 64%
Muito boa 16 24%
Boa 5 8%
Regular 1 2%
Ruim 0 0%
Não declarado 2 3%

110
9 SETOR DE COMUNICAÇÃO

As atividades do Setor de Comunicação vão desde as de competência


regimental como as definidas pelo órgão máximo dos jornalistas – a Federação
Nacional dos Jornalistas (FENAJ) – quanto à área de Assessoria de Imprensa
e Comunicação. Assim sendo, trabalha junto à direção no planejamento,
coordenação e execução da estratégia comunicacional do museu e em tudo o
mais que disser respeito à Comunicação Social, assessorando, promovendo e
coordenando as ações do museu nos meios de comunicação locais e nacionais
por meio de divulgação e cobertura de eventos e de suporte técnico para o
bom andamento destas ações, não esquecendo da Comunicação Interna das
Relações Institucionais.

Este relatório diz respeito às atividades do Setor de Comunicação desde


a divulgação das exposições e atividades realizadas durante o ano de 2009
pelo Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), mantido
pelo Sindicato Médico do RS (SIMERS), até as atividades de cunho estratégico
desenvolvidas junto à direção e demais setores do museu.

São também discriminadas aqui as inserções e repercussão midiática e


interinstitucional sobre o museu, incluindo as principais ações internas e
externas do setor em sua missão de tornar o MUHM cada vez mais conhecido
e reconhecido, não apenas pela quantidade mas pela qualidade de suas ações,
contribuindo para que a instituição seja considerada uma fonte de informação
que trabalha com seriedade e agilidade.

Apresentamos aqui projetos realizados, em desenvolvimento e futuros,


dentro da perspectiva de crescimento constante e de desenvolvimento de um
cada vez maior número de possibilidades e canais de divulgação e atuação.

A assessoria prestada pelo Setor de Comunicação do MUHM abrange


também – e especialmente com a Direção o Setor Educativo – no que diz
respeito ao apoio na concepção, confecção e editoração de materiais
estratégicos e/ou didáticos, assim como extrapola sua rede de contatos
midiáticos fazendo interlocução com parceiros institucionais e de potencial
educacional. Essas atividades podem ir desde a execução “caseira” de projetos
gráficos como também o briefing, acompanhamento e mediação em reuniões
que gerem ações na área de Comunicação (Relações Públicas, Imprensa ou
Publicidade e Propaganda).

111
O setor é responsável pelas respostas e encaminhamentos dos e-mails
enviados para o endereço museu@simers.org.br aos setores responsáveis,
zelando pelo mais pronto atendimento possível.

Outra atividade que atualmente está ligada a esta Assessoria de


Comunicação é a redação e/ou revisão de correspondências institucionais, pela
ausência de uma Secretaria e para garantir um padrão de identidade visual e
redacional. É o caso, por exemplo, do Relatório Anual, que é compilado pelo
setor a partir do material enviado por toda a equipe do museu.

A seguir, um detalhamento das ações de maior destaque, algumas


inclusive extrapolando as ações previstas acima como de competência do
setor, mas realizadas pela identificação da necessidade que irá refletir em
resultados institucionais para o MUHM, seja por melhor visibilidade ou melhor
apresentação das suas ações.

Também o projeto da Rede Brasileira de Museus de História da


Medicina passa pelo Setor de Comunicação, que não apenas é responsável
por inserir os conteúdos do museu no site do projeto disponível em
www.redemuseusmedicina.org.br/muhm e de divulgá-los como também por
responder os questionamentos dos museus que passam a cadastrar-se na
rede e ainda fazer a mediação entre o técnico do site e os historiadores que
conduzem o projeto e seus usuários. O mesmo ocorre com os sites do GT
História e Saúde www.muhm.org.br/gthistoriaesaude e da Associação Gaúcha
de História da Medicina www.muhm.org.br/aghm hospedados dentro do site do
MUHM.

9.1 Clipping

A clipagem ou clipping11 é feita acompanhando as notícias sobre o


MUHM e/ou de seu interesse diariamente por meio de jornais diários, Internet e
sites de busca, e também pela equipe de jornalismo do sindicato, que
disponibiliza uma clipagem geral no site em pdf e, na assessoria do museu, é
feita uma segunda seleção ou inclusão, quando necessário.

Essa seleção é enviada, ora à equipe, ora à direção. É dada especial


atenção em períodos de inaugurações, concessão de entrevistas e viagens ao
Interior, quando as matérias costumam ser expressivas, mas também são
clipados assuntos de interesse, mesmo que não citem o museu.

Também é realizado o acompanhamento de roteiros culturais na Capital


e nas newsletters para onde encaminhamos informações, como do Conselho

Não impresso e arquivado eletronicamente devido a questões de otimização de espaço.


11

Passível de alteração e eventuais impressões em forma de relatórios periódicos (ex: Relatório


Anual).
112
Internacional de Museus (ICOM-BR), Instituto Brasileiro de Museus/Ministério
da Cultura (IBRAM/MinC) e Associação Nacional de História (ANPUH-RS). As
referidas clipagens encontram-se nos Anexos deste relatório e incluem relatório
de Aparições na Mídia disponíveis no site ParaISO, do setor de Qualidade do
SIMERS.

9.1.1 Análise: espaços, crises e reconhecimento

Ao analisar o clipping, destacamos, conforme o Anexo 24, algumas


matérias, em especial as relacionadas ao lançamento do Catálogo do MUHM,
em maio, da Zero Hora, inaugurações e exposições, tendo tido maior destaque
a exposição “As Faces da Saúde”.

Imagem 139 - Lançamento do Catálogo do MUHM

Esse destaque é referente às matérias do jornal Correio do Povo, o que


mais cobriu nossas atividades de 2009, mesmo tendo sido um fotógrafo de
Zero Hora o vencedor do 2º lugar do 1º Prêmio MUHM de Fotografia, que
originou a mostra “As Faces da Saúde”. A abrangência do prêmio, nacional,
113
comprovou-se, visto que apenas este fotógrafo era do Rio Grande do Sul na
categoria profissional.

Imagem 140 - Matéria CP 09/07/2009

Imagem 141 - Matéria CP 19/08/2009


114
Imagem 142 - Matéria CP 12/07/2009

Imagem 143 - Matérias sobre Catálogo e exposição

Essa diferença com relação à Zero Hora reflete a opção do jornal por
preferencialmente inserir nossas ações na publicação ZH Moinhos, daquele
bairro, que abrange a área de nossa sede.

115
Imagem 144 - Alguns roteiros ZH Moinhos

Nossos eventos ao ar livre também foram bem recebidos pela mídia e os


releases de serviço para atendimento a escolas sempre são publicados com
visível retorno por meio de ligações e e-mails. Os Saraus Líricos também não
só são sucesso de público como figuram nos principais roteiros.

Imagem 145 - Museu vai o Parque, CP, 28/9/2009

116
O jornal O Sul mantém o hábito de inserir eventos e exposições nos
roteiros e áreas empresariais e de coluna social.

Imagem 146 - Saraus na mídia

Imagem 147 - Exposição Compartilhando Memórias

Do ponto de vista comunicacional acusamos um avanço significativo no


quesito fonte, pois passamos a não só sermos entrevistados para falar sobre
nossos eventos, exposições, ações e projetos, mas também passamos a ser
consultados como fontes de pesquisa e de indicação de profissionais da área
para reportagens, tanto de televisão como de jornal.

Foi o caso da matéria sobre o Eletrochoque, para o Teledomingo,


exibida em fins de 2008 (09 de novembro), quando fomos procurados pelo
jornalista Tulio Milman, da RBSTV. A matéria foi gravada no MUHM e foi
ouvido um médico indicado pelo museu para falar sobre o assunto. Mais tarde,
em abril, voltamos a ser consultados pelo grupo, desta vez para reportagem de
Zero Hora sobre Epidemias, devido à Gripe A.

117
Imagem 148 - Matéria veiculada em Zero HOra em 29/08/2009

Também é visível o reconhecimento do MUHM em newsletters de


instituições e grupos como o Conselho Internacional de Museus no Brasil
(ICOM-BR), Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), faculdades, centros
acadêmicos e outros museus.

Ainda sobre o 1º Prêmio MUHM de Fotografia, a clipagem online foi


responsável por rastrear e resolver um princípio de crise entre associação de
fotógrafos de Brasília e o museu, mediando as soluções em tempo e sem
consequências negativas.

As parcerias contribuem para a imagem de seriedade do museu e


repercutem naturalmente na mídia, pelo caráter de serviço com benefícios à
comunidade.

118
Imagem 149 - Mostra de museus e Hospital Parque Belém

Imagem 150 - JC: ações do MUHM em Porto Alegre

Imagem 151 - Vale dos Sinos

119
Imagem 152 - Corredor Cultural Bom Fim

Da mesma forma continua repercutindo a mostra itinerante pelas


cidades por onde passa.

Imagem 153 - JC: ações do MUHM no Interior

120
Imagem 154 - Metade Sul

Imagem 155 - Jornal A Razão

121
9.2 Releases, fotos, entrevistas e gravações

O setor é responsável pela redação de releases a respeito das ações e


eventos do MUHM12, sugestão de pautas para imprensa13 e produção de
material jornalístico para veículos em geral, seleção e publicação de notícias e
fotos de eventos no site e canais do museu em redes sociais.

Muitas das entrevistas não são marcadas e a grande dificuldade em


registrá-las reside no fato da demanda acontecer diretamente em eventos, nem
sempre cobertos pelo Setor devido a limitações de custos e geografia que
impedem o acompanhamento in loco.

Imagem 156 - Gravação de programa de TV Bibo Nunes

Imagem 157 - Entrevistas em São Luiz Gonzaga para rádio local

De acordo com as editorias ou regiões/municípios envolvidos e com a pertinência da notícia


12

em questão.
Idem.
13

122
Imagem 158 - Fotógrafo do Correio do Povo no Museu vai ao Parque

Imagem 159 - Entrevista para o jornal Correio do Povo

Imagem 160 - SBT na Feira do Livro durante sessões de autógrafos do MUHM

123
9.3 Exposições e eventos

Todas as ações e eventos recebem divulgação de releases e contatos


direcionados à imprensa, envio de informações na Newsletter semanal do
MUHM, inserção no site, eventualmente folders, flyers e cartazes, banners,
cujos layouts são feitos ora pela própria assessoria do museu, ora pela agência
de publicidade do sindicato, porém sempre com acompanhamento da ASCOM.

Imagem 161 - Newsletter gerada pelo iSend

Imagem 162 - Programas de saraus

124
Imagem 163 - Programas de saraus

Imagem 164 - Programas de Saraus

125
Gráfico 10 - iSend e envio de Newsletter

Atualmente a divulgação das newsletters são feitas com o uso da


ferramenta i-Send de gerenciamento de envio de mensagens e as informações
também são disponibilizadas nas Redes Sociais de Web 2.0.

Os informativos ou newsletters “Notícias do MUHM” são enviadas para


um mailling de mais de 1.500 endereços, entre escolas, professores,
secretarias de Educação, Turismo, Cultura – municipais e estaduais –
faculdades – em especial de História, Medicina, Museologia, e eventualmente
Arquitetura (Patrimônio) e outras da área da Saúde, formadores de opinião,
pessoas que já visitaram o museu ou participaram de eventos por ele
promovidos e manifestam seu interesse em receber suas notícias, além de
comunidades de Redes Sociais.

126
Imagem 165 - Informativos no site

A assessoria também desenvolve peças gráficas específicas para


eventos, além de divulgá-los, como é o caso dos programas dos Saraus
Líricos, ciclos de palestras, banners da exposição “Médicos em confrontos
armados” e complementares à mostra “Retratos da Medicina”, além de
complementos aos banners de projetos de mobilidade como “Museu vai à
Escola” e outros.

Todos os eventos que o museu realiza ou participa o Setor de


Comunicação atua não apenas na redação de releases e contatos com
imprensa, mas também realiza a cobertura fotográfica e também o Protocolo e
Cerimonial. Esta atuação se dá dentro e fora de Porto Alegre, seja para realizar
a cobertura da exposição itinerante “Retratos da Medicina” ou para outros
eventos, e, naqueles que não é possível estar presente, acompanha à distância
dando suporte e divulgando as ações.

127
Imagem 166 - Banner para a cidade de Feliz

Imagem 167 - Banner extra para Museu vai à Escola

128
Imagem 168 - Banner para São Gabriel

9.4 Divulgação extra-museu

A assessoria, por motivos de parceria institucional, também segue


atuando na divulgação de eventos e ações de parceiros como a Associação
Gaúcha de História da Medicina e do Grupo de Trabalho (GT) de História e
Saúde, que reúne pesquisadores de diferentes instituições sobre o tema.

Para tanto, foram criados os atalhos, no site do MUHM, onde são


colocadas as notícias específicas de cada segmento, assim denominados:

www.muhm.org.br/gthistoriaesaude
www.muhm.org.br/premiorubensmaciel
mais tarde transformado em
www.muhm.org.br/aghm

129
Imagem 169 - GT História e Saúde

Imagem 170 - AGHM

Da mesma forma foi responsável pelas peças gráficas da 1ª Região


Museológica e do abastecimento e gerenciamento do site da Rede Brasileira
de Museus de Medicina www.redemuseusmedicina.org.br.
130
Imagem 171 - 1ª Região Museológica SEM/RS

Imagem 172 - Site da Rede Brasileira de Museus de Medicina

9.5 Matérias VOX, Atividade e Minuto SIMERS

A redação das matérias e escolha das fotos que são publicadas na


revista VOX Médica e veiculadas no programa televisivo Atividade SIMERS,
sobre o museu, também são responsabilidade do Setor de Comunicação, seja
na produção da pauta ou da matéria completa. As matérias referidas da VOX
estão nos anexos deste relatório.

131
Semanalmente envia informações em formato de newsletter por e-mail e
sempre que necessário insere no site e nas Redes Sociais do museu as
notícias sobre suas atividades. Para o ano de 2010 deve finalmente ser
colocado em prática o projeto de uma revista semestral impressa do próprio
museu, que também será de responsabilidade deste setor, que já elaborou o
projeto gráfico e editorial e um primeiro boneco da publicação.

Imagem 173 - Entrevista para Atividade SIMERS

Imagem 174 - Entrevista para Atividade SIMERS

132
Imagem 175 - Entrevista para Atividade SIMERS

Imagem 176 - Entrevista para Atividade SIMERS

9.6 Cursos externos e in company

No ano de 2009 foram realizados cursos, oficinas e treinamentos para


atualização e aprimoramento.

O primeiro, “Revisão de redação em Português”, foi realizado no próprio


SIMERS pelo SENAC e teve como objetivo principal a atualização de
conteúdos, tendo em vista o novo Acordo Ortográfico. Esta necessidade vai
além do trabalho diário de redação, já que o setor também revisa os materiais
produzidos para divulgar o museu.

133
Outro curso realizado na modalidade in company e também executado
pelo SENAC foi “Cerimonial e Protocolo”, igualmente com o objetivo de
atualizar os conhecimentos da área e pelo fato do setor preparar o Cerimonial e
o Protocolo dos eventos do museu.

Imagem 177 - Mestre de Cerimônias

InDesign foi um curso realizado no próprio SENAC para que a revista do


MUHM, que deverá entrar em produção em 2010, possa ser feita neste
software, mais indicado pelas gráficas atualmente.

Matriculada no primeiro semestre do ano como aluna da disciplina


“Memória, Comunicação e Práticas Culturais”, onde foram discutidos temas
que não apenas vão ao encontro da temática do museu como colaboraram
para aproximação com profissionais e acadêmicos da área. Foi produzido um
artigo científico ao final da disciplina, com avaliação bastante positiva,
conforme Anexos 2 e 3.

Os cursos acima e outros realizados durante o ano encontram-se


listados na plataforma ParaISO do setor de Qualidade do SIMERS e
encontram-se nos anexos deste relatório e incluem, ainda, as atividades como
a Integração de funcionários promovida pelo sindicato como parte da nova
avaliação por competências.

9.7 Projeto editorial e gráfico Revista MUHM

No ano de 2009 foi executado o projeto gráfico e editorial elaborados em


2008 para a Revista do MUHM, publicação semestral que está prevista para
começar a circular em 2010, após problemas com software a ser utilizado e
orçamento.

Breve relato e histórico: Inicialmente o projeto foi feito e executado em


Corel Drawl, depois substituído por sugestão do setor de Comunicação do
134
SIMERS que fosse convertido em PageMaker, que até então não
dispúnhamos, atrasando a execução em aproximadamente um mês. Após a
instalação, no início da conversão, foi autorizada a realização de curso sobre
software InDesign, sucessor do PageMaker e mais aceito pelas gráficas. No
entanto, após o curso, por decisão da vice-presidência do sindicato, a
publicação da primeira edição foi cancelada por considerar que já havia muitos
lançamentos na mesma data.

Imagem 178 - Boneco da Revista do MUHM

Para este ano foi solicitado orçamento para duas modalidades, 24 ou 48


páginas. Em qualquer uma das situações aprovadas haverá necessidade de
atualização das matérias em vista do tempo decorrido.

9.8 Comunicação Interna

A Comunicação Interna, devido à distância física e geográfica tanto entre


a Sede e Reserva Técnica quanto entre o Museu e o Sindicato, é desenvolvida
diariamente por meio de envio de mensagens que vão desde a clipagem e
repasse de newsletters e anúncios de cursos e eventos até relatos de
ocorrências, eventos por vir e outros assuntos.

135
As ferramentas utilizadas são primordialmente as oferecidas pelo
Google, como Agenda, Documentos, Grupos e Picasa, para compartilhamento
de eventos, arquivos, informações e fotografias entre a Equipe do MUHM. Este
material também está nos anexos deste relatório.

Imagem 179 - Equipe MUHM no Google Groups

Imagem 180 - Agenda da equipe

Além destas ferramentas externas protegidas com senhas, todos os


colegas do Sindicato têm acesso a informações sobre o Museu na Intranet,
tanto na Agenda como em Notícias e Galeria de Fotos. Todos os funcionários
recebem a newsletter semanal do MUHM.

136
Imagem 181 - Intranet

9.9 Realizações e projetos implantados

A utilização da Newsletter semanal do museu cresceu e amadureceu


com o uso do software iSend, que permite não só o envio dos e-mails como o
gerenciamento deste envio para diferentes grupos com geração de relatórios
conforme a necessidade e a verificação mais eficiente de leituras ou retornos
por erros de envio. Outro benefício é o respeito à privacidade dos integrantes
da lista.

O próximo passo foi inserir o museu nas principais Redes Sociais de


Web 2.0 e em diversas mídias de Internet e incremento do site. Peças gráficas
também foram elaboradas para complementar atividades e criações já
definidas.

Imagem 182 - Twitter muhmrs

137
Imagem 183 - YouTube muhmrs

Imagem 184 - Scribd muhmrs

Imagem 185 - Facebook muhmrs

138
Imagem 186 - Flickr! muhmrs

Imagem 187 - Mapa no Flickr!

139
Imagem 188 - Flickr!

O usuário e/ou canal muhmrs está, portanto, em Twitter, Flickr!,


Facebook, Digg, YouTube, além de Orkut e outros sites.

9.10 Projetos, exposições e Ações Educativas

O Plano de Comunicação do MUHM segue sendo trabalhado dentro da


adequação do MUHM ao Estatuto dos Museus, não apenas por ser um
importante instrumento estratégico e de relacionamento, como também é uma
exigência do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM, autarquia federal
vinculada ao Ministério da Cultura, criada pela Lei n.º 11.906, de 20 de janeiro
de 2009. Este plano consiste de um trabalho que parte desta apresentação de
rotinas e atividades, somadas à manutenção, desenvolvimento e zelo pela
missão, visão, objetivos, identidade e públicos da instituição, bem como a
forma como acontece esse relacionamento e a resposta.

140
Após a participação nos eventos já referidos e visitas a diversos museus
e a seus websites, foram elaborados alguns projetos de ações educativas que
ampliam o leque de atuação do museu não apenas pelo tema mas pela faixa
etária.

A comunicação, portanto, extrapola a atividade de registrar as visitas e


atividades do Setor Educativo, sugerindo, também, outras possibilidades de
oficinas e ações educativas.

Imagem 189 - Fotos de visitações

Assim sendo, um dos projetos diz respeito a exposições em áreas livres


(praças), com busca de apoiadores ou patrocinadores, inclusive com o uso de
fundos e leis de incentivo, como o Fumproarte, da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre.

Outro projeto é incluir as disciplinas de Comunicação e Informação em


oficinas oferecidas aos alunos que visitam o museu, em forma de Ações
Educativas. Alguns exemplos: em uma caixinha, oferecer fotos, certidões com
durex, rasgada, amarelada, com pó, clipes, escritas, etc, para abordar cuidados
preventivos e higienização de documentos; transcrição de um documento da
Beneficência Portuguesa, já digitalizado, para trabalhar paleografia; recortes de
jornais sem data, para discutir a forma correta de reportar-se a fontes de
pesquisa; uso do Catálogo do MUHM como forma de sensibilização para uso
de instrumento de pesquisa.

Também são nosso projeto expandir ou reativar oficinas como a “Te


Liga!” com esquete teatral e “A Médica responde”, sobre gravidez na
adolescência, concepção e contracepção, DSTs; uso de drogas, Crack,
“adotando” determinadas escolas, em especial a escola-piloto que
experimentou a oficina apenas com meninas, e levar até a escola para públicos
maiores e mais diversos, ou seja, com a presença de meninos; incluir a
temática das drogas, em especial o Crack; preparar para evento voltado para o
141
público adulto sobre o Crack (ainda depende de definição sobre o perfil de
público, mas pode vir a incluir professores e estudantes de medicina).

A oficina “Biblos” poderia ser oferecida junto com o material de


confecção do protótipo para crianças carentes, e ainda é uma opção para
atividades de férias no museu.

Um outro projeto diz respeito à questão da acessibilidade, promovendo


um “Dia do Museu Sensível”, em que assim como já realizado com um grupo
em dezembro de 2008, tenhamos-na novamente em formato mensal para que
pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora possam vir ao museu e
conhecer as exposições podendo tocar nos objetos, tirá-los de locais mais altos
para que os vejam melhor; exige uma tradutora de linguagem de sinais/Libras
e/ou pessoas que já dominem leitura labial.

Também propomos a ativação de oficinas temáticas “MedCine” – a


Medicina no cinema, com indicações de filmes, técnicas e períodos; “Letra de
Médico” – sobre médicos poetas e escritores, indicações de livros e autores,
saraus com médicos escritores em atividade ou com professores de literatura
que falem sobre eles; Médicos e Política – sindicalismo Médico, protagonistas
gaúchos, cidadania, papo com historiadores.

Um jogo também está entre os projetos, que pode tanto ser físico como
virtual, hospedado no site do Setor Educativo. “Personagens da História da
Medicina” poderia ser em forma de tabuleiro, jogo da memória ou dominó, e
teria times divididos por características pioneiras de médicos que devem ser
descritos para ganhar pontos. Layout dos personagens lembrando desenhos
animados com possibilidade de ser pintado pelos alunos. Aborda história,
memória, geografia humana, física e política, literatura, cidadania. Podem ser
assistidos matérias jornalísticas produzidas em conjunto com a equipe do
MUHM sobre fatos marcantes da vida de médicos, como os que dão nomes a
ruas de Porto Alegre.

A oficina “Jornal de hoje: fonte de pesquisa ou embrulho de feira


amanhã”, discute Jornalismo e Arquivologia como incentivo à Pesquisa.
Voltada para alunos de ensino médio. Descrição sumária:

Existe um dito popular que diz que “não há nada mais velho que o jornal
de ontem”. Há ainda quem lembre que no dia seguinte o jornal que hoje traz
notícias importantes tem como destino ser embrulho de peixe ou algum outro
alimento na feira, ou ainda para forrar o chão e limpar vidros. Mas falta um
ditado que faça justiça ao papel do jornais como fonte de pesquisa para
identificar datas, acontecimentos, formas de pensamento, levando em conta as
transformações da sociedade e as características dos grupos envolvidos na
produção do jornal, do dono ao editor e repórter. É fonte de pesquisa por trazer
referências a locais, olhares e opiniões conforme a época e os envolvidos. Há
ainda questões técnicas a serem levadas em conta para uma análise da época

142
e para reconhecer um jornal, como linguagem e layout. É o que essa oficina vai
tratar.

Um antigo funcionário do Sindicato Médico, mantenedor do MUHM, uma


vez entrou na sala e viu uma colega com jaleco, luvas, óculos, máscara e
bisturi. Ele a chamou de “cirurgiã de ácaros”. Esse seria o nome desta outra
oficina, mostrando que as atividades de quem trabalha em um museu envolve
várias etapas, entre elas a conservação preventiva e a higienização do acervo,
que além do que já citamos, pode utilizar pincéis, trinchas, borracha e outros
materiais. Mas também pode envolver coisas muito mais simples, variando o
diagnóstico e o tratamento, e também a “medicação”. Seriam usadas as
felipetas com dicas sobre patrimônio ditadas pelo personagem Biblos e os
alunos receberiam jalecos/aventais, luvas, máscaras e outros acessórios.

Imagem 190 - Ações Educativas na área de Patrimônio

O objetivo destas propostas é, contribuindo com o Setor Educativo,


passar a abordar temas afins e ampliar a Comunicação do museu por meio
tanto da divulgação das atividades como do boca-a-boca dos envolvidos, além
de trabalhar com a imagem da instituição ao envolver-se em temas socialmente
responsáveis.

143
10 PLANEJAMENTO 2010

Para o ano de 2010 foram projetadas atividades de diversas ordens,


desde as que não envolvem movimentação financeira até as que envolvem
significativa movimentação. Algumas delas não são propostas do museu, mas
sim demandas do mantenedor SIMERS. Outras, ainda, dizem respeito a
trâmites legais indispensáveis e inadiáveis.

Entre os projetos que envolvem maior investimento está a lavagem e


pintura da fachada da sede, que desde 2007 não é limpa. Outra demanda é a
contratação de uma assessoria para Biblioteca, visto que temos uma técnica
em Biblioteconomia, e não uma Bibliotecária, e que existem limitações entre as
atribuições de um profissional e outro.

Quanto às exposições, no próximo ano estão previstas duas mostras de


curta duração: no mês de abril “Beneficência e medicina: os 140 anos do
Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre” (título provisório) marcaria a
abertura para pesquisa do acervo da instituição, que está sob nossa gerência e
que teve a atividade concluída. Em outubro será definido uma exposição com
tema a definir marcando os 4 anos do MUHM e o Dia do Médico.

Após itinerar desde 2006, a exposição “Retratos da Medicina” será


substituída. Para tanto planejamos a remodelação e reforma da mostra
“Mulheres e Práticas de Saúde: Medicina e Fé no Universo Feminino”, que
percorrerá 10 cidades. Os valores demandados serão os referentes ao
transporte, coquetel de inauguração, deslocamento de funcionários, estadia e
alimentação para os municípios de Santa Maria, Carazinho, Santa Rosa, Itaqui,
Santana do Livramento, Santa Cruz do Sul, Julio de Castilhos, Cachoeira do
Sul, Osório e Guaíba – nossas primeiras sugestões.

Iniciado ainda em 2008, projetamos dar início à produção/impressão de


um Almanaque Infantil elaborado pelo Setor Educativo e da Revista do MUHM,
produzida pelo Setor de Comunicação.

No período letivo previmos a manutenção do pagamento do transporte


para escolas da rede pública municipal e estadual situadas em Porto Alegre e
Região Metropolitana, atendendo uma escola por dia, de terças a sextas-feiras.

Atividades que não envolvem custos ou dependem de recursos


financeiros de menor vulto e que devem ocorrer em 2010 são: a) as Quintas no
Museu e Saraus Líricos; b) transporte para voluntários de projetos de pesquisa

144
e recuperação de documentos; c) abertura da documentação da Beneficência
Portuguesa à pesquisa – que demanda de um espaço maior por parte do
hospital para receber pesquisadores e cujo evento será anunciado juntamente
com a exposição sobre o mesmo tema; d) confecção de etiquetas em Braile; e)
manter o MUHM como sede de Cursos e oficinas do Sistema Estadual de
Museus, atividade sem custos; f) manter a promoção de Cursos de Extensão e
Oficinas – que envolvem pagamento de passagens terrestres ou aéreas,
estadia (hotel) e alimentação; g) recebimento de turmas das faculdades de
medicina, história, museologia e arquivologia (sem custos); h) início do Projeto
“SIMERS 80 Anos” (que se completam em 2011); projetos “Museu vai ao
Parque” e “Museu vai à Escola”, Feira do Livro e da Cultura do Bom Fim e
outros eventos do gênero, que demandam pagamento do deslocamento com o
material e horas extras dos funcionários; i) Cinema no Museu – demandam
locação de filmes e contatos com críticos da área; j) incremento das atividades
do Setor Educativo – novas oficinas (compra de materiais, custos de pequeno
porte); l) reformulação do site do MUHM.

As atividades que são demandas especialmente do mantenedor


SIMERS e que envolvem nossa participação com envio de acervo, material de
divulgação e eventualmente com apresentações de palestras são os eventos
do Grupo de Estudos Médicos (GEM), da FENAM – em especial o que diz
respeito à Rede Brasileira de Museus de Medicina, que envolve diárias,
palestras, contatos, manutenção de site, entre outra; Congressos e eventos
como o Fórum Social Mundial e a Feira do Livro de Porto Alegre; publicações
(livro 100 anos Hospital Partenon) e placas de identificação de ruas de Porto
Alegre que levam nomes de médicos.

As demandas involuntárias, legais e inadiáveis são a Adesão ao


Cadastro Nacional de Museus; a formalização e atualização do Regimento
Interno MUHM; apresentação do museu aos demais setores do sindicato e
reuniões da 1ª Região de Museus do Sistema Estadual de Museus, sempre na
primeira segunda-feira de cada mês.

Em tempo: a) As atividades aqui descritas sofreram, no início de 2010 e após o envio das
informações para o relatório anual, uma remodelação, fruto de reunião com Gerentes do
SIMERS, mantenedor do museu. Assim, a exposição itinerante, o almanaque infantil e a
participação na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, no que diz respeito a custos, foram
suspensas para este ano; b) As exposições de curta duração sofreram alterações: a exposição
sobre a Beneficência Portuguesa será a de outubro e, em maio e julho, receberemos
exposições sobre os hospitais Partenon e Itapuã, que respectivamente completam 100 e 70
anos; c) A entrega do trabalho de Recuperação dos Documentos da Beneficência Portuguesa e
abertura do material para pesquisa será feita no mês de junho, independentemente da
exposição e referentes às comemorações dos 140 anos do prédio do hospital; d) o transporte
para escolas foi reduzido em um dia, acontecendo nas terças, quartas e sextas-feiras.

145
LISTA DE IMAGENS, GRÁFICOS, TABELAS E ANEXOS

Imagem 1 - Equipe ........................................................................................................... 6


Imagem 2 - Fachada e área para depósito ...................................................................... 7
Imagem 3 - Espaço para depósito A ................................................................................ 8
Imagem 4 - Espaço para depósito B ................................................................................ 8
Imagem 5 - Área para higienização ................................................................................. 8
Imagem 6 - Material para higienização ............................................................................ 9
Imagem 7 - Espaço administrativo e de pesquisa............................................................ 9
Imagem 8 - Espaço administrativo e de pesquisa............................................................ 9
Imagem 9 - Área de guarda do Acervo Tridimensional.................................................. 10
Imagem 10 - Área de guarda do Acervo Tridimensional................................................ 10
Imagem 11 - Área de guarda do Acervo Tridimensional................................................ 10
Imagem 12 - Área de guarda do Acervo Bibliográfico ................................................... 10
Imagem 13 - Área de guarda do Acervo Bibliográfico ................................................... 10
Imagem 14 - Área de guarda do Acervo Arquivístico .................................................... 11
Imagem 15 - Área de guarda do Acervo Arquivístico .................................................... 11
Imagem 16 - Assembleia da AGHM ............................................................................... 13
Imagem 17 - X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região.................................. 14
Imagem 18 - MUHM na X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região ................ 14
Imagem 19 - X Mostra Conjunta de Museus da Primeira Região.................................. 14
Imagem 20 - Convênio Hospital Parque Belém ............................................................. 16
Imagem 21 - Convênio Hospital Parque Belém ............................................................. 17
Imagem 22 - Corredor Cultural Bom Fim ....................................................................... 17
Imagem 23 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim .................. 18
Imagem 24 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim .................. 19
Imagem 25 - Apresentação da Rede à FENAM em 26 de novembro de 2009 ............. 20
Imagem 26 - Site da Rede.............................................................................................. 20
Imagem 27 - Doações recebidas.................................................................................... 22
Imagem 28 - Convite da exposição Espaços de Saúde e Memória .............................. 26
Imagem 29 - Visitações à exposição Espaços de Saúde e Memória ............................ 26
Imagem 30 - Montagem da exposição ........................................................................... 27
Imagem 31 - Família Achutti........................................................................................... 28
Imagem 32 - Inauguração da mostra As Faces da Saúde............................................. 28
Imagem 33 - 2º Lugar categoria Profissional ................................................................. 28
Imagem 34 - Inauguração da mostra As Faces da Saúde............................................. 29
Imagem 35 - Vídeo da exposição Compartilhando Memórias ....................................... 30
Imagem 36 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 30
Imagem 37 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 31
Imagem 38 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 31
Imagem 39 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 31
Imagem 40 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 32
Imagem 41 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 32
Imagem 42 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 32
Imagem 43 - Inauguração da mostra Compartilhando Memórias.................................. 33
Imagem 44 - Feliz ........................................................................................................... 36
Imagem 45 - Camaquã................................................................................................... 36
Imagem 46 - Rio Grande ................................................................................................ 37
Imagem 47 - Santa Vitória do Palmar ............................................................................ 37
Imagem 48 - São Gabriel ............................................................................................... 37
Imagem 49 - Rosário do Sul........................................................................................... 37

146
Imagem 50 - Santiago .................................................................................................... 38
Imagem 51 - São Borja................................................................................................... 38
Imagem 52 - São Luiz Gonzaga..................................................................................... 38
Imagem 53 - Três Passos .............................................................................................. 38
Imagem 54 - Cartaz do curso ......................................................................................... 40
Imagem 55 - Público presente ao módulo I do curso de extensão, tema Epidemia...... 40
Imagem 56 - Curso de extensão, módulo I, Epidemia ................................................... 40
Imagem 57 - Curso de extensão, módulo I, Epidemia ................................................... 41
Imagem 58 - Público presente ao Curso de extensão, módulo I, Epidemia .................. 41
Imagem 59 - Museu Histórico Carlos Nobre – Guaíba .................................................. 42
Imagem 60 - II Encontro Gaúcho de História e Saúde .................................................. 43
Imagem 61 - Seminário Internacional Museus e Comunicação..................................... 47
Imagem 62 - Divulgando o MUHM no evento ................................................................ 47
Imagem 63 - VIII Congresso de Arquivologia do Mercosul............................................ 48
Imagem 64 - História da Medicina: Instituições e práticas de saúde no RS.................. 50
Imagem 65 - Sessão de autógrafos com Leonor Schwartsmann .................................. 50
Imagem 66 - Catálogo do MUHM................................................................................... 51
Imagem 67 - Equipe do MUHM em Sessão de Autógrafos ........................................... 51
Imagem 68 - Sessão de Autógrafos ............................................................................... 52
Imagem 69 - Sessão de Autógrafos: Biblos ................................................................... 52
Imagem 70 - Hospital Psiquiátrico São Pedro: 125 anos de história ............................. 53
Imagem 71 - Gabriele Werenicz Alves e o fotógrafo Leopoldo Plentz........................... 53
Imagem 72 - Material conta História do SIMERS........................................................... 54
Imagem 73 - Inventário de Jornais SIMERS .................................................................. 55
Imagem 74 - Acondicionamento dos jornais do SIMERS .............................................. 56
Imagem 75 - Inventário das revistas do SIMERS .......................................................... 56
Imagem 76 - Acondicionamento das revistas do SIMERS ............................................ 56
Imagem 77 - Álbuns com selos ...................................................................................... 57
Imagem 78 - Selos nos álbuns ....................................................................................... 58
Imagem 79 - Gestão documental das fotos do 1º Prêmio MUHM ................................. 58
Imagem 80 - Banco de dados ........................................................................................ 59
Imagem 81 - Fototeca no site do museu........................................................................ 61
Imagem 82 - Depoimentos em vídeo ............................................................................. 61
Imagem 83 - Audioteca no site....................................................................................... 62
Imagem 84 - Obras digitais nas páginas internas .......................................................... 62
Imagem 85 - Jornais ....................................................................................................... 63
Imagem 86 - Etapas de chegada de acervo .................................................................. 64
Imagem 87 - Monitoramento do ambiente ..................................................................... 65
Imagem 88 - Trabalho na nova Reserva Técnica .......................................................... 66
Imagem 89 - Especialidades Médicas............................................................................ 66
Imagem 90 - Sessão de Autógrafos de “As aventuras de Biblos”. ................................ 67
Imagem 91 - Biblioteca................................................................................................... 68
Imagem 92 - Espaço do Acervo Bibliográfico ................................................................ 68
Imagem 93 - Primavera dos Museus 2009 .................................................................... 70
Imagem 94 - Objetos para a exposição de outubro ....................................................... 71
Imagem 95 - Acervo nas caixas a organizar .................................................................. 71
Imagem 96 - Acervo a organizar .................................................................................... 72
Imagem 97 - Organização do acervo ............................................................................. 72
Imagem 98 - Carrinho..................................................................................................... 72
Imagem 99 - Doações de José Ramos .......................................................................... 73
Imagem 100 - Português ................................................................................................ 74
Imagem 101 - Oficina de Noções Básicas de Museologia............................................. 74
Imagem 102 - Expografia ............................................................................................... 74
Imagem 103 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro............................ 79
Imagem 104 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro............................ 79
Imagem 105 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro............................ 80

147
Imagem 106 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro............................ 80
Imagem 107 - Visita de internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro............................ 80
Imagem 108 - CMET Paulo Freire ................................................................................. 86
Imagem 109 - CMET Paulo Freire ................................................................................. 86
Imagem 110 - CMET Paulo Freire ................................................................................. 86
Imagem 111 - Oficina Fotografia Aplicada a Acervos .................................................... 95
Imagem 112 - Oficina Fotografia Aplicada a Acervos .................................................... 95
Imagem 113 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim ................ 96
Imagem 114 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim ................ 96
Imagem 115 - 1ª Feira do Livro e da Cultura do Corredor Cultural Bom Fim ................ 97
Imagem 116 - MUHM presente na Praça da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.......... 97
Imagem 117 - Entrada da Área Infantil .......................................................................... 98
Imagem 118 - Biblos na Vitrine da Leitura ..................................................................... 98
Imagem 119 - Vitrine da Leitura ..................................................................................... 99
Imagem 120 - Biblos....................................................................................................... 99
Imagem 121 - Oficina com Biblos................................................................................... 99
Imagem 122 - Biblos fabricados ................................................................................... 100
Imagem 123 - Vitrine da Leitura ................................................................................... 100
Imagem 124 - Profª Elisete Oliveira e sua turma de alunos......................................... 101
Imagem 125 - Alunos com a Profª Elisete Oliveira ...................................................... 101
Imagem 126 - Eduardo................................................................................................. 103
Imagem 127 - Leonardo ............................................................................................... 103
Imagem 128 - Priscila................................................................................................... 103
Imagem 129 - Informes do Setor Educativo (interno) .................................................. 104
Imagem 130 - Site inicial .............................................................................................. 105
Imagem 131 - Espaço do Professor............................................................................. 106
Imagem 132 - Agenda .................................................................................................. 106
Imagem 133 - Regras de Visitação .............................................................................. 107
Imagem 134 - Site Galeria 1......................................................................................... 107
Imagem 135 - Site Galeria 2......................................................................................... 107
Imagem 136 - Eu Fui .................................................................................................... 108
Imagem 137 - Orkut...................................................................................................... 108
Imagem 138 - Comunidade Orkut ................................................................................ 109
Imagem 139 - Lançamento do Catálogo do MUHM..................................................... 113
Imagem 140 - Matéria CP 09/07/2009 ......................................................................... 114
Imagem 141 - Matéria CP 19/08/2009 ......................................................................... 114
Imagem 142 - Matéria CP 12/07/2009 ......................................................................... 115
Imagem 143 - Matérias sobre Catálogo e exposição................................................... 115
Imagem 144 - Alguns roteiros ZH Moinhos.................................................................. 116
Imagem 145 - Museu vai o Parque, CP, 28/9/2009 ..................................................... 116
Imagem 146 - Saraus na mídia .................................................................................... 117
Imagem 147 - Exposição Compartilhando Memórias .................................................. 117
Imagem 148 - Matéria veiculada em Zero HOra em 29/08/2009................................. 118
Imagem 149 - Mostra de museus e Hospital Parque Belém........................................ 119
Imagem 150 - JC: ações do MUHM em Porto Alegre .................................................. 119
Imagem 151 - Vale dos Sinos ...................................................................................... 119
Imagem 152 - Corredor Cultural Bom Fim ................................................................... 120
Imagem 153 - JC: ações do MUHM no Interior............................................................ 120
Imagem 154 - Metade Sul ............................................................................................ 121
Imagem 155 - Jornal A Razão...................................................................................... 121
Imagem 156 - Gravação de programa de TV Bibo Nunes ........................................... 122
Imagem 157 - Entrevistas em São Luiz Gonzaga para rádio local .............................. 122
Imagem 158 - Fotógrafo do Correio do Povo no Museu vai ao Parque ...................... 123
Imagem 159 - Entrevista para o jornal Correio do Povo .............................................. 123
Imagem 160 - SBT na Feira do Livro durante sessões de autógrafos do MUHM ....... 123
Imagem 161 - Newsletter gerada pelo iSend ............................................................... 124

148
Imagem 162 - Programas de saraus ............................................................................ 124
Imagem 163 - Programas de saraus ............................................................................ 125
Imagem 164 - Programas de Saraus ........................................................................... 125
Imagem 165 - Informativos no site ............................................................................... 127
Imagem 166 - Banner para a cidade de Feliz .............................................................. 128
Imagem 167 - Banner extra para Museu vai à Escola ................................................. 128
Imagem 168 - Banner para São Gabriel ...................................................................... 129
Imagem 169 - GT História e Saúde.............................................................................. 130
Imagem 170 - AGHM.................................................................................................... 130
Imagem 171 - 1ª Região Museológica SEM/RS .......................................................... 131
Imagem 172 - Site da Rede Brasileira de Museus de Medicina .................................. 131
Imagem 173 - Entrevista para Atividade SIMERS ....................................................... 132
Imagem 174 - Entrevista para Atividade SIMERS ....................................................... 132
Imagem 175 - Entrevista para Atividade SIMERS ....................................................... 133
Imagem 176 - Entrevista para Atividade SIMERS ....................................................... 133
Imagem 177 - Mestre de Cerimônias ........................................................................... 134
Imagem 178 - Boneco da Revista do MUHM............................................................... 135
Imagem 179 - Equipe MUHM no Google Groups ........................................................ 136
Imagem 180 - Agenda da equipe ................................................................................. 136
Imagem 181 - Intranet .................................................................................................. 137
Imagem 182 - Twitter muhmrs...................................................................................... 137
Imagem 183 - YouTube muhmrs.................................................................................. 138
Imagem 184 - Scribd muhmrs ...................................................................................... 138
Imagem 185 - Facebook muhmrs ................................................................................ 138
Imagem 186 - Flickr! muhmrs....................................................................................... 139
Imagem 187 - Mapa no Flickr!...................................................................................... 139
Imagem 188 - Flickr!..................................................................................................... 140
Imagem 189 - Fotos de visitações ............................................................................... 141
Imagem 190 - Ações Educativas na área de Patrimônio ............................................. 143

Gráfico 1 - Visitações comprovadas em livro de assinaturas ........................................ 77


Gráfico 2 - Visitantes, pelo livro, excluindo escolas ....................................................... 77
Gráfico 3 - Assinaturas x Controle de porta ................................................................... 78
Gráfico 4 - Comparativo de alunos 2008 x 2009............................................................ 82
Gráfico 5 - Comparativo Escolas.................................................................................... 82
Gráfico 6 - Atendimentos Porto Alegre e Grande POA .................................................. 83
Gráfico 7 - Séries atendidas ........................................................................................... 84
Gráfico 8 - Oficinas realizadas ....................................................................................... 85
Gráfico 9 - Pesquisa de opinião ................................................................................... 109
Gráfico 10 - iSend e envio de Newsletter..................................................................... 126

Tabela 1- Calendário de reuniões da 1ª Região Museológica do SEM/RS ................... 15


Tabela 2 - Calendário Exposição Itinerante ................................................................... 34
Tabela 3 - Cronograma curso História das Doenças – Módulo I, Epidemia .................. 39
Tabela 4 - Doações incorporadas ao Acervo Arquivístico em 2009 .............................. 57
Tabela 5 - Materiais selecionados pelo Setor de Acervo Arquivístico ........................... 57
Tabela 6 - Seleção final dos documentos para a exposição.......................................... 59
Tabela 7 - Grupos de visitantes ..................................................................................... 81
Tabela 8 - Quintas no Museu 2009 ................................................................................ 89
Tabela 9 - Estágios curriculares ................................................................................... 102
Tabela 10 - Informes Educativos.................................................................................. 104
Tabela 11 - Escolaridade.............................................................................................. 110
Tabela 12 - Impressão sobre o museu......................................................................... 110

149
Anexo 1 - Eventos - Setor Museológico 152
Anexo 2 - Eventos - Setor de Comunicação - ParaISO 154
Anexo 3 - Eventos - Setor de Comunicação - Avaliação e Opinião 155
Anexo 4 - Documento de Movimentação do Acervo Documental de 03.03.2009 182
Anexo 5 - Categorias dos Selos por álbum 184
Anexo 6 - Relatório do Acervo Arquivístico Exposição de Out 2009 187
Anexo 7 - Documento de Movimentação do Acervo Documental 09.10.2009 199
Anexo 8 - Relação peças grandes 202
Anexo 9 - Cronograma MUHM 203
Anexo 10 - Entrada de doação 204
Anexo 11 - Doc Movimentação do Acervo Museológico MUHM 01.07.2009 205
Anexo 12 - Doc Movimentação do Acervo Documental MUHM 04.05.2009 206
Anexo 13 - Objetos GEM 210
Anexo 14 - Reunião da Equipe MUHM 211
Anexo 15 - Primavera dos Museus 212
Anexo 16 - Mostra Outubro 216
Anexo 17 - Entrada de doações 2009 225
Anexo 18 - Listagem completa Escolas 226
Anexo 19 - Listagem das oficinas 232
Anexo 20 - Questionário de avaliação – professores 236
Anexo 21 - Questionário de avaliação – alunos 239
Anexo 22 - Formulário de pesquisa de opinião 241
Anexo 23 - Apoios da Setor Comunicação MUHM 242
Anexo 24 - Clipping Destaques do Setor Comunicação MUHM 253
Anexo 25 - Revista VOX 308
Anexo 26 - Canais Web 2.0 314
Anexo 27 - Boneco Revista MUHM 328
Anexo 28 - Vencedores 1º Prêmio MUHM e Expo As Faces da Saúde 334

150
ANEXOS

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