Senhora de Aparecida

Pe. Zezinho, scj

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E7

Ve-nho can-tar meu can - to,

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D7

chei - o de_a-mor

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que-la_a que cha- mo "Se - nho-ra de_A-pa - re - ci - da"

Am

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Ve-nho lou-var

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por

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Ven - do sur - gir

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Vir-gem de cor mo - re- na por seu

mo - re - na por seu

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re - des

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to - dos

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tos - ca_i - ma-gem de

Am

me

de

Cris - to

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di - a

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ne - gra

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a-

a - mor

a - que - la_i - ma-gem a - pa - re - ci - a

j E7
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A - gra - de - ce - ram

Vir-gem de cor

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das

Ve-nho lou-var Ma - ri - a,

fa - tos que_a-con - te - ce - ram na - que - le

en - tre_as

29

33

os

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Quan - do

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Que - ro lem-brar

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E7
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25

Ve-nho lou-var

mor

Ve-nho lou-var

me do li - ber - ta - dor

16

vi - da

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Am

Am

cor

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por tan - to_a - mor

 Senhora de Aparecida

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37

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A - gra - de - ce - ram

to - dos

me

D7
j j
n

de

Cris - to

por tan - to_a - mor.

Quero entender o culto que comeou, desde aquele dia

Muitos no compreendem, dizendo ser uma idolatria
Mas neste simbolismo daquela imagem, de negra cor
Chega-se com Maria ao santurio do Salvador
Torno a lembrar os fatos que agora tocam a tanta gente
Esta senhora humilde, de cor morena, se fez presente
Numa nao, aonde imperava a mancha da escravido
Nossa Senhora escura nos diz que o Cristo nos quer irmos
Hoje, que eu vejo gente voltar contente de Aparecida
Penso na minha Igreja com os pequenos comprometida
Penso nas diferenas que ainda ferem o meu pas
Peo que a me do Cristo conduza o povo ao final feliz
Hoje eu me fiz romeiro sem iluso e sem utopia
Fui visitar a casa que construram pra me Maria
E, no meu jeito simples de entender esta devoo
Virgem Morena eu disse: "Conduz meu povo libertao"

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