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WFO Ne Série (matematica) Em matematica, 0 conceito de série, ou ainda, série infinita, surgiu da tents conceito de soma para uma seqiiéncia infinita de termos. Esta generalizacdo, longe de acontecer de forma impune, traz diversas dificuldades: ‘* Nem sempre é possivel definir uma soma para uma série; ‘= no é possivel em geral trocar a ordem dos termos da série; ‘* algumas séries possuem soma infinita. Um primeiro exemplo Considere a dizima periédica que resulta da diviséo de 1 por 3: : 0,3333 Esta dizima pode ser reinterpretada como a soma da série: 0.3 + 0,03 4 0,003 + 0,0003 + 0,00003 4 ... 1 E neste caso, dizemos que a soma desta série é 3 Nota¢ao Se forem (1 + (12, (1. ++ + Qn. - 9s termos da seqiiéncia que desejamos somar. A soma S da série sera: Lam No exemplo anterior, temos @n ~ 3 10~”, que forma uma progresséo geométrica de razio 107 ‘Chamamos de soma parcial até o termo N, Sy a soma dos N primeiros termos de uma série: a Ya, = a, + a +... 4 ay nol He Definigao Define-se a soma S de uma série infinita, o limite das somas parciais quando este limite exist Esta definico nos permite escrever: S = Sy | Rnparatodo / ‘Asoma parcial pode, portanto, ser interpretada como uma aproximaco para a soma da s enquanto que 0 residuo é 0 erro desta aproximago. E claro que: Ry Classificagao quanto a convergéncia As seguintes classes se aplicam a series numéricas: + {Série divergentesexiste o limite =i Sia + Série oscitante: née existe o limite =i > Ian ‘Série absolutamente convergente: existe o limite »~1 e é finito. "Série condicionaimente convergente: série convergente porém nao é absolutamente convergente. Obs.: © ‘Toda série absolutamente convergente é convergente. © “Ostermos de uma série convergente formam uma seqiiéncia dita somavel. Ng Exemplos selecionados Série geométrica A série geométrica formada pelos termos de uma progressdo geométrica: E facil ver que se | r | <1 entdo esta série é convergente e sua soma é dada por: Se Den a nl a ‘ou, como é mais usual: : ela ‘somatério) Esta série é convergente se e somente se | r | < 1e, neste caso, a soma vale: Ile E facil ver que se | r | <1 entdo esta série é convergente e sua soma é dada por: Por outro lado, se |""| = | , esta série ndo pode ser convergente pelo teste do termo geral Exemplos Podemos utilizar esta série para calcular algumas series de Taylor: et . 1 a ns 1 = ny” ipl . ra 7 Bf 1)"2", |al<1 A série harménica formada pelos termos de uma progressio harménica: ye n=l Esta série é divergente, o que pode ser provado com a seguinte asticia: aH a 2 [ Sar > [ | te = In(n 4 1) —In(n) substitua nas somas pari N y 1 2 53> Lllain + 1) = In(m)) = (In(2) — In(1))+(In(3) = In(2))4.. (InN + 1) = InN) mil pot ‘Simplificando os temos repetidos temos: i > 1 = > lV +1) — 00, Chama-se série alternada toda a série da forma: Um exemplo de série alternada é: - nd YE-y"= m1 T que a despeito da série harménica, converge. Para verificar a convergéncia de séries alternadas, existe o teste da série alternada. Chame-se série telescépica toda série cujos termos a, possam ser escritos como: dy = by +1 Bry onde b, é outra progressio numérica. Um exemplo de série telescépica é = 1 {n(n +1) a= —+ = _ 44,4, Observe que aqui n(ntl) ntlon facil ver que: e, portanto: Sa nol» 6 convergente see somente se x — 0 Em matemitica, a soma telescépica é uma soma da seguinte forma: (2 — a1) + (43 — 2) + (Ay — 03) +... + (Gn — On. Esta soma pode ser simplificada: (ay — ay) + (a3 — a3) + (ay — 3) +... (dy — Ona) Naturalmente qualquer seqiléncia de termos Pn pode ser escrita como uma soma telescépi by = by + (by — by) + (bs — ba) +. + (bn = bya} Exemplo 7 . = Snin+ Asérie telecépica Define-se série telescépica como o limite da soma telescépica: Ylanst = an) Him any1— a1 = lim, ay — ay net lim a, Aséries telescépica converge, portante, se e somente se existe o limite n— _Convergéncia de séries Diversos sdo os teoremas para provar que determinada série numé teoremas constumam ser chamados de testes, eis alguns exemplos: converge ou diverge, estes ‘Teste daRazdo | (1p /Ad...lo) Em Matemitica, 0 teste da razéo é um teste para saber a convergéncia ou nao de uma série. Seja n=l uma séries de termos positivos. Ans ay lim L Fazendo-se ""~ Se a série ¢ absolutamente convergente (portanto convergente) » L> lou L = casérie édivergente L=1 teste é inconclusive O teste da raiz é um teorema que permite estabelacer a convergéncia de uma série numérica. Muitas vezes, ele é também aplicado para estudar a convergéncia de uma série de fungdes e permite estabelecer o raio de convergéncia de uma série de Taylor Enunciado Seja n= —_uma série numérica e a constante k definida pelo limit lim Vian * Sek<1,a série converge absolutamente * Sek>1,a série ndo converge * Se k=1,nada se pode concluir No caso de o limite nao existir, este teste ainda é valido, substituindo a def igo de k por: k= lim sup (ja, Exemplo Considere a série dado por: Gig k converge. Demonstragao para k<1 Seja: k= limsup {/fay] a Escolha Como k<1, = > (e, portanto, existe um N> 0 tal que: NanlN De forma que: Van kte Ve oteste da comparacio nos permite concluir que a série converge, comparando-a com a série geométrica de razéo J ~ 1 — = <0 Demonstragao para k>1 Se gale oe Veal ey entdo existe uma subse {an} 7 nox - qéncia J> tal que: ViaJ 21, Vi=1 E imediatamente: an;| 21, Vi=1,3 lim sup |a,| > 1 Eportanto, 1» Pelo teste da divergéncia, a série ndo pode convergir. Teste da Série Alternada ‘Ny Em matemiatica, o teste da série alternada ou série alternante ou, ainda, teste de Leibniz ou critério de Leibniz, proposto por Gottfried Leibniz é um método para determinar a convergéncia e s numéricas da seguinte forma: estimar o erro de trucamento de si x —1)"ay ,onde @n > 0 O teste diz que a série é convergente contanto que satifaca as seguintes hipéteses: + Gavi Sy a, +0, 2-400 E ainda o erro assumido ao truncar a série nao supera o ultimo termo considerado. Demonstracao Defina as somas parciais Sy da seguinte forma: =YL-"a, ni ‘Agora considere as somas parciais de ordem par e impar: 2n w= Y(-1)"an = (a2 = a1) 4+ (a4 — 3) 1... + (@ay = 2, "Iwan over = Do (-1)"Gn = —a1 + (az — a3) + (a4 — a5) +... + (a: nt =) an+1) Observe que cada termo entre parénteses é menor ou igual a zero em S.y e maior ou igual a zero em Says, assim o primeiro é ndo-crescente e o segundo é ndo-decrescente. ‘Ainda temos: =1) anys = Gaver $0 Portanto S2Nv+1 S 52a monotonicidade podemos acrescentar: eet S Sons SS ‘Agora considere o Ii ‘+ Aseqiiéncia de ordem impar é nao-decrescente e limitada superiormenete, portanto converge para um limite Lo. ‘+ Aseaiiéncia de ordem par é nao-crescente e limitada inferiormente, portanto converge para um limite Ls. Assim, a passagem ao limite esta justificada e vale: Srigt SL S Lo S Sux, Para provar que a série converge, reste mostrar que Lo = Ly, para tal faga: by-Lil=lo-ls +1 = 41 7 0,4 Denotando este limite por L = Lo = Ly, temos: Sous SL S< Soi que 6 equivalente a Soke < L-Sy, < 0 0 S L- Sy S Sx - 1 De onde se pode concluir a estimativa: Sy —L| Say, Yn >0 Convergéncia condicional e absoluta Observe que este teste nao assegura convergéncia absoluta, o que pode ser mostrado pela série harménica alternada: S(-1)" 27 n que converge por esse teste, mas: Teste da Comparacdo O teste da comparagao estabelece um critério para convergéncia de séries positivas, ou para a convergéncia absoluta. ——_ Sejam as séries: lo, Gn S bn @ sea segunda série converge a primeira também converge (e tem soma inferior), Ou ainda, se a primeira diverge a segunda também deve divergir. Podemos também estabelecer que se |“n| < bn, entao a primeira série converge contanto que a segunda também convirja. Demonstacao Observe cuidadosamente que a segunda afirmacao implica a primeira. Demonstremos a primeira: ve Suponha que ” seja convergente. Ou seja, as somas parciais formam uma seqiiéncia convergente: N b,, n=1 6 uma seqiiéncia convergente e portanto de Cauchy. Denote: La, nt Queremos mostrar que >. uma sucesso de Cauchy. Para tal estime: | Nik | 22 a in=N+1 Use a desigualdade triangular: sb 7 Sendo S:vuma sucesso de Cauchy, S\vtambém o €. Exemplos c Seja a série fatorial que define o nimerode Euler: = parciais e o residuo de ordem N: jenote por S, € Ry as somas e=Sy+Ry ne Sx= Lot ma! R= SS n=N+1 ‘Vamos mostrar que a série convege e ainda extrairemos uma estimativa para 0 erro: oo <= yt Ry= Vv at sf 2 al Day nant ane NI ! 1 1 Como 7! ~ (NF ING “(n) < (WHI)? n>N ‘Assim comparamos: aa 1 Sa Ry —<— A aaaNGEN = GI (N+17@-") vo SSM, oes, Usanda a soma da série geométrica, temos: Ry =) < : Neh) tS (N ne Teste da Comparacao do limite ( zo cai) O teste da comparagao do limite é um método para classificar séries quanto 4 convergéncia. Este teste é uma generalizacdo do teste da comparacéo. Teste da comparacao por limite (simples) va Yd Sejamn=1 e n=1 — séries de termos positivos. Entio: a ow lim 2 = € - + se" by ,sendo Cum nimeroe 0 < C’ < 00, temos: ambas as séries divergem ou ambas as séries convergem. Obs.: Se = 0, entdo: ‘a convergéncia da segunda série implica na convergéncia da primeira, Teste da comparagao por limite superior Sia, Son Sejam ne n=l _ séries de termos positivos. Enta an lim sup” < 00 + Se nox by , temos que: a convergéncia da segunda série implica na convergéncia da primeira. Demonstra¢gao E claro que basta mostrar a segunda versdo mais geral do teorema. Do limite superior temos que existe um N tal que Q <(C +1), VR >N Aplique 0 teste da comparacio para os somatérios apartir de Ne o resultado segue. Exemplo 1 Qn = =5_ On = Seja nV2 7 a, _ In(n) limn + 00% . Como b, nil? Inn n=1 ™” converge pois a série dos a, é uma série harménica generalizada que converge pelo teste da integral. Ug Teste da Integral (ua2 ai) O teste da integral é um método para estabelecer a convergéncia de séries numéricas comparando a soma de seus termos a integral de uma funcao adequada. Enunciado Sia, Seja =1 uma série de nameros positivos e (1) : [1, 00) —* Ruma fungao com as seguintes propriedades: » Se) 20, + f(r)é decrescente; + £(2)é locaimente integravellimediato se estivermos tratando com Integral de Lebesgue) (e imediato por Riemann se temos uma funcdo continua); « f(r) =ay, a, (x) Entio "=i converge se e somente se I converge. Demonstracgao Como fix) & decrescente e f{n) = ap, podemos enquadrar os termos da seguinte forma: nz1 S f(x) < an, ce TE [n,n +1 integrando no intervalo, temos: =f tna sf" Slelde Agora basta observar que (2) = Smplica que a integral ou tende a infinito ou converge. E resultado segue pelo teste da comparacio. Exemplo Considera a série harménica generalizada com expoente a> 1: x n=l n e considere a funcao: 1 f(z) ésabido que: [P sear - E, portanto, tal série converge. Teste da Divergéncia Em matemitica, o teste da divergéncia ou teste do termo geral estabelece que uma série numérica no pode convergir se 0 seu termo geral nao converge para zero. Ou seja: converge, entdo seu termo geral a, converge para zero. Demonstracgao Considere as somas parciais Sy: Queremos mostrar que a convergéncia de Sw implica que o limit seja nulo. Como a seqéncia Sy & convergente, ela também é uma seailéncia de Cauchy (pois estes conceitos so equivalentes em espacos métricos completos). Logo temos que para todo k positivo, vale o limite: im (Swix — S$) dim (Syn Sy) = 0 O teorema do termo geral é o caso particular em que k = 1, poi lolg 1—Sy) = lim ayii = 0 Jim (5) © que completa a demonstragao. Outra demonstragao lim Sy Se olimite nso” existe, ento: ding, Su = iy Sat fim_@y = lim (Sn — Sn—1) Areciproca nao é verdadeira Observe cuidadosamente que a reciproca nao é verdadeira, um contra-exemplo simples é a série harménica: vi n nl 1 onde o termo geral 1 tende a zero, mas a soma diverge.

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