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A entrevista

A entrevista é definida como a técnica através do qual o investigador


coloca-se na frente do entrevistado e lhe formula perguntas, com o objetivo
de obtenção dos dados que interessam à investigação. É uma forma de
interação social. É uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das
partes coleta os dados e a outra se apresenta como fonte de informação. É
adequada para a obtenção de informações acerca do que as pessoas
sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam, pretendem fazer, fazem ou
fizeram, bem como sobre as explicações ou razões a respeito das coisas
precedentes.
As entrevistas mais estruturadas são aquelas que predeterminam em maior
grau as respostas a serem obtidas, ao passo que as menos estruturadas são
desenvolvidas de forma mais espontânea, sem que estejam sujeitas a um
modelo preestabelecido de interrogação.

Vantagens:
Obtenção de dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social
Obtenção de dados em profundidade acerca do comportamento humano
Suscetíveis de classificação e de quantificação
Não exige que a pessoa entrevistada sabia ler ou escrever
Obtenção de um número maior de respostas
Flexibilidade grande, pois prevê esclarecimentos e adaptações por parte do
entrevistador
Captação da expressão corporal do entrevistado e a ênfase nas respostas

Limitações:
Falta de motivação do entrevistado para responder as perguntas que lhe
são feitas
Inadequada compreensão do significado das perguntas
Fornecimento de respostas falsas
Inabilidade ou mesmo incapacidade do entrevistado para responder
adequadamente
Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistador sobre o
entrevistado
Influência das opiniões pessoais do entrevistador sobre as respostas do
entrevistado
Custos com o treinamento de pessoal e a aplicação da entrevistas
Classificação das entrevistas:

Entrevista informal: é a menos estruturada possível e só se distingue da


simples conversação, pois tem como objetivo básico a coleta de dados.
Objetiva-se a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado, bem
como a obtenção de dados sobre a personalidade do entrevistado. É
recomendada pra estudos exploratórios, que visam abordar realidades
pouco conhecidas do pesquisador ou oferecer uma visão aproximativa do
problema pesquisado. No contexto psicológico, ela é chamada de entrevista
clínica ou profunda e, por vezes, não dirigida.

Entrevista focalizada: é livre, mas enfoca um tema específico. É


permitido ao entrevistado falar livremente sobre um assunto, mas se ele se
desvia do tema original, esforça-se para sua retomada. É empregado em
situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma
experiência vivida em condições precisas, em grupos de pessoas que
passaram por uma experiência específica.

Entrevista por pautas: apresenta certo grau de estruturação, já que se


guia por uma relação de pontos de interesse que o entrevistador vai
explorando ao longo da entrevista. As pautas devem ser ordenadas a
guardar certa relação entre si. O entrevistador faz poucas perguntas diretas
e deixa o entrevistado falar livremente à medida que se refere às pautas
assinaladas. Quando se afasta delas, o entrevistador intervém. É adequada
para as situações em que os respondentes não se sintam à vontade para
responder a informações formuladas com maior rigidez.

Entrevista estruturada: desenvolve-se a partir de uma relação fixa de


perguntas, cuja ordem e a redação permanecem invariáveis para os
entrevistados, geralmente em grande número. Como dá um tratamento
quantitativo aos dados, esse tipo de entrevista é o mais adequado para os
levantamentos sociais. Suas vantagens são: rapidez e o fato de não
exigirem exaustiva preparação dos pesquisadores, o que implica em custos
baixos; possibilitar a análise estatística dos dados. Seus limites são: não
possibilitar a análise dos fatos com maior profundidade, já que as
informações são obtidas de uma lista prefixada de perguntas. Esta lista
pode ser chamada de questionário ou de formulário. As perguntas podem
ser abertas ou fechadas.

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