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Olavo Inácio Filho

Rafael Meireles

Legislação & Ética


Irresponsabilidades da difusão de informação
em detrimento da sociedade

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota parcial no curso de
Legislação e Ética.

Professor: Josmar

FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO


SÃO PAULO
2006
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
1

Art. 1º É livre a manifestação do pensamento e a procura, o


recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio,
e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da
lei, pelos abusos que cometer1.

Nossa legislação é clara quando as responsabilidades do profissional de


jornalismo e das empresas de comunicação.

Expressa pela Lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967, a Lei de Imprensa


promove o bem estar social por meio de cerceamento legais que garantes a
integridade profissional e a conduta ética de todas as organizações midiáticas.

Nossa pretensão é de analisar a conduta da mídia por meio de um estudo de


caso, tendo como base a legislação brasileira.

Nosso foco é a falência na checagem de informação e da disfunção


provocada pela difusão inconsequente do caso “ABRAPEC – Associação Brasileira
de Assistência às Pessoas com Câncer e GAPC - Grupo de Apoio à Pessoa com
Câncer ”.

Nossa metodologia consiste em análise de material on-line e entrevistas,


sendo esta de caráter qualitativo.

Nas ultimas semanas, acompanhamos, em diversos veículos de


comunicação, a ação da Polícia Federal na investigação de desvio de dinheiro por
organizações não governamentais.

A principal acusação é de que a diretoria da ABRAPEC e da GAPC utiliza do


dinheiro de doações para benefício próprio.

Segundo a polícia, para cada R$ 100 arrecadados pela ONG, R$ 10


eram usados para compra de remédios e cestas básicas para
pacientes, R$ 20 para manter funcionários e a manutenção dos
prédios e R$ 70 seriam divididos entre os dirigentes2.

No dia 23 de novembro o jornal on-line da Globo, G1, publicou uma série de


matérias sobre a prisão de diretores destas instituições além de mencionar possíveis

1
Lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967
2
Informação obtida através da assessoria de imprensa Brickmann&Associados Comunicação da ABRAPEC e
GAPC.
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
2

fraudes e estelionato:

11:33h – [...] Seis integrantes da direção da Associação Brasileira de


Assistência às Pessoas com Câncer (Abrapec) foram presos na
manhã desta quinta-feira (23). A polícia faz operação nas cidades
onde há sede da Abrapec por desconfiar que a entidade usava a
maior parte do dinheiro arrecadado para comprar casas e carros para
sua diretoria [...]3.

13:10h – [...] A Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do


Paraná prendeu hoje 16 pessoas acusadas de terem desviado pelo
menos R$ 30 milhões de arrecadações feitas por duas organizações
não-governamentais (ONG) de apoio a pessoas com câncer.
Segundo a polícia, o líder é o jornalista Arnaldo Braz, preso em São
Paulo. Ele é o gerente do Grupo de Apoio a Pessoas [...]4.

14:00h – [...] De acordo com a Delegacia de Estelionato e Desvio de


Cargas do Paraná, o grupo é suspeito de desviar R$ 30 milhões de
doações. Até as 11h a polícia apreendeu R$ 600 mil em dinheiro, R$
200 mil em cheques, além de 20 veículos novos. A maioria dos
carros era de luxo, segundo a polícia [...]5.

O assunto teve um suíte no dia 28 no mesmo sítio virtual, reavivando o caso:


“ONG de Minas Gerais pode estar envolvida em esquema de fraude” 6. É construído
neste momento um cenário crítico ao qual atentamos neste trabalho.

Qual o objetivo destas matérias?

A quem serve?

Quem foram os verdadeiros prejudicados com ela?

Tanto a ABRAPEC quanto a GAPC são entidades que desenvolvem um


trabalho de assistência a pessoas com câncer e seus familiares. Atualmente estas
entidades prestam auxílio a mais de 52 mil doentes e 59 mil familiares, em 39
unidades distribuídas pelo Brasil7.

Após as repercussões das denuncias mais de 100 mil pessoas deixaram de


ser atendidas. As portas das 39 unidades foram lacradas pela Polícia Federal
durante o período de apuração do caso.

3
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias. Acessado em: 30 de novembro de 2006
4
idem
5
ibidem
6
ibidem
7
Informação obtida em entrevista com a assessora da ABRAPEC, Marli Gonsalves, em 30 de novembro de 2006
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
3

A ABRAPEC e a GAPC recorreram a uma assessoria de imprensa para


tentarem uma voz na mídia, mas em momento algum, o prejuízo dos atendidos por
estas organizações foi questionado pela grande mídia.

A assessoria recorre a publicações no próprio sítio virtual da ABRAPEC para


defendê-la de acusações não comprovadas por falta de abertura.

A informação, divulgada pelo jornal O Estado do Paraná , prova que


as acusações contra as duas entidades foram no mínimo
apressadas: se a perícia na contabilidade ainda não foi feita, como
afirmar, como se vem afirmando levianamente, que há desvios e
irregularidades? Essas acusações açodadas trazem prejuízo não
apenas às entidades, ou à imagem de seus dirigentes, mas
especialmente a seus dois mil funcionários e aos milhares de
usuários por elas beneficiados. A redução das atividades do GAPC e
da Abrapec leva aos doentes sem recursos a incerteza no futuro; o
pânico lançado entre voluntários e doadores se traduz em menos
recursos oferecidos aos carentes8.

A assessoria tem desenvolvido um trabalho de resgate da imagem que a


mídia deturpou sem a devida apuração dos fatos.

Caro Hélcio: no geral, a matéria está correta, sem dúvida. Mas, no


último parágrafo, diz que, segundo a Polícia, dos recursos
arrecadados
só 10% eram usados para as atividades-fim, 20% para administração,
70% para desvio. Tudo bem, é a opinião da Polícia (embora baseada
não sabemos em que, já que a perícia contábil ainda não foi nem
iniciada), e o jornal a registrou mais uma vez. Mas não registrou a
informação oficial das entidades, de que 40% do total arrecadado é
gasto em custeio e 60% em atendimento aos usuários.
Acredito que colocar essa informação não prejudicaria a matéria; ao
contrário, contribuiria para enriquecê-la. Estamos, Marli Gonçalves e
eu, que atendemos ao cliente Abrapec - GAPC, sempre à disposição
para fornecer dados a respeito deste assunto9.

A partir da análise das matérias, percebemos que as notícias visam apenas o


interesse comercial e sensacionalista. Comercial pela repercussão atribuída ao
conteúdo do assunto e sensacionalista pelo caráter descomprometido das
consequências provocadas pela difusão da notícia.

Serve, portanto, esta matéria unicamente aos interesses dos veículos que as
publicaram e aos envolvidos em segundo plano que faturaram com esta informação,

8
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias. Acessado em: 30 de novembro de 2006
9
Informação obtida através da assessoria Brickmann&Associados Comunicação da ABRAPEC e GAPC.
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
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como informa a assessora Marli Gonsalves dos benefícios que as outras instituições
congêneres obtiveram com a divulgação deste caso.

Desta forma, os verdadeiros prejudicados, sem entrarmos no mérito se houve


estelionato ou não por parte dos administradores das instituições, foram os
atendidos, que hoje estão carecidos de tratamento dispendioso para câncer que
incluem medicamentos, tratamento psicológico e assistência jurídica e social aos
familiares.

Prejudicados foram, também, a sociedade por desprover de um jornalismo


ético e que estivesse de acordo com a legislação brasileira, no qual deveria noticiar
informações que supram o interesse publico dentro de uma função social – valor
ratificado no Código de Ética do Jornalismo.

Este trabalho se sustenta na Lei da Imprensa mais especificamente nos


artigos:

Art. 12. Aqueles que, através dos meios de informação e divulgação,


praticarem abusos no exercício da liberdade de manifestação do
pensamento e informação ficarão sujeitos às penas desta lei e
responderão pelos prejuízos que causarem.
Parágrafo único. São meios de informação e divulgação, para os
efeitos deste artigo, os jornais e outras publicações periódicas, os
serviços de radiodifusão e os serviços noticiosos.

Art. 13. Constituem crimes na exploração ou utilização dos meios de


informação e divulgação os previstos nos artigos seguintes.

Art. 17. Ofender a moral pública e os bons costumes:


Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa de um a vinte
salários mínimos da região.

Art. 19. Incitar à prática de qualquer infração às leis penais:


Pena - um terço da prevista na lei para a infração provocada, até o
máximo de um ano de detenção, ou multa de um a vinte salários
mínimos da região.
§ 1º Se a incitação for seguida da prática do crime, as penas serão as
mesmas cominadas a este.

Art. 20. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como


crime:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa de um a vinte
salários mínimos da região.
§ 1º Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação,
reproduz a publicação ou transmissão caluniosa.
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
5

§ 2º Admite-se a prova da verdade, salvo se do crime imputado,


embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença
irrecorrível.
§ 3º Não se admite a prova da verdade contra o Presidente da
República, o Presidente do Senado Federal, o Presidente da Câmara
dos Deputados, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Chefes de
Estado ou de Governo estrangeiro, ou seus representantes
diplomáticos.

Art. 25. Se de referências, alusões ou frases se infere calúnia,


difamação ou injúria, quem se julgar ofendido poderá notificar
judicialmente o responsável, para que, no prazo de quarenta e oito
horas, as explique.
§ 1º Se neste prazo o notificado não dá explicação, ou, a critério do
juiz, essas não são satisfatórias, responde pela ofensa.
§ 2º A pedido do notificante, o juiz pode determinar que as
explicações dadas sejam publicadas ou transmitidas, nos termos dos
arts. 29 e seguintes.

Art. 26. A retratação ou retificação espontânea, expressa e cabal, feita


antes de iniciado o procedimento judicial, excluirá a ação penal contra
o responsável pelos crimes previstos nos arts. 20 a 22.
§ 1º A retratação do ofensor, em juízo, reconhecendo, por termo
lavrado nos autos, a falsidade da imputação, o eximirá da pena, desde
que pague as custas do processo e promova, se assim o desejar o
ofendido, dentro de cinco dias, e por sua conta, a divulgação da
notícia da retratação.
§ 2º Nos casos deste artigo e do § 1º, a retratação deve ser feita ou
divulgada:
a) no mesmo jornal ou periódico, no mesmo local, com os mesmos
caracteres e sob a mesma epígrafe; ou
b) na mesma estação emissora e no mesmo programa ou horário.

Art. 27. Não constituem abusos no exercício da liberdade de


manifestação do pensamento e de informação:

I - a opinião desfavorável da crítica literária, artística, científica ou


desportiva, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
II - a reprodução, integral ou resumida, desde que não constitua
matéria reservada ou sigilosa, de relatórios, pareceres, decisões ou
atos proferidos pelos órgãos competentes das Casas legislativas;
III - noticiar ou comentar, resumida ou amplamente, projetos e
atos do Poder Legislativo, bem como debates e críticas a seu respeito;
IV - a reprodução integral, parcial ou abreviada, a notícia,
crônica ou resenha dos debates escritos ou orais, perante juízes e
tribunais, bem como a divulgação de despachos e sentenças e de
tudo
quanto for ordenado ou comunicado por autoridades judiciais;
V - a divulgação de articulados, quotas ou alegações produzidas em
juízo pelas partes ou seus procuradores;
VI - a divulgação, a discussão e a crítica de atos e decisões do Poder
Executivo e seus agentes, desde que não se trate de matéria de
natureza reservada ou sigilosa;
VII - a crítica às leis e a demonstração de sua inconveniência ou
inoportunidade;
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
6

VIII - a crítica inspirada pelo interesse público;


IX - a exposição de doutrina ou idéia.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II a VI deste artigo, a
reprodução ou noticiário que contenha injúria, calúnia ou difamação
deixará de constituir abuso no exercício da liberdade de informação,
se forem fiéis e feitas de modo que não demonstrem má-fé.
Art. 49. Aquele que no exercício da liberdade de manifestação de
pensamento e de informação, com dolo ou culpa, viola direito, ou
causa prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar:
I - os danos morais e materiais, nos casos previstos no art. 16, nos II e
IV, e no art. 18, e de calúnia, difamação ou injúrias;
II - os danos materiais, nos demais casos.
§ 1º Nos casos de calúnia e difamação, a prova da verdade, desde
que admissível na forma dos arts. 20 e 21, excepcionada no prazo da
contestação, excluirá a responsabilidade civil, salvo se o fato
imputado, embora verdadeiro, diz respeito à vida privada do ofendido
e a divulgação não foi motivada em razão de interesse público.
§ 2º Se a violação de direito ou o prejuízo ocorre mediante publicação
ou transmissão em jornal, periódico, ou serviço de radiodifusão, ou de
agência noticiosa, responde pela reparação5 do dano a pessoa
natural ou jurídica que explora o meio de informação ou divulgação
(art. 50).
§ 3º Se a violação ocorre mediante publicação de impresso não
periódico, responde pela reparação do dano:
a) o autor do escrito, se nele indicado; ou
b) a pessoa natural ou jurídica que explora a oficina impressora,
5 Conforme retificação publicada no Diário Oficial da União de 10 de
março de 1967, p. 2929.

Art. 29. Toda pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade pública,


que for acusado ou ofendido em publicação feita em jornal ou
periódico, ou em transmissão de radiodifusão, ou a cujo respeito os
meios de informação e divulgação veicularem fato inverídico ou
errôneo, tem direito a resposta ou retificação.

§ 1º A resposta ou retificação pode ser formulada:


a) pela própria pessoa ou seu representante legal;
b) pelo cônjuge, ascendente, descendente e irmão, se o atingido está
ausente do País, se a divulgação é contra pessoa morta, ou se a
pessoa visada faleceu depois da ofensa recebida, mas antes de
decorrido o prazo de decadência do direito de resposta.
§ 2º A resposta, ou retificação, deve ser formulada por escrito, dentro
do prazo de sessenta dias da data da publicação ou transmissão, sob
pena de decadência do direito.
§ 3º Extingue-se ainda o direito de resposta com o exercício de ação
penal ou civil contra o jornal, periódico, emissora ou agência de
notícias, com fundamento na publicação ou transmissão incriminada.
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
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ANEXOS

23/11/2006 - 11h33m - Atualizado em 23/11/2006 - 12h29m

DIREÇÃO DE ENTIDADE BENEFICENTE É PRESA POR DESVIO DE DOAÇÕES

Gerentes da Abrapec são suspeitos de usar maior parte do dinheiro


arrecadado para comprar carros e casas

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Paranaense

Seis integrantes da direção da Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com


Câncer (Abrapec) foram presos na manhã desta quinta-feira (23). A polícia faz
operação nas cidades onde há sede da Abrapec por desconfiar que a entidade
usava a maior parte do dinheiro arrecadado para comprar casas e carros para sua
diretoria.

Em São José dos Campos (SP) foram presas duas pessoas e, no Paraná, detidos
quatro gerentes. Em Londrina, os policiais cumpriram três mandados de busca e
apreensão. Na empresa de telemarketing que arrecada dinheiro e na sede da
entidade foram apreendidos computadores, dinheiro, um Vectra e lista de doadores.
Durante a ação em Maringá, que resultou em duas prisões, a polícia localizou R$
100 mil.

Um gerente preso em Foz do Iguaçu (PR) carregava R$ 15 mil. Na Abrapec da


cidade a polícia também apreendeu carros, computadores e dinheiro. Os presos e o
material apreendido foram encaminhados para Curitiba.

A operação acontece também em Porto Alegre e Joinville (SC).

23/11/2006 - 13h10m - Atualizado em 23/11/2006 - 13h15m

PRESOS POR FRAUDE LÍDERES DE ONGS DE COMBATE A CÂNCER

A Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do Paraná prendeu hoje 16 pessoas


acusadas de terem desviado pelo menos R$ 30 milhões de arrecadações feitas por
duas organizações não-governamentais (ONG) de apoio a pessoas com câncer.
Segundo a polícia, o líder é o jornalista Arnaldo Braz, preso em São Paulo. Ele é o
gerente do Grupo de Apoio a Pessoas
DE OLIVEIRA MEIRELES, Rafael Antonio; INÁCIO FILHO, Olavo. Irresponsabilidades da difusão de informação em detrimento da sociedade. São Paulo: Faculdades Integradas Rio Branco, 2006.
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23/11/2006 - 14h00m - Atualizado em 23/11/2006 - 14h43m

POLÍCIA PRENDE 16 SUSPEITOS DE DESVIAR DINHEIRO DE ONG

Dinheiro apreendido durante a operação

Subiu para 16 o número de integrantes da Associação Brasileira de Assistência às


Pessoas com Câncer (Abrapec) acusados de desviar dinheiro da entidade. As
prisões ocorreram na manhã desta quinta-feira (23) em quatro estados - Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De acordo com a Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do Paraná, o grupo é


suspeito de desviar R$ 30 milhões de doações. Até as 11h a polícia apreendeu R$
600 mil em dinheiro, R$ 200 mil em cheques, além de 20 veículos novos. A maioria
dos carros era de luxo, segundo a polícia.

O jornalista apontado como líder da quadrilha foi preso em São Paulo. Ele é o
gerente do Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC) e da Associação
Brasileira de Assistência a Pessoas com Câncer (Abrapec). De acordo com os
policiais, todos os mandados de prisão foram cumpridos.

28/11/2006 - 10h52m - Atualizado em 28/11/2006 - 13h49m

ONG DE MINAS GERAIS PODE ESTAR ENVOLVIDA EM ESQUEMA DE FRAUDE

Polícia Civil apreendeu documentos e computadores de entidade que atende


portadores de câncer

Do Bom Dia Minas

A Polícia Civil investiga uma ONG de Juiz de Fora (MG) que estaria envolvida em
um esquema de fraudes. Os donativos encaminhados ao Grupo de Apoio à Pessoa
com Câncer (GAPC) estariam sendo desviados.

Na segunda-feira (27), o ambulatório da entidade e o prédio administrativos


permaneceram fechados para atendimento. Os policiais foram aos dois imóveis à
tarde e recolheram documentos e seis computadores que serão investigados.

Já foram detidas 16 pessoas que estariam envolvidas no esquema de desvio de


verbas de ONG em quatro estados.

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