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Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia no seu diário (que ganhou pelos anos), a que
ela deu o nome de Kitty. No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty e, logo
depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e
medo aterrorizante, acabaram após ter sido denunciada aos nazis e deportada para campos de
concentração.
Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras
pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdão (hoje casa-museu). Depois levaram-na
para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a
sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha
falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Morre duas semanas antes
de o campo ser libertado.
O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947.
O diário está actualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo.
O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazis
ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário.
Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é
apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a esconder-se
durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se
tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo.
Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único
sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.