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A IMPLICAÇÃO DAS TIC NA EDUCAÇÃO

Diariamente e constantemente somos bombardeados com tecnologias


informativas, muitas delas que conhecemos muito bem, outras que mal conhecemos e
algumas até de que ainda não tínhamos ouvido falar.
De facto, hoje até parece que as crianças nascem ensinadas, nesse assunto, pois
vemos crianças com 3 ou 4 anos a dominar um computador como eu só o consegui fazer
com mais de 20. Então se falarmos de adolescentes de 14 ou 15 anos… deixam-nos
completamente atordoados. Quem é que consegue entender que se pode estar numa
aula, com os “phones” nos ouvidos a ouvir a sua música, e a escrever mensagens num
dialecto que ninguém consegue traduzir, a não ser qualquer outro adolescente?
E eu ainda nem cheguei aos 30!!!
Pois é, mas nem tudo é negativo! De facto, eu que saí da minha formação inicial
há menos de 10 anos, em que os professores tinham de imprimir dezenas de folhas de
acetato, para projectar nas aulas, tentando, de algum forma cativar a nossa atenção,
fiquei agradavelmente surpreendida quando, passados todos estes anos me inscrevi no
mestrado. De facto, o surpreendente não foi eu inscrever-me no mestrado, pois isso
apenas aconteceu só agora, porque só agora surgiu a oportunidade, o surpreendente foi
chegar à sala de aula e ver um quadro, em tudo idêntico aos que eu conhecia, pelo
menos aparentemente. Mas isso mudou quando um professor começou a escrever
sobreposto ao projectado, a seguir mudou a cor da escrita e depois apagou, e puxou para
cima, e depois para baixo… e um se fim de diferentes passos, tudo sem sujar nenhum
quadro, sem precisar de marcadores ou apagadores. Eu ainda não sabia o que era um
quadro interactivo, isto é, ainda não tinha visto nenhum, embora já tivesse ouvido falar
aqui ou ali, mas sempre muito apreensiva.
Então eu comecei a pensar que excelente ferramenta que os professores têm
agora ao seu dispor, isto sem falar do veículo informático, que mantém o mundo todo ao
alcance de um “Clik”. Falta agora garantir que todos os professores tenham as
competências necessárias para tirarem o melhor partido de uma ferramenta que teve o
seu inicio nos anos 40 com o surgimento do primeiro computador, e que conheceu o
passaporte para o sucesso nos anos 80 com a criação e difusão da internet.
Hoje acredita-se que é possível os trabalhadores tornarem-se auto-motivados e
empenhados no sucesso do seu trabalho, desde que se criem culturas organizacionais
que os orientem nesse sentido. Para este tipo de cultura encontrar bases tem de se
implementar no sistema de ensino, para que as TIC tenham de facto um efeito
transformacional, e não sejam apenas adornos nas salas de aula.
Mas para a implementação das tecnologias nas escolas, estas têm de se libertar
dos modelos Tayloristas que ainda as limitam, e o sistema de ensino tem de se tornar
numa cultura que torne os professores em parceiros activos da construção da escola da
sociedade do conhecimento.
Neste sentido, e com o intuito de aumentar o sucesso escolar dos alunos, surgiu
o plano tecnológico da Educação, que procura equipar as escolas com os mais recentes
meios tecnológicos, e investe na formação de professores e alunos, tentando colocar
Portugal entre os países mais avançados neste domínio. Assim, as escolas são dotadas
de computadores, quadros interactivos e vídeos projectores, enquanto os alunos são
“dotados” de computadores portáteis, desde os primeiros anos do ensino básico.
Todas estas medidas, por si só não reduzirão o insucesso escolar, mas se a tudo
isto juntarmos professores capazes de aproveitar e explorar estas tecnologias, então
teremos pelo menos, algo capaz de motivar até os alunos mais distantes e distraídos,
pois só falando a linguagem deles será possível alcançá-los e orientá-los, tarefa
primordial da classe docente.
Com tudo isto posso pois concluir que as TIC têm, de facto, um importante
papel a desempenhar na educação actualmente. Pois se elas estão enraizadas no dia-a-
dia dos alunos, será importante saber aproveitar isso para as salas de aula.

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