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ALUNO: VILMAR KONAGESKI JR

FOTOSSÍNTESE

Em todas as vias metabólicas já discutidas, os microrganismos obtêm energia para o trabalho


celular pela oxidação de compostos orgânicos. Mas onde os organismos obtêm compostos orgânicos?
Alguns, incluindo animais e muitos microrganismos, alimentam-se de matérias produzidas por outros
organismos. Por exemplo, as bactérias podem catabolizar compostos de plantas e animais mortos ou
podem obter alimento de um hospedeiro vivo.
Outros microrganismos sintetizam compostos orgânicos complexos, a partir de substâncias
inorgânicas simples. O principal mecanismo para tal síntese é um processo denominado “fotossíntese”,
que é utilizado por plantas e muitos microrganismos. Essencialmente, a fotossíntese é a conversão de
energia luminosa do sol, em energia química. A energia química é então utilizada para converter o CO2 da
atmosfera, em compostos de carbono mais reduzidos, principalmente açúcares. A palavra fotossíntese
resume o processo: foto significa luz e síntese refere-se à montagem de compostos orgânicos.
Essa síntese de açúcares pela utilização de átomos de carbono a partir do dióxido de carbono é
também denominada fixação do carbono. A continuação da vida, como nós conhecemos na Terra,
depende da reciclagem do carbono dessa forma. As cianobactérias, as algas e as plantas verdes
contribuem para essa reciclagem vital, com a fotossíntese. A fotossíntese pode ser resumida como:
6 CO2 + 12 H2O + energia luminosa  C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
Ao longo da fotossíntese, os elétrons são obtidos a partir dos átomos de hidrogênio da águas (uma
molécula pobre em energia) e incorporados ao açúcar (uma molécula rica em energia). A energia obtida é
suplementada pela energia luminosa, mesmo que indiretamente. A fotossíntese ocorre em duas etapas:
as reações dependentes da luz (fotofosforilação) e as reações independentes da luz (ciclo de Calvin-
Benson).

Reações dependentes de luz (fotofosforilação)


Na fotofosforilação, a energia luminosa é utilizada para converter ADP e P em ATP. Além disso, na
forma predominante das reações dependentes de luz, o transportador der elétrons NADP é reduzido a
NADPH. A coenzima NADPH, assim como o NADH, é um transportador de elétrons de alta energia. No
ciclo de Calvin-Benson (reações independentes de luz) esses elétrons de alta energia são utilizados,
juntamente com a energia do ATP, para reduzir o CO2 a açúcar.
A fotofosforilação é um dos três caminhos para a produção de ATP, mas só ocorre em células
fotossintéticas. Nesse mecanismo, a energia luminosa é absorvida pelas moléculas de clorofila excitando
alguns elétrons. Os elétrons excitados passam da clorofila para a primeira de uma série de moléculas
transportadoras, ou seja, uma cadeia de transporte de elétrons semelhante à utilizada na respiração.
Enquanto os elétrons passam pela série de transportadores, prótons são bombeados através da
membrana e ADP é convertido a ATP por quimiosmose.
Na fotofosforilação cíclica, os elétrons liberados pela clorofila acabam retornando para a clorofila,
enquanto que na fotofosforilação acíclica, os elétrons liberados pela clorofila são incorporados ao NADPH
e substituídos, na molécula de clorofila, pelos elétrons de uma molécula redutora como água ou outro
composto oxidável como sulfeto de hidrogênio. Os produtos da fotofosforilação acíclica são ATP (formado
por quimiosmose, utilizando uma cadeia de transporte de elétrons); O 2 (oriundo das moléculas de água) e
NADPH (em que os prótons e elétrons do hidrogênio são derivados da água).

Reações independentes de luz (ciclo de Calvin-Benson)


Nas reações independentes de luz, a energia luminosa não é diretamente necessária. Essas
reações incluem uma via cíclica complexa, ou ciclo de Calvin-Benson, onde o gás carbônico é “fixado”, ou
seja, é utilizado para sintetizar açúcares:

A fixação inicial e a redução do CO2 ocorrem gerando compostos de 3 C: o gliceraldeído-3P e a


diidroxiacetona-P (interconversíveis). Em média duas de cada 12 moléculas de 3C são usadas para a
síntese de glicose. As outras 10 moléculas são utilizadas para gerar ribulose-5P.
A ribulose-5P é fosforilada às custas de ATP formando ribulose 1,5-diP, que é a molécula aceptora
do CO2. Para gerar uma molécula de glicose, são necessárias duas moléculas de gliceraldeído-3P.
Portanto, para cada glicose gerada, o ciclo deve ser completado seis vezes, requerendo um investimento
total de 6 CO2, 18 ATP e 12 NADPH.

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