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JAMES PETRAS 5
* Texto
baseado em
conferncia
realizada em
22 de
novembro de
1996, na PUCSP. Transcrio
das fitas por
Margot Soria
Saravia,
doutoranda
em Cincias
Sociais na
PUC-SP e
professora da
Universidad
Mayor de San
Andres, La
Paz, Bolvia.
Reviso: Lcio
Flvio de
Almeida e
Cssia
Chrispiniano
Adduci.
** Professor do
Departamento
de Sociologia
da State
University of
New York,
Binghamton,
N.Y.
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reivindicaes
tnicas
no
enfrentamento com o imperialismo e contra a interveno do Estado
pelo livre mercado e comercializao da coca.
Os defensores do livre mercado so os marxistas que
encabeam a luta dos cocaleros e os estatistas so os neoliberais,
que usam o Estado para evitar a livre comercializao da coca.
Devemos tentar compreender estes paradoxos, neste momento,
porque seria muito simplista reduzir esta grande luta, assimilandoa Revoluo de 52, em que se deu o levante dos camponeses na
luta pela terra. Agora diferente porque a luta dos cocaleros e os
movimentos camponeses no visam principalmente ou unicamente
a repartio da terra. Muitos possuem terras, possuem organizao.
O movimento campons boliviano tem hoje um projeto e tem uma
viso de uma nao diferente, vinculada cultura e linguagem
indgena.
O terceiro ponto dos novos movimentos camponeses pode ser
encontrado na Colmbia, um dos lugares onde a luta camponesa
est mais avanada. certo que o movimento guerrilheiro apresenta
caractersticas histricas que remontam aos anos 40. Mas tambm
existem dimenses muito diferentes e novas. A primeira a ruptura
com o conceito sovitico da luta poltica. A segunda, a incorporao
macia de camponeses ao movimento, formando 90% do exrcito
revolucionrio guerrilheiro da Colmbia. A terceira a extenso
territorial: as Farc est em 500 das 1.000 comunidades rurais e,
neste momento, est funcionando como governo em muitas regies
e tem uma capacidade de ao sem paralelo, no s na Amrica
Latina, como em muitas outras partes do terceiro mundo. Est
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