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http://arquivopessoa.net/textos/1181
Fernando Pessoa
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Arquivo Pessoa
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(3) pretenda levar a sua aco fora do seu papel de mera organizao social,
querendo por exemplo alterar a sociedade nos seus fundamentos.
C. Uma teoria viola o princpio de civilizao quando:
(1) (. . .)
(2) (. . .)
(3) (. . .)
[. . .]
Um sistema de organizao social como bom?
Ora numa sociedade as autoridades que representam a sua vida:
(1) ou so praticadas por indivduos separados como a arte;
(2) ou por indivduos como membros de um grupo no de aco propriamente social como a poltica (porque a poltica cinde por sua natureza a
sociedade);
(3) ou por indivduos ou membros da sociedade cuja actividade no seno
social como o comrcio e a indstria, cuja mera natureza j social, que no
podem combater a sociedade.
Ora evidente que numa sociedade tudo quanto tenda a cindi-la e quebr-la
em indivduos contribui para a primeira destas actividades; tudo, quanto tenda
a organiz-la em grupos contribui para a sociedade, tudo quanto a (. . .), tende
para a [. . .] Resta saber qual deve preferir-se nessas tendncias [. . .] sabido,
por evidente, que todos os trs modos de aco social devem ser promovidos,
resta averiguar como dependentemente; isto , de que modo esses trs modos
se hierarquizam, para que, na hiptese de uma concentrao de esforos num
desses modos, para esse preferivelmente, lucidamente se dirijam, e para que,
fora dessa hiptese (mera hiptese, alis), saibamos como hierarquizar esse
esforo.
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s. d.
Ultimatum e Pginas de Sociologia Poltica. Fernando Pessoa. (Recolha de textos de Maria
Isabel Rocheta e Maria Paula Moro. Introduo e organizao de Joel Serro.) Lisboa: tica,
1980: 81.
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