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DE INFRAES DE TRNSITO
N do processo:
Desse modo, no se pode afirmar que o veculo trafegava irregularmente. Portanto, devese reconhecer que o recorrente no cometeu a infrao descrita na autuao.
2 Do instrumento de autuao
O CONATRAN, por meio de sua RESOLUO N 146, DE 27 DE AGOSTO DE
2003, art. 3, 5, exige a realizao peridica de estudos tcnicos a respeito da eficcia
dos medidores de velocidade instalados por autoridades de trnsito em via pblica e
determina que a publicidade de tais estudos imprescindvel validade das penalidades
motivadas por dados colhidos atravs dos referidos aparelhos.
O artigo 2, inciso II, da mesma resoluo determina que o referido aparelho deve
'ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada, obrigatoriamente com
periodicidade mxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a
legislao metrolgica em vigncia'.
O presente recurso trata a respeito de suposta infrao ocorrida no dia e
registrada por aparelho verificado em . Desse modo, evidente a existncia de
intervalo superior a 12 (doze) meses entre a data da suposta infrao e a data de
verificao do aparelho
O aparelho utilizado para o registro da infrao no se encontrava devidamente
verificado e, portanto, era inapto produo registros regulares. Logo, o ''auto de infrao
ser arquivado e seu registro julgado insubsistente'', nos termos do CTB, art. 281.
4 Da advertncia por escrito
O condutor registrado na presente notificao no reincidiu na infrao autuada ao
longo dos ltimos doze meses. Logo, a aplicao do artigo 267 do CTB se tornar
imperativa e ordenar a converso da multa em advertncia por escrito, isentando o
recorrente do pagamento de multas ou da contagem de pontos infracionais em seu
desfavor.
5 Dos pedidos
Recorrente