Noite sem lua, em meio a luz e trevas Assim como se cria, se destri Assim como se tenta a fuga Em busca da cura Para tudo o que no mais serve e di Sim, temos a chave E o direito de escolha ao destino Proteo nunca deveria ser priso Temos o direito a escolha e ao poder dizer no O forte procura o fraco Para se sentir onipotente E o fraco confia no forte Por no acreditar em si mesmo Sonhos mortos Existncias reprimidas Noites to compridas Curta s a vida O ltimo trem partir O maquinista o estranho obscuro Os passageiros, sem rostos, seguem mudos O rumo ao desconhecido Paisagens e nevoeiros, rvores retorcidas Estaes desconhecidas e sombrias Dentro do corao, apenas uma intuio De repente, um outro dia, amanhecer Vises de paragens selvagens, flores e lagos cristalinos Estaes mais felizes, mais prsperas, meu destino Se torna real Um novo sonho, uma nova chance, um lugar ao sol conquistar Pela estrada de tijolos amarelos sigo alegre a danar Uma nova mentalidade, sem depresso, traumas e programaes Um corao virgem, sem mgoas, feliz, pronto para amar A coragem e a vontade para obras realizar Nos ps, a sorte a brilhar Ter o direito de seguir em frente, de subir os degraus da escada de esmeraldas Calando lindos sapatos de mgicos rubis, esculpidos pela sorte que me sorriu E, deixar a trilha desta estrada de ouro que nos faz tolos Voltar ao lar, com sentimento de dever cumprido e destino realizado. No h perigo que a intrpida coragem no consiga conquistar.