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No vasto mundo da f
Tem coisas de admirar
Vi morta que reviveu
Homem sem lngua pregar
Analfabeto que l
Gente sem olho que v
E at surdo escutar
Pois na peregrinaes
Que Jesus me concedeu
Eu manifestaes
Que provam o poder seu
Vi muito furduno embora
Igual ao que conto agora
Que no Cear se deu
LITERATURA DE CORDEL
O nome do cidado
Era Pedro lembrei-me agora
Chamado Pedro Caneiro
Por beber feito caipora
Um bebum inveterado
Que teve o destino mudado
E excelente melhora
Ali na terra das guas
Conheceu o evangelho
Comeou a ler a bblia
Testamentos novo e velho
Aos poucos Pedro Caneiro
Foi se adequando ao espao
Aprendeu vestir-se bem
Falar com desembarao
Tornou-se bom orador
Eloquente pregador
E superou seu fracasso
LITERATURA DE CORDEL
A Fama de ex-caneiro
Correu o alto serto
De Sergipe a juazeiro
Foi at no maranho
Por onde ele passava
Com fervor testemunhava
Da sua transformao
E no que ex-caneiro
Variou a homiltica
Deixou a vir a vaidade
Mudou um pouco a esttica
Ps uma nova roupagem
E a essa nova imagem
Chamou : pregao potica
LITERATURA DE CORDEL
Um camareiro safado
Mal carter invejoso
Conhecendo a histria
Do ex caneiro famoso
Resolveu atrapalhar
A fim de desmascarar
Seu ministrio glorioso
Aproveitou um descuido
Do famoso pregador
E o litro de pinga falsa
Num verdadeiro trocou
Pedro j estava atrasado
Pegou o litro trocado
E nem por alto lhe passou
LITERATURA DE CORDEL
LITERATURA DE CORDEL
LITERATURA DE CORDEL
Se algum dizia:
Beber mata lentamente
Eu dizia de repente:
To careca de saber
E quem disse pro senhor
Que me avexo pra morrer!?!?!?!
LITERATURA DE CORDEL
LITERATURA DE CORDEL
Cachaa?!?!
coisa do co!
Ningum diga que no
Faz o pobre ficar rico
Homem bater em mulher
Covarde virar heri
Rico comer de colher
Mulher gritar feito macho
Asmtico cheirar rap
Quer saber...
Quem bebe cachaa doido
Quem no bebe !
Tambm ...