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© ACTOR E A «SUR-MARIONNETTE» (*) sPara que o Teatro se salve é preciso destrutlos aque todos os actores e actrizes marram da peste. les tornam a Arte impossivels. — EueaxoRa. Dust ‘Stull in Seren Ari, ARTHUR Svuoxs. (Consta- ble, 1900), Bm todos ot tempor se diseutin a questio de saber te 4 profes dramitca € ua arte, se actor E puopriaaente tim ardeta on qualquer coisa de fut difsente, Nio hi tendo indleos dz que ot Mester do Pensamento ae senham preocapado com sta questo, mas sea tivesem julgado digas de Shane tcriam, sem divida, spleado o mesmo método Aad no estudo das outras artes tis como 2 Misica Ca Boesia, a Anquitectira, 2 Escala ea Pinta ghey dates Se th ogaienalr a Pete On en cama or Vor nuina Tada, este mesmo assunto dew iugar, cm cert nice, vivae ditcustesAqueles que nelag thunarann paste mio eram nem actores, nex mesmo toofisionais de “Teatro, e deram tantas provas de trallagio na dicusto como de ignortnca do asin. ‘Aqueles que negamn que o jogo db acor sea ume ate 0 actor um artsta apreentam argumentos te inconsitemtes eto. pesoals to 400 iio ao. aco due talvex, por iso mesmo, os actors tenham deste. Shado partipar no’ debate ‘Astin, em cada temporada, vése recomesar a campanha’perédieslangada contra 0 actor e 2 sun brilhante"profisfe; campanks que ‘orcinaramente termina. pela redzada do inimigo. Sto, em gral omens de leas e burgoeses que consutuem & ia migo. Com o pretext de que toda a vida foram a0 Teatro, onde que em toda a ua vida nunca pusram ox pi desencadelam a guetta por motives sd dele Conhecide. De temporada para temporada, vi rea. YEE SUF cg ue paca ote les. que no sejam o unos, a inimizade peso ¢ vaidade.” St0" legis do principio a0 fim. Nlo taberia desir ataques dest gencro contra 6 Actor € aun vocagio. Quanto 4 mim no teaho a titima Intengio de me doticar s semelhante tentativa, as pretendo apenas exporvor ¢'que me pareee ser 2 Encadeamento lépioo de facto curios ¢ fora’ de qualquer discus A Representagio do actor nto constitat uma Ante; © é firgadamente que se di a0 actor 0 nome Ae antista, Torque tle © que & acidental € conte tio i Arte, AAtie &4 prépria antlse do Cans, que ll € outra coisa senior wn avstnrhe oe sidentes A-Acte 36 se devenvolve seul nin senate Ressitaclaramente que, para eri wns line ‘Ante, nfo podemos seno serviemo-nos de tnatesiix ‘que usamos com seguranga, O homem mia dest spéde. Toda a sin naturesa tende para. a. inde= pendncia; toda a ma pesos montrn Codencia que ‘Mo sabetia ser empregada como «Aétgian tata Feo facto de o Teatro moderno se servis da pe soa fo cometiante como instrument da sun arte fudo 0 que se ctia reveste um cardter acidenal s gesos do ‘tar, a expresso. do eu Toto, 0 smn da sin vor, tudo iso ed A merct dat emogoes Sopra que envolvem sempre 0 arta © transportam Ovaeu eaquife temo iran. Maso. acior & pesmae pela sun emogtoy ela arasta os seur membros dispoe Gale seu belprazer. Ele € seu esrave, movese como perdido num sonko, como ext demticia, vac lindo aqui e alem. © seu rsto eos seus membros, se ‘Bo te subtraem a qualquer weontrley, resutem muito fincamente & torrente ‘da. pando interior e dcsain de vatlo.consantemente, Initl tentar sacicina. ‘As sibias rezomendagdes de Hatnfetace comedians (au to sonhador, dignse de pauagem, no do logics) desfzenese' em foro.” Os membros Tec. fame a obedecer ao pensamento desde que @ cm. 0 ve inflama, caquanto 0 pensamento nto. dexa de almentar © foge das emofbes, E¢ tanto sam Bert expr dst conn arn ob nwvinents jo orpore persamento Tata e congue moment rearente didgit 0 olhar, molar te miveuls do Fosto como quer; mas depres 0. persamento, ie fe manteve ruin tempo sear ih expresto, ® 4 saerido pela emogfo, que s¢ aquece ao trabalho Soe me peach Nar lpg ane five-o pemamento protete, a. pando incandescente Shoderaae da expresio do actor Ela graduase, fiuda, & paisto siormentas, arebata-a, penegues Er inte 4 boca do acto tio inesramence domi Sado pla emogiog leaadonactne: «Faz de mim ‘que quieres!» acxpressto do seu roto devia cada Sci'tuis aie mini ~ nada mo a de nade ‘O mesmo para a vor. A emogio desréi-a;enea: dein a consptagio das sensagbe contra 0 pensa- Ihento. Taballa » vor do actor 30 pono de ete dar 2 impresio de cmogoes em confta. De nada serve dizer que a emogio € a inspiragio dos Deus © que precstiente © que 0 Arts em qunqver stra ‘atte, tenta dar. Lm primeiro lugar, no € exacto} ainda que o fme, multas emogoes figitivay, for fit, nao ttm qualquer valor ardsdea. Asim & ‘ome vito, que o pensmento do actor & dominado la fan eregio, qual consogue desu o que © enmmento queria. car, ‘Triunfnte a emogto, © Tdieate mostese a0 sedente. E chegamet a ito ue a emogio eriadora de todas as cose na origem, ‘Etna cmsegida det, Ora Are no ante O acklente, Se bem que aqua que 0 actor spresent ‘ho sea tm obra de art, mastuma sése de confit fer fnvolunasas (°). (*) aA cranga que dunga para su raze, o ondciro aque Whe'ou'e phe cate que lia ota la ¢ Ehaltr mar nto sfo arias, ‘Oar € aquele que se sj ums fea dtl de ei find og peste {ita ale ‘dellcoe. —Jonw Rarion— (N. do A) % Na origem 0 compo humana no servi cle ine ‘mumento AvArte do Tearo, Nao se comsicriva as ‘cnogiesmanas como um espctéeulo preprio para fer dado A multdao. © combate de um are com um Seante na.arena conviaha methor, quando se ta fava de procurar emoptes vielntas "A lute encar- cada de dols animal ofereca. todas ar seneagdes aque podemos encontrar no teatto moderno e ole ical sem lasfcagtes, Um tal epecticlo ido era ‘nas ruta; era mai delieado, mais humanos porque Im seria mais revltante do. que ver homens © mulheres deixadce sobre tum estado exhindo, 20 Diblicno que o Arka recusa mostrar sento velado Suna forma, dan inven. Como » bomen vio a ocupar o logar até af ocupad pelo animal E fill de compreende. a ‘© homem de mais saber encontra 0 homem de uals temperamento © abordaco powco mais ou menos ster termort, “Verdaetramente, vis tendes um pristimo admie rivel, Como slo magacos or veo geios! A vosea ‘or Tembra o canto das aves es vaso elon brlham, ina nobre expres iradia de ws, Parcels quase uim deus! Parecesme que toda a gente deveria Teco imicer a Delesa que ha em v6s » Vou scroveralgy- reas palavras que ws digi A multdao, Postar ‘Novas dante dela e dies os meus vers cofno vs Aerean pear som dvi peveament ben ng © homem de mals temperamento responde: ‘enboy na verdad, ar de um deat? Bea prineea vez que perso em tal och. E és acrediais que, yarecendo diante da multdio, podere! dar-lhe uma inpreso que a cacha de alegia © de entisiasma?> 1 ‘eNom, apressaste a responder o homem instruido, nie bastaré para isso aparear diante da ‘ilo. “Mas falatthe'e causarcthe-eis ma pro- Tuda impression Eo outro: «Terei uma certs difculdade em recie tar of vosor versos. Serame-ia tals ficil aparecer dante da multidio ¢ dizerlhe 0 que me viese sot labios, qualquer coisa como «Sarde todor oF homens!» 'Parecesme que seria mais et proprio se ‘izes assim, ~‘ixcelente ideian, replice o tentador, «Satido todos os homens». Vou compor cem oa duzentos ‘versos sobre esse tema. E vés sos exactamente aquele que deverd rectélos. Abas, a ideia nto foi vossa? Satido todos os homens. El o que convém, nao € verdade?” E vis rectareisy. — «Se asim quiserdes», aceita o leviano, que € adulado para além de qual: quer expresso, Foi assim que comegou a comédia do autor © do actor. O homem aparece diante da multidio, recta 0s vers e faz assim uma soberba propaganda. dda arte do esritor. Logo depois do eeu éxito, 0 hornem. Eesquecido pelo escrtor, que até Ihe perdoa a mancira ‘como vrecitou os versos; mas sendo a ideia nova. © original nese momento, 0 aator tirard dela o'maior proveito ¢ outres autores julgario por bem servirse de elos homens como instrumentos da sua. arte Poueo Thes importa que o instrumento seja uma cri tura humana, Eles io conkecem as condas e vibram= nas desajeitadamente, mas conseguem tirar partido. ‘Também hoje assisimos a ese expecticulo ertranho de um hotem exprimindo os pensamentos de um ‘outro sob a forma em que este outro os concebeu, Ps feguamto exibe a sis pripria. prea em_pilic tar nto porque a win Walle Cnr mis ak conta “et vaidade nfo racic, May canto ‘Crnundo drat naturera da omer ltaré pela liber. fade’ revoltsesed por se far dela a ravo ot portarar de um otto homer. “Tudo isto ¢ bas fame grave: nada serve para afstdlo, pata pre tender que 0 actor deine de sero portr-pelars de ‘ato homen, de alimentar com 0 sopro da vida a5 fhras mortat do autor. "Ainds que ito hare verde {e'nto pode ser), ainda que o actor nfo tvene sao e transmit dias conecias por cl, a sua nat reza nfo seria mence contariada; o sa corpo seria € escrmvo do stu pentamentn.e€ 1 ino que un corpo fio se recuma, como tented fazer ver. Eis porque’ corpo do homem & pals swe pipe natoecm, pee Fo para servir de insramenton uma Arte, Dowerse fants do que esta asergao tet de absoluto © como dia vise Homens mulheres contemporines que, ‘m0 conjunte,tém dizeto 20 nap elena recone: ‘iment; por iso me apres expr 0 men reclo ‘fein alguns Sei mato bens que © que digo no Frovocard a debandadla de todoov acores de tedon & teatro: do. globo, Tefuglandose em tases mom. ios nie pastariam reso da sun vida-a Tre palenyar da Arve do eat ‘Como eierevialgures, o Testo continuaré @ dksenvolverse apear de oy actore, durante ut cen timero de anos ainds retardarem o seu desenvol. vimento."‘Mas_descubro uma stlda por onde ces pple cseapar ison servidto actual, Reriario tina nova maneia de repreentan que comity ‘en grande parte, no gestortimbolicos, 93 Nox nse dis © actor aplieasse a persnifcar wn eanicter ea interpretélo; amanhé, tentard Iipmsmnclo ¢ interpretéstoy um dia, crlad cle pre prio. Asim renarcert 0 estilo, Hoje, 0 actor, personificando um caréeter, tem © ar de quem adverte 0 pablo: «Olhaisme! Vou fer um tal, fare tal eolsam. Depois, poe-se a itor fo exactamente quanto poisvel 6 que anunciou fave in inicar. Admitamos que sea Rome. Explica a0 auditério que esté apaixonado e mostra... beie Jando. Julieta, Beis o que se chama fazer obra de arte, © que se diz ser uma mancira inteligente de sugerit uma fdeia. Isso faz-me pensar mum pintor que tracasse ‘numa parede a imagem de um quedripede de gran- es orelhas e escrevesse por baixa burro», AS grate es orelhas indicavam tudo, sem que ele tivese neces- fidade de escrever o quer que fesse; um menino de fscola teria feito assim. A dlferenca entre 0 menino fe escola ¢ 0 artista & que este, a6 por meio de tragos € contornos,evoca a imagem do burro; e se for grande artista evocari a idela de todas as espécies de Burros, © expirito da evita, (© actor regista a vida & maneira de um apare- Tho fotografia! tent dar um welche». Sotograica ‘Nao suspeita de que a sua arte poderia ser como a a Misica. Esforga-se tnicamente por reproduzir fa Natureza; s6 raramente pensa inventar segundo ‘las munea pensa em eriar, O melhor que tabe fazer, se quer tansmitir a porsia de um beijo, o ardor de ‘uma luta ou a calma da morte, & copiar servilmente, fotograficamente, a realidade: Dé um belo, luta & ‘ima a morte. Refectindo bem, tudo isto info vos as parece sbnurdo? No seri tna pobre are ¢ wma Eetuinhe intignci ao que nao podem comuniea tenia de um Mes a piblce, mas apenas mor rar uma cipia devjltadn, un chceialen da. pr fis cola? fuer bra de mado «nto dear one o veniau(). Dase smut do accor aque ents bem 0 seu papels — mat mas taleria'daer que le se conserva bom de fre SG qlts rtrd o actor, com osnngue frver on olor a chiar «Bntio no haverd nem carne Sem ‘idm na von Arte do Teatro?» Tudo depende Ab que enendcs por side quando vs servis Sa palawra. ‘eatvamente hea de Are arn o pinto, a palavra. ‘ida representa qualquer cosa de amit diferente dn ead; para or outon arcana palavra vida tem ‘in entdo Meat para oe atone, ventllogue ena twralias, por vida na sm obra WgnficnTomecet tina tag otra roca, media da relied SP qualquer actor let et aa, aio podere (7), tiaprquese dena mine to Meseminar eee ee Haan ane reat eS OME gate cco ea eae ade brome gs ers come ag i ae Beka ses OE toe wh NT ca Ce ee re ete os Eat etanie Tame de aaa et et reader ent aa Ginen made (hie Ree ay ee 9% ferns altar ang othos © abwurdo dessa dela fala, dn erenga que ele aimenta de coping iar mater Falnente a natureza? Supuntamos que af temos ese story e que et convido um pintor © win misco. a jtatemssence, Eston cansado de parecer ataca® fempre 9 actor por motives vulgare. "6 fai como {se por moro. Tetro, pore, ates eonendda dle que, dag posco, un extraondindsi desenvolvh ‘mento val erguer e reanimar o que etd moribundo ¢ aque 0 actor contibuira com todas a8 suas forgas Dara se renascimento.-Muitar pessoas, no’ mundo do ‘Teawo, a enganam sobre a attude que tome $6 sem ima atitide pesoal, 2 mihas a de ui die Aente asta, dum pesimistaescanjarado, de alguéin fue, cansado’ de ume evita, tents destratla. Ee porque pasamos a palavra aoe outros arias, De emos o actor defender a sua causa omelhor que pode fo que of outrar poderio dizerhe em terma de arte. "Hino, pot, oF quatro reanidoe: 0” actor, itor, 0 misic e en proprio Tres fam, ey ue Fepresenta ma arte dtnta das dele, calowne ‘A conversa aflra, antes de tui, «Natorza, Diante de nés rredondamtebels colina eas drvores, a0 longe, apontam pars alias montanbag cobertas de neves em tomo de nds 0 murmitiointineravel © ‘imide da Neturess que vibra da vida — «Como bela 4 harmonin de tudo istol» diz o pinto. Imaging a impouibiidade de dar na sua tela, simultinesmente, toda a beleas terredre¢ spiritual que tem sob of olhos; no entant, pensa fentar, porque 0 homem tents. geralmente-o-que € Perigo. O mbseo olha 0 sol O actor desc um Siar interior para dento de a proprio. Gora icons 96 ientemente por ser a perganagen principal « contest fnam admivivel cenirio. Chnzt w ean entre in © Dpuragem, abrangeado com o geste tala a ampleio, ema ven consiente tnicamente da sleta, que dieenha Uma actrie faracia humilde.perante Naturera, Ele tabe hem que aio ¢ nada, nua t ni ser um tomo graciono; t & gracona ‘os mfnimos Inovimentos; até no suepito que mal se percebe, pelo qual fas ouvir aot outros eas propria que al et, “pobre de mims, na presenga do Crladot outa ‘agate sentiments ‘Assi rounidos © tomando cada qual a atitode gue The € pocilia, conversemes; © imaginemes que, pr uma ver, cada um tonha empenho em aber o qe teresa aot outros (Devo lembrarwos de. que 50 seri extrardinéro, pois. egokamo intlecmaly ex forma mait requintada de catupidee,encerra muitos atsas not seit Timites tetas) Mar spynharos aque reina interese geral: que o actor se informa de pinta; que o misiea ¢ 0 pintor preteniem saber Porque e como o actor considers que sua interpre: tego é uma arte. Aqui vinguém mascara palavras, cada ‘um dirk o teu pensamento, se nada temer, por {qe todo so ons amigos e no tem a eperme tho Sensivel que nto possam dare reeber golpe. Srodernae aio sees eatmorindron” Quer oe splat {oe estore em tovoada ot se percam ila, © (*) Colocandoe de um ponte de vista muito dife- rents (Qhas ques uu entaao, ato Gere despre nem de sphtcerae ‘aden Maio, inet ete on ne ‘én a obrigagio em que'o tee re encanta de eprosttuir seu corpo posfcade pelo baptinnos. Ponto de vita multo {ingle pov. Mae haverd a Natura apenas mbes [es « dogen? até aun subtdncia no sera por vezes (duryi autora ey por outto lado, doc, tepid Yelp: toa? — Qi do A) 109 amarionietten ao se comoves of seus gestos nto se precipitam nem se confundem; que se cubra de flor res e de louvores, a heroina conserva um rot impas~ sivel, Hi mais de um trago de génio na «mnarionnettes, mais do que o brilho de uma perwonalidade que se ‘manifesta: ela é para mim o ultimo vestigio da Arte nnobre ¢ bela de uma civiizagto passada. Mas como & arte se avilta entre mios grosseras, asim as st rionnettes» ja nfo sio mais do que grotesccs, yulga- re histrides. Elas imitam, 2 sua medida, o» acto res de Teatro, Se entram em cena, & para cairem de eras para o ary 26 bebem para estrebuchat, 85, amam para provocar 0 tiso, Esqueceram os ens ‘namentos maternais da Esfinge. O seu corpo rigide Perdew a graca hierdtica de outrora; os seus olhos ‘encarquilhades ja nto parecem olhar-nos. © tere cexibe 0 seu cordel e impertigase na. sua sabedoria ae pau. J& nio se recorda de que a sua Arte deve, também, Tevelar a mesma marca de sobriedade que fmoontramos nas obras de outros artistas ¢ que a arte mais acabada 6 a que exconde o oficio © eaquece © artifice. B Herédoto que, no ano de 800 a. Cy contando a sua visita 20 teatro sagrado de Tebas diz que ficou encantado de admiragto pela. sus obre convengion, «Entrando ne Casa das Visser», csereve ele, wapercebi, ao funda, senteda sobre unt ‘ono ou sobre’ um témulo — pelo menos Tez-me feito de ‘uma e outra coisa uma. bela Rainha Dronzeada. Estendido no meu Ieito, observei os seus estos simboliccs. Punha tanta subtileea nos ritmos variados dos seus gestos sucessivos; tanta alma. na ‘ancira de revelar os seus secrets pensamentor, tanta, nnobreza e beleza na expressio contida da sua dor, 0 ave nos parece que nenhuma dor podia magoflas fala de violencia ‘nor gest; nada de altergio. noe Seog quo hie prrber ue scuba fun pain; sem cesar, paecia tomar a sun dor ve as runt infos, concrvéla delicadamente © con femplica com ealma. "Os was bragos eas as mos tryuiamse, por vez como um erbeto tépido Bo Adedgua que se partite e recast, a espuma dos te dsioe brancore lever deizando nor oehon. Tena Sido para nér uma revelaao de are te 40 tvéne- zor Ja encontrado um spite anigo nots exer- ore ante dete Batpeion. Ese sete que eles cae Thum de «mostrar e vein» € uma tio grande forga ‘Spitual no. pee que tem um higar preponderante nt relgito, Sem divide, ensinanos 4 virtue © a fee de crag, porque ni pe aS na fess ceriméniae fem gozar um) repouso moral ¢ ‘ek Ino data Goa Ba, G Quem sa? talver @ cznacionnetey volte a se, um diay 0 meio fel do pensamento belo do artista, E nto se sproxi- mnerd ola que nos tart crlaturas simblica alba Gar pelo génlo do ariuta e nas quai reenconrare- tusan pobre convensio» de que fa © Heowracor greg? No sstaremon, toto, malt A merce. deat Confiter de fraquess que trem consantemente ob scores ¢ desperam, por sa vez, nos epectadores, Fayuenas semelhantes. Com eve objeetvo, € neces Siro. apicnrmo-ner fect cas agony, © ‘no contenter‘com um oneso, precsamor de eiar tuna «Sursmarionett Esta no rivalizeré com a vida, mas i além dela; no figuaré 0. corpo de came e ono, ta 0 cOnpo fm estado de estate, © caguanto.emanar dela am das obras de arte seronas” Se um Rubens, um Ralael eee ooe oes eee ee 12 contri, escthidas pela san prreepgia mai inten: Yerdadeiton artistas, ‘Sendo « avtits, pur definigho, faqucle que s apereebe melhor do que 0 rodeia. © jie exprime tanto mais quanto nao vin, E entre Sanita no era.o menor’ o ordenador das cerim6- Bi ocr de ie, lac cp ce Gekbrar 0 espitto que presidia A cidade: — 0 espe Hi» do. Movimento." Assim também na Asia, os mestres esquecidos do: Temples ¢ dos seus toutes impriicam cada Pewamento, cada parecla da sua ob, dese tentido {io ritmo calimo,semelhante A morte, que ealiavam 'Na Affica (onde pretensamente levirnot & liaagto) encontrouse durante muito tempo exe espic io, caneia de uma chilizagio perfta, Encon- trarame também exes grandes mentees, nfo homens stormentades pelo desqjo de afirmar cada qual a fu preciosa personalidade, mas sibior animados de tina nanea fancy ine por confrmarem 0 seus pemsamentos © ot seus gewtos & Te, 0 servig0 ‘day verdades simples, " ‘X Aree egipela mostra-nos abundantemente como sa tei era severn e como 0 artista esava interdito Ge exprimir qualquer sentimento pesosl na ava obra. Olbai a esculturas egipcias: os seus olhos impaste eb conservatio 0 seu sgredo até ao fim do mundo, ‘© seu gesto std cheio de um aléncto que se aseme: lhe & morte. No entanto, nele se encontra a temura, fe sncanto; uma gtaca vena da fryay € 0 amor ‘ayelhado ‘por toda a obra; efusto, epathosoy do sertimento pessoal do artstay nem rasto. Lata inte- Hot? “To pouco, Do seu esforgo obstinado, 0 artista . a3 aa dea wor; a sun obra no contém confit, Nem o engl ow 0. mhedo ou 0 comin: nents trago qe fea super que o atta se alata, por un instante que tse, dares eo: govern, Admin well Eis 0 art verdadeto. “Tenis an ues see Uimentais don shimor selon dos nowon dns no to indice de ‘ma intelgtnca superior bo & de tia arte spree Este epinito atingin & Europa, frequenton a Grcia, resins mato tempo nw Tila, cope des faleent um dia, dexando mbar Ligriy perls, Ens, que as msscdmo com a boota da noel rag, fiaems nda iors posternémo-noy peranteo& se! tensor qgrandes ese». adoramor este pengess € pertrbantes pesonadadss. Nun din destrdo, fcreiitimos, na noma iquorinca, de que eta de i que deviam deeaher oe agin, exper ox amen eae nis sp a Erqutecira, ra sua mises, Asin chegdmos a Drctender reconhecernor em todar as nia obras, Efgurar ‘em todas sb nuas artes ¢ ince: “is: tonviatenos com ‘extatpalavraswVinde. tal Mites séelos decorridos, os artistas acabaram por cede¢ darneso-que ies pediamce, E quando Bena ignordnes witnfou dat Regra que autora flava 0 pensamento ea mio do Arty un sp Fito obseufo tomo © seu Tagan, wom derniotrnes Frio que govermou o mundo eva ce cada um aritar pela" Renascenga, enguanto pntore ¢ cul fores,arquiecien Mision tabahavarn a poria nay cbrer gue Ines encomendavam e-em que ual Auer" homem.podia reconnect uma reagao tons 14 sigo_ proprio, Vieram, exes reraton le miacran Semel, lho salience tv ae pe parecem str da lela os pulos de veay inch dhe as corer em desordem, a8 linbas em tomo, como perturbadas pela loucirs, Ae formas conor cenrtco sopro ligeiro da vida ettien que outrora fista for una Wo doce experanga movese em tem fesade © desrdeee—e ef 0 unto do reali, Ean cpa groweir da vide que todos compreendem © conte, adoptandora, Tudo io, muto loge serv a Arte; porque © objective da Arte no € fellectr a vida e o arista nfo imita, cia. Mas € a vida que deve trazer 0 reflexo dx’ Tmaginaglo, a {yal Goolhew o artista para fixer & sua besa (*) Weta imagen, +2 2 forma, pela sua belera © pela saa termura,fevela a vida, a co €trada deste mundo Gconhecido da Inagiagio, que mio. € rio a fmorada da morte. Nio pol, levianamente. of valheiscament, qe flo’ da emarionneten. Sigur a excamecetam, a propia palewra aque Thum sentido. deprecative, mas ainda Ba. quem ria eect ness pequenss gure por “mn satandadas que hgje cam. 'A maioria das pesoas srriem se Tht filam de fanwoehes.Fensivse logo, nos seus cordcinhos, noe fete bragos itt, nos seus gevor scudidoe; dioge? (0), Todas ws fora so peas no eto do tay nto ay extra da Natures, nko ay concebe seg Eoehacem, dain" inaginaon,— Winns “eaum, Six tek) us sto bonecor diverions, Mat lembraives de-que ‘sac mesmor onsear slo oF descendent de una tgamde © nobre fafa de dol de Hols Eton ha verdade, ch imagem de um Deum, © gue Bd tmuiton seth sah figurnkat ahem, tmvsneatos Farmoniosn ¢ io sacigen, sem necandade de cords for de arame eno lavam pela yer ast Jada do terre. Nto. Outro, cmarionneton fex melhor figura do. que ve. pros ‘eredias que, o"seu antepawado geieulava sobre um estado de seis és de largo eepresentando tim paqueno teatro wikitho, onde uate be toeavn oma eabera no alto do proses? Acedia que habitava uma csinha com Portas e janis de bones gom_ox pongo aber de paren po « onde a lors de. paraeiter lrgava -pcalay to rages como a rit cabeya? Ablndonal'ewa idea, Ars ¥ive-o tu primeto rina nas margens do Ganges Corstrasesihe ima moreda, umn vast. pels, enguendo os seus andares de" colunas para a cen tanhando utras counas na gon; redeado de Jor ding de tépidor arbustn cntlante © fees Toker Jarcinstoden enoleiden mom allnci imgvel, 8b Fecura secrets das anlar do. pai, 0 cpinto leva dos seus seguidores saya, em’ muvee Preparavam uma iste digna dele que celcbrava ovgénio que one elo nsec. "Dal velo a cesinoni rela tomou parte; era a glorfeagto da Chino, a antiga acsio de rayon, 0 hino exaberante david © aquele, ainda mais grave, de ucts exstenla future, para além do\véu da Morte. Disnte dav multdas Eronzrada. doe sdoradores sparcceram ob smbolos 16 de ao 6 ge & neste fe Ninvann (9); 0 sMrabolon eda hela evore, dw montes, sla Figueras que encerram; sltmbolor’ da muvem, do. vento, de todas as ena aladas; simbolo da mais répida delas: ddo ponsamento, da reeordacae;_simbolos do animal, do Buaa, do homem —e eis once intervém figue isha, o original dessa emarionnette» de que tanto haves dexdenhado. 8 que nos nosos das cla apenas censervou os seus rdictle, coplados dos vostos, Nao teri rdo se tvs visto 0 set modelo mn un sli, 1 tempos em que representa osmbolo do homer, sot da Graph om qu tase de fern desdenhar da nose propria queda, deslenhar ds renga e das imagens ue hor despedagames (9). (2) 0 De. Coowanarwasmensinowme que nko € ext a expresso corsets para deignar 0” Parisn Indians NcChianto, spear de hoje concer o mea ety continu empregat e pales Navana. ftom grande nimero de Ijorse'nae com una te que una bss atnge ron fee chet” Sea ese lic omen ti ope pl ‘menos que 0 grande nimero compreenders que o Ninveua, ur un estado de alma, & talvero que mane sproxim Poo cxprento octet de sPatnson (Noto A) (5) “Guem quer que compreenda 0 ralor dn mascary cog vs €or apreie aparenare cont alton com 9 freuitecto, com o ourves, como impresorAcediase que Ggeiguer eles desprean & sacesia em que srabaa? ASE: Tease pre ue geo ot pg epery IpenteSenimento algun pelos sas seviderto caracteras ‘Aceaitas que consents ve sgutrn toque os iets cco? Guiquernto eateigo te mua rama, sor seus magores out sustlaresinanimadas A espada ap € mae ents no soldado {que o componedor a0 impresor, Vege cos @ sealer ana a7 guns sulos mis tarde encontramos a sua morada ‘ust ponen deterirada pelo asa. Do templo que era {ormne nao ainda wm teatro mas qualquer coisa de Intermédio ¢ 0 orginal da umarionnertes ve alterarse amin snide. HA qualquer cosa no aj ov sews médicos Scomsethamcine prudéta. wQue tals devo Teceat?y Perpunta. A vaidade dos homens». — «Mes nlo é Io que eu sempre ensinei? Nia dise eu que a gris sec ara i gos se oc es oe — —=—E™—— sage Maze taro en! oe fab a fuerte wera, Sere Coie enim ole Gee Spekes: Soh ee mane Sel Spas sata Tact onas a etiam ea, ama a Popo. Eve ¢2 Pe. pe rp eer er STS, Se intent eee Shia elie ol pe anche crea i, ats esos res reins, mos Lanes uw | ue ce am Sth eee suet me eget moe a Tobe tlgs Ca ana a a Sr aa ern ee s 18 fcerse astm x sow existencin devianes tore 0 escalho da vaidade? E possivel que tendo ea incessan- temente proclamatd ex verdade, x tenba eu proprio peiddo de vista esucumba em primeto lugar? F claro ae prepara sma conmpiragio ont i De futuro otharel os cfu. Despede or seus médicos © media, ‘Orage como ft prt a serena sums fers qe envovia eae aeFtranhamente pert os anais cantar que algun tempo depois fo extabe™ lesrnse na conta Bxtemo-Orienal dat mulher visa contempléste, ‘Na eeriménia que asiniram o Solo iradiava tum tio vivo eaplendar ao meso tempo que. ume to divina simplcidade, que ae mil almas Teunidas rnewa fita foram ponuidas de ui exact to Heide fo inebriante x6 st deat mulheres nao exper ‘mowaram tenio a embsiaguc, 10 idol nem sequer as vty 0 seu olharfxavase noted mas fer maser nas duas mulheres wm desjo demasiado grande pars que Ine seastiaem. 9 de sr Dvaimbolo do que hi de vino no homem, ‘Tao de- presa eonceido camo posto em exetugto:”Paramen- faramae com as rust ntelhores veres(emelhantes 35 Alo Idoo, stam elas) fzeram gestos que julgevam Sencthantes ao sour © eonvencidas de que ntctaarn @ mesmo deslumbramento no epitito dos espectadores, orstufrars um tempo sempresemelhantel~sempee femelhante)—e julgaram responder a0. dejo da ‘idan com en desgragada parodia. ‘Assim falam os anaisy € 4 primeira relagto do Orente onde se fala do act. Nasco da loca vaiade de duas mullieres que nto puderam ver 0 simbolo da divindade sem desjarem ter a sua pare neley asia 19 ppvtin renultou em seu proveito, A. cinquenta ou fri anos dest altura, © mesmo se encontrava, por toa a pare

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