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Podrido do p da batata-doce
M ei os de l ut a
Rotao cultural, quer nos viveiros quer nas parcelas de
produo, no mnimo de dois anos;
Instalar os viveiros em parcelas onde a doena no esteve
presente;
Utilizar tubrculos provenientes de parcelas isentas de doena
para a produo de cordas;
Acompanhar o viveiro por forma a detetar precocemente os
sintomas e eliminar as plantas suspeitas de estarem infetadas;
No utilizar cordas retiradas a partir de plantas deixadas na
parcela de cultura em anos anteriores;
Eliminar de imediato plantas que apresentem sintomas na
parcela de cultura;
No decurso do armazenamento eliminar os tubrculos que
exibam sintomas;
Evitar a adubao azotada em reas de incidncia da doena;
Utilizar cultivares resistentes (quando e se vierem a estar
disponveis).
Fig. 1. Cultura afetada por podrido do p.
SESSO DE DIVULGAO
ASSOCIAO DE PRODUTORES DE BATATA DOCE DE ALJEZUR
Autores: Arlindo Lima, Maria Filomena Frazo Caetano e Ana Paula Ramos
Di agnst i co
As leses ficam cobertas por numerosos e pequenos pontos negros,
correspondentes s estruturas de reproduo do patognio, os
picndios (Fig. 3), os quais podem ser igualmente observados sobre
as hastes e as razes tuberosas (tubrculos) da batata-doce.
O fungo desenvolve-se sobre a periderme dos tubrculos recmformados, sob a forma de necroses e causa uma podrido seca e
escura na extremidade dos mesmos. Esta podrido continua a
desenvolver-se lentamente durante o armazenamento.
Os prejuzos podem ser elevados, quer pela mortalidade causada no
viveiro quer na instalao da cultura, bem como pela depreciao dos
tubrculos no decurso do armazenamento que impede a
comercializao de parte da colheita.
Ecol ogi a
O fungo P. destruens sobrevive no solo, podendo vir a infetar as
novas culturas de batata-doce. Pode ainda sobreviver em restos de
cultura infectados deixados no solo de uma poca de cultivo para
outra, bem como associado a infestantes da famlia das
convolvulceas.
As infeces ocorrem quer a partir do inculo presente no solo quer a
partir de caules de propagao (cordas) obtidos de tubrculos.
Fig. 1
Fig. 3
Fig. 2
Fig. 4