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JOGOS E BRINCADEIRAS: O jogo como interferência

na aprendizagem de crianças de 0 a 6 anos

Eloísa Simão Marcondes


Fernanda Conradi
Pedagogia - UNICENTRO

Introdução

Os jogos e brincadeiras na Educação Infantil têm sua importância na medida em que


são essenciais para o aprendizado, pois proporcionam novas descobertas, desafios e
estimulam a imaginação. Quando a criança está em contato com os jogos e as brincadeiras,
ela aprende obediência, respeito e relação com o próximo. Muitas vezes, os jogos lúdicos
ajudam as crianças a se expressarem e a se comunicarem com as outras.
Este texto tem como objetivo mostrar a importância dos jogos e brincadeiras no meio
escolar e no meio familiar, para a compreensão dos pais e professores na aprendizagem das
crianças. “A ludicidade pode ser uma ponte facilitadora da aprendizagem se o professor
pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico
como fator motivador de qualquer tipo de aula”(CAMPOS, 1986, p. 111).

Desenvolvimento

Antigamente a pré-escola era vista apenas como ambiente de recreação ou para uma
alfabetização forçada, hoje desempenha o papel de estimular o desenvolvimento social e
cognitivo da criança. A escola tem o dever de proporcionar brincadeiras que as crianças
possam assimilar e transformar a sua realidade. O professor tem o papel de mediador do
conhecimento, pois é ele que vai construir espaços, disponibilizar materiais, ajudar no
desenvolvimento das brincadeiras e aprender com as atividades lúdicas.
Não apenas a escola tem grande importância no mundo da criança, mas também a
família deve se propor a ajudar na educação dos seus filhos. Na idade média não havia esta
preocupação, uma vez que a criança e o adulto viviam compartilhando o mesmo espaço
social.
Por volta de 1600, a especialização das brincadeiras atingia apenas a primeira infância; depois dos três
ou quatro anos, ela se atenuava e desaparecia. A partir dessa idade, a criança jogava os mesmos jogos e
participava das mesmas brincadeiras dos adultos, quer entre crianças, quer misturada aos adultos.
(ARIÈS, 1986, P. 92).

Hoje existe uma preocupação com a aprendizagem das crianças dentro de casa. Os
pais também podem ajudar na continuação do aprendizado dos seus filhos em casa. Para
enfrentar esse desafio é importante tomar conhecimento das fases de desenvolvimento das
crianças de 0 a 6 anos.
Segundo a CNBB (2007), as crianças se desenvolvem da seguinte forma:
−O bebê de 0 a 11 meses está na fase de desenvolvimento motor, os pais devem dar objetos
para que ele desenvolva seu cognitivo e suas habilidades motoras. Também devem conversar
e cantar para ele com isso o bebê se anima para fazer sons ou emitir pequenas palavras.
− A criança de 1 a 2 anos já se interessa por desenhos, fotos, revistas e livros. Os pais podem
contar histórias para estimular a imaginação. Nesta fase, ela começa a aprender a andar, e por
isso é importante deixar que ela ande sozinha. Nesse momento, a família deve reforçar a
segurança da criança, dando-lhe potes, latas, caixas, para usar melhor as mãos. Também é
necessário que ela brinque com outras crianças, e inicie suas habilidades artísticas.
− Já a criança de 3 a 4 anos começa a brincar de faz- de- conta, gostam de cantar cantigas de
roda e aprender música tocando instrumentos. Ouvir histórias e ver livros é muito importante
nessa fase. A família precisa incluir a criança nas conversas, nas atividades, nas leituras e nas
brincadeiras, ajudando a criança a aprender sobre a cultura dos pais.
−Na idade de 5 a 6 anos é necessário que ela vá para a escola, pois a fase da alfabetização
começa nessa idade, e também para ela conhecer novos amigos, iniciando a fase de
socialização fora de casa. A criança gosta de imitar o trabalho dos pais. Nessa fase, precisa-
se desenvolver jogos lúdicos em que ela aprenda regras e a conviver bem com os outros. Ela
precisa ter contato com a natureza, para que no futuro possa respeitá-la.
Com base nesses dados, os pais podem oferecer melhor atendimento à educação de
seus filhos e podem acompanhar seu desenvolvimento. Por meio desses cuidados, vemos o
quanto é importante a participação da família na vida da criança.
Conclusão
Após verificarmos a importância dos jogos e brincadeiras para as crianças e
avaliarmos como empregá-los à cada fase de seu desenvolvimento, concluímos que hoje é
necessário associar o lúdico com os conteúdos didáticos, pois os alunos podem aprender mais
rápido e de forma divertida. Devido as crianças viverem num meio cheio de novidades e
estímulos da mídia, o professor tem a tarefa de utilizar jogos que interessem as crianças de
hoje, encontrando maneiras diferentes e divertidas que estimulem a sensibilidade do olhar das
crianças, na alegria das músicas, na diversão da dança, na brincadeira da leitura. Este é o
principal papel da escola e dos pais para com a criança: é o de encontrar a essência delas.

Referências
O jogo e a aprendizagem na criança de 0 a 6 anos.
<http://www.pdfqueen.com/html/aHR0cDovL3d3dy5uZWFkLnVuYW1hLmJyL3NpdGUvY
mliZGlnaXRhbC9tb25vZ3JhZmlhcy9PX0pPR09fRV9BX0FQUkVORElaQUdFTS5wZGY=
> Acesso em: 07 de abril de 2010

O jogo como espaço para pensar. <http://books.google.com.br/books?id=kGuTg-


qzwTcC&printsec=frontcover&dq=o+jogo+como+espaço+para+pensar&source=bl&ots=9Uz
2MT6jSG&sig=9jMdv1QNatClzC9YOdicqxBQzf4&hl=pt-
BR&ei=K2K8S4WNO8ySuAfOscCuCA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved
=0CBQQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false> Acesso em: 07 de abril de 2010

O jogo e a brincadeira na educação infantil. <http://www.scribd.com/doc/7076382/o-Jogo-e-


a-Brincadeira-Na-Educacao-Infantil-Projeto-Tcc-Pos-Dom-Alberto >Acesso em: 14 de abril
de 2010

A brincadeira e o jogo na educação infantil. <http://www.scribd.com/doc/8134267/A-


Brincadeira-e-o-Jogo-Na-Educacao-Infantil >Acesso em: 14 de abril de 2010

A criança e o jogo: um olhar sobre formas de negociação.


<http://www.rieoei.org/deloslectores/2509Saadv2.pdf >Acesso em: 14 de abril de 2010

MIRANDA, G.M. O processo de socialização na escola: a evolução da condição social da


criança. São Paulo: Brasiliense, 1994.

PASTORAL DA CRIANÇA, Guia do líder da pastoral da criança.10. ed. Revista Curitiba:


2007.p.149-280.n., v

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