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o trabalhador

da CM
L

Mais de 300 mil


em manifestação histórica

8 de Julho
Julho/Agosto 2010

Dia Nacional de Protesto e Luta



Nº 140

Pág. 10

RIP - Ao fim de oito anos a luta


ANO XXVI

deu resultados! Pág. 9


Editorial

Vale a pena lutar!


o momento em que atravessamos uma das maio-

N res crises do Portugal de Abril, com as mais ele-


vadas taxas de desemprego dos últimos 30 anos,
com a generalização da precariedade, dos baixos salá-
rios, da contínua destruição das funções sociais de Esta-
do, em áreas tão fundamentais com a saúde, educação,
segurança social, a justiça entre outras, o povo portu-
guês e em especial os trabalhadores, deram uma res-
posta ímpar na mega manifestação convocada pela nos-
sa central sindical, a CGTP-IN, no passado dia 29 de
Maio, contra as políticas de direita do PS e PSD e, mais
concretamente, contra os cadernos de encargos, PEC 1
e PEC 2.
Mais de 300 mil trabalhadores marcaram presença
neste sábado!
A contestação e a indignação face às intenções do PS
(D) em roubar salários, destruir direitos conquistados,
agravar o custo de vida de milhares de homens e mu-
lheres através das medidas concretas como o aumento outro lado, sinais de regozijo e de vitória. Falamos da
dos impostos, IRS e IVA ou pela ameaça de retirar o 13.º conquista alcançada por milhares de trabalhadores da
mês aos trabalhadores da administração pública, fez-se Câmara Municipal de Lisboa.
sentir com uma força impressionante nas avenidas da Após 8 anos de luta exigindo a actualização do Sub-
cidade de Lisboa, palco desta grandiosa manifestação. sídio de Insalubridade, Penosidade e Risco (RIP), os tra-
Vivemos, não temos dúvidas, um dos momentos mais balhadores e o STML conseguiram, finalmente, que a
difíceis da nossa história mais recente. A direita, nos úl- sua reivindicação fosse satisfeita pelo actual executivo
timos 34 anos, representada nos governos do PS, PSD, camarário.
com ou sem CDS, tem defendido exclusivamente os in- O STML sempre afirmou, e continuará a fazê-lo, que a
teresses do capital, em detrimento dos interesses da luta é o único caminho para defender e garantir o cum-
maioria, ou seja, das populações, dos trabalhadores, dos primento dos nossos direitos. A luta em torno da opção
aposentados, dos jovens. Os nossos interesses são de- gestionária, pela revogação do SIADAP, pela extinção
fendidos, hipócrita e unicamente diga-se, nos períodos dos postos de trabalho, implícito na reorganização dos
eleitorais por estes mesmos partidos e, de forma ime- serviços municipais, deve merecer da parte de todos os
diata, esquecidos deliberadamente, após o término das trabalhadores, um envolvimento maior.
eleições. Igualmente e no plano mais geral, é necessário conti-
Por estas razões, a luta torna-se no único caminho nuar e aprofundar a luta, face ao desgoverno do PS e
possível e como tal, imprescindível no sentido de inverter PSD. A estrondosa manifestação do passado dia 29 de
o rumo que nos querem impor. Maio terá o seu passo seguinte já no próximo dia 8 de
A disponibilidade demonstrada pelos milhares de Julho.
homens e mulheres que estiveram neste histórico "29 de Neste dia dizemos NÃO aos PECs do PS (D), NÃO ao
Maio" dá-nos para o futuro, confiança e garantias sólidas aumento de impostos, NÃO ao roubo dos salários, NÃO
de que a luta irá continuar com o intensificar da contes- à destruição dos serviços públicos, NÃO à venda da
tação, que inevitavelmente acontecerá! soberania do nosso País.
Apesar do cenário negro, que PS e PSD querem traçar O único caminho é a LUTA!
e impor à esmagadora maioria do povo português há, por E lutar, como verificamos, vale a pena! ■

Director: Delfino Serras ■ Corpo Redactorial: Luís Dias, Vítor Reis, Mário Rosa, Mário Souto, Francisco Raposo,
o trabalhador
da C M L
Frederico Bernardino ■ Propriedade: Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa ■ Administração e
Redacção: Rua de São Lázaro, 66 - 1º Dtº 1150-333 Lisboa - Telfs. 218 885 430 / 5 / 8 - Fax 218 885 429 - Email:
stml@stml.pt ■ Internet: www.stml.pt ■ Produção e Apoio Redactorial: António Amaral ■ Impressão: MX3 Artes
Gráficas, Lda ■ Periodicidade: Bimestral ■ NIF: 500850194 ■ Distribuição: Gratuita aos sócios do STML ■ Tiragem:
http://www.stml.pt 4.500 exs. ■ Depósito Legal: 17274/87 ■

2 O TRABALHADOR DA CML
RIP: Vitória dos trabalhadores
A luta pela actualização do Sub-
sídio de Risco, Insalubridade e
Penosidade valeu a pena e só
demonstra que lutar vale a pena!
Há oito anos atrás, o STML e os tra-
balhadores denunciaram a ilega -
lidade do congelamento de actuali-
zação do RIP, decidido pelo então
presidente da CML, o Sr. Santana
Lopes.
Durante oito anos, o STML e os
trabalhadores não desistiram de exi-
gir o cumprimento do direito à actua- ideia de que: "Tenho muita pena mas recorrentemente afirma e este exem-
lização deste subsídio, determinado é ilegal...". plo de determinação, con fiança e
legalmente em 1990 na Assembleia Nesse dia, 24 de Fevereiro, o pre- persistência dos trabalhadores da
Municipal de Lisboa. sidente do STML aborda a questão autarquia, deu o resultado que co-
Em Fevereiro do corrente ano, a na sessão pública de Câmara. A nhecemos.
nova vereadora dos Recursos Hu- resposta, já repetida e gasta da Sra. A CML reconheceu o direito de
manos era peremptória "Tenho mui- vereadora foi a mesma, ou seja: "Te- actualização anual e considerou que
ta pena mas é ilegal...". nho muita pena mas é ilegal..." logo 2003, 2004, 2005, 2007 e 2008 de-
Desde Novembro que o STML pro- secundada pelo Sr. vereador Santana veriam ser actualizados, calendari-
curara reunir com a nova vereadora, Lopes, como não podia deixar de ser. zou o pagamento de retroactivos em
todavia, a nova responsável pelo Pe- Não baixámos os braços, a razão duas tranches, em Setembro de
louro dos Recursos Humanos da au- era nossa e o caminho só podia ser 2010 e Janeiro de 2011 respectiva-
tarquia não tinha até então encon- um! Organizámos forças, unimos mente e, desde já actualizou o pa-
trado um pequeno espaço na sua esforços e fomos à luta. gamento do RIP.
agenda para reunir com o STML, a Falta o ano de 2009. No momento
maior organização sindical da CML. Dois dias de greve depois! em que se escreve este artigo, os
Não tivemos outra solução que não Nas vésperas da greve, novamen- departamentos jurídicos, da CML e
realizar uma concentração, nos dias te em Sessão de Câmara, o tom ge- do STML, estão a preparar uma pro-
23 e 24 de Fevereiro, à porta dos Pa- ral mudou um pouco... "Há que ver posta que dê uma resposta satis-
ços de Conselho com os trabalhado- juridicamente..." afirmou então o fatória às justas reivindicações dos
res que estavam a ser prejudicados presidente da CML. trabalhadores.
pelo famigerado congelamento, que O parecer jurídico da CML dava o Foi uma pequena GRANDE vitó-
teve início em 2002. A Sra. vereadora, dito pelo não dito... "afinal não era ria! Contudo, a luta tem que conti-
nesse mesmo dia (!), lá encontrou um ilegal... havia anos que o RIP podia nuar e a certeza do STML é só uma:
pouco de tempo para falar com os ser actualizado" . nada é inevitável se nos unirmos
dirigentes do STML, mas insistiu na A união faz a força, como o STML e lutarmos. ■

DOIS: Mudanças e condições


omo noticiámos no último número, o Departamento precária instalação eléctrica, entre outros problemas. Da
C de Obras e Infra-estruturas Viárias mudou recen-
temente de instalações, da Avenida Almirante Reis para
análise feita chegou-se à conclusão que era necessário
agir. Os trabalhadores presentes no plenário efectuado,
a Quinta da Bela Flor a Campolide. comprometeram-se a consultar os restantes no sentido
Num processo que começou mal, com os trabalhado- de se promover uma paralisação simbólica de protesto,
res a serem tratados como peças de mobiliário, é natural que mereceu o apoio da maioria dos cerca de 200 tra-
que o mesmo, não acabasse bem... Assim, a transfe- balhadores deste local de trabalho.
rência foi efectuada com as obras ainda por concluir e Só que... "miraculosamente", as obras aceleraram, as
nem os trabalhadores e munícipes que necessitam de limpezas industriais foram iniciadas e foram dadas ins-
se deslocar ao serviço, tinham condições mínimas de truções para que os trabalhadores afectados com pro-
conforto e segurança, nem o próprio trabalho a desen- blemas de saúde, devido aos efeitos das obras, aguar-
volver, poderia ser realizado adequadamente. dassem a conclusão das mesmas nas suas respectivas
O STML, que já vinha intervindo no processo, realizou residências. O Sr. vereador Nunes da Silva recebeu o
várias visitas e promoveu um plenário de trabalhadores STML para dar conta destes mesmos desenvolvimentos.
face ao quadro de desconforto e falta de condições que Obviamente que processos de mudança são sempre
se faziam sentir. complicados...
Com as poeiras e a natural sujidade resultante do pro- Mas não tivessem os trabalhadores feito constar que
cesso de mudanças e obras, havia trabalhadores afecta- iriam protestar, quem nos garante que a coisa estaria
dos com alergias, além de serviços parados devido à resolvida? ■

O TRABALHADOR DA CML 3
A União faz a força!
Os trabalhadores dos cemitérios de Lisboa decidiram paralisar
o trabalho no dia 23 de Junho
degradação das condições

A de trabalho nos cemitérios de


Lisboa tem aumentado nos
últimos meses!
O número de coveiros continua a
diminuir, com as inerentes implica-
ções negativas na prestação deste
serviço público.
O executivo da CML continua sem
dar a resposta necessária e estes
graves problemas.
Por estas razões, os trabalhado-
res = coveiros, pararam totalmente a
seu trabalho no dia 23 de Junho en-
tre as 10h00 e as 11h00, exigindo a
abertura de procedimento concursal
de ingresso para a ca tegoria que
preencham as 24 vagas existentes municipais, envolvendo os cemité- respostas terão que aparecer nas
nos mapas de pes soal além das rios de Lisboa, ao sector privado, próximas semanas. Contudo, temos
vagas entretanto criadas pela apo- com prejuízos inevitáveis para traba- uma certeza, a união demonstrada
sentação de um número conside- lhadores e munícipes. Recordamos pela esmagadora maioria dos covei-
rável de trabalhadores. que o factor qualidade não interessa ros de Lisboa no passado dia 23 de
Os trabalhadores assumiram esta ao sector privado e a sua única preo- Junho, será uma constatação nas
forma de luta, protestando contra a cupação diz respeito ao lucro, o que formas de luta a desenvolver, caso o
sobrecarga física e psicológica que perspectiva, desde já, o aumento actual executivo camarário não res-
a falta de pessoal está a provocar e dos preços dos funerais e outros pon da favoravel mente às preten -
que conduz a deficiências graves no serviços além da extinção de um sões do STML e dos trabalhadores.
contexto da resposta às necessida- sem número de postos de trabalho. Lutamos pela manutenção dos
des dos munícipes. O STML, no âmbito deste proble- postos de trabalho nos cemitérios!
Se esta conjuntura se mantiver, ma, realizou no dia 29 de Junho uma Lutamos em defesa dos serviços
acreditamos que num futuro próxi- intervenção na Assem bleia Mu ni - públicos para todos e com qualidade!
mo, estarão criadas as condições cipal de Lisboa e no dia 30 de Junho Lutamos contra a privatização dos
para entregar os serviços públicos na Sessão Pública de Câmara. As serviços públicos municipais! ■

A "descentralização" to da autoria de ambas) para justificar os problemas de


governação da cidade e recomendar a "descentrali-
e o "peso" da CML zação": o peso de "uma instituição municipal central de
grande porte, com cerca de 300 departamentos e divi-
sões, comportando aproximadamente 12 mil funcioná-
ão deixa de ser curioso que sempre que um novo
N executivo entra em funções se procuram desen-
volver estudos e mais estudos para justificar, quase
rios" (cit. Qualidade de Vida e Governo da Cidade –
Estudo sobre as bases para um novo modelo de go-
vernação da cidade de Lisboa, Fevereiro de 2009,
sempre, medidas que afectam gravemente a prestação
dos serviços públicos aos cidadãos. Depois, a velha ISEG/UTL – ICS/UL).
fórmula de absolvição dos governantes para não con- A estrutura municipal é pesada e gera, por vezes,
cluírem as "reformas" apontadas pelos doutos estudos problemas complexos, mais por motivos de desorgani-
são os bloqueios sindicais ou um qualquer preciosismo zação do que de dimensão. Provavelmente, uma reor-
de ordem legal ou constitucional. ganização de serviços bem estruturada, reforçando
O facto é que as "reformas" propostas são normal- mesmo competências públicas que têm sido alienadas
mente más e visam única e exclusivamente atacar aquilo (seja por via da entrega a privados ou a através da cria-
que é público, justificando privatizações e despedi- ção de empresas municipais ou de capital misto), solu-
mentos. A exemplo, e sem pôr em causa os problemas cionaria parte dos problemas resultantes do referido
diagnosticados há largos anos na cidade, estão dois "grande porte". Aquilo que nos aflige é que quando se
estudos, um do Instituto de Ciências Sociais e outro do fala em estruturas pesadas se sublinhe, imediatamente,
Instituto Superior de Economia e Gestão, que partem de o número de trabalhadores para lhe atribuir a dimensão
um princípio comum (por sinal, proferido num documen- de "causa do problema". ■

4 O TRABALHADOR DA CML
Reorganização dos Serviços Municipais
Mais um processo obscuro
A menos de meio ano da data de reorganização dos serviços
estabelecida para a sua municipais em nome de um ter-
conclusão, a reorganização mo caro aos cidadãos – "descen-
dos serviços municipais tralização" -, mas quase sempre
continua selada nos tão nebuloso que só faz anunciar
gabinetes, compreendendo-se a alienação de serviços públicos
cada vez mais que, num aos interesses privados. A trans-
cenário de crise, se avizinham ferência de funções da CML para
tempos difíceis para os as juntas de freguesia é eviden-
trabalhadores da Câmara temente uma manobra encapo-
Municipal de Lisboa. tada para privatizar serviços pú-
Sintomático parece ser o modo como se iniciou blicos, uma vez que nenhuma junta de freguesia da ci-
o processo de descentralização de alguns serviços dade tem, no imediato, meios humanos e técnicos para
para as juntas de freguesia. assumir este tipo de competências.
O STML soube-o pela imprensa! Mais, o que está subjacente a este tipo de "descentra-
lização" é que não se acautelam nunca, nem os interes-
Descentralização. O termo prepara-se para se instalar
ses das populações nem os interesses dos trabalhado-
no léxico dos trabalhadores da CML. Que o digam aque-
res (só assim se percebe que não tenha havido da parte
les que desempenhavam funções no "porta-a-porta" e
do actual executivo camarário uma palavra sobre o as-
"motocão", ou aqueles que ligados a alguns serviços de
sunto com o STML). Até à data, e apesar de já termos
acção social se preparam para ver as suas funções pas-
pedido uma reunião de urgência com o presidente da
sarem a ser desempenhadas pelas juntas de freguesia.
CML, continuamos sem saber em que moldes se vai
Segundo o jornal Público, em 9 de Junho, as novas fun-
processar esta operação de "descentralização" e qual vai
ções a assumir pelas juntas de freguesia da cidade apon-
ser o futuro dos trabalhadores da CML directamente
tam para um reforço de 4 milhões de euros, este ano, na
afectados com a transferência das funções que até aqui
verba a transferir pela CML.
desempenhavam. ■
A medida parece ser o primeiro sintoma do processo

Agravam-se as condições
de trabalho na Brigada
de Colectores
s trabalhadores da Brigada de Colectores do Depar-
O tamento de Saneamento enfrentam diariamente,
problemas extremamente graves, quer no plano das tare-
fas que têm que desempenhar, quer no plano dos meios,
(in)existentes, que tem à sua disposição para o efeito.
Ferramentas inadequadas e/ou em condições de pro- nese deste mesmo desinvestimento em que os prejudi-
funda deterioração, colocam diariamente a integridade cados, directamente são os trabalhadores e num plano
física destes trabalhadores em risco. secundário, mas não menos importante, os munícipes da
cidade de Lisboa. Recordamos que a CML quer transferir
Mais… para a EPAL a totalidade do Departamento de Sanea-
O espaço físico onde se encontram estes trabalhado- mento e as respectivas competências. Se aliarmos a este
res não reúne as condições mínimas para quem desem- facto, as noticias dos responsáveis do governo que afir-
penha este tipo de trabalho, recordamos, penoso, insa- mam em querer privatizar a EPAL em 2013, percebemos
lubre e de risco. o actual desinvestimento e o objectivo de criar as condi-
Por exemplo, a caldeira que actualmente existe, não ções para a destruição deste importante serviço público.
funciona há largos meses, impossibilitando objectiva- O ataque aos direitos e condições de trabalho dos tra-
mente, que os trabalhadores possam ter o seu banho de balhadores que servem a autarquia e Lisboa, é um ata-
água quente depois do trabalho realizado. que aos serviços públicos e, consequentemente, à po-
A política da CML, no contexto específico do Departa- pulação de Lisboa, com a diminuição da qualidade do
mento de Saneamento / Brigada de Colectores, caracte- serviço público que lhes deve ser prestado.
riza-se pelas mesmas matrizes que se tem verificado
noutros serviços municipais e onde o desinvestimento e Uma certeza…
o esvaziamento são factores comuns. O STML continuará a lutar pela resolução destes pro-
É óbvio que as negociações que neste momento de- blemas, que se agravam perigosamente, com o passar
corre entre o executivo camarário e a EPAL, estão na gé- do tempo! ■

O TRABALHADOR DA CML 5
SIADAP Revogação impõe-se
processo de avaliação de desempe-

O nho dos trabalhadores da CML con-


tinua a merecer polémica. Estamos
a meio do ano e sabemos que continuam
por assinar, nalguns serviços municipais, os
documentos de avaliação respeitantes ao
ano de 2009. Sabemos também que, na lar-
ga maioria das unidades orgânicas camará-
rias, ainda não foram definidos os objecti-
vos dos serviços para o corrente ano, logo
é impossível estabelecê-los aos trabalha-
dores.
A realidade está a demonstrar aos criado-
res deste sistema de avaliação a sua abso-
luta inaplicabilidade. São muitas vezes os
próprios dirigentes municipais a sentirem a
burocratização do processo e a impossibili-
dade de o aplicar ao pessoal. O problema é
generalizado, mesmo na Administração
Central, onde o sistema foi aplicado há mais
tempo, não são poucas as situações em
que as opções gestionárias são adoptadas
para contornar essa inaplicabilidade.
Perante esta realidade, o caminho que se
impõe é necessariamente o da revogação do SIADAP. de avaliação, como a opção gestionária.
Até lá, apelamos a todos os trabalhadores que ao assinar Relembramos ainda, que o STML continua, junto dos
qualquer documento relacionado com a sua avaliação trabalhadores do Município de Lisboa, a promover uma
coloquem sempre a data real. Perante qualquer dúvida petição a entregar à Assembleia da República no sentido
ou reclamação a fazer, relembramos que os nossos as- da revogação do diploma que viabilizou este sistema de
sociados têm à disposição, todos os dias úteis, o nosso avaliação dúbio e injusto. Quem queira assinar a petição
departamento jurídico. Até à revogação, o STML conti- poderá fazê-lo nas instalações do STML ou requerer ao
nuará a bater-se com o Executivo pela adopção de medi- delegado ou dirigente sindical presente no local de tra-
das que minimizem os efeitos perversos deste sistema balho. ■

Contabilidade a ferro e fogo


Funcionários ameaçados por fornecedores da CML
com pagamentos em atraso
anunciado fim da arrumação da casa, foi ampla- liquidez que permita celeridade nos pagamentos. So-
O mente apregoado por António Costa quando apre-
sentou a renovação da sua candidatura PS, coadjuvada
mam-se a estes fornecedores, contratados a "recibos
verdes" que em alguns casos não recebem desde Janei-
por vereadores oriundos de movimentos e Partidos que ro deste ano.
a suportaram. Tendo em conta que, não é o exmo. sr. presidente
Até então, era cíclica a notícia de que o autarca em António Costa que recebe os telefonemas e não recebe
questão estava a arrumar a casa (CML), que havia sido pessoalmente estes fornecedores, cuja vitalidade é colo-
desordenada pelos seus antecessores Pedro Santana cada em causa pela autarquia, são os trabalhadores da
Lopes e Carmona Rodrigues (PSD). Câmara Municipal de Lisboa que atendem estas pessoas
Esta "arrumação", segundo o próprio António Costa, e empresas, que obviamente, mostram o seu desagrado
permitiria à Câmara Municipal de Lisboa uma actividade com a CML, até porque o PS anuncia pagamentos dos
que não colocaria em causa o bom-nome da edilidade e Estado e Autarquias a 60 dias (máximo).
consequentemente, faria que fosse possível uma gestão Considerando que há trabalhadores vítimas de amea-
regrada e exequível. ças de empresas, que este mês têm de efectuar paga-
Ora, os ecos dos funcionários da autarquia que che- mento de salários e subsídio de férias, o STML estará
gam ao STML, dão conta duma manutenção da "de- atento a estas situações que só serão evitadas com uma
sarrumação" orçamental em que a Câmara Municipal de política realista e sem orçamentos fictícios que "desar-
Lisboa se encontro e sem fim à vista. rumarão" ainda mais a autarquia da capital, com prejuízo
O número de fornecedores da CML com facturas por para os trabalhadores que são os primeiros a dar a cara
receber há vários meses, é imenso, uma vez que, não há pela Câmara Municipal de Lisboa. ■
6 O TRABALHADOR DA CML
Medidas de austeridade, PEC 1 e PEC 2
Ataque aos trabalhadores e ao povo português!
Governo PS com o apoio ines-

O timável do PSD, tem apresen-


tado nos últimos meses um rol
de medidas a implementar (algumas já
legisladas), com o propósito, afirmam,
"de combater a crise e lançar o país na
rota do pro gresso e do de senvolvi -
mento económico e social".
A verdade é que nos mentem des-
caradamente! As medidas anunciadas
apontam para uma clara e profunda
ofensiva aos direitos e aos salários
com o consequente agravamento do
custo de vida de quem, já ganhando
salários médios e baixos, vê-se agora
a braços com a exigência de maiores mais de 100 privatizações foram concretizadas. Nessa
sacrifícios. Falamos obviamente, dos trabalhadores, dos altura (1991) a divida pública representava 57,8% do
aposentados e reformados, dos jovens e desempre- PIB. 19 Anos depois, 100 privatizações depois, a dívida
gados, o mesmo é dizer, da esmagadora maioria do povo
pública atinge 77,2% do PIB. Ou seja, o Estado não só
português.
perdeu algumas das principais alavancas da nossa eco-
nomia e por "tuta e meia", como perdeu, igualmente, mi-
Que consequências imediatas e a médio prazo, têm
lhões de lucros e impostos que agora fazem parte do uni-
estas medidas defendidas pelo PS (D)?
verso dos grandes grupos económico-financeiros, deten-
n Os trabalhadores da administração pública e do
tores dessas empresas, em tempo públicas. Aliado a es-
sector privado, viram, já no mês de Junho, uma redução
ta situação, está a perda de soberania e independência
no seu vencimento pelo agravamento da taxa de IRS, de
nacional face ao domínio, do sector privado estrangeiro,
1% até ao 3º escalão e de 1,5%, a partir do 4º escalão.
em quase todas as áreas da nossa economia.
n O aumento do IVA, nas suas várias taxas, de 5% para
6%, de 12% para 13% e de 20% para 21%, terá reper-
cussões nefastas no custo de vida dos trabalhadores e Mais…
das suas famílias. O preço dos bens de consumo essen- Os cofres do Estado irão arrecadar, com o aumento da
ciais, obviamente, aumentará. O mesmo sucede com o carga fiscal (IVA e IRS), cerca de 900 milhões de euros
preço dos medicamentos. Não é difícil de constatar que os por ano. 600 Milhões suportados pelos rendimentos do
trabalhadores e os aposentados, serão os primeiros a trabalho e 200 milhões, pelos rendimentos do capital.
sofrer com estas medidas. Não podemos ainda esquecer, Verificamos que não existe equidade, nem justiça nestas
que o aumento do IVA, provocará directamente o aumento medidas.
do preço dos combustíveis e, consequentemente, do pre- Este grande plano de austeridade (PEC 1+2), inde-
ço dos transportes públicos, entretanto já anunciados. pendentemente da perspectiva real da redução do défice
n O corte no subsídio de desemprego é um ataque a orçamental, em relação à nossa economia, definitiva-
todos os trabalhadores. Mais de 50% dos 700 mil desem- mente, não provocará o seu crescimento! Em 2013, esta-
pregados deste país, não recebem o subsídio de desem- remos muito mais pobres, com maiores desigualdades
prego. A redução deste subsídio, afirmam PS, PSD e sociais, com mais desemprego, mais endividados e mais
confederações patronais, serve para dinamizar a procura dependentes do exterior.
de emprego e combater o "bando de preguiçosos que O principal problema do nosso país, não é o défice,
são os desempregados". Esquecem-se de referir que, o mas sim a dívida externa global (pública e privada), em
dinheiro que sustenta este subsídio é descontado, obri- consequência da desindustrialização, da degradação do
gatoriamente e todos os meses, pelos trabalhadores. A aparelho produtivo, das privatizações, do domínio do ca-
verdadeira razão desta medida, é nivelar por baixo (ainda pital estrangeiro e de uma política monetária e cambial
mais!), os salários que se auferem neste país. Com a re- conduzida pelo Banco Central Europeu, altamente pena-
dução do valor do subsídio e com a imposição de novas lizante das nossas exportações e actividades produtivas.
regras, um trabalhador desempregado pode passar a Há outros caminhos que o PS (D) poderia seguir,
auferir 75% do vencimento líquido que recebia, enquanto mas não o faz deliberadamente, nomeadamente:
trabalhador empregado. Esta medida empurrará para a
n Impostos sobre os lucros da banca. Continuam a pa-
pobreza milhares de trabalhadores.
gar apenas 12% de IRC!
n A privatização de um conjunto de empresas do Es-
tado, tem como principal objectivo, privilegiar os interes- n Supressão dos benefícios e isenções dos paraísos
ses do sector privado e dos grandes grupos económicos, fiscais, como o offshore da Madeira.
portugueses e estrangeiros. A verdade é que, com a ven- n Regulação sobre a economia clandestina.
da ao desbarato das empresas do Estado, o problema do n Medidas efectivas sobre a evasão e fraude fiscal.
défice / divida pública, não se resolve! Relembramos O incremento da luta e a determinação dos traba-
que, quando em 1989/91 se iniciou a saga das privatiza- lhadores e do povo português, isso sim, é uma ine-
ções, com a mesma argumentação que hoje se utiliza, vitabilidade! ■
O TRABALHADOR DA CML 7
29 de Maio
de 2010

Mais de 300
mil
na mega
manifestação
da CGTP-IN!
m sábado grandioso, um sá- balhadores, do sector público e pri-

U bado de luta contra as políti-


cas de direita do PS e do
PSD e as injustiças que lhe estão
vado, aposentados ou reformados,
jovens e desempregados, todos em
uníssono, gritaram bem alto:
adjacentes. NÃO! BASTA DE SACRIFÍCIOS
Mais de 300 mil trabalhadores SEMPRE PARA OS MESMOS!
contestaram e demonstraram a sua PS e PSD afirmam, com pompa e
indignação face ao "programa de re- circunstância, que a crise está a ser
trocesso social e estagnação econó- suportada "por todos e de forma
mica" ou planos de austeridade que, igual". MENTIRA!
PS e o PSD têm apresentado nos O sector financeiro continua à
últimos três meses. margem destes "sacrifícios". Os cin-
Às medidas defendidas pelos re- co maiores bancos portugueses, ti-
presentantes da direita em Portugal, veram lucros na ordem dos 5,5 mi-
o povo saiu à rua e, com uma res- lhões de euros por dia, durante o
posta inequívoca, afirmou: BASTA! ano de 2010! Estes mesmos bancos
Não aceitamos o ónus da crise! pagam 12% de IRC, o mesmo que
Acrescente-se, para a qual não con- um simples comerciante!! Escanda-
tribuíram em nada! loso, é o que nos resta afirmar.
Ao roubo dos salários e pensões; A economia clandestina, em 2009,
à destruição dos serviços públicos, movimentou 35 mil milhões de eu-
com a consequente extinção de mi- ros, 25% do nosso PIB!! O Governo
lhares de postos de trabalho; ao de- não apresenta uma única medida no
sinvestimento em áreas sociais, tão sentido de suster e regulamentar es-
fundamentais, como a saúde, a edu- te panorama ilegal e, extremamente
cação, a segurança social, a habita- prejudicial para a nossa economia.
ção ou a justiça; à venda de empre- Os paraísos fiscais continuam a
sas do Estado, essenciais para a re ceber milhões em benefícios e
economia do país, como os CTT, a isen ções fiscais. Em 2008, por
CP, a REN, a TAP, a GALP, entre exemplo, foram transferidos para os
outras; ao aumento dos impostos, offshores, como o da Madeira, cerca
IRS e IVA; à intenção de roubarem o de 17 mil milhões de euros! O Go-
13.º e 14.º mês; os milhares de tra- verno PS, continua a pactuar e ali-
8 O TRABALHADO
mentar esta promiscuidade que be -
neficia uma minoria de capita listas,
gestores ou administradores.
Afinal a crise não é para todos e,
PS(D), preferem desprezar a maioria
do povo português em beneficio de
uma minoria corrupta, gananciosa e
exploradora.
O que verificamos, são as opções do
PS (D) em aprofundar as desi gual -
dades sociais e económicas, daqueles
que vivem, única e exclu sivamente,
dos rendimentos do seu trabalho.
O 29 de Maio de 2010, ficará bem
marcado na nossa história, pelo seu
carácter combativo, pela sua dimensão
e, principalmente, pelo gigantesco re-
púdio às políticas de direita. De forma
enérgica e confiante, trilhamos o ca-
minho da luta, com a determinação de
quem sabe, que este é o único cami-
nho que temos para defender os nos-
sos direitos, aspirações e interesses.
Com o estrondoso grito de protesto e
de luta, que se fez ouvir no dia 29 de
Maio, inevitavelmente a luta "subirá de
tom".
Face à intransigência e autismo
do PS e PSD, dia 8 de Julho, saímos
à rua novamente e em todo o país!
No "Dia Nacional de Protesto e
Luta" convocado pela CGTP-IN ■
HADOR DA CML 9
8 de Julho
Dia Nacional de Protesto e Luta
Grande Manifestação Nacio- prego e a tentativa por parte do locais de trabalho, são muitos dos

A nal de 29 de Maio, em que


participaram mais de 300 mil
pes soas, veio pro var que o povo
gran de capital da desregulamen -
tação das relações laborais, ten -
tando reduzir salários e alargar o ho-
motivos que nos devem levar à luta.
Neste contexto, a CGTP-IN deci-
diu convocar para 8 de Julho, um
deste país rejeita as políticas que o rário de trabalho. Ao mesmo tempo "DIA NACIONAL DE PROTESTO E
PS apoiadas pelo PSD e com o privatizam-se sectores essenciais LUTA" com greves e paralisações
ámen do Presidente da República, da economia (EDP, GALP, CTT, de trabalho adequadas a cada si-
querem impor. Políticas essas que etc.), assim como se desmantelam tuação e com uma forte presença
só servem os interesses do grande os serviços públicos (edu cação,
dos trabalhadores e de outras ca-
patronato e da banca, estes sim os saúde), para abrir espaço aos priva-
madas da população em manifes-
causadores da pseudo-crise, e cu- dos. É outra vertente do "combate à
jos sacrifícios re caem exclusiva - crise" por parte do Go verno PS tações na rua em todos os distri-
mente sobre aqueles que sempre apoiado no PSD. tos do País.
trabalham, pagam os impostos, lu- Na CML, em nome duma "reorga- O combate à generalidade destas
tam para defenderem os postos de nização de serviços", coloca-se a hi- medidas e, em particular, o comba-
trabalho, ou seja, os trabalhadores, pótese da transferência de serviços te ao desemprego, à precarieda-
os desempregados, os reformados. como o "porta-a-porta" e "moto-cão" de, aos bloqueios patronais à ne-
O aumento das taxas de IRS so- para as juntas de freguesia, poden- gociação da contratação colectiva,
bre os salários, a subida do IVA, que do estender-se à lavagem, varredu- à redução dos salários, ao encerra-
vai provocar subida da inflação, con- ra e jardinagem. mento de escolas e de outros ser-
jugados com o congelamento dos Aplicando uma política de desin- viços de prestação de direitos sociais
salários para todos os funcionários vestimento e não contratação do às populações torna-se, neste con-
da Administração Pública (central, pessoal necessário para o bom de- texto, uma prioridade de todo o Mo-
regional e local) congelamento que sempenho do serviço público, criam vimento Sindical no trabalho a de-
se estendeu à maior parte dos sec- as condições e principalmente as senvolver nos próximos tempos, por
tores, vai causar uma redução real desculpas para a entrega a priva- mais e melhores empregos, sa-
dos salários. dos, como já acontece nos Jardins.
lários, direitos, serviços públicos.
Por tudo isto é necessário manter Outros sectores definham como a
No dia 8 de Julho os trabalhado-
a mobilização para o combate às brigada de calceteiros ou a brigada
políticas de direita e desmontar o de colectores, outros ainda, laboram res da Câmara Municipal de Lis-
discurso anestesiante da inevitabili- com enormes dificuldades, como os boa concentram-se às 14h30 nos
dade das medidas para a redução cemitérios. Paços do Concelho. O STML já co-
do défice, com que todos os dias, os A aplicação errática do SIADAP, a lo cou pré-aviso de greve das
bem pagos economistas, fazedores não contagem de todo o tempo 13h00 às 20h00.
de opinião, porta-vozes do sistema, prestado pelos ex-vínculos precá- A luta é de todos e todos deve
nos tentam convencer a desistir. rios, a falta de condições de segu- envolver.
O aumento imparável do desem- rança, higiene e saúde em vários Unidos somos mais fortes! ■
10 O TRABALHADOR DA CML
29 de Maio foi também
dia de luta para os bombeiros!
stiveram presentes dezenas ● O aumento do IVA e a consequen- justiça que lhe está inerente, com a

E de Bombeiros Sapadores de
Lisboa acompanhados de re-
presentantes de corporações de sa-
te diminuição do poder de compra;
● O aumento zero dos salários
para o ano de 2010, com a intenção,
aplicação de cotas e a sua utilização
no desbloquear dos escalões;
● A Falta de regulamentação da
padores e municipais de todo o país consubstanciada no PEC, do alarga- nossa carreira profissional, que há
nesta grande manifestação do dia 29 mento do congelamento até 2013; mais de 2 anos deveria estar con-
de Maio de 2010! ● O aumento da tributação em se- cluída.
Os Bombeiros sapadores trans- de de IRS de 1,5 % nos vencimentos Por estas e mais razões, dia 8 de
portaram um pano com palavras de- ilíquidos dos sapadores bombeiros; Julho voltamos à luta no Dia Nacio-
monstrativas da indignação, que ● O aumento da tributação pela re- nal de Protesto e Luta convocado
igualmente reina neste sector pro- dução das deduções fiscais; pela nossa central sindical, a CGTP-
fissional, face a este Governo. ● A retirada do 13.º e 14.º Mês; IN. A concentração será às 14h30
Repudiamos e combatemos: ● O SIADAP e a arbitrariedade e in- nos Paços do Concelho. ■

Quem ganha com a penalização É preciso mudar


dos trabalhadores? mentalidades!
Durante décadas os Bombeiros Sapadores viveram à margem O STML tem vindo a contestar as posições que
da Lei. O "compadrio" e a "cunha" imperavam. Para que isto se têm como um único objectivo, dividir, dando valor
tivesse passado com a maior das naturalidades, muito contri- a uns em detrimento de outros. Exemplo desta
buiu o baixo nível de informação e formação dos intervenientes. ideia de "dividir para reinar" é o actual sistema de
Os pressupostos processuais que estavam na génese do fun- avaliação, o SIADAP. Mas outros mecanismos
cionamento interno, ou seja, a capacidade, a competência e a foram criados com a mesma intenção, ou seja,
responsabilidade, estavam claramente suplantados pela von- diminuir a força dos trabalhadores, criando divi-
tade particular de quem mandava. sões no seu seio Com esta divisão quem sai pre-
Durante muitos anos, vivemos uma mentira. Os trabalhadores judicado é o RSB e os Bombeiros Sapadores.
só conheciam deveres. A prepotência de uns, aliado ao receio Para alterar este estado de coisas, além de lutar,
de represálias por outros, levou a que esta situação se prolon- é preciso transformar mentalidades, denunciar
gasse no tempo. quem nos quer prejudicar e, acima de tudo, tra-
Só com a luta e revolta dos trabalhadores, impulsionados e balhar na união da nossa classe profissional, uni-
apoiados pelo STML, foi possível regulamentar uma carreira dos somos mais fortes!
profissional que vivia há margem da Lei. Com a regulamen- Os Bombeiros Sapadores independentemente
tação, vieram os direitos. A aplicação desses mesmos direitos da sua categoria profissional são trabalhadores.
sempre foi muito dificultada por resistências internas. A Lei não foi feita só para alguns. Os direitos e
Estamos em 2010 e pensávamos que tudo estava ultrapas- deveres quando publicados, são para todos.
sado. Afinal, é aplicado o pagamento dos serviços prestados em Na dúvida, todos os trabalhadores devem con-
dias feriados e logo se levantam mais uma vez dúvidas na in- sultar o nosso sindicato. O STML existe para is-
terpretação da Lei. As dúvidas são internas, desconhece-se o so mesmo. Não sejas submisso a ordens inter-
autor, mas são sempre em prejuízo de quem trabalha. nas desenquadradas da tua função. No local de
É caso para nos interrogarmos: Quem ganha com a penaliza- trabalho informa-te, cumpre as tuas obrigações
ção dos trabalhadores? ■ mas não abdiques dos teus direitos. ■
O TRABALHADOR DA CML 11
Serviços Sociais da CML
Eles querem. Nós não deixamos!

s trabalhadores da Câmara para efeitos recreativos, desportivos Câmara Municipal de Lisboa, é fácil

O Municipal de Lisboa e o seu


Sin dicato (STML) pronta -
mente perceberam mais uma me-
e culturais.
Atentos a esta situação gravosa e
com efeitos imediatos nos trabalha-
perceber o rumo que é pretendido
para este organismo que foi criado
pelos Trabalhadores – A Priva ti -
dida gravosa que o actual Governo, dores da Câmara Municipal de Lis- zação.
com a conivência do PSD e CDS/PP boa, o STML encetou reuniões com Para demonstrar publicamente a
cometeu, quando num exercício de todos os grupos parlamentares com atitude generalizada dos Traba -
redacção em língua portuguesa (útil assento na Assembleia da Repúbli- lhadores perante esta ofensiva o
ao Governo e aos privados), legislou ca e com todos os partidos com re- STML e o STAL em conjunto com
em matéria de transferências de presentação na Assembleia Muni- vários representantes de Serviços
verba para os Serviços Sociais dos cipal com o intuito de reverter tal si- Sociais de todo o país realizaram no
Trabalhadores das Autarquias Lo- tuação a favor da manutenção das dia 20 de Maio, uma concentração
cais. valências existentes nos Serviços em frente à Assembleia da Repú-
Funcionários da Câmara Munici- Sociais, com especial incidência nos blica à qual se seguiu a entrega de
pal de Lisboa, das Empresas Mu- cuidados de saúde ali prestados. uma resolução a todos os grupos
nicipais, aposentados e familiares Foi curioso verificar que, em con- parlamentares, com o objectivo de
dos funcionários no activo, usufruem sonância com o voto "contra" já ex- re verter esta situação. Também
dos serviços prestados por este or- presso em sede de votação na AR, aqui, não foram vistos nenhuns dos
ganismo, principalmente no que apenas os grupos parlamentares do actuais dirigentes dos SSCML, que
concerne aos cuidados médicos que PCP e do PEV mostraram abnega- desta forma, mostraram e mostram
complementam o Sistema Nacional ção na atitude de combate a tal me- conivência com a política do PS que
de Saúde. Para o efeito, descontam dida lesiva dos trabalhadores, tendo tem como objectivo, entre outros,
parte substancial dos seus salários, todos os outros, mostrado um desco- retirar os cuidados médicos aos tra-
que ainda assim, não é suficiente nhecimento da realidade dos cui - balhadores.
para a gestão dos Serviços Sociais. dados médicos realizados pelos Ser- Os trabalhadores da Câmara Mu-
Ora, a medida tomada pelo gover- viços Sociais a nível nacional. Ob- nicipal de Lisboa e o Sindicato dos
no PS, impediu as Câmaras Munici- viamente, o PS mostrou a sua total Trabalhadores do Município de Lis-
pais de efectuarem transferência de indisponibilidade para reverter esta boa estiveram e estarão juntos nes-
verbas que há muito estão protoco- situação que criou e que motiva o ta luta que visa a manutenção e re-
ladas com estes organismos, uma Tribunal de Contas a não concordar forço das actividades dos Serviços
vez que, a redacção de tal decreto, com as necessárias transferências. Sociais, principalmente no que res-
impede a transferência de verbas Se considerarmos que temos o peita à prestação de cuidados de
para a realização de actos médicos PS no governo do País, que temos o saúde dos trabalhadores, cuja res-
por estes serviços, ficando apenas PS a gerir a autarquia e o PS/PSD ponsabilidade pertence também à
previstas transferências de verbas na gestão dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa. ■
12 O TRABALHADOR DA CML
Espaço dos Aposentados

o dia 12 de Maio a Comissão PSD, agrava a injustiça em Portugal. de Portugal admitiu já que o desca-

N de Aposentados do STML vi-


sitou o Museu da RTP. Viajá-
mos no tempo: desde os primórdios
A taxa reduzida de IVA incide funda-
mentalmente sobre bens e serviços
de 1ª necessidade (bens alimenta-
labro das receitas se deve ao au-
mento da evasão e fraude fiscais,
nas medidas "cozinhadas", não
da rádio e os primeiros passos da res, água, gás, luz, medicamentos, dedicaram uma só linha ao seu com-
televisão no nosso país até aos dias serviços médicos, transportes, etc.) bate, ao contrário de outros países
de hoje. Pudemos escolher, de entre que têm um peso muito grande nos da EU. PS e PSD parecem transmitir
várias décadas, ver e ouvir peque- orçamentos das famílias de menores a mensagem que a evasão e a frau-
nos excertos de programas. Por fim rendimentos. É a carga fiscal que in- de podem continuar impunemente.
foi-nos oferecido um pequeno filme cide sobre estes bens que mais au- Para compensar a quebra da
realizado na réplica dos estúdios do menta e é evidente que a factura receita o único remédio encontrado é
noticiário da RTP2, em que os prota- deste aumento cairá fundamental- o ataque aos rendimentos dos tra-
gonistas foram os aposentados do mente sobre as classes de rendi- balhadores e pensionistas, redu -
STML. mentos mais baixos - trabalhadores zindo os salários e pensões liquidas,
Esta visita serviu para amenizar, e pensionistas. São estes também bem como as prestações sociais.
durante algumas horas, as agruras que constituem a esmagadora maio- Conforme afirmou o Nobel da eco-
da crise que há muito se vem aba- ria dos que declaram os rendimentos nomia Joseph Stiglitz reduzir de
tendo com especial incidência sobre para efeitos de IRS - 86,9% dos forma tão abrupta o défice orça -
os reformados. Por isso no dia 29, rendimentos declarados são dos tra- mental empurra o país para a re -
uma vez mais lá estiveram os apo- balhadores e reformados, segundo a cessão, prolongando a crise eco -
sentados da CML descendo a Av. da própria DCCI do Ministério das Fi- nómica e social.
Liberdade, com os seus colegas do nanças.
PORQUE HÃO DE SER
activo, para dizer BASTA! ao PEC1 e OS SACRIFICIOS NÃO SÃO AQUELES QUE EM NADA
sucedâneos que se anunciam. DISTRIBUIDOS DE UMA CONTRIBUÍRAM PARA A CRISE
Sob a batuta do grande capital, FORMA EQUILIBRADA A PAGAR?
adiam-se os investimentos públicos No mês de Junho enquanto os re- Em Julho e Agosto, como é hab-
anteriormente anunciados, em vez formados e os trabalhadores por tual, interrompemos as nossas reu-
de manter no foro do estado as em- conta de outrem viram confirmada a niões mensais mas continuamos, e o
presas de sectores estratégicos, o redução do seu salário/pensão (na jornal do STML dá um óptimo con-
corte no investimento inviabiliza ain- prática é nisso que se traduz o au- tributo, empenhados no escla re -
da mais a produção nacional, con- mento do IRS "cozinhado" pelos cimento e mobilização dos apo -
solida a destruição do nosso apa- partidos de direita) noticia-se o pa- sentados, alertando-os para a perda
relho produtivo e consequentemente gamento de 400 milhões de euros de poder de compra e para a di -
o desenvolvimento do país, agra- feito pelo Estado aos bancos (dívida minuição da protecção social e da
vando o desemprego. Anunciam-se contraída pelo BPP). qualidade de vida que resultam das
mais privatizações, a entrega dos É possível tomar outras medidas medidas que o Governo vem adop-
poucos serviços públicos que ainda que, visando o aumento das receitas tando, exortando-os a intervir na de-
nos restam ao sector privado tra - fiscais, reduziriam a especulação na fesa dos seus direitos e interesses,
duzir-se-á inevitavelmente no en- bolsa, ajudariam a recuperação eco- de forma solidária com todos os tra-
carecimento e degradação desses nómica e afectariam muito menos a balhadores no activo que lutam con-
mesmos serviços. maioria da população. Porém, ma- tra o desemprego, pelo direito ao
O aumento do IRS e IVA vigorará nipulando a opinião pública, passa- emprego digno e pela justiça social.
até 2013, e mesmo enquanto for ne- se a ideia de que as medidas to - NO DIA 8 DE JULHO PARTICIPA
cessário, segundo palavras do Mi- madas são inevitáveis, não existem NO DIA NACIONAL DE PROTES-
nistro das Finanças. O "pacote fiscal" outras que possam reduzir o défice TO E DE LUTA, CONVOCADO
do Go verno PS, coadjuvado pelo orçamental. Quando o próprio Banco PELA CGTP-IN! ■
O TRABALHADOR DA CML 13
EDIFICIO DO CAMPO GRANDE
Só faltam "Bimbis" no vão de escada!
ão é de agora, que os traba-

N lhadores do Edifício Central


do Município de Lisboa, no
Campo Grande, mostram o seu des-
contentamento pela não existência
de um Refeitório neste local de tra-
balho que concentra mais de 1.000
trabalhadores.
Mais uma vez este problema foi
referido no último plenário de traba-
lhadores que foi efectuado pelo
STML no Campo Grande e cuja aflu-
ência de trabalhadores foi diminuta.
Ainda assim, foi fácil para o STML
compreender o que nos foi transmiti-
do, quando verificámos que, na "Ca-
fetaria" deste edifício, existia uma
imensa fila de pessoas para utiliza-
rem o "microondas" que ali foi colo-
cado ao dispor dos funcionários des-
te local de trabalho.
Mais verificámos que o número de redes do edifício é reveladora da fal- blema, cuja dimensão económica e
frigoríficos e microondas, que estão ta de eficácia da Câmara Municipal social é imensa e traduz-se num in-
colocados à porta dos elevadores de Lisboa na resolução de um pro- cumprimento da lei por parte da en-
que servem os vários andares das blema por si criado e nunca resol- tidade empregadora.
várias torres que compõe o edifício, vido. Os trabalhadores do Edifício do
são inúmeros e muito utilizados por Numa altura em que todos os tra- Campo Grande e o STML prometem
funcionários que trazem alimentos balhadores vêem reduzido os seus travar uma intensa luta nos próxi-
de casa e que depois de minima - salários, bem como, aumentado o mos tempos, pela concretização de
mente confeccionados, os comem preço dos alimentos e bens de pri- um Refeitório, porque a "Cafetaria"
nas mesas de reunião e mesas de meira necessidade, o executivo da que possuem não dá resposta efi-
trabalho. Câmara Municipal de Lisboa tem de caz ao número de Tra balhadores
Esta realidade coberta pelas pa- dar uma resposta célere a este pro- que laboram neste local. ■

Degradação dos
refeitórios municipais
ctualmente, os Refeitórios Municipais são terra de
A ninguém! É notória a degradação de vários refei-
tórios que servem os funcionários da Câmara Municipal
de Lisboa, com efeitos nefastos para todas as traba-
lhadoras e trabalhadores que neles trabalham e dão o
seu melhor.
A indefinição de competências ao nível da gestão des-
tes, é motivo suficiente para uma menor qualidade na
prestação de um serviço, que a gestão do município tem
negligenciado a tal ponto que, a ASAE já teve de en-
cerrar um dos refeitórios que serve os trabalhadores.
Que mais irá acontecer se as visitas da ASAE se veri-
ficarem em todos os refeitórios municipais? dos refeitórios, as principais vítimas da má gestão
É obvio que o primeiro alvo de críticas, são as traba- destes, bem como, da indefinição da Câmara Municipal
lhadoras e trabalhadores que neles laboram e que são de Lisboa e dos Serviços Sociais ao nível das compe-
os menos culpados do estado deplorável a que muitos tências nesta matéria.
destes refeitórios chegaram. O STML, por saber que são os funcionários e utiliza-
A passagem da gestão dos Refeitórios Municipais dores dos refeitórios, os principais castigados pelo
para os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lis- estado em que se encontram os "nossos" refeitórios,
boa está num limbo que transforma os refeitórios em exige à Câmara Municipal de Lisboa uma célere reso-
"terra de ninguém". lução deste problema que tem de deixar de afectar
Obviamente, são os trabalhadores que necessitam quem trabalha e tem de se alimentar nestes locais. ■

14 O TRABALHADOR DA CML
Por uma Escola Pública Universal e Gratuita
Direito ao Ensino Universal e lhadores... Básico do 1º Ciclo e a constituição

O Gratuito foi desde sempre


uma bandeira do movimento
dos trabalhadores. A Revolução de
Um dos resultados do sub-finan-
ciamento da Educação é a degra-
dação das escolas. "Felizmente" o
de Mega Agrupamentos de Escolas.
Tudo isto, não numa lógica de me-
lhorar as condições de ensino das
Abril democratizou o Ensino e abriu Governo dito socialista encontrou a crianças – como afirmam – mas no
as portas da Escola a muitos e mui- solução: chama-se Parque Escolar sentido de aprofundar os cortes
tos milhares de filhos de trabalha- e é uma empresa que se encarrega selváticos nas despesas sociais e
dores que dela estavam arredados. de gerir todas as escolas do Ensino controlo e burocratização da gestão
Nesse período aprofundou-se a Básico no país, e para ter "viabili- escolar.
rede escolar pública e assistiu-se a dade" passa a ser proprietária das O PSD chora lágrimas de croco-
um espectacular retrocesso das Escolas. dilo ao mesmo tempo que agita a
taxas de analfabetismo herdadas do Está-se mesmo a ver onde isto vai "liberdade de escolha das famílias",
regime fascista. parar, não é? isto é, o Estado que financie de igual
Contudo, desde há alguns anos
que se houve com insistência o con-
ceito de "liberdade de ensino"
tentando equiparar o Ensino Público
ao ensino privado. Alguns sectores
de direita advogam até o "Cheque-
educação" como forma de tornar
"livres" as escolhas das "famílias".
Ora a realidade é que o Ensino
tende a ser tornado mercadoria e o
que esses paladinos da "liberdade"
o que querem é o Estado a financiar
o Ensino Privado, isto é, os lucros
dos grupos económicos que têm
vido a adquirir pequenas escolas
particulares por todo o pais, ou a
Igreja Católica, com grandes in -
teresses neste domínio.
Obviamente que as escolas pri-
vadas encontram sempre desculpas
para seleccionar os seus estudan-
tes, deixando de fora os filhos de Ensino Público modo a Escola Pública e a indústria
trabalhadores e de pobres. cada vez mais cercado escolar privada e depois, os pais
que "escolham". Está-se mesmo a
Também o constante sub-finan- ver o Colégio das Doroteias, o Liceu
ciamento do sistema educativo, o Na sua sanha de fazer os traba-
lhadores e pobres pagar a crise e Francês, o Saint Georgy College,
encerramento economicista de es- (onde as mensalidades ultrapassam
colas do ensino básico, contribui pa- aumentar os lucros ao sector pri -
vado, o Governo PS continua a ata- os 500€) a receberem crianças dos
ra o clima favorável à tal "liberdade bairros pobres das cidades...
de escolha das famílias". E lá vão car o Ensino Público, os seus pro-
fissionais e acima de tudo, os filhos A Educação não pode ser um ne-
exigindo aos pais que sejam res - gócio. O Estado tem de financiar e
ponsáveis e participem na vida das dos trabalhadores que têm o direito
constitucional à Educação. sustentar a Educação Pública Gra-
Escolas enquanto aprovam legis - tuita e Universal. Isso consagra a
lação laboral que põe nas mãos dos Agora anunciou o encerramento
de cerca de 900 escolas do Ensino Constituição! Cumpra-se! ■
patrões a vida pessoal dos traba-

Piquenique do STML
reuniu mais de 200 pessoas em Constância!
Realizou-se no passado dia 16 de Maio, com mais de Para além da sardinha e do porco no espeto, houve
duzentos associados e respectivos familiares, o ainda a realização de vários jogos para os adultos e
piquenique do STML, no âmbito das comemorações do brincadeiras para as crianças, que ajudaram a distrair e
33º Aniversário deste Sindicato. a reforçar o espírito de camaradagem, amizade e
O c o n v í v i o r e a l i z o u - s e n a b e l í s s i m a Vi l a d e solidariedade que por norma caracteriza as actividades
Constância, junto ao local onde aflui no Tejo o Rio do STML.
Zêzere, o que proporcionou a todos um dia bem passado Piquenique, agora só para o ano e esperemos com
num ambiente descontraído, agradável e "com muita muito mais associados, amigos e familiares!■
beleza natural à mistura".

O TRABALHADOR DA CML 15
A luta continua na Grécia e em Espanha
ataque cada vez mais insistente dos governos

O locais e da União Europeia à soberania econó-


mica e política da Grécia e da Espanha levou os
trabalhadores destes países a intensificar as formas de
luta. Não aceitando que as governações corruptas e
que as golpadas perpetradas pela especulação fi -
nanceira por via de Bruxelas perpetue ainda mais a
crise, os principais sindicatos e partidos de esquerda
dos dois países têm organizado acções de rua que vão
contando com largos milhares de trabalhadores que não
podem aceitar pagar uma crise da qual não têm res-
ponsabilidade. Na Grécia, e para além das greves
gerais que se sucedem, os trabalhadores voltaram a
sair à rua no passado dia 19 de Junho, tendo paralisado
de novo o país. Em Espanha, também a braços com re-
duções de salários e supressão de direitos laborais, as
principais centrais sindicais marcaram uma greve geral
para o próximo dia 29 de Setembro. ■

Novo Protocolo do STML


O STML celebrou um novo protocolo, agora com o ● COFAC – Universidade Lusófona Lisboa/Porto
Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) e do - Instituto Superior de Humanidade e Tecnologias de
qual destacamos as seguintes vantagens para os Lisboa
nossos associados, cônjuges e - Instituto Superior Politécnico do Oeste
descendentes em 1.º grau: - Instituto Superior D. Dinis
- Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes
● 10% de desconto nas propinas.
- Escola Superior de Educação Almeida Garrett
● 12% de desconto na propina da ● Lancaster College
licenciatura em Gestão autárquica. ● Universidade Lusíada
● Universidade Autónoma
Outros protocolos: ● Mundial Travel
● ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração ● Teatro da Cornucópia
● ISG – Instituto Superior de Gestão ● Viaggiatore – Companhia de Lazer e Turismo
● Universidade Internacional ● Campiférias – Centro de Férias e Turismo
● IPES – Instituto Português de Estudos Superiores ● Millenium BCP
● IESC – Instituto de Estudos Superiores de ● ENAL – Escola Nacional de Automobilismo
Contabilidade ● Mind – Project – Psicologia, Psicoterapia e Medicina
● Escola Superior de Educação João de Deus ● Sagres – Companhia de Seguros
● ISTEC – Instituto Superior de Tecnologias Avançadas ● Aldeamento Turístico de Palmela ■

16 ■ O TRABALHADOR DA CML

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