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ISSN 1646-6977
Documento produzido em 04.05.2014
GUATTARI E A PRODUO
DA SUBJETIVIDADE
2014
E-mail de contato:
charlissonpsi@gmail.com
RESUMO
A PRODUO DA SUBJETIVIDADE
Guattari (1992) entende a subjetividade como algo produzido por instncias individuais,
coletivas e institucionais. No momento em que a subjetividade considerada como produo ela
pode ser entendida de maneira plural. Ao falar sobre a produo da subjetividade, o autor faz
uma crtica ao modelo clssico que separa o sujeito individual da sociedade e explicita trs
problemas que sinalizam a necessidade de ampliar a discusso desta temtica. No decorrer do
texto ser possvel ampliar a compreenso acerca destes problemas. Acerca deste assunto, Leite e
Dimenstein (2002, online) afirmam:
[...] o conjunto das condies que torna possvel que instncias individuais e/ou
coletivas estejam em posio de emergir como territrio existencial auto-referencial, em
adjacncia ou em relao de delimitao com uma alteridade ela mesma subjetiva.
Despois desta primeira definio, Guattari (1992, p. 19) segue afirmando que a
subjetividade, em alguns momentos, se individualiza e, em outros, se faz coletiva. O autor
mostra que a subjetividade no fabricada apenas por fases psicogenticas, ou matemas, mas
tambm por mquinas sociais, e por influncias no-humanas.
A escolha tica que deve ser feita na poca atual acerca da subjetividade entre torn-la
cientfica e objetiva, ou apreend-la em sua dimenso de criatividade processual. Em um
processo analtico seria importante dar ateno afirmaes ligadas a pequenas atitudes que
poderiam alterar o comportamento do paciente e, at mesmo, abrir-lhe novos campos de
virtualidade. A anlise no consistiria mais em interpretaes feitas sob transferncia, mas em
ampliar possibilidades de existncia. H uma aposta maior na poesia do que na reunio das
cincias econmicas, cincias sociais e psicanlise (GUATTARI, 1992).
No decorrer de sua construo terica, Guattari (1992) sugere tirar a dimenso do sujeito
do centro para colocar a subjetividade. O autor investe em uma escolha tica que abranja a
riqueza do possvel. Silva e Francisco (2010, online) apontam possibilidades para profissionais
que atuem com esta noo de subjetividade:
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS