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www.naminhavez.com Area de Integracao . ° Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes Area ll Médulo 6 Ficha N° 1 no trabalho e no emprego: 0 Oo Ensino Secundério poQOu ie Platano Editora, Lisboa, 2008 Silva, Elsa; Moinhos, Rosa - “Area de Integrasso" UMA REALIDADE EM ACELERADA MUTACAO [A socledade contempordnea assste a lume profund alterags0 da natureza do trabalho e das concicoes do seu exercicio, Nos ultimos cinquenta anos, as formas de produzir conheceram transformacses radials A wansigao de uma economia de bbens para uma economia de servigos con- dluziu a morte do tayiormo. A sociedade da informacto, que avanca sgalopantemente sobre 2 sociedade indus ‘ial, leva a uma desmaterializagio pro. agressva do tvabalho e 20 primado do tr Balho inteligente sobre o trabalho manual repetitive Na sociedade virtual crescem exponen- cdaimente a5 actividades humanas que se frganizam em torn da manipulacso de simbolos, Isto &, que se centram no trata- ‘mento de dados, na representacdo visual, na convergéncia multimedia, na velulagso de sinais, na poder da imagem, na comuni- «agao global e em tempo rea. comum es- ‘imarse hoje que corea de 70% de produ 40 mundial gravta, directa ou indirect mente, em toro das industrias da infor- Image e da comunicasso, esta Unban adapta) Impacto das novas tecnologias sobre o emprego A introdugéo e a expanséo das novas tecnologias, que se tem verificado sobretudo nas Ultimas duas décadas, tem provocado alteragées quer sobre a forma como os produtos e os servicos sao realizados quer sobre o emprego Apoiada pelos avancos da tecnologia microelectrénica e da automagéo da producgo, como a que utiliza robés nas linhas de montagem, tem vindo a substituir o homem nas tarefas mais repet tivas, pesadas ou perigosas, aumentando a produtividade, mas lancando no desemprego milhares de trabalhadores. Apesar do crescimento econémico verificado nas economias desenvolvidas, a criagao do emprego tem diminuido. Segundo dados publicados pela OCDE, entre 1973 e 1991 0 intimero de desempregados no conjunto destes paises passava de 113 milhdes para 30 milhoes. De facto, as novas tecnologias tém provocado varias alteracbes sobre o emprego, das quais destacamos: [1,0 = 0 desaparecimento de antigas profissées; ~ 0 aparecimento de novas profiss6es; = novas formas de trabalho; = a deslocalizagao do emprego. TRABALHADORES DA INFORMACAO ‘Cad vez mais pessoas passam 0 eu dia de trabalho na realidad da informagto fdas ideias. De um modo global, segundo Stephen Barley, professor na Universidade de Stanford, a percentagem da forca de trabalho americana, cujas tarefas envolvem maiortaiamente o trabalho com cosas (como os agricultores (0 artesdes) ou servicos de entrega nao profislonas (rabalhadores de hates © restaurantes, empregados de servcos de entroga,auxliares de sade, etc), ters mals de metade, desde o virar do sécula passado, pastanda de #3% 40%. Aqueles que trabalham principalmente em informacso (ven- das, services de gestdo e adminstratvos, profissionalse técnios) em 1900 repre- Ssentavam 17% da forga de trabalho total e actualmente representam cerca de 60% fon) Stewart Thomas, po (adaptads) Pagart Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes Area ll Médulo 6 Ficha N? 1 ino trabalho e no emprego: o empreendedorismo. © desaparecimento de antigas profissées A evolucdo da producdo alterou também a natureza do trabalho. ‘As novas tecnologias tém extinguido algumas antigas profissoes, ligadas sobretudo a tarefas manuais, rotineiras e pouco qualificadas. E 0 caso das tarefas de dactilografia, sendo hoje, através do proces- samento de texto, executadas pelo préprio autor; a tarefa da telefo- nista foi em grande parte substituida por aparelhos de atendimento fe reencaminhamento de chamadas; as tarefas de atendimento bancério hoje s80 substituidas pelas conhecidas maquinas ATM (Automatic Teller Machine), que funcionam 24 horas sem inter NOS ESCRITORIOS DA PAN AM rupio. ‘Nos aitimos andares do que em tempos {ojo edfiio da Pan Am, na baixa de Ma 5 x ‘hattam, dizias de trabalhadores senta- © surgimento de novas profissées vamse as secretaias,separand os bile 1s de avido utlzados, 20 mesmo tempo que se comparavam com os registos dos agentes de viagens, para ver se tinham ago & companhia aquilo que era devido, Mas se as novas tecnologias tém vindo a provocar o desapareci mento de algumas profissoes, tém também sido responsaveis pelo aparecimento de outras. Aan Am ano exe e trabalho tan Se desaparece um operério da linha de montagem, substituido Se eae eae aes wg pelo robé, serdo necessarios outros trabalhadores que controlem as 08 € 0 pouco trabalho manual que @ ne- maquinas, engenheiros que as concebam, programadores & Cestrio ¢ executado em pass de balios Soperarios especializados para a programarem e reparem, etc ee sian come a Reeth Doma 3 de facto, 0 grau de qualificasdo exigide alterou-se, sendo cada INio 6 partclarmente surpreandente 3vez mais necessérios trabalhadores do saber © do conhecimento, guests rabalos de eit, com uma i : fone componente manvsl teh ico gpelo que a aposta na educacao e na formacao profissional é um automatizados quase na totalidade. O que Baspecto fundamental. '€ espantoso, ao fazer-se a retrospective, & ‘rife que sigumas empresas mobic B Nos paises industrializados, um ntimero crescente de trabalha- rigs do mundo een eee eae oO lores ocupa-se de actividades de pr. ransferénci gue sucedeu ones tarefes com os betes od upa-se de actividades de processamento e transferéncia de dante gue tamer) acontecel sae Einformacso : ‘sutomstzar © numero de Associado a estas alteragées, tem-se verificado também o surgi- mento de novas profissdes, como € 0 caso dos arquitectos de Webpages, dos designers aréficos, dos analistas de sistemas, dos Boestores de lojas virtuais, etc. Novas formas de trabalho rea de Inter: Outra consequéncia da introdugéo das novas tecnologias tem incidido sobre a forma como se trabalha e sobre 0 local onde se “trabalha. Hoje € possivel trabalhar a partir de casa, longe da Sempresa para que se trabalha, utilizando para isso as novas tecno- Elogias da informacio e comunicacéo. Basta um telefone, um compu Ztador e um modem para que 0 trabalhador esteja sempre em E contacto com a empresa: falamos assim de teletrabalho. Nao se trata neste caso do simples trabalho ao domicilio, como 0 fabrico de 2texteis ou calgado, pois existe uma ligacéo permanente do traba- Jinador 4 empresa, quer através das telecomunicacdes quer porque Beste se deverd deslocar a empresa para que 0 trabalho seja coorde- grado. www.naminhavez.com rag ara Area ll Médulo 6 Ficha N° 1 Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo. Deslocalizagao do emprego ‘As novas tecnologias da informago e da comunicacéo tém permitido a alteragao da localizagao espacial do emprego, possibili- tando a promoco de especializacbes regionais, quer através do teletrabalho quer através da mais facil localizago de filiais em areas interiores ou suburbanas. Este fendmeno de deslocalizasao do emprego é conhecido por off-shore work. Osistema de off shore work consiste na deslocalizagao do trabalho ou de parcelas do trabalho para regides onde @ mao-de-obra é mais abundante e o seu custo menor. As tarefas so executadas através de um computador ligado a rede mundial de telecomunicacées, por trabalhadores das mais diversas partes do mundo que enviam as tarefas executadas para a sede de empresa, localizada, por vezes, 2 milhares de quilémetros de distancia. Hi, | => Activipapes | Seay 1. Digs 0 quese entende por ff shore work. no ¢ verdadeiramente nove. Mas tem estado a deservolverse de ha cinco anos pata c, sob o nome de offshore work, Neste comércio de mio-de-obra,utilzam: “seas dlflerencassalarals para transferir para zanas mals baratastarefas que pot Sam Ser executadas num computador conectado 8 rede mundial de telecomunica (bes, Estas redes ligam clientes e subempreiteiros, bem como sedes e unidades \eslocalizadas. Com este objectiva, a Cticorpinstalou o seu cent de crédito e co- ‘branga no Dakota do Su, no oeste dos EUA, enguanto a sua sede estava em Nova lau shana a seael dal eet A ni sob imulo do aso", Plétano Editora, Lisboa, 2008 1 -Ums diet crscente se tliadoror (aes ( 35 pies te 2- sum ae 4 equpamente tuto design! {Gttendores por 1000 ma) I 200 HE 0031009 HB 029% Bow 2 Debrando ua, grange pare fo planeta de fora HH = 2000 Silva, Elsa; Moinhos, Rosa - “Area de Int www.naminhavez.com Pagar Area ll Médulo 6 Ficha N° 1 Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo. aso", Plétano Editora, Lisboa, 2008 ‘Area de Int Silva, Elsa; Moinhos, Rosa - ‘CONHECIMENTO E INFORMAGAO (© conhecimento © a informacio sio armas. competitivas. do. nosso tempo. Oconhecimento tem muito mate valor ® & mais poderoso do que os recursos naturals, 23s grandes fabricas ou as contas banciras. De um modo geral, 0 excesso dos negécios aleancado pelas empresas que tém a me- thor informacéo ou que dominam de modo mais eficente © n80 necestar mente elas empresas mais numeroses A Microsoft ou a Toyota nio se transfor- ‘maram em grandes empresas por serem mais ricas do que a General Motors ou 2 BM. Pelo contrério. Tinham, porém, qual- ‘quer coisa mais valiosa do que os actives fi- Fanceiros ou os meios matricias.Possulam © capital intelectual. Com a designacao «capital intelectual ‘no se pretend dar a ideia de um grupo ‘de académicos encerrados algures num l= boratério. ste ¢ consttuido pelo somaté- ges rnb: rie ah mn crane mientos de uma empress. €composto pelos ‘onhecimentos de uma forg de trabalho. 6.2.2 O papel do cay - Investimentos «em massa cinzenta» ‘Apesar de, como afirma Bill Gates, «a revolucdo da informacso estar apenas no inicio», podemos aperceber-nos das transformacées provocadas na economia e na sociedade. Surgem novos métodos de trabalho, de organizaao das fabricas e dos escritérios, novas formas de vender e de comprar e até novas formas de fazer turismo, 0 turismo virtual. Através da Internet € possivel visitar as mais belas idades do mundo e até fazer compras. Tudo sem sair de casa. ‘Alguns autores falam igualmente em «Revolugao da Inteligéncia» devido a crescente importancia que 0 conhecimento esté a assumir na economia e na sociedade, sendo este sem dvida a principal forca motriz das préximas décadas. A par dos recursos classicos, trabalho e capital, 05 economistas acrescentam hoje 0 termo informagéo € conhecimento. I Nesta «nova economia» que esta a emergir 6 0 capital humano a chave da riqueza: os «trabalhadores do saber», como thes chama Peter Drucker, que criam, processam e distribuem a informacao. ‘A medida que avangamos para anova economia, verifica-se uma substituiggo do. trabalho manual pelo trabalho intelectual. As ‘tarefas repetitivas que sao feitas com baixo recurso intelectual esto 2 ser substituidas por robés. As empresas mais dindmicas si0 hoje sobretudo inteligencias intensivas mais do que capital intelectual. www.naminhavez.com Pagar Tema Problema 6.2 - 0 desenvolvimento de novas atitudes Area ll Médulo 6 Ficha N24 no trabalho e no emprego: o empreendedorismo. Hoje a riqueza de um pais depende principalmente do potencial de conhecimentos que possui e do capital humano de que dispée. Mercer SGI iy EOC um facto que as tecnologias da informacao e da comunicagao $80, aia verse tora mals importante uma ‘ : curses que oe rele te capocones de um factor de progresso e um sina de vtalidade econémica dos paises, sce mae eke ecco mas igualmente importante é a aposta na formago e na educacBo. mange, 2 elcagdo const a melhor reparogio pata somos capaces de Not A.velocidade a que as tecnologias da informagao da comunicacso SEapranesA medida gue a economia estdo a evoluire as transformacées que provocam noutras reas dao tnd av pesios © as socededes qe ex conta da mudanca que a todo 0 minuto se processa e da necessidade arte Ser eee aes ue temos de nos adaptarmos a essa mudanga. A educacao é 0 melhor edade papa pals capacaades subi, meio de nos prepararmos e sermos capazes de nos adaptar e adquirir portanto, o meu conselho é: obtenha uma boa educagao formal e depois continue a aprender. Adquira nove interesese capa- ‘idades a0 longo da sua vida novas competéncias ao longo de toda a vida. E necessério equipar as escolas e universidades de todo um conjunto de equipamentos e meios informaticos, tornando-as focos de divul- fu ates fume 20 Ft apace) ‘gaco das novas tecnologias da informacio e da comunicacSo. EZ Nos paises tecnologicamente mais evoluidos, nas escolas prepara- t6rias e secundérias, o ensino das tecnologias dos computadores ou a sua utilizacSo faz j4 parte integrante dos curriculos desde muito cedo. 0 dedlinio dos empregos nos sectores tradicionais é irreversivel No conjunto dos paises industrializados a parcela dos empregos nos sectores industriais tradicionais passou de 28%, em 1970, para 18% em 1994, Em contrapartida, as parcelas representadas pelos servicos no para de aumentar, nomeadamente na area das novas tecnologias, tals como: > gesto da informacio e do conhecimento (servicos informa- ticos, 18D, formagao, etc); = infotecnologias, havendo mesmo nesta érea uma escassez elevada destes trabalhadores do saber; = satide: o recurso a novas tecnologias é fundamental, havendo também aqui escassez de trabalhadores. Estas actividades, de elevada intensidade do saber, foram respon- séveis pelo aumento de 43% do emprego total nos EUA, entre 1990 e 1995. 1. Explique por que razio & ireversvel 0 declinio do emprego nos sectorestraicio: as, Silva, Elsa; Moinhos, Rosa - “Area de IntegrasSo", Plétano Editora, Lisboa, 2008 www.naminhavez.com Pagar s Area ll Médulo 6 Ficha N° 1 Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo. POPULACAO EM EDUCACAO OU FORMACAO EM PORTUGAL ‘CONTINENTAL - INDICADORES GLoBals APRENDER AO LONGO DA VIDA Por outro lado, as insuficlancias e desa- dequacio da formacso proporcionada pelo sistema escolar © 2 consciénca de ovas exigendas vindas do proprio dina: mismo socoeconomico tém contribuldo para o alargamento dos sistemas pés-esco- fares de formacao profisional: para jovens ue deicam a escola sem competenctas e= pecifcas para uma actividade profisional, fem instituicoes especalizadas de formacao (centros, etc), em aprendizagem nas em- presas, ou em situagbes mista, tals como sestaglos de formacaos, «formaczo em al- ternancia», etc; para trabalhadores adul- to, 8 inseridos na vida profssonal, pare efeitos de recorversao ou recclagem, aperfeigoamento, especalizacso ou aquisi- ‘io de novas competéncias, na prépria em- [resa ou em institulgoes de ensino; © ou {os casos, ainda. ast aon ane Iétano Editora, Lisboa, 2008 O 4 i i q i < ; i 3 z 5 ; i i a Importancia da formacao ao longo da vida As alteracées que as novas tecnologias tém vindo a introduzir no contetido e na natureza do trabalho exigem que os trabalhadores tenham uma capacidade de adaptacao permanente e de reflexio continua sobre 0s seus objectivos, competéncias e qualificacoes profissionais. ‘Actualmente esté posta de parte a ideia simplista de uma carreira para a vida, isto é, adquirir uma formacdo académica de base, mais ou menos especializada, ingressar no mercado de trabalho e desem- penhar a fungéo para a qual foi formado até atingir a idade da reforma, A rapidez com que se processa a mudanga quer 20 nivel social quer econémico nao permite tais visbes, sendo necessério actualizar conhecimentos, adquirir novas competéncias e qualifi- cagbes, ou seja, aprender ao longo da vida. Tudo isto tem exigido igualmente um alargamento das funcdes da escola, que cada vez mais se abre a novas ofertas educacionais, como a formacao profissional, e a novos piblicos, como a educacao de adultos. Actualmente hé um numero cada vez maior de trabalha- dores que procuram novamente a escola para adquirirem novas competéncias e qualificacoes. EB, Actualmente existe um leque bastante diversificado de ofertas a0 nivel da educagéo, formacao e certificagdo de competéncias, de forma a responder as reais necessidades sentidas pelas pessoas. Ao nivel da Unido Europeia, tém sido delimitadas e implemen- tadas politicas de incentivo & educagéo e formacéo, em todas as modalidades, de forma que possamos responder as exigéncias da economia e da sociedade do conhecimento, impostas pelo modelo de crescimento actual. Assim, tém sido desenvolvidos diversos programas comunitérios no émbito da aprendizagem ao longo da vida. 2, Se ere www.naminhavez.com Area ll Médulo6 Ficha N° 1 Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo. ‘Area de IntegrasSo", Plétano Editora, Lisboa, 2008 Silva, Elsa; Moinhos, Rosa (05 4 DIREITOS DE QUEM TRABALHA A DISTANCIA, Direito a0 isolamento ~ inclu o direito de nto ser incomadado a todo © momen- 40, bem como 0 dieito individual da orga. rnizagio do periodo de actvidade dlaria © de reserva da sua vide pesioe! Direto d insergio na empresa -Consite no direto de poder alterar entre o taba- tho em casa e 0 trabalho na empresa, 2 tempo intero. Neste regime dave ser ga- rartido 0 regresso 20 local de trabalho, Com todos os direitos asociador, Direto 8 informagéo — Reside no direito {do teletrabalhador ter acento ar mesmat informagies sobre a vida da empresa do ‘que 0s colegas que se encontram Fisica mente no O trabalho de equipa (O trabalho em equipa é uma forma de organizacao do trabalho uti- lizada especialmente para o sector dos servicos e consiste na constitui- ‘Bo de equipas de trabalho com vista a realizacao de um determinado Projecto, cabendo a cada elemento a realizagao de uma determinada tarefa. Findo 0 projecto, o trabalhador integra outro projecto, poden- do realizar uma tarefa completamente diferente. Assim, 0 trabalhador nao cai na rotina, sendo-Ihe exigida grande flexibilidade, capacidade de adaptacao a novas situacGes e espirito criativo. O teletrabalho O teletrabalho consiste na realizacéo do trabalho feito 2 partir de ‘casa ou outro local que nao a empresa, recorrendo ao uso das novas tecnologias de informaco e da comunicagao. Basta o teletraba- Ihador ter um computador, uma linha telefénica (ou outro sistema) ‘ um modem para que possa realizar as suas tarefas. De facto, o teletrabalho apresenta diversas vantagens para as ‘empresas, para os trabalhadores e para a sociedade em geral Para as empresas, 0 teletrabalho representa: = menores despesas em instalagbes; = menores custos em reestruturagao empresarial = aumento da produtividade devido a eliminacéo de periodos de interrupsao; = eliminagéo das horas de trabalho perdidas, devido, por exemplo, a atraso de transportes, greves, etc. Para os trabalhadores: = aumenta a possibilidade de trabalho das pessoas deficientes; = aumenta a autonomia e flexibilidade de horario; = aumenta o tempo disponivel para assisténcia fa = reduz os gastos de transportes; = elimina 0 tempo de espera em transportes. liar; Para a sociedade em geral: = preservacdo do ambiente através da reducao do uso dos trans- Portes; = diminui os gastos com o crescimento e manutengao da rede vidria; = reduz 0 problema do congestionamento do transito;, = diminui os gastos em combustiveis; = permite reduzir assimetrias regionais. E de salientar que estes tipos de modelos de relacdo de trabalho nao terao condices de ocorrer em empresas/organizacoes forte- mente hierarquizadas e de poder centralizado, uma vez que os trabalhadores $30 vistos como meros executantes de tarefas pre- definidas pela hierarquia, nao sendo vistos como um potencial criativo e inovador cujo envolvimento e participacso pode trazer rmais-valias significativas & empresa. www.naminhavez.com Pagar7 Tema Problema 6.2 - O desenvolvimento de novas atitudes Area ll Médulo 6 Ficha N? 1 ino trabalho e no emprego: o empreendedorismo. 6.2.5 O empreendedorismo Actualmente os modelos organizacionais mais adoptados pelas empresas e organizacées baseiam-se numa estrutura mais aberta e flexivel do que a que se experimentava ha algumas décadas. Neste tipo de modelos organizacionais o trabalhador & visto como um potencial que necessario saber aproveitar e estimular. Desta forma, 0 trabalhador € visto n3o apenas como um mero executante de uma tarefa que Ihe foi atribuida, mas alguém que pode, através do seu contributo, executar tarefas, apresentar propostas de melhoria e implementar essas melhorias, isto é, alguém a que se envolve no processo, reflecte sobre ele e procura a melhor forma de o concretizar. ‘As empresas actualmente esperam igualmente que o trabalhador seja inovador e criativo, isto é, seja empreendedor. @ habitual associar o termo empreendedor para designar alguém 3 que abre o seu proprio negécio. No entanto, este € apenas um dos "-aspectos, pois pode-se ser empreendedor também no local de Birabalho, © que se designa correntemente por empreendedor — interno. Ihe so atribuidas; 3 Sites da Internety E Uma atitude empreendedora revela as seguintes caracteristicas: i J 2 www.empreendedorismo,pt ° = responsabilidade pessoal no desempenho das actividades que www.iapmeipt a & = responsabilidade pessoal ni em que esta envolvido; insergdo nas equipas de trabalho espirito de iniciativa e capacidade para tomar decisdes adequadas as situacées; = assumir riscos. Arriscar conscientemente e saber enfrentar desafios e escolher 0 melhor caminho; = identificar oportunidades e saber aproveité-las; = persisténcia, no desistindo perante alguns fracassos que podem ocorrer e mantendo uma atitude optimista. °° 4 5 i 4 i € i @ 3 E © empreendedor interno é alguém que aceita a mudanca, que $ demonstra desejo de evoluir, de aprender e de se comprometer com # 05 processos, que & criativo e inovador, néo se limitando a repetir 3 quotidianamente os mesmos gestos © procedimentos. Vai a0 gencontro de desafios,enfents-os e transforma os desafos em oportunidades e resultados. www.naminhavez.com Pagar a

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