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fg So to maasin Caracteristicas das maquinas injetoras MOLDAGEM POR INIEGAO © processo de moldagem por injec3o foi patenteado em 1872 pelos irmaos Hyatt. Ao longo do século XX teve uma grande evolugdo, cujos principais marcos foram a méquina hidrdulica (anos 40}, a maquina de parafuso alternativo (1951) e a maquina elétrica (1988). Inicialmente desenvolvido para a transformacdo de resinas termoendureciveis, como uréia~ formaldeido (comercialmente conhecido como Baquelite), 0 processo teve um enorme desenvolvi- mento com o advento dos materials termoplisticos que se verificou apés a Segunda Guerra Mundial ‘Atualmente, a moldagem por injeco é um dos principais processos de transformacao de materiais de base polimérica, com enorme importdncia nos grandes mercados consumidores, como, embalagens, construgio civil, automével e material elétrico e eletranico. © grande sucesso desta tecnologia deve-se ao efeito combinado de uma série de vantagens comparativas, entre as quais se salientam: a elevada produgdo, a grande reprodutibilidade e preciso dimensional, a grande flexibilidade em termos de geometria e dimensdes das moldagens (a gama de producdo vai desde a micromoldagens, inferiores a Img, até pegas com mais de 100 ke). Podem ser moldados por injecdo termoplésticos, termofixos e elastémeros vulcanizados (borrachas e silicones). A moldagem por injeg3o também pode ser utilizada para a fabricagdo de pegas ceramicas ou metélicas, a partir de compostos que utilizam um material polimérico como vetor. www.sandretto.com.br eg SUED ‘A moldagem por injecdo de termoplisticos obedece as etapas tipicas de transformacio destes materiais, envolvendo, sequencialmente, as etapas seguintes: aquecimento do material até este adquirir uma viscosidade suficientemente baixa; conformago sobre press3o; e resfriamento com consegiiente recuperaciio da rigidez. Esta rotina é exercida sobre compostos a moldar, com caracteristicas especificas, sendo de realgar: © Baixa difusividade térmica: os plasticos so intrinsecamente maus condutores de calor, dificultando as trocas térmicas necessérias 8 sua transformagao. Por isso, em moldagem or injecao deve-se minimizar a espessura das pecas a moldar. © Comportamento reolégico: 0s termoplasticos, quando no estado fundido, apresentam-se sob a forma de fluidos de elevada viscosidade e com comportamento viscoelistico. A sua viscosidade fungio da taxa de deformacio imposta pelo material, podendo ser relativamente baixa para velocidades de deformagéo elevadas. Por isso, 0 preenchimento de cavidades tende a ser efetuado com velocidades de injecdo elevadas. © Elevada dependéncia térmica da densidade: 0 modo de organizacdo das cadelas moleculares constituintes de um sistema polimérico € altamente dependente da temperatura. De fato, um aumento da temperatura provoca o crescimento do volume livre intermolecular € a conseqiiente expansio do material. Do ponto de vista pratico, este efeito traduz-se em valores elevados do coeficiente de dilatagio linear (cerca de 5 a 6 vezes superiores a0 do ago para termoplisticos nao reforgados) e na existéncia do fenémeno da contrago, associado ao resfriamento de pesas injetadas © equipamento a utilizar e as estratégias a seguir para otimizar 0 processo deverso considerar a qualidade do produto final. Em termos conceituais, 0 proceso de moldagem por injecéo de termoplésticos desenvolve-se da seguinte forma: 1 O material plastico a transformar, originalmente no estado sdlido e normalmente sob a forma de gros, & carregado no funil da maquina de injetar e alimentado para o interior do cilindro de plastificago onde é aquecido a fim de tornar-se fluido e homogeneizado; 2 ©aquecimento do material é garantido pelo calor transmitido através das paredes do lindro por resisténcias elétricas e pelo calor gerado por efeito de dissipacao viscosa, em resultado do esforco mecdnico da rotagdo do parafuso; www.sandretto.com.br eg SUED 30 fundido resultante é forgado a fluir para o interior de um molde, 0 qual ird preencher a respectiva cavidade e resfriar devido as trocas de calor com as superficies moldantes; 4 O processo conclui-se com a extragao da moldagem, que ocorre apés 0 periodo de resfri amento. No caso da moldagem de termofixos ou de borrachas vulcanizadas 0 molde esta a uma tem- peratura mais elevada que a do cilindro, para garantir a reticulacao do material apés a injecdo. 0 proceso utiliza dois equipamentos essenciais: a injetora e 0 molde. Contudo, a moldagem de qualidade pode exigir um conjunto adicional de equipamentos: dispositivos para transporte e alimentag3o de matéria-prima, robé/manipulador para manuseamento de moldagens ou sistemas de alimentacéo, estelra transportadora, moinho granular (para reciclagem integrada de desperdicios) e dispositivo para controle da temperatura do molde. Maquina Injetora é equipamento utilizado para fabricacdo descontinua de produtos moldados, pela injego de material plastficado no molde, que contém uma ou mais cavidades, em que 0 produto é formado. Esses produtos podem ser moldados em termopldsticos termoplésticos elastoméricos ou termofixos. ‘A méquina injetora consiste, essencialmente, da unidade de fechamento, unidade de injecao, sistemas de acionamento e controle. Unidade de Injecaa Unidace de Fechamenta www.sandretto.com.br fg So te bras UNIDADE DE FECHAMENTO OU SISTEMA DE FECHAMENTO DO MOLDE ‘As maquinas injetoras séo providas de sistemas que promovem a abertura e fechamento do molde bem como garantir a forca de fechamento necessdria para manter o molde fechado durante o processo de injego do material plistico na cavidade do molde. SISTEMA DE FECHAMENTO Aunidade de fechamento promove o fechamento do molde com forca suficiente para suportar a pressdo do material, no momento da injeco. A forca de fechamento necessdria pode ser obtida através dos seguintes sistemas: TIPOS DE SISTEMAS DE FECHAMENTO © Mecanico, © Hidréulico de Pistao. © Sistema Hidrdulico - Mecanico. MECANICO Esse sistema funciona com alavancasligadas em dois bracos, os quais recebem 0 acionamento manual, transmitindo a forca para as alavancas, que se deslocam de acordo com o movimento, abrindo ou fechando 0 mold. € um sistema antigo, para pequenas produges no qual, todos os movimentos dependem do operador. HIDRAULICO DE PISTAO Nesse sistema, a abertura e fechamento do molde sio feitos por um pistdo hidrdulico de grande rea, ligado a um cilindro hidrdulico. A Forsa de Fechamento é dada pela pressio do dleo, portanto, quanto maior a pressio, maior sera a forga aplicada no molde. Qualquer vazamento interno ou externo, no sistema de fechamento, acarretaré na perda de pressio, ocasionando uma diminuigao na forca de fechamento, e gerando rebarbas no produto. SISTEMA HIDRAULICO-MECANICO ‘A maioria dos fabricantes de méquinas injetoras utiliza esse sistema de fechamento. Um cilindro e um pisto hidrdulico de érea bem redurida, em relagio ao sistema com pistio, esto ligados a um sistema de articulaces (tesouras ou joelhos) que ird movimentar a placa mével, fechando ou abrindo o molde. www.sandretto.com.br 9 SE A pressio do dleo (pressio de fechamento) faz com que as articulagdes se travem, ocorrendo um “estiramento das colunas” e gerando a Forca de Fechamento. Na troca de moldes existem mecanismos, que movimentam todo o conjunto de fechamento, para | estabelecer um perfeito ajuste da altura do molde que seré utilizado (travamento} Unidade de fechamento por alavanca articulada, Sistema hidrdulico-mecénico de fechamento com joelho duplo de 5 pontos SELEX-ELP/S /MS Surice www.sandretto.com.br fg So to maasin Unidade de fechamento hidréulico. Placa fixa - Permite a fixagao e a centraliza¢ao do molde. Suporta a forga exercida no molde, no momento do fechamento. Placa mével - Suporta a parte inferior do molde, Promove o movimento de abertura, & fechamento do molde Placa de Ancoragem ~ Seu posicionamento determina @ altura do molde, em méquinas de fechamento hidrdulico-mecanico e em maquinas onde a altura de molde nao é feito por esse sistema, tem a funcdo de sustentar 0 cilindro hidréulico, que realiza 0 fechamento do molde. Colunas guias ou tirantes ~ Sustenta e guia os movimentos da placa mével e é estirada mecanicamente para aplicaao da forca de fechamento. Sistema de extrago — Localizado na placa mével é responsdvel pelo acionamento da barra extratora da maquina que movimenta o sistema de extragio do molde e consequentemente a desmoldagem do produto injetado. O sistema de extrago da injetora pode ser acionado hidraulicamente, ou extrator de espera (mecanico).. Extrator mecdnico: A barra extratora é fixada na estrutura da maquina ndo possuindo movimento. Nesta condi¢ao a barra extratora é fixa aguardando a abertura da placa mével para realizar 0 acionamento do sistema de extrago do molde. Quando a placa atinge o final do curso de abertura, 0 furo central do molde permite a passagem desta barra acionando a placa extratora do molde movimentando os extratores para desmoldar o produto. De concepgo mais antiga, ndo & ‘empregado em maquinas construidas atualmente. www.sandretto.com.br fg So te bras Extrator hidrdulico: Este sistema possui cilindros hidrdulicos que permitem regulagem independente de pressao e velocidade. As méquinas mais modernas possuem extratores com acionamento hidréulico que permitem uma maior flexibilidade na regulagem. extrator hidraulico pode entrar em funcionamento durante a abertura do molde, ou seja, do inicio até o limite de abertura da mesma, quando a placa mével jé estiver totalmente parada, Sendo necessario a regulagem de micros especificos de acionamento de extracao. UNIDADE DE INIEGAO OU SISTEMA DE INIEGAO UNIDADE DE INIEGAO Recebe o material no estado sélido, em forma de granulos ou pé, e transporta-os nas quantidades preestabelecidas, para o interior do molde. Aunidade de injecio pode ser dividida em dois tipos, o que praticamente define o tipo de maquina injetora: ‘* Maquina tipo pistao, ‘© Maquina tipo rosca. Funil de alimentagao — E 0 depésito de material granulado, a ser processado. Sua capacidade depende do tamanho da maquina injetora. Deve ser mantido sempre tampado para evitar que impurezas contaminem o material granulado. Cilindro de aquecimento — Recebe o material plastico no seu interior e transmite-the calor, promovendo a plastificacao. Rosca de plastficago— £ responsivel pela plastficasio e homogeneizario do material no interior do cilindro. Injeta o material para dentro do molde, e faz a funcdo de um pistao. . Taxa de Compressdo (TC)= V1 (V=H. Passo. D.Pi) vo Relacéo 0 ou C/O www.sandretto.com.br eg SUED RazBo de Compresséo, h2 Anel de bloqueio — Evita o refluxo de material, no momento da injecao. Ponta da rosca — Serve como tope para o anel de bloqueio e também facilita a homogeneizacdo da temperatura da massa. Anel de encosto - Lee \\ ANEL DE BLOQUEIO \ ONTA DA ROSCA, SISTEMA DE FIXACA( Bico de injego —Permite a passagem do material do interior do cilindro para o interior do molde, sem que haja contato externo ou perda. www.sandretto.com.br eg SUED TIPos B6CRCWr a) Convencional q b) Fluxo Livre ) Canal Reverso Fech. tipo Pistao d) Valvulado (Mecénico) AJUSTE BICO\ BUCHA www.sandretto.com.br 9 SE A) Assentamento deficiente entre o bico de injego e a bucha do molde. 8) Assentamento correto do bico e bucha porem 0 furo do bico de injecdo esta irregular apresentando diémetro maior do que a bucha ) Assentamento correto do bico e bucha ; e diémetro do bico de injego esta corretamente menor do que 0 furo da bucha. Aunidade de injecio pode ser dividida em dois tipos, o que praticamente define o tipo de maquina injetora. ‘© Maquinas tipo pistéo; * maquinas tipo rosca, MAQUINAS TIPO ROSCA Nesta unidade, o plastico é fundido, homogeneizado, transportado, dosado e injetado no molde. A unidade de injecio tem duas funcées: + Plastificagdo do material pléstico; * injecdo do material no molde. Atualmente é comum 0 uso de méquinas com rosea. Essas injetoras trabalham com uma rosca, que serve também de émbolo de injegio. ‘Arosca gira em um cilindro aquecido, dotado de um funil superior, por onde se introduz 0 ‘material. A unidade de injeco move-se, geralmente, sobre a base da maquina. 10 www.sandretto.com.br eg SUED Algumas vezes podem ser substituidos 0 cilindro, 0 parafuso e o bico de injecdo, de forma a se ajustarem ao material a ser processado ou ao volume de injecao. PARTES DA MAQUINA ESTRUTURA DE APOIO A estrutura montada para suportar as Unidades de Injegao e Fechamento é também chamada de Base da Maquina, Nela est o tanque de dleo hidrdulico, o motor elétrico, a bomba hidréulica, as valvulas hidrdulicas e o sistema elétrico. Esta estrutura é de forma retangular, fundida ou de cantoneiras soldadas, apoiada no piso da fabrica. SISTEMA HIDRAULICO ‘A fungdo do sistema hidrdulico é a de transformar energia hidréulica em energia mecdnica e conduzi-la através do sistema, oferecendo-nos condicdes de aplicé-la em pontos e tempos diferentes, para efetuar movimentos. Principais Componentes do Sistema Hidréulico: a) Valvula direcional; b) vilvula de controladora de pressao; ¢} motor elétrco; 4d) reservatério de dleo hidraulico (Tanque); ‘e) bomba hidrdulica; f instrumentos de mediga 8) valvula direcional; h) cilindro de fechamento; i) acumulador de pressio; j) vilvula controladora de vazio; k filtro na linha de succéo (Bomba Hidrdulica); I) valvula de seguranga; m) vilvula de retencio, a www.sandretto.com.br eg SUED SISTEMA ELETRICO Recebe a energia elétrica e, através dos condutores, a distribui para aparelhos, oferecendo condigdes de, através de comandos, enviar mensagens para acionar os elementos. SISTEMA DE AQUECIMENTO Transforma energia elétrica em energia térmica, oferecendo condigées de controle do cilindro de plastificagao. metro Permite a leitura e o ajuste de temperatura pré-estabelecida, Também capta a mensagem e, imediatamente, responde em func do ajuste de temperatura do mostrador, permitindo que haja o minimo de variagdes nas temperaturas do cilindro, durante 0 processo, ‘Além disso, comanda o acionamento das chaves contactoras. © Chaves Contactoras Recebem ordem do pirémetro para alimentar as resisténcias com energia, a fim de elevar o calor ou cortar a energia, para nfo excedé-lo. + Amperimetro Mede a amperagem consumida pelos elementos. '* Cabos Termoelementos Emitem para os pirémetros, constantes mensagens das temperaturas dos locais onde se encontra. © Resisténcias Elétricas Transforma energia elétrica em térmica, elevando a temperatura do cilindro estabelecido no pirémetro. ‘+ Temporizador Estabelece o tempo de determinadas fungées do equipamento, promovendo um ciclo constante no transcorrer do processo. 12 www.sandretto.com.br fg So te bras © Chaves fim de curso Energizam ou cortam a energia do sistema hidréulico, interrompendo ou acionando novo movimento, + Painel de controle Nas maquinas modernas é possivel introduzir os pardmetros através de um teclado, por meio de menus, 0 que possibilita o armazenamento de regulagens. No painel da maquina também pode-se optar entre os ciclos manual, semi-automatico e ‘automatico. 0 ciclo manual é pouco usado e tem utilidade para o controle individual de cada etapa da moldagem; jé 0 semi-automatico exige que, a cada cielo realizado, o operador acione o inicio de um novo ciclo; e o automatico ¢ utilizado nas altas produces e resulta em grande rendimento de produgao, SISTEMA DE REFRIGERACAO. Recebe dgua industrial da rede de alimentacdo e proporciona a refrigerag3o necesséria para o sistema hidrdulico, para a unidade de injecao e para o molde. a) Refrigeraco da unidade de injegio Evita que o material se plastifique na entrada da alimentacdo, nao interrompendo a caida do material na rosca b)_ Resfriamento do éleo, Mantém baixa a temperatura do dleo, evitando que perca sua viscosidade e danifique os componentes do sistema FORMAS DE CONSERVAGAO DA MAQUINA INIETORA, Bico do Cilindro de plastificago A pressio hidréulica do encosto da Unidade de injecdo ¢ a causadora das deformagées no Bico do Cilindro de plastificagao, se o mesmo encontrar-se fora de alinhamento. 13 www.sandretto.com.br fg So te bras CONSERVAGAO idro de plastificago: ‘A forma mais eficiente de evitar problemas nessa peca ¢ observar, no momento da troca do Molde, se 0 Anel de centragem do Molde tem 0 mesmo didmetro do furo da Placa fixa da Maquina (considerando-se que o Anel de centragem do Molde encontra-se devidamente montado na Placa superior do molde). bs (1). Na falta do anel de centragem, o molde s6 deve ser fixado quando for observada a total concordancia entre a Bucha de injecio, e 0 Bico do cilindro de plastificacao da Maquina injetora, Obs (2). 0 tipo (forma) do Bico do Cilindro de injego deve ser o mesmo da Bucha do molde, quanto ao raio e ao angulo. (sugestao) bs (3). 0 didmetro do furo do Bico do Cilindro de plastificagao deve ser igual ou menor que o didmetro do furo da Bucha de injegtio do molde. lindro de plastificago e Rosca Para garantir a conservagao do Cilindro de plastificagao e da Rosca, deve-se- * utilizar a temperatura de processo dentro da faixa especificada pelo fornecedor da matéria prima; * remover o residuo da matéria prima utilizada no processo, utilizando materiais que tenham larga faixa de temperatura (como 0 Polietileno e o Polipropileno).. Para os materiais com cargas (fibra de vidro e cargas minerais) e os clorados é necessario que o Cilindro de plastificaglio e Rosca tenham tratamento superficial de modo a aumentar sua resisténcia (dureza), pois as cargas so muito abrasivas e 0 cloro contido na composigio dos plésticos é extremamente corrosive. + Colunas, Barramentos e Articulagio (partes mecanicas) ‘As partes mecénicas da Maquina injetora devem estar sempre limpas e lubrificadas com éleo ou graxa, O tipo de dleo ou graxa, a frequiéncia e a quantidade so pré-determinados pelo fabricante da Maquina injetora. 14 www.sandretto.com.br eg SUED (Obs. A falta de limpeza e lubrificac3o podem causar desgastes, os quais provocam reducio na velocidade dos movimentos programados e danificam as pecas, que podem vir a sofrer manutengo. * Sistema hidrdulico 0 dleo hidraulico deve ser analisado periodicamente, pois sua andlise determina o grau de viscosidade, ou seja, a necessidade de filtragem ou de troca. £ muito importante que o éleo hidréulico mantenha-se dentro do nivel determinado pelo fabricante da Méquina injetora. ‘A temperatura de trabalho do éleo hidréulico deve ser observada, para evitar que o mesmo trabalhe com temperaturas fora do especificado, pois tendo sue viscosidade alterada, 0 dleo nao atinge sua total eficiéncia, o que pode resultar em manutengGes. Para que os componentes do Sistema hidrdulico tenham eficiéncia efetiva e no sofram desgastes, © reservatério deve ser limpo a cada troca ou filtragem, ¢ os filtros devem ser trocados quando necessério, Obs. Os cuidados com 0 dleo hidraulico evitam o emperramento das valvulas hidréulicas. © Sistema elétrico As resistncias, os termopares e os sensores, por estarem localizados em partes de movimentos constantes, devem ter seus pontos de fixagdo verificados periodicamente, para evitar que se soltem. Os fios também devem ser observados e identificados com cuidado (Os demais componentes devem ser isentos de pé, umidade e temperatura elevada, para evitar parada indesejada no equipamento. Os fusiveis devem estar devidamente dimensionados, a fim de evitar queima em demasia e danos irrepardveis as demais partes elétricas da maquina injetora © Estrutura A limpeza e a pintura da estrutura da maquina injetora previnem corrosao (oxida¢o). Assim, toda a estrutura, portas e painéis devem ser recobertos com tinta, 15 www.sandretto.com.br fg So te bras Observagdo geral ~ A limpeza do local de trabalho também tem influéncia direta na conservagao da maquina injetora e da integridade fisica do operador. TROCA DE MOLDE Transporte O transporte do molde deve ser realizado com equipamento adequado, para garantir a integridade fisica da pessoa que ird realizar a troca Antes de transportar 0 molde do seu local de armazenamento, deve-se garantir que o mesmo esteja devidamente em condigdes de uso. Condigdes de uso Para garantir a condigao de uso, deverd ser elaborada uma ficha “check list” , pols o molde, antes, de ser armazenade, ird passar por uma avaliaco. Em caso de problemas, o mesmo deve ser encaminhado ao setor responsavel em efetuar a sua corregao e sé assim, 0 mesmo deverd ser segregado em local devidamente identificado, para facilitar a localiza¢o na préxima vez em que for necessaria sua utilizacao. Obs. Para o controle da condi¢o do molde deve ser elaborada uma ficha de acompanhamento de manutencao, na qual se realize registro referente as corregdes. Na mesma deve conter: * Data de fabricago do molde; © cédigo do molde; © descrigio da peca;, ndimero de cavidades; data da ultima manutengio; * tipo de manutencdo efetuada; # tempo que se levou para realizar a manutenso; * pecas utilizadas na manutengao, FERRAMENTAS E ACESSORIOS UTILIZADOS NA TROCA DE MOLDE As ferramentas e/ou acess6rios utiizados na troca de ferramental (molde) devem, quando possivel, ser padronizadas, a fim de facilitar e agilizar a troca do ferramental 16 www.sandretto.com.br eg SUED Chaves — Utilizadas no aperto dos parafusos. Ex. chave de boca, chave de fenda, chave Allen, etc. Presilhas e parafusos ~ Utilizadas na fixagio do molde. Ex. hidrdulica, mec&nica ou magnética (no que diz respeito & forma de colocacao). Engate — Utilizado na mangueira de refrigeracao ou aquecimento. Ex. abragadelras ou engates répidos Anel de centragem do molde — Utilizado para centralizar o molde. Deve ter o didmetro compativel com o especificado na placa fixa da maquina injetora Extrator - Observar 0 tipo de extracdo utilizada no molde. Obs. Para melhor conhecimento do equipamento (maquina injetora), deveré ser elaborada uma tabela contendo as principais informacdes de cada maquina, como altura maxima e minima do molde, distancia entre colunas, pressio de travamento, capacidade de injegio e curso de extrago. Antes da colocagio do molde, as especificagées da maquina devem ser comparadas com ado molde a ser colocado, para evitar posterior retirada do mesmo, ou seja, para evitar perda de tempo. Cuidados Atroca de molde deve ser realizada por pessoal treinado, utllizando equipamentos de seguranca, como olhal, cintas, correntes ou cabos de ago, talha, etc. Selecionando a injetora Quando precisamos escolher a m&quina injetora ideal para um determinado molde jé existente, ou a0 projetar um novo molde, precisamos conhecer algumas caracteristicas técnicas da maquina e verificar se o molde existente ou o novo, se adaptam a essas caracteristicas. Para faciltar esse estudo, pode-se dividir a injetora em unidades de injegao e sistema de fechamento. wv www.sandretto.com.br fg So to maasin Iniciando pela unidade de injegio Sio caracteristicas importantes para relacionar com o molde/produto: Pressao especifica de injego: E a pressio aplicada sobre o material plastico no momento da injeso (a maquina deve ter no minimo 1.500 bar de pressdo especifica}. Capacidade de plastificagio horéria: € a quantidade de material que a maquina consegue elevar 3 temperatura de moldagem, por hora. Capacidade de injegao: £ a quantidade maxima de material que a maquina injetora consegue injetar, a cada ciclo. Sistema de fechamento ‘So caracteristicas importantes da unidade de fechamento, para relacionar com o molde: Diémetro do anel de centragem: elemento da injetora usado para centralizar o molde, em relacdo a unidade injetora. Disténcia entre colunas: espaco de passagem do molde (a largura do molde deve ser menor que a distancia entre colunas}. Altura maxima e minima do molde: é a faixa de altura de moldes que a méquina injetora comporta, Curso de abertura: é a distancia maxima que a placa mével pode se afastar da placa injetora. Curso de extrago: é 0 curso de movimentacao do sistema de extragao da injetora. Forca de fechamento: é a forca aplicads pela Unidade de fechamento, no sentido de manter unidas ambas as partes do molde durante a injego. Deve ser expressa em toneladas. 18 www.sandretto.com.br fg So to maasin FUNDAMENTOS DA INJECAO |- Uma pega injetada s6 pode ser conseguida com a combinago correta de maquina, molde e material: Mesmo utilizando a melhor matéria plastica, no se conseguiré uma producao rentavel, se: ‘+ Essa matéria plastica for dificil de ser processada; '* _améquina ndo puder ser ajustada corretamente, por deficiéncia de comando e regulagem; ‘+ amaquina nao for regulada corretamente; '*_nflo se levar em consideragio, na fabricagdo do molde, o tipo de matéria plastica a ser injetada, Il-Também a maquina, mesmo tendo o melhor projeto e técnica de processamento, varias, possibilidades de comando e regulagens e alta produgo, no serd a ideal, se: a) O molde for projetado erradamente ou se sua execucao for muito flacida. Isso pode ocorrer caso: ‘+ Atemperatura nao seja for controlada corretamente; + Qrendimento e a velocidade do molde nao se harmonizarem com a méquina, ‘© omaterial for dificil de processar; + o material nao seja preparado corretamente (Ex: Pré-secagem). b) 0 bom molde necesita, além de sua adaptacdo a matéria plistica, de observagio da contracao (longitudinal e transversal 20 sentido do fluxo). Assim, & necessério observer: '* Osistema de temperatura correta (ciclo de temperatura, sistema térmico, etc.); + acombinacdo correta dos canais de entrada e de distribuicéo; + aadaptacdo a maquina, tal como distncias entre colunas e dimensées das placas, altura maxima e minima do molde, curso de abertura do molde e sistema de fixacao répido e seguro; ‘+ As possibilidades de entrada de sinais & maquina, por exemplo, a comunicacao da pressao de recalque, dependendo do preenchimento das cavidades. 19 www.sandretto.com.br fg So te bras IL Antes de cada regulagem da maquina, deve-se levar em consideragao as varidveis do material e da pega, ao invés de considerar valores de referéncia fixos. A injego & um processo influenciado por virios fatores. A combinac3o de material, molde e maquina, por exemplo, resulta em um grande niimero de variaveis, que se deve levar em consideracao a cada producdo. Isto significa que nao se deve efetuar uma regulagem apenas 2 partir de tabelas. Deve-se refletir, de forma légica e racional,sobre todas as varidveis do processo, analisando os valores separadamente e os fatores que possam vir a alteré-los. Exemplos: Se para um material foram estabelecidas temperaturas no cilindro, os tempos e a permanéncia da massa no cilindro podem variar consideravelmente no valor indicado. Se aproveitarmos o volume maximo de injeco em uma reduzida parte, com um longo periodo de parada, entdo a temperatura deverd manter-se baixa, para no degradar o material Em contrapartida, se a carga de material é alta e o tempo de permanéncia no cilindro é menor, deve-se procurar a faixa superior de temperatura. lgualmente, tem um papel importante na regulagem da temperatura do cilindro, a regulagem das rotagées da rosca, da contrapressao eo dimensionamento da rosca. Exemplos semelhantes podem ser indicados no ajuste de todos os valores, tals como: a combinagio de rotagées de rosca, material, tamanho da rosca, comprimento da rosca, compresséo, temperatura do cilindro, tempo do ciclo, ete, OU contrapressio, material, rosca, poténcia de plastificagio; OU velocidade de injegdo, material, temperatura do cilindro, canais de entrada, canais de distribuigo, geometria da peca, superficie da peca, forca de fechamento, etc; OU pressao de injecdo, qualidade da peca, resfriamento no molde, constituigdo da pressio, etc. 20 www.sandretto.com.br eg SUED IV—Preenchimento e modelago da pega. Escolha a velocidade de injecao: a) Elevada, é usada para: ‘* Alcangar um curto tempo de injeco; ‘+ Preencher a peca em todas as suas partes, com uma fusio de igual viscosidade, mantendo a0 minimo as tenses internas; ‘*Alcangar uma formagao cristalina uniforme nos materiais parcialmente cristalinos; ‘+ Manter baixa a forca de fechamento. b) Baixa, é usada para: ‘+ Conseguir uma boa superficie da peca; ‘* Evitar 0 atrito demasiado do material fundido nas bordas agudas da pega, nas trocas de diregio do fluxo e nas alteragdes de espessura de parede; ‘© Nao arrastar particulas ja esfriadas; ‘* Nao esquentar demais o canal de entrada; * Conseguir um preenchimento suave de pecas com grandes espessuras. Toda cavidade do molde deve ser preenchida em forma de “inchamento”, no sentido do fluxo do material, evitando-se a formac3o de “verminoses" e, eliminando juntas frias (costuras). Assim, escolha a velocidade correta de injecao. A peca deverd estar comprimida corretamente. Escolha a pressio exercida sobre a peca, tao alta quanto necesséria e to baixa quanto possivel Uma pressao de recalque muito elevada e de grande duragao, de nada valer, se o canal de entrada ou de distribuigao ja estiver solidificado. V-Deve-se ter em conta o controle do molde, j que é nele que nasce a peca. Para a qualidade das pecas, a temperatura correta do molde é to importante quanto a regulagem da maquina, © objetivo é regular a temperatura, de forma que cada zona, de cada peca, esfrie ao mesmo tempo em que as demais. 2. www.sandretto.com.br fg So te bras Selecione a temperatura do molde para o respectivo material Caso seja necessério interromper o ciclo, deve-se interromper a refrigeragdo, para que a temperatura do molde nao desca demasiadamente. Caso o molde tenha partes méveis, como por exemplo, gavetas, nticleos puxadores, niicleos giratérios, postigos, etc, deve-se lubrificar separadamente estas partes, com algumas gotas de dleo ou com graxa Toda peca deve solidificar-se em direcao ao canal de entrada, a fim de que a pressao de recalque possa compensar a contragdo até sua ultima fase. Por isso, injete nas zonas mais espessas, ou aplique a temperatura do molde dirigida sobre a peca. VI- Ajuste da maquina, de forma rentavel. Mesmo quando necessério o funcionamento semi-automético da maquina, deve-se atingir um ciclo uniforme. Cada interrup¢do do ciclo leva a alteracdes na qualidade da pega injetada. ‘Amesma qualidade s6 é alcangada alguns ciclos depois, Na maquina de injecdo é muito importante, também, a harmonia de movimentos. Freadas bruscas das unidades de fechamento ou de injeco, fechamentos bruscos das placas ou da unidade, choques hidrdulicos e modificagdes rapidas de velocidade devem ser evitadas, para no desgastar desnecessariamente a maquina e o molde. No principio da operacao, nunca se deve aplicar 0 maximo das forcas e velocidades, mas sim, iniciar com as minimas, até chegar as condigées normais de trabalho continuo. VII- Ordem e sistema de trabalho resultam em rentabilidade. Alguns culdados de manutencio, sistemas racionais de trabalho e atengo para o que se est fazendo, representa maior produtividade. 22 www.sandretto.com.br fg So te bras Engraxar, pulverizar e limpar periadicamente o molde e a maquina pode significar a economia de varias horas de parada da injetora, para reparo. Coloque 0 molde corretamente na maquina, Coloque sempre a tampa sobre o funil, a fim de evitar a entrada de particulas no cilindro de plastifica¢ao, bem como de materiais e pecas estranhas ao processo de plastificacéo. Abra os sacos de material imediatamente antes de seu uso; ao terminar de usé-los, feche-os. E preciso pensar seriamente em uma modificagdo no processo, caso passe a ter mais material granulado sobre as resisténcias, em torno do bico ou embaixo da maquina, do que no préprio funil de material. VIII - Seguranga no trabalho ~ “As mos no so to fortes quanto a forca de fechamento.” Mantenha a maquina sempre limpa, a fim de evitar escorregées. ‘Somente retire o material derramado entre 0 bico injetor e 0 molde, com uma barra de cobre e com a maquina parada. Proteja o rosto e as méos, na purga do material A retirada de elementos de protegio ndo aumenta a velocidade de produce e sim, os riscos de acidentes 0s elementos de protectio também podem falhar. Sempre devemos, por isso, controlar e testar 0 seu funcionamento. Pardmetros (definigdes) |- Unidade de Fechamento Curso de abertura ~ £ 0 curso (espaco) a ser percorrido pela placa mével, suficiente para que a pega injetada (peca mais canal de injecdo) possa ser extraida, Velocidade de abertura ~ £ a velocidade (vazéo) aplicada para movimentacao da placa mével, tendo seu inicio com o molde totalmente fechado, até atingir o curso de amortecimento (desaceleracao) 23 www.sandretto.com.br fg So to maasin Curso de amortecimento (desaceleragio) - 0 espago percorrido pela placa mével no fechamento / abertura, com a velocidade reduzida inferior a velocidade aplicada para movimentar a placa mével. Velocidade de amortecimento (desaceleragao) ~ £ a velocidade (vazao) inferior a aplicada no movimento de fechamento / abertura, com 0 objetivo de reduzir (freer) a placa mével, sem que a mesma atinja o fim do movimento, para ndo ocasionar choques. Pressdo de abertura ~ é a pressio hidrdulica aplicada para movimentac3o da placa mével, tendo inicio com 0 molde fechado, na posi¢lo malde travado até o fim do curso da abertura, Protegio do molde ~ € a pressio aplicada na placa mével, apés a pressio de fechamento e que termina no i io do travamento (como o nome ja diz, tem o objetivo de proteger o molde contra possiveis danos causados pelo travamento).. Velocidade de fechamento ~ £ a velocidade (vazao) aplicada na placa mével, para que a mesma possa atingir a posicao de inicio de protegiio de molde ou amortecimento, no fechamento. Curso de protecao de molde ~ & 0 espaco onde a placa mével, no momento do fechamento, ira iniciar a reduso da pressio aplicada no seu movimento até o travamento, ou seja, 0 inicio da alta pressio, ‘Travamento (fim da protege de molde) — Posicdo que determina o inicio do travamento. Pressio de travamento (alta pressao) - Pressdo aplicada para garantir a no abertura das partes do molde, no momento da injegdo. Nl- Unidade de Extragao Posigo para inicio da extra¢ao — E a posicio que determina onde o extrator hidréulico iré iniciar 0 movimento, para promover a extra¢ao da peca injetada. Posi¢do que deve estar préxima ao fim da abertura Curso de extrago ou tempo ~E 0 esparo que iré percorrer o extrator, e que deve ser suficiente para promover a extracdo da pecas injetadas. 24 www.sandretto.com.br fg So to maasin Velocidade de tragdo —€ a velocidade em que o extrator hidréulicoird se movimentar para promover a extracao da peca. Pressdo de extracao — E a pressdo com que o extrator hidréulicoiré promover a extragdo da pega injetada, I- Unidade de Injegao jeco: € a pressio utiizada para transferir o material (no estado fundido) do interior do cilindro de plastificagao para o interior da (s) cavidade (s) no molde. Pressio de recalque: Ea pressao utilizada para garantir que o material injetado nao retorne do interior da (s) cavidade (s) do molde para o interior do cilindro de plastificacao. Contrapressao: £ a pressdo contréria a pressdo de dosagem. £ a diminuigao da vazao do dleo do cilindro hidrdulico no momento do retorno para o tanque. Descompressao: £ 0 recuo mecdnico da rosca, sem dosar. Velocidade de injecdo: £ a velocidade (vazdo) utilizada para transferir o material no estado fundido, do interior do cilindro de plastificago para o interior da (s) cavidade (s) do molde. ‘Tempo de injegdo: € o tempo utilizado para a aplicago da pressio e da velocidade de injecdo. Tempo de recalque: £ 0 tempo utilizado para a aplicagao da presso de recalque. Curso de dosagem: £ a quantidade de material a ser transferida para o interior da (s)cavidade (s) com uma pequena sobra, para garantir a aplicacao do recalque(aproximadamente 10% do volume utiizado para o preenchimento da cavidade) ‘Curso de descompressdo: £ 0 espaco percorrido pela rosca, ao término da dosagem, para reduzir a pressfo da massa fundida criada pela dosagem. Esse espaco_percorrido sem que a rosca gire Tempo de resfriamento: € o tempo que determina o momento da abertura do molde, ou seja, tempo que a peca injetada leva para se solidificar. 25 www.sandretto.com.br

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