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INTERNET E ESCOLA: influências da linguagem virtual na língua padrão

Carla Letícia Mattoso de Oliveira

Pedagogia- UNICENTRO

Introdução

Nos últimos anos temos nos deparado com inúmeros avanços na área tecnológica como a
internet, celulares, entre outros e, percebemos o quanto isso tem influenciado a vida das
pessoas, principalmente dos adolescentes.
Hoje em dia a maioria dos alunos tem acesso à internet, a qual disponibiliza a seus
usuários várias formas de entretenimento, entre eles Orkut e MSN. Estes fizeram surgir uma
nova linguagem comunicativa, a linguagem virtual. No entanto, o que preocupa é a forma
como os adolescentes vêm usando essa linguagem no meio escolar, ferindo as regras
gramaticais e abreviando a língua padrão.
Enfim, a linguagem virtual ajuda ou prejudica a formação dos alunos, até que ponto a
escola deve aceitar seu uso?
Essas são questões que nos propomos a responder no decorrer desse texto.

Desenvolvimento

A internet já faz parte do cotidiano de muita gente, devido a ela, hoje temos acesso
a várias fontes de informação, as quais são essenciais nos dias de hoje. O computador que, a
algum tempo atrás, era só para “privilegiados”, hoje, com a ajuda do governo, escolas e
telecentros oferecem cursos de inclusão digital a baixo custo. O uso da internet nos meios
educacionais pode se tornar importante para estimular os alunos a ler e a escrever.
Na escola, professor e alunos estão em constante mudança e se aperfeiçoando com o
auxílio dessas tecnologias, tanto que percebemos o quanto a linguagem virtual vem
influenciando, principalmente, a vida escolar dos adolescentes.
Riba (2007 p.02 ), acredita que “esse público, ao utilizar cada vez mais a internet para
se comunicar, aos poucos vão ficando com seu raciocínio limitado.” Isso por que seu
vocabulário vai ficando cada vez mais abreviado, em que as regras gramaticais não são
respeitadas, e o aluno não é estimulado a pensar.
E qual o papel da escola nesse contexto?
A escola por meio do professor poderá “orientar seus alunos mostrando que essa
linguagem deve ser restrita a internet, e que usá-las na escola vai acarretar uma série de prejuízos de
sociabilidade” Paes (2008), ainda nos mostra em sua entrevista, o ponto de vista de uma
professora de Língua Portuguesa, a qual não vê essa questão como um problema. Os
professores devem abrir espaço para que os alunos possam usar esse tipo de linguagem em
trabalhos informais, como por exemplo, num bilhete ao colega de turma.
Sabemos o quanto os adolescentes passam horas e horas em frente ao computador, em
sites de relacionamento e acabam abreviando cada vez mais as palavras, até por ser mais
rápido e fácil escrever dessa forma. Há muitos casos de alunos que ao fazer uma redação, por
exemplo, acabam esquecendo-se das regras gramaticais e escrevendo de forma, pode-se
dizer,ofensiva ao nosso bom português.
Portanto, é necessário estimular os alunos a escreverem corretamente, e criar
situações-problema para que eles possam refletir como o uso inadequado desse tipo de
linguagem no âmbito escolar, empobrece seu vocabulário e acaba prejudicando seu
desempenho escolar.

Conclusão
As novas tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano dos alunos, e é
necessário trabalhar com essas questões dentro da escola, pois o uso da internet possibilita ter
acesso mais rápido a diversas formas de comunicação e pesquisa. Neves (2007) explica que
“cabe ao professor deixar claro que os alunos podem usar as duas formas de linguagem, mas
cada uma em seu devido lugar e que o aluno tem que aprender a escrever corretamente na
língua comum.”
Vieira (2007) comenta sobre uma mensagem que sua sobrinha deixou no Orkut usando
palavras abreviadas, e depois de um longo tempo que ela foi conseguir entender a mensagem.
Então, fica claro o quanto a linguagem virtual esta presente no cotidiano dos adolescentes e se
não começarmos a fazê-los refletir sobre o uso inadequado dessa linguagem, eles certamente
irão substituir a norma padrão pela linguagem virtual.
Referencias

MORAN, José Manuel. Como Utilizar a Internet na Escola. In: Revista Ciência da
Informação, 1997. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm>.
Acesso em 16. Abril. 2010.
NEVES, Cígredy. Redação na internet. O gênero determina a linguagem. Observatório da
imprensa. São Paulo: 2007. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=449FDS010 Acesso em
17. Abril. 2010.

PAES, Ellen. Uma ameaça a língua portuguesa? São Paulo, 2008. Disponível em:
<http://www.nominuto.com/noticias/cidades/uma-ameaca-a-lingua-portuguesa/15344/>
Acesso em: 12. Abril. 2010.
RIBAS, Elisângela. A influência da linguagem virtual na linguagem formal dos adolescentes.
In: Revista novas tecnologias na educação . Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/8dElisangela.pdf > Acesso em 13.abril.2010

VIEIRA, Vanessa. Centro acadêmico de letras: linguagem virtual. Centro acadêmico de letras.
Santa Catarina: 2007. Disponível em:
<http://caletrasunesc.blogspot.com/2007/03/linguagem-virtual.htm> Acesso em 06.abril.
2010.

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