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‘Século XVII Amante uma ‘beans O fonds Rent Dexa defen fs hla, Segundo 2 qual iene orto exter om send separa, | 1884 Definin a inteigtcia se Frans Gon abe ses (Gbortre Atoponétin ‘tes psoas poe ed 8 ‘Sra devs eras ‘ers, gue stam, euro ties tae da esq. 1890 Anecessidade de estar 3 ‘onalandia En Te Pris of Photon, Will anes “rgoenta que quaaue relate “empleo dh mente rsa Conder ce frets ets Ce eoratnc omanerte ‘petencades pees hans 1905 te de | Inttgenis alee inet ‘Theor Simon clam © Frei ete de tligends Foauorent, des | modo que os custos potenciais, panhias que oferecem as pessoas a oportunidade de testarprodutos antes de compris, Essas com [pesam mais do que os beneficios panhias esto apostando na probabiidade de que, depois deo produto ser usado o “custo” de desis- it pees tir dele no final do periodo de experiéncia parecer maior do que o custo de realmente compré-lo. }raciocinio contrafactual Na essa maneia, a companhia consegue mudar o ponto de reeréncia a partir do qual a decisio de t eee de. sete ne. ‘comprar 0 produto é tomada — um custo que originalmente poderia ser visto apenas em termos de Ns aes cuatro ios délares se sobrepds a um custo visto em termos de perder o acesso a0 produto. Se oti for ou decisbes. percebido como o custo maior, as pessoas acabardo fazendo uma compra que nao fariam se sé fose considerado o custo em délares. ‘bs | ‘As decisdes envolvem imaginar eventos hipotéticos Outra faceta da tomada de decisio é que nés freqlientemente imaginamos 0s diferentes resultados de uma decisio, uma tendéncia conhecida Valor como racioeinio contrafaetual. Por exemplo, suponha que um al no tem a oportunidade de assistr a uma banda iniciantee muito pro- missora tocar em um bar local, mas os $10 do ingresso so todo 0 dinheiro que ele tem para passaro restate da semana. Ao decidir se vai ou nao & apresentacéo, ele provavelmente consideraré os diferen- tes resultados possiveis. Por um lado, se o aluno for & apresentagio, ele néo s6 terd se divertido como, sea banda fizer sucesso, poderd se Ganhos _vangloriar de téa visto tocar em um pequeno clube. Embora esses sejam resultados positives, o aluno também nao terd dinheiro para sair com os amigos naquela semana. Orrciocnio contrafactual nos permite antecipar como nos sentir 1mos depos de tomar uma decsio, um conceito que constitu 0 ncleo da teoria do arrependimento. De acordo com a teoria do arrependimen- to, o nosso desejo de sentir alegria e evitar o arrependimento desempe- nha um papel critco na nossa tomada de decisao. As pessoas uilizam 0 raciocinio contrafactual para avaliar a decisio a tomar, baseando a de- cisio real no resultado imaginado que produzitia a maior alegria e 0 ‘menor arrependimento, Por exemplo, quando os paticipantes de um programa de telvisio tim de decidir se param e ficam com o prémio da des pltado no exo vers pedas tens tem um impacto We Mf ganharam ou se ariscam a perder tao naesperanca de ganhar reir sobre o valor persia (endo cat mas lentamerte) iso é 2 UM prémo ainda maior, muitos esclherdo “desir enquanto esto ga- peda potencal de $500 tem um efto maior sabre nossa tomada de _ hand", por medo de seni o nevitével arrependimento que resultaria. deciséo do que um ganho potencial de $500. se deixassem de ganhar o prémio maior e acabassem sem nada. Perdas FIGURA 8.13 "0 aspecto citico dessa figura € que, com 0 “valor” UMA VISAO EVOLUTIVA DA TOMADA DE DECISAO Sera que compreenderiamos melhor a tomada de decisdo humana se consideréssemos a ecologia em que evoluimos? Gerd Gigerenzer € Daniel Goldstein (1996) acreditam que sim. A classica visdo da ‘tomada de decisao humana parte da nogao de que as decisdes se bbaseiam em miltiplos dados e decorrem de célculos intensivos referentes a probabilidades objetivas e utilidades subjetivas. Entretanto, Gigerenzer e Goldstein arqumentam que essa visdo classica ¢ incapaz de capturar a realidade ecol6gica da maioria das decisoes humanas. ‘A premissa mais importante de seu argumento origina-se do trabalho anterior de Herbert Simon, que propés que, em vez de buscar 0 étimo na nossa tomada de decisdo, nés na verdade bbuscamos “satisfice” ("satisfazer o suficiente") — uma palavra ‘que combina “satisfy” (satisfazer) com “suffice” (ser suficiente) para transmitir a idéla de que nés costumamos escolher a primeira alternativa que satisfaca suficientemente as nossas Inecessidades. Por exemplo, a0 escolher a universidade em que faremos vestibular, certamente nao precisamos examinar detalhadamente todas as universidades do pais. De fato, depois de identificar um namero suficiente de universidades, a busca ‘pode parar e podemos nos inscrever em algumas delas. Segundo erenzer e Goldstein, nés nos satisfazemos com o suficiente ‘porque dispomos de limitados conhecimentos, tempo & hhabilidade mental para tomar a maioria das nossas decisoes — se 1ndo todas. [Nese sentido, a tomada de decisio é diretamente limitada ppelas realidades ecol6gicas de que (1) raramente, se alguma vez, ‘temos total conhecimento factual referente as nossas decisoes; (2) ‘geralmente estamos pressionados pelo tempo quando tomamos decisdes;e (3) embora o cérebro humano possua sistemas notaveis de processamento da informacao, o nosso poder de calculo a0 Considerar informagées disponivels esta muito aquém do que sugeria a visdo classca da tomada de decisbes — isto 6, a nossa ‘capacidade tem limites. Para testar suas idéias, Gigerenzer e Goldstein utilizaram um modelo de computador para comparar algoritmos de tomada de decisdo consistentes com modelos normativos ou "satisficing” (“que satisfazem o suficiente"). Ambos os tipos de algoritmos ‘inham de decidir quais de duas cidades ales tinham uma ppopulacio maior, dada uma série de variaveis sobre cada cidade, como ter um time de futebol, um metrO, etc. O modelo satsticing bbaseava-se na tomada de deciséo a partir de uma razao s6 em que a decisdes se baseiam na consideragao de um tinico fator. Dessa ‘maneira, a decisao pode ser tomada com apenas uma pequena quantidade de informacdes, 0 que requer menos tempo e uma capacidade de célculo relativamente pequena em compara¢30_ ‘com os modelos normativos que considerariam todos os dados disponiveis. A tomada de decisio a partir de uma razao foi implementada por Gigerenzer e Goldstein em diversas variaveis diferentes. Por exemplo, um algoritmo “tome a melhor” classificava as diferentes variavels sobre cada cidade em ordem de ‘quao bem a varisvel Unica poderia refletir a populacao real, com a decisao sobre a populacao sendo ento baseada unicamente na variavel classficada em primeiro lugar, ou “a melhor”. Em ‘comparacio, os diferentes algoritmos usados para modelar a visio “classica” da tomada de decisdo podiam considerar todas as informacées disponiveis e dispunham de um tempo significativamente maior para fazer célculos baseados nessas, informacoes. Interessantemente, 0 algoritmo “tome a melhor” equiparava- 's@ a ou superava todos 0s algoritmos normativos, tanto na preciso como na velocidade das decisdes tomadas. Além do mais, diversas outras variaveis da tomada de deciséo a partir de uma razdo que dependiam de ainda menos informacoes apresentaram ‘apenas uma pequena queda na exatidao. Gigerenzer e Goldstein Salientaram que esses resultados indicam que decis6es acuradas ‘80 possiveis em condicdes ecologicamente validas, e que considerdveis evidéncias comportamentais sugerem que os hhumanos frequentemente tomam decis6es com base em razdes isoladas. De interesse ainda maior aqui € que poderemos ‘compreender cada vez melhor a cognicao humana ao considerar ‘como os ambientes em que evoluimos moldaram a nossa maneira de pensar e raciocinar. Entretanto, isso nao significa que os modelos baseados em satisfagdo suficiente serao superiores aos modelos normativos em ‘todas as situagdes. A tomada de decisdo é um processo lextremamente variavel, e devemos esperar que os humanos ‘tenham indmeras estratégias diferentes. Qual delas sera a melhor vai depender da natureza ou do contexto da situacao especifica — ra verdade, a melhor sera uma estratégia cognitiva adaptativa. © Como resolvemos problemas e tomamos decisées? {A solugao de problemas pode ser considerada de diversas abordagens (veja a Tabela 8.2). De uma perspectiva da Gestalt, os problemas tém estrutura, e podemos obter insight ao reestruturar o entendimento do problema. ‘uma perspectiva do pracessamento da informacéo, 0s problemas podem ser discutidos em relaco a um espaco de solucio que descreve os diferentes caminhos que podem ser tomados na busca de uma solucao. As teorias rnormativas da tomada de decisio sugerem que devemos agir de modo “6timo", com base nos resultados mais provaveis das diferentes decisées. Entretanto, muitas vezes cometemos erros quando estimamos as probabilidades, dificuldades que sao tratadas pelas teorias descritivas. Conforme as teorias da tomada de decisdo se afastam das, ~abordagens normativas, tem havido maior consideracao pelos sentimentos — como o de arrependimento — que ~antecipamos que uma decisao possa gerar. i 266 utiizado para descrever uma pessoa, baseado nas suposicées de ue (1) toda pessoa tem uma gama ‘| de diferentes capacidades e (2) a | inteligéncia pode ser igualada a | ‘como uma pessoa é avaliada em uma escala de capacidades specifica, conforme valorizado pela cultura. ‘dade mental Uma predicbo de qudo avancada ou atrasada esté a rianca em relagSo 20s seus iguals de mesma idade, conforme determinado por uma comparac3o do escore de teste da crianca com o| texcore médio das criancas de cada | faixa cronologica. quociente de inteligéncia ‘O numero que obtemos quando dividimos a dade mental estimada da cranca pela sua idade | ‘onologica e depois multiplicamos | k ‘esse resultado por 100. brite. GAZZANIGA e HEATHERTON O QUE A INTELIGENCIA REFLETE? Até 0 momento, consideramos @ maneita pela qual o conhecimento & representado na mente € ‘como utilizamos esse conhecimento para resolver problemas e tomar decisdes. Um dos topics mais inflamadamente debatidos na ciénciapsicoldgica tem a ver com como o conhecimentoe sua aplicacio na vida cotidiana se raduzem em inteligéncia individual e com o grau relativo em que a “inteligéncia® € determinada por nossos genes e nosso ambiente. Como veremos, inteligéneia ¢ um conceto dificil de defini, pois pode assumir diferentes formas, mas a maioria das definigées concorda que (1) os humanos tm uma gama de diferentes capacidadese (2) a incligéncia pode ser igualada a como uma pessoa éavaliada em uma escala de capacidade especifica. Nesta seco, primeir discutiremos a pers pectvahistérca subjacente& iia contempordnea de que ainteligencia humana depende do contexto —e da cultura, Depois,trataremos de diversas teorias que tentam explicar como a inteligéncia pode ser cescrita de uma maneira independente do contexto ,finalmente, concluimos com uma avaliacéo do debate “natureza versus ambiente” sobre a intelgéncia e seus determinants. Definicdes e medidas dependem do contexto (© tema central que atravessa toda a hist6ria da pesquisa cienifca sobre a inteligéncia é a busca dde uma defincdo para ela, As primeiras tentativas de estudar a inteligéncia foram coordenadas por Sir Francis Galton no final do século XIX e baseavam-se em definigbes operacionais que vineulavam a inteligéncia & velocidade das respostas neurais e a sensbilidade ou acuidade dos sistemas senso- rial/perceptivo — quanto mais rpidas as nossas espostas e mais agudas as nossas percepgies, mais espertos serfamos, na opinido de Galton. Embora, como veremos, esses ftores possam estar subja- centes a aspectos do que poderiamos chamar de “inteligéncia", Alfred Binet (Figura 8.14) logo de- senvolveu na Franga uma medida mais prética da ineligéncia, com base em uma definicéo intira mente diferente da de Galton, Segundo Binet, é melhor compreender a inteligéncia como uma coleclo de processos mentais de nivel superior — nos termos de hoje, coisas como capacidades “verbais’, “matematicas”e “anal ticas’. Binet tina sido encarregado pelo Ministro da Educagéo francés de identifica as eriancas, no sistema escolar francés, que precisavam de atengio e instrugio extras, de modo que ele criou um teste para medir o vocabuldrio, a meméria, a habilidade com niimeros, ¢ assim por diante, das criangas — a Escala de Inteligéncia Binet-Simon. A visdo classica da inteligéncia 0 legado da escala de Binet ¢ duplo, Em primeiro lugar, ela introduziu o conceito de idade mental, que é uma predicao de quiio avancada — ou atrasada — estéa crianca em relacao aos seus iguais da mesma idade, A idade mental é determinada comparando-se o escote de teste da crianca com 1 escore médio das criancas de cada faixa cronolégica, Por exemplo, uma crianga de 8 anos que Ié Shakespeare e realizacéleulos avangados poderia ter 0 mesmo escore que um adolescente médio de 16 anos —o que data & crianga de 8 anos uma idade mental de 16.0 infame quociente de inteligéneia ou QI ¢ calculado dividindo-se a idade rmental estimada da crianga pela sua idade cronoligica e depois multiplicando-se esse ‘iimero por 100: Idade mental, ace BENE x 100 = QL Cronolégica Para a nossa crianca prodigio, isso signiticaria um QI de 200! segundo legado da Escala de Inteligéncia BinetSimon, juntamente com sua posterior reviséo, conhecida como a Escala Stanford-Binet, é que ela estabeleceu a dura- dura suposigio na sociedade ocdental de que ainteligénca é defini pelo desempe- rho da pessoa nesse tipo de teste. Mais especifcamente, testes como a Escala Stanford- Binet focalizam habilidades verbais e de raciocinio, propondo problemas néo muito FIGURA 8.14 Alfred Binet, o v6 do Qi— ede diferentes dos iscutidos anteriormente neste capitulo, tais como o da Torre de Hani e todos os seus problemas. do problema dos nove pontos. 0 beneficio de se definr a inteligéncia dessa maneira é CIENCIA PSICOLOGICA que os testes baseados em capacidades verbais ede raciocinio predizem bem a realizagdo académica de criangas e jovens adultos. Na verdade, os escores de testes padronizados como 0 SAT e 0 GRE continuam sendo usados para decisdes de admisso na maioria das universidades dos Estados Uni- dos, Néo surpreendentemente, entdo,o viés popular na cultura ocidental tem sido que as pessoas «que se saem bem nesses testes so intligentes’e as que nao se saem tio bem estéo condenadas & categoria das “menos inteligentes” Os limites da visio classica A cificuldade em se definir a inteligéncia em retagio ao Ql é {que os testes usados para estimar o QI séo extremamente dependentes do contexto. O que queremos dizer com isso? Suponha que uma pergunta em um teste de inteligéncia se refere a dois trens — quo répido cada um esté andando e em qual direcSo. Independentemente de ser “ineligente” ou 1néo, o aluno que jéestéfamiliarizado com esse tipo de pergunta na escola provavelmente se saird muito melhor do que o aluno que nunca lou com essas perguntas. Se for assim, seré que o iltimo aluno realmente & menos intligente do que o primeito, ou suas diferencas de desempenho simples- mente refletem experiéncias diferentes? Essas perguntas se toram mais complexas quando consideramos as diferencas inerentes entre as culturas, ndo sé em termos da escolarzagio que os alunos recebem, mas no tipo de habilidades mentais consideradas para se definir“inteligéncia". Em resumo, embora Ql possa continuar predi- zendo bem como alguém vai se desempenhar em uma escola estadunidense, a possibilidade de 0 QL ser uma medida justa para compararmos dois individuos depende de quao compardveis so seus backgrounds — em termos de coisas como cultura, educagao e classe socioeconémica. O problema, entio, ndo & que os testes de QI tém deficiéncias de planejamento e aplicagdo — acreditar que os testes de QI medem a gama completa de capacidadesintelectuais humanas é que é uma visio def ciente eesteita A inteligéncia tem uma estrutura modular Se o QI representa uma medida tendenciosa da inteligéncia, que altemativastemos para aval are comparar as capacidadesintelectuais entre as pessoas? Talver 2 alterativa mais provetosaseja acteitar que as propriedades mentas tém uma natureza inerentemente modular e podem ser sepa radas em diferentes sistemas. As raizes da visio modular so encontradas na neuropsiologia, em que se sabe ha muito tempo que as pessoas tém capacidades mentais especializadas muito especi cas. Por exemplo, os savants sio pessoas que apresentam capacidades inteleetuais minimas na maioria dos dominios, mas manifestam desde cedo uma capacidade excepcional em algum tipo de processo“inteligente’, como matemética, misica ou arte. Os talentos ds savants podem ser surpre endentes. Oliver Saks (1995) conta a histéria de um savant artistico chamado Stephen, que era capaz de desenhar prédios e lugares com preciso extrema, anos depois de ter apenas olhado brevemente para eles (Fi- gura 8.15). Além disso, seus desenhos eram tio noté- ‘eis que, ainda um jovem adolescent, teve publicado um lvro com seus trabalhos artsticos. Enrtanto, Ste- phen era autista (veja 0 Capitulo 16) e fi sé com um imenso esforgo que consegulu adquirrlinguagem suf- ciente para a mais simples das comunicacies verbas O fato de que é possivel as pessoas serem extre- mamente proficientes em alguns dominios e terrivel- mente inadequadas em outros apéiafortemente a v- so de que a inteigéncia precisa ser considerada em relagio a uma série de capacidades diferentes — ndo apenas aquelas utilzadas para avaliar 0 QI. Além do ‘ais, para minimizar vesesinerentes, uma medida da intligéncia precisa focaraspectos do intelecto que se- jam independentes do background cultural e da esco- larizagdo. A seguir, examinaremos dois modelos dife- rentes de inteligéncia destinados a tratar dessas 267 savants Pessoas que tém capacidades intelectuais minimas na maioria dos dominios, mas demonstram uma capacidade ‘excepcional em algum processo “inteligente”, como matematica, miisica ou arte. GAZZANIGA © HEATHERTON Inteligéncia fluida A capacidade de compreender relacdes entre itens na auséncia de experiéncia ou pratica manifesta com os itens em questo. inteligancia cristalizada Conhecimento adquirido por meio da experiéncia, ‘com a suposicao de que as pessoas ‘que aprendem com suas experiéncias estdo demonstrando, ‘uma capacidade mental que est ‘ausente nas que nao conseguem ‘aprender com a experiéncia teoria das inteligéncias miltiplas Uma teoria que apresenta definicdes praticas de inteligéncia, incluindo a musical, verbal, lagico-matematica, espacial, iestésica (ou controle corporal), intrapessoal (ou auto- entendimento) e interpessoal (ou entendimento social) ‘fluida a : dg matemética, espacial, cinestésica (ou : is ‘controle corporal) intrapessoal (ou auto- questées — e ambos baseiam-se na nogio de que ainteligncia pode ser vista em relagdo a qualida- des mentais dissociaveis. Inteligéncia como dois fatores Raymond Cattell (1971) propés que a inteligéncia pode ser dividida em dois fatores, que chamou de inteligéncia fluida e inteligéncia cristalizada. A inteli- géncia fluida estd assocada & capacidade de compreender relacdes espaciais entre as coisas, na auséncia de experiéncia ou pratica manifesta com elas, Por exemplo, considere a seguinte questo de analogia verbal: CORDA esté para GUITARRA como PALHETA est para: (a) TROMPETE, (b) OBOE, (c) VIOLI- NO ou (4) TROMBONE? Sem um conhecimento especifico desses diferentes instrumentos, e em especial do oboé (que seta a resposta correta),ninguém seria capaz de dizer qual é a resposta certa. Cattell argumentou ‘que a intligéncia fuida ¢ mais bem medida utilizando-seitens que ou (1) ninguém ou (2) todo 0 mundo experienciou antes. A esse respeito, uma questo melhor de analogia verbal seria a seguinte (de Horn, 1985): ‘LOGO esté para NUNCA como PERTO esté para: (@) NAO LONGE, (b) RARAMENTE, (¢) LU- GAR NENHUM ou (4) AMPLAMENTE? esse cas, a suposigdo & que todas os adultos compreenderiam o significado dessas palavras (se traduzida na lingua apropriada). Em resultado, o desempenho nessa questo pode ser atibuido & capacidade de compreender as relacbes entre as palavras. (A respostacerta 6 ”.) Em contraste, a inteligencia cristalizada se refere ao conhecimento adquirido por meio da experiéncia, com a suposigio de que as pessoas que aprendem com suas experiéncias estio demons- trando uma capacidade mental que estéausente naqueles que nao conseguem aprender com a expe- riéncia. Por exemplo, embora algumas pessoas possam parar de dirigir em alta velocidade depois de receber uma multa, outrs continuardo correndo e ganhando multas. Mais importante, todavia, é que a inteligénciacristlizada nao faz nenhuma distingdo referente ao tipo de coise que se aprende e, aesse respeto, 0 modelo de Cattell da inteligéncia pode ser usado para avaliar capacidades men- tas independentemente do contexto ou da cultura. Embora estudos tenham confirmado a distingao feta por Cattell entre inteligéncia fuida e cristalizada, também foram encontradas evidéncias consistentes de uma correlaco positiva entre as divas. Isto, as pessoas com altos escores em um dos ftores também recebem altos escoes no outro. Nao surpreendentemente, essasevidéncias sugerem que uma grande inteligéncia cristalizada prova- velmente é apoiada por uma grande intligéncia fuida (Figura 8.16). Inteligéncia como miltiplos fatores —Embora o modelo de Cattell da inteligéncia propor- cione uma maneira de explicar diferencas culturais e contextuais entre as pessoas, ele mantém uma énfase nas questdes-padrio de solugio de problemas, semelhantes &s dos tradi- cionais testes de QI. Em uma tentativa de ampliaro escopo do debate, Howard Garciner (1983) propésa teoria das in- teligéncias muiltiplas, que inclui de finigbes préticas do que constitu “intel séncia”. Em especial, Gardner identificow sete intligéncias: musical, verbal, igio- entendimento) einterpessoal (ou enten- dimento socal) (Figura 8.17). Ao pro- por essa grande variedade de fatores, 0 modelo de Gardner claramente amplia 6 tradicional modelo de QI de maneira FIGURA 8.16 Cattel hipotetizou que ternos ambas as inteligéncias, a crstalzada ea fuida importante,

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