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GLAUCER FERREIRA
FRANCISCO NETO
Para Kant no existe nada que seja bom por completo ou um modelo que possa
nos dizer como agir de maneira boa ou ruim, seria necessrio um ideal absoluto ou uma
vontade absoluta, nesse contexto Kant cria ento as bases de uma boa vontade humana,
uma ao que no seja classificada como boa apenas pelas suas inclinaes em relao a
um fim, mas um nvel de bondade em essncia, uma ao boa em si mesma. Ao agirmos
visando um bem, no devemos nos deixar influenciar por um pathos, pois nossa ao j
perderia substancialmente a autonomia, a ao boa em si para Kant, torna-se
estritamente necessria para se agir de maneira moral.
A razo vulgar serviria como uma busca que teria como thelos um mero
instinto de conservao dotado de inclinaes e aspectos empricos, para Kant as
inclinaes da razo vulgar teriam levado o homem a escolher os meios por um simples
instinto. Uma ao praticada que tenha como uma finalidade algo que possa ser
classificado como bom, at mesmo uma ao filantrpica no pode ser vista como moral
segundo Kant, pois esta seria derivada de um imperativo hipottico, este por sua vez
regido pela razo vulgar e derivados ambos de inclinaes empricas.