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CCSI ITE (iradentes), © mértir da Independéncia. A crmeice fase de Histéria brasileira foi assinalada ‘gand= desinteresse oficial pela terra (salvo 0 mono- Issg0 do pau-brasil, na medida em que as atengoes Jusitano estavam voltadas para a forracéo do Re Colonial Portygués nas Indias Orientais. Nesta Jers termos econdmicos, encontramos a explored desenvolvida basicamente por companhias ‘que estabeleciam apenas feitorias ndmades JG nosso litoral. Associada a essa prética extrat- ‘Rouve 2 participagao dos contrabandistas franceses stentavem se estabelecer nas costag.do Brasi (© abandono relativamente generalizado era apenas ‘sem=cortado pela chegada de expedigdes exploradoras ‘Ge reconhecimento) @ quarda-costas (policiadoras). ‘25 expedigbes exploradoras destace-se a de ‘$501 (oficial, comandada por Gaspar de Lemos © con- ‘exo com @ participacéo do piloto italiano Américo ‘Wespicio. Tal expedicdo fez 0 reconhecimento do ltoral, ‘Gendo denominacées aos acidentes geogréficos © ‘@iborendo um mapa da ragido. A outra expedigao foi e + Expedigdes * Escambo + Assstemitico + Pau-brasil {de Gongalo Coeihno (particular) que aqui esteve em 1503, havendo dvidas quanto a uma vinda de Américo Vespiicio. Esta incurséo esté diretamente relacionada & exploracdo do pau-brasil Entre as expedig&es guarda-costas destacaram-se {a de 1516, que aqui permaneceu até 1519, ¢ a de 1526, que se prolongou até 1528, ambas comandadas pelo almirante Cristévo Jacques, que fez tentativas de afastar a presenca francesa. Em face do relativo fracasso de tal intencdo @ diante da ameaga de Portugal vir a perder a terra, o rei D. Joso Il, o Colonizador, na década de 1530, inicia 0 periodo colonial propriamente dito, organizando expedigbes com o propésito de assegurar 4s posses de Portugal. Em 15990. Jaf Il orgenizou 8 exedio do Mari Afonso ave sa hepa om nero do TES, tengo wes alice” dar mic 8 clonsop0 (pov feoroconhecmen (expr) potepe at sta conta» prosonga tans tes 0 verctado els conertoporivo de stucHt'de Marin Alonso fos inodugto decane de-auca regio do or pats t's consequets casa do prnelo engeno Sas, Engenno do Goveraor S80 Jorge cos Ersos, fos {ue coro concies para funda, er 150, Ge Sto 1 primers vss nile popiacorl do rl sores, ans 0 conse cor te Rent, natoge Cue verve ce nclgones do Pana, onde fl etc crows ‘Benet Calito (1859-1927, Fundacke do Sao Vicente © periodo colonial brasileiro, do ponto de vista admi- ristrativo, 6 dividido em dois subperiodos: 0 pré-eolo- ‘ial (1500 2 aproximadamente 1530) e 0 eolonial (por volta de 1530 a 1815), pprimeiro subperiodo foi marcado por uma explora 40 assistomstica art Pau-brasil ‘A fase mais intensa de exploragio do pau-brasil foi do periodo pré-colonial até meados do século XVI. Sua extracéo, entretanto, poderd ser encontrada até no século XIX Oextrativismo dessa madeira tintoral, muito utilizada na Europa, era praticada a0 longo do litoral brasileiro, desde 0 Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, por intermédio da criagéo de feitorias némades. pau-brasil era considerado um monopélio da Coroa {estanco), e sua exploracéo foi basicamente realizada pelo sistema de arrendamento do trato, por meio de ‘contratos entre o Estado e companhias particulares, que pagavam a0 primeiro 0 quinto. Posteriormente a explo ago passou a ser feita mediante a prévia autorizacao fomnecida pelo governador-geral. Nessa atividade, extre- ‘mamente predatéria ¢ itinerante, 2 mao de obra ulil- zada era live @ se limitava aos elementos indigens, ‘com 0s quais as companhias faziam 0 escambo, rece bbendo deles diversos produtos e bugigangas. Os port ‘gueses que participavam do comércio do pau-brasil pas- sera a ser conhecidos pelo nome de “brasileros”. ‘Somente em 1605 surgiu o Regimento do pau-brasil, lei qus”tentou regulamentar a exploraglo, evitando esgotamento da especie. Houve o problema da participago e contrabando da ‘madeira, principalmente relacionado & agdo de contra- bandistas franceses que chegaram a instalar diversas fei totias, notadamente no litoral do Nordeste e Rio de Janeiro, ‘A exploragao econdmica do pau-brasil née chegou ‘a provocar 0 povoamento da terra, pois este somente surgiu em fungo de uma etividade agricola vinculada @ ‘cana-de-agécar. ~ “Mapa de Lope Homem, 1519. © no0EL0 ener com tice represent caro do Sat om ostos concent sobre o teu poset cone. wae £92 oat como uma ta cp econo acer ot Bae ine ies os iinet cai ‘Saino te oon apenas acre ra 06a ao pcre, pace vases coro teodeaeteeosmren a @ Fox que podemos sfirmar que, nos primeizos tints anos 8008 2 descoberta, Portugal adotou uma posture de relative {escaso com a colonzacso do Basi? R - ‘a representagdo de navos europe © 0 animals natvos sugere © contrabando de espécimes do fauna svestie breil, 0s indigenes brasiers costuravam escravzar membros de tribes inion. Resolugio Tondo sido confecrionado em 1518, 0 mapa produto refee-se ao Bras PréColonia, no qua nea atvidede economics pratiade pelos ‘uropeus ea a extragio de pau-ras, rtd com a utizaco de mo ‘obra inaigena ive. Esta ora recompensade com prodvios de bi valor monet, configurendo# prética do escamibo Resposta: 8 © wuccam—-moveLo ENEM)- erro de portugués (Quando o portuguss chagou Dabairo dame ba china Vest 9 indo Que pene! Fosse ums mann de sol ino tinh cesoio portugues {Oswald de Andrade. “Poesas rounds” 2 ed Rio de laneio: Civiizagso Bras, 1972) Sobre 0 cantexo histéico em que se insere 0 fenémeno que of ‘etsos identiicam, 6 core afrnar gue 2) adescoberta de meas procioscs favoreceu 0 estabelacimento das Primera relsgtes econémicas enre portuguese indigenes ) 9 agressividede demonstrade polos natives despertou 0 iterasse ‘evropoltano pel ocupacioefetive das novas eras. 1 8 conguista de América polos porugusses contibuls pore 0 rescimento demogréfico da popuacsoindigena no Bras {no chamago perodo prbccional.o plant © 2 exporagio do pav- brasil incentivaram o afc scan, © apesar de ter tomado posse da tra em nome do ede Portugal, © intresse de monarquia estava votado para‘ Orient, Resolugéo (O texto fla sobre a chegada dos portugueses ac Basi, quando estes bbuscavam primorisimente assequerse do caminho pete as Indias, eonqustad por Vasco da Gama em 1498. sports: Se ‘Jean de Léry]em seu lvro Viagem a terre do Brasil fala do Je 08 tupinambés tinham com relapse ao inte- ‘esse dos europeus pelo pau-brasl “Uma vez um velho pergun- tourme: Por que vindes vés outros, msirse perés \ranceses © ortugueses) buscar lenha de téolonge para vos aquecer? Néo ‘endes madeira em vossa terra? Respondi que tinhernos muita, ‘mas no daquela qualidade, © que no @ queimévamos, como le © supunha, mas dela extralamostinta pare ting.) Retru- ‘cou 0 velho imediatamente: ¢ porventura precisais de muito? ~ Sim, respondi-the, pois no nosso pais existem negociantes que ossuem mais panos, facas, tesouras, espelhos © outres Imereadorias do que podeis imaginar, @ um 86 deles compra ‘todo 0 paurbrasil com que muitos navios voltam carregados,* (in: LERY, J. de. Voom 8 tera do Brasil. Bolo Horaonte: Ed ‘ati: So Paulo: Ed. USP, 1960. 168.9) Com base no seu conecimento de ist das primeias tcades ca conn do Brel eshale verdadero 0 aa [PA Ane Exod europe nfo econecar oro Por {uplscbres row eae coua oma ereenda tes {frm do dep eposse ds raverae nats nol entre (02) © pau-brasil, érvore entéc encontrada em abundancia na Frets Antic, eo pn! prodiabasleo corre tats Clope, one © ulema como mating as aviatne 106) Na exploragio econdmica do paubrasil, o escambo repre- fara spiel forme do rapes Comers ete Sue peus indigenes ca Arnon Poriquss, (0) enrato do paresis rau economicaanta fethvel pare portueens coma nvoduto ao doa toon oe {ty To rarcoses como poruguess arvana ds deenangs ete ruoce bls prn&cenglo de homens pov oDubaho opto gor (A reeum do Jon de Ly om slo rela att ‘eon oo opeddo de ato Ga rng Auta mamanto fen ve erunla poten expardu os eave doin ot tremolo coment amercane, @ A feitorias portuguesas no Novo Mundo foram formas de. assegurar, aos conquistadores, as teras descobertas. Sobre 2505 feitorias,¢ corto afirmar que! «8 fetoria fo! uma forma de colorizagdo, empregada por por tugueses na Attica, na Asia e no Brasil, com pleno éxito pare 8 atvdade agdcol i) a8 feitorias substituiram as capitanias herecitrias durante © Governo Geral de Mem de $4, como proposta mais moderna {de administragao'colonia. 28 feitrias foram estabelecimentos fundados por portugue ‘88s no litoral das terra conquistades e serviam para armazena- ‘mento de produtos da terra, que deveriam seguir para o mer- edo europeu, 4) tanto 28 fetorias portuguesas fundadas 20 longo do ttoral brasileiro quanto as fundades nas Indias tinham idéntico caré- tea presenca do Estado portugués e @auséncia de interesses e particulares.. 12) Bxito das feitorias atastou a presenca de corsrios france- ‘505 estimulou a ciacdo das capitanias hereditéras. © + Deprimta ve ue vests aso fzases somen- teow aca.) No vecisdves tar nosts fas @ ns pos Mhrmos flees candela os News dp Per rep | tr ehartte son vs por so poreont Sg ‘somente durante quatro ou cinco luas Imeses|. Regressaveis ‘eno 20 voss0 pals, lavando os nossos géneros pars trocéos ‘com aquilo que careciamos." (MAESTRI, Miro. Tora do res: # conquistaustana ‘genocide tpinambd. Sto Paulo: Modem, 1853, 986) 0 texto anterior faz alusdo 20 comércio que marcou 0 perfodo xé-colonil brasileiro conhecido por 2) ita ‘escambo, ) mercantiismo, _‘e}corvela encomiend. @ (UFU - MODELO ENEM) - 0 maps » seguir apresente: Luma série de imagens representatvas de uma prética que os ‘europeus associavam aos poves indigenas do Brasil nos sécu- los XVI @ Xv. Sobre esta prétca,& coreto afirmar que ela ests elacionads, || = 208 sscrifcios humanos, pois segundo os portugueses @ ‘0s espanhis, 0s Indios do Brasil eram iddlatas @ ofereciam teste tio de sacrificio aos seus deuses Wists, pelos crstbos, come demdnios | = ao canibalism, introduzido no Brasil apés » cristanizaglo os Indios, como resultado da incompreenséo indigena respeito dos sentidos coretos da eucarista '2 ingestio de carne humane, que, segundo alguns. ‘autores, pode ser expicada como um ritual de vinganga contra trbos rivals inimigos de quera: IV = @ antropofagia, cus evidéncias de ter realmente existido ‘so controversase prépras de um imaginério europeu dtrator| das praticas cultura indigenas, entendides, em muitos casos, ‘como diaboicas bests. ‘Assinale 2 alterativa que apresents somente sfirmagées covets. aiev — wile ew del ‘Apés um periodo de relative abandono, Portugal altera seus planos para o Brasil © procura desenvolver uma eolonizagao sistemética. Essa mudanca se explica por uma série de fatores. Os empreendimentos orientais fndo eram mais t#o lucrativos, em razSo da distancia € dos seus altos custos de manutengéo; os franceses lestavam rondando 0 litoral do Brasil @ ndo aceitavam 0 Tratado de Tordesilhas, por isso @ ocupacao das terras ‘era fundamental para garantir @ sua posse; por essa p0ca, 08 espanhéis encontravam metais preciosos na ‘sua parte do Novo Mundo. ‘A pattir de 1834, teve inicio 0 referido regime, criado por D. Jogo Il, ainda que, desde 0 inicio do século, Femando de Noronha jé tivesse recebido uma capitania, ‘ade S. Jodo (atual ilha de Fernando de Noronha). Nessa ‘década 0 Brasil foi inicialmente dividido em 14 capita nies, com 15 lotes, doadas a 12 donatérios (Martim ‘Afonso recebeu duas partes e Pero Lopes, trés partes). Posteriormente ocorreram novas subdivisoes. Esse forma de administragdo das terras colonia jé havie sido ‘adotada com sucesso nas ilhas do Atlantico. regime possuia como bases juridicas os seguintes documentos: a earta de doagao (documento de conces- ‘860 € conjunto de deveres dos donatérios) © a carta foral (direitos e tvibutos devidos ao rei, mais os deveres e direitos dos colonos). Segundo os documentos bésicos do sistema, 08 donatérios possulam jurisdicéo civil de sesmarias; dreito de exportar certo numero de Indios € ‘escravos; direito sobre parte de determinados impostos, Por outro lado, os mesmos pagariam impostos & Coroa, © 2 capitania era inaliendvel, podendo, no entanto, ser readquirida pelo rei. Tal sistema de um modo geral fracassou, visto que apenas duas capitanias aleangaram 'um certo desenvolvimento: a de Pernambuco, perten- ho, € a de Séo Vicente, de Martim imbas em fungdo da agricultura cana- Vieira € da instalacao de engenhos. Na de Séo Vicente houve a ajuda proporcionada pela Coroa e a de Pernam- ‘buco foi favorecida, tamibém, pela exploragao do pau brasil e pela capacidade administrative de Duarte Coelho, ‘que soube captar a amizade dos chefes indigenas locais. Dentre as principais razdes do insucesso do regime de Cepitanias, temos: a falta de recursos econémicos dos. donatarios, acarretando o desinteresse pela terra; a vastidéo do territério recebido em contraste com as ob ‘gages e encargos; a hostilidade dos indigenas; a distan- ‘ia da metrépole;dificuldades quanto ao clima e nature a tropical; e, fundamentalmente, a auséncia de um ‘rgio centralizador, coordenador das agdes dos donaté- ‘is, por parte da Coroa Portuguesa. Ossistema de capitanias no foi uma forma de feuda- lismo, visto que os donatarios deviam grande obediéncia {um rei absolutista portugués, sendo, portanto, verda- deiros agentes metropolitanos ou mandatérios reais que ‘administravam as capitanias. A producdo agricola desti- nnava-se a um mercado de consumo europeu (extroverti- DDonatitios:orecebedor e senhor de uns capitania-gea ou dona, do} vinculade a0 desenvolvimento do capitalsmo, © que no € uma caracteristica do mundo econémico feudal (introvertido) O regime de capitanias ndo foi extinto com a eriago do Governo Geral, em 1548, Paulatinamente, a Coroa foi tomendo de votta algumes capitanias, dando origem as Capitanias da Coroa, por meio da compra, confiseo, ou fem tazdo do abandono. O regime, como um todo, somente sera extinto em 1759, pelo Marqués de Pombal. 3. Governo Geral Foi criado em 1548, pelo rei D. Jodo Il, mas somen- te instalado no Brasil em 1549, em face do fracasso das capitanias, (© governador era. nomeado pelo rei por um periodo dde quatro anos, possuindo trés auxiiares basicos: 0 ouv- dor-mor, encerregado dos negécios da Justiga: 0 provedor-mor, dos negécios das Financas; © 0 eapitle- ‘mor, da defese do litoral. Todos compunham 0 denom- ado Gonselh de Governo, que tinhe por finalidede global crigr um O1gs0 administrative centralizador de ‘2¢80 colonizadora. Durante o dominio espanhol (1580- 11640) 0 cargo de governadorgeral passou a ser denom- nado Vice-rei ©, novamente, adotado 2 partir de 1720. ‘Ap6s 1642, com 2 criaggo do Conselho Uttramarino, esse digo. ficava encarregado da administragio de ‘todas as terras coloniais lusitanas e das nomeacées dos cargos do Conselho de Governo, no Brasil. De acordo ‘com 0 Ragimento de Tomé de Sousa, de 1548, 0 objeti- ‘vo bésico da criagdo do novo regime era a centralizagao ‘administratva. No mesmo, ‘encontramos os encargos bbésicos do governador: fundar cidades; pacificar os indigenas e punir os revoltosos; construir fortes e fiscai- zar 08 armamentos, a arrecadacao dos impostos, bem ‘como a exploracéo do pau-brasilmonopélio régio); com- bater @ penetragio dos corsérios; doar sesmarias, @ pra- ticar a justica superior. (Com a eri 6 Goveino- Gera! ‘Bri a cor ortuguese passou a tantata 08 esforgos ao empress Colonandes Principals governadores-gerais: 0 primeiro_gover- nador-geral foi Tomé de Sousa (1549/53), que em 1549 fundou a primeira cidade, Salvador, contando com a valiosa colaboragéo de Diogo Alvares Correia ("Caramu- ful. Tomé de Sousa trouxe consigo colonos, degredados @ seis missionérios jesuitas chefiados pelo padre ‘Manuel da Nobrega que, em 1549, fundou o primeiro ‘colégio. Em 1851 foi criado o primeiro bispado do Brasil (0. Pero Femandes Sardinha). Na parte econémica houve ‘© desenvolvimento da cana-de-acicar, contando, até mesmo, com 2 méo de obra escrava negra, e da pe- Cuaria, com a introdugSo das primeiras cabecas de gado. © segundo governador foi Duarte da Costa (1853/88), que conheceu durante sua administragao indmeros disturbios. Houve, em 1556, a invaséo france~ ‘sa no Rio de Janeiro, comandada por Vilegaignon, que fundou a colonia da Franga Antartica, Earn © filho do governador, D. Alvaro de Costa, entrou em ‘choque com 0 bispo Sardinha. Este ultimo, chamado polo rei, quando se retirava do Brasil, naufragou e foi trucidado pelos indios entropéfagos caetés. Com a chegada do seminarista José de Anchieta e sob @ chefia do Pe. Manuel de Paiva, em janeiro de 1554, os jesultas| fundaram 0 Colégio de S80 Paulo de Piratininga, futura vila homénima. (Oscar Pasa de Siva (18671939), Fundecto de S30 Paulo, Confisco:apreonsio de um bem em proveito do fico, uguenotes: romineeo dad os protestants calisas Franc ‘Antropsagos:aqueles que comer cine hunns, © terceiro governador, Mem de Sé (1558/72), em 1860, conseguiu derrotar os franceses, mas estes se ‘efugiaram nas aldeas indigenas, retomiando és has da Baia de Guanabara logo apts, a fim de reconstruir @ colénia Em 1563, chegaram reforgos de Portugal, comanda- os pelo sobrinho do governador, Estéeio de Sé, € 0 ‘movimento de expulséo tomou novo impulso. Allando-se ‘208 indios temiminés, chefiados por Arariboia, e com a ‘adeséo dos jesuitas Nobrega © Anchieta (que em 1563, hhaviam conseguido neutralzar a Confederagio dos Tamoios por intermédio do Armisticio de iperoig), Estécio de Sé fundou, em 1° de marco de 1565, 2 Povoagéo de Sao Sebastiéo do Rio de Janeiro (tomando-se, pouco depois, a segunda cidade do Brasi), Para facitar as operacbes contra os invasores. Estacio {de Sé, porém, foi ferido mortalmente quando alcancava 2 vitéria em Urucu-Mirim. A derrota final dos franceses ‘ocorreu, ern 1567, sob o comando do préprio governador Mem de Sa Em 1570, a Coroa nomeou D. Luis de Vasconcelos ‘governador-geral em substituigdo a Mem de Sé, mas 0 mesmo no chegou a tomar posse, pois foi morto em ‘alto-mar pelos franceses. Mem de Sé governou até 1872, quando faleceu em Salvador, fato que fez com que ‘8i D. Sebastigo dividisse 0 Brasil em dois governos. 4. Divisao do Brasil em dois governos ‘A primeira divisdo foi de 1572.2 1578, em Governo do Norte, entregue a D. Luis de Brito e Almeida (sede ‘em Salvadori, e Governo do Sul, entregue a D. Anténio Salema (com sede no Rio de Janeiro). Em 1578, em face {Go fracasso da diviséo, ocorreu uma reunificacéo, com a ‘nomeagdo de um s6 governador (Lourenco da Veiga). De 1608 @ 1612, durante a fase do dominio espanhol, ‘2corteu uma divisao idéntica 8 primeira @ uma nove ‘reunificaco. Em 1621, houve uma nova diviséo em dois: ‘Estado do Brasil (capital Salvador até 1763 @ depois Rio fe Estado do Maranhéo (capital Séo Luis e, {200s 1737, Belém, sendo que o Estado pessou a deno- iminarse Estado do Grao-Paré e Maranhgo). A reu- _sifcagdo, em 1775, foi feita pelo Marqués de Pombal TITTIS STE 5. Camaras Municipais No &mbito global do Brasil, érgo basico era 0 Cone setho de Governo, mas nas cidades passaram a existir 2s CAmaras Municipais (ou Consolhos Municipais), presididas por um juiz e formadas por trés vereadores: homens-bons), eleitos por meio de sorteio entre os membros da aristocracia rural Os juizes eram os escolhidos pela propria cidade (juizes ordinérios), ou 0s denominados juizes de fora, letrados nomeados para o cargo pela Coroa. 0 simbolo dessa autonomnia administrativa municipal era 0 pelou- rinho, marco construido na praca principal da cidade. 6. A Politica na Colénia Durante 0 periodo colonial brasileiro, de um modo geral,encontramos o choque police entie duas Yoras de um lado temos 0 denominado loealismo politico que visava @ ums descentalizagdo politica, O mesmo ere representade pela forga dos grandes senhores de teas € escravos: a anstocracia rural, com intoresses regionals Givergentes, mas ume uniformizaci0. decorrente, das proprias relacdes de producao e politicas. Esta forca local fa expressada por meio da agto concrete des Camaras Municipais. formadas pelos. “homens-bons" isto 6, Btementas de elte asters url local. Do ou 6, forca centripeta, ido pelos. oraaas encontramos 0 eentralismo politi visando @ unidade politics, representa vernamentais portugueses © caracterizado pelo fisca- lismo.sTais tendéncias centraizadoras eram expressadas pelo Governo Geral ou por algum outro érgao governa- mental de fungdes locais, como 2 Intendéncia das Minas. ‘Até meados do século XVIl, houve uma relative ‘coexisténcia e harmonia entre as duas forgas acima cita- das; mas, a partir da Restauracao Portuguesa (1640), ‘ocorreu um enorme crescimento das forgas centraliza- doras, que passaram a expressar o crescents fiscalismo e absolutismo portugueses. A partir desse momento ‘ocorreu a tendéncia de um desencontro de interesses ‘entre os colonos e a Coroa Portuguesa, Jose Wasth Retiques (189-1957, Pago Muni, em 1628. Na administrago colonial portuguesa destaca-se, pportanto, 0 seu caréter eminentemente fiscalista, além de ser incoerente, desordenada, inepta e marcada, até ‘mesmo, por momentos de grande corrupgéo e pelas ‘superposigdes de drgdos governamentais (e suas fungBes), acarretando confusdo das competéncias. 6. O estatuto juridico da Colénia ‘A base juridica da Colénia estava assentada num es- tatuto, idéntico ao da metropole, isto €, seguia as deno- minadas Ordenagées Reais, conjuntos de leis publice- das pelo Estado portugués, que possulam como carac- teristica a ago centralizadora e absolutista. As primeiras foram as Ordenacées Afonsinas (1446), alteradas em 1512 pelas Ordenagdes Manuelines e, em 1603, pelas ‘Ordenagdes Filipinas. Tinham por inspiragéo onginéria © Cédigo Romano @ 0 direito de Justiniano. No Portal Objet ec ed ‘como espago de negoca- quel hava gente ds pequens ‘buocrass © comerciantes, tendo em por uma sre de que iam do tre 20 08 quinhoes tween (1) bum oi ern Po Exercicios Propostos (© 00 ue vara os cares de dono» for? dh Abncar ' Concts- @ sobre o regime de capitanias hereditérias, responds: {2} quis 05 fatores que levaram 0 governo portugués @ implan- roe ‘ausis 0s motivos que as leversm ao fracasso? tll recto, fol dk ale 4 Altguth ‘Com a fundagéo da Via de Séo Vicente, instalou-se na col6nia ‘2 primeira administrardo local. Que instituigdo foi essa e como ‘estave orgenizada? Carerbin. ometrtcepas rib Yas select Locals t fon omada 0 “foes bans" © vusvtae » cingso do Govrn-Gara om temoe ani Detaled, th ctnlialeypees © 0 cesiqual desenvolvimento das capitanias hereditrias dove ser explicado prottaiamente a partir 12) G2 resisténcia oferecida pelas comunidades primitvas & ‘escravidio. 1 dos ataques de estrangeiros que burlavam o monopétio do paves ) des difculdades de comunicagSo com Portugal. ) da falta de talonto adrinistrativo dos donatéros. HK. c2 fata de capita inicial suficionte para enfrentar as despe- ‘55 da instalapSo de apromanufature do agucar. © turRs - MOdELO ENEM) - As Cémarss Municipas foram instivigdes fundementais em fodos 08 lugares onde howe a presenca do Império ultramerino lusitano, Na. América portuguesa no foi diferente, pois nas principals aglomeragdes urbanas elas exeriam um papel police essenc Considere as seguintes afirmagtes, referentes & caracteriza- ‘to dessas intiuicdes 1 ~ Eram os canais de expressto poltica das eltes locas, dos “homens bors” residentes nas diferentes viles colonials, Atra- vvés da ocupagéo dos cargos ne Camara, essas elites exores- ‘savam suas demandes junto 20s poderes centres, como os ‘governadares e a propria Coroa, Il = Eram 6rg80s legisiativos. dedicados & aplicagso das Crdenagées Filipinas, sendo a eleicho para os cargos camard- tos feita pelo voto deto e democrético do conjunto da popu- lagho. lil ~ Eram corpos deliberativos para os qusis posi ser elegivel {8 msior parte da populagso, excetuando-se somente os es- craves afrcanos e os insigenas. Quai estéo corretas? Apenas | 1} Apenas I Il 1 Apenas Il ©) Apenas I Il ©) Aponas Ie I. @ wuFPR -ModELO ENEM)-°0 20 senor de engenho & {tua que mutes aspira,porue ar conse ose servo, cbedecdo respetado por muitos Esse frase de. Jos fatonio Andrea’ feonhecdo como Anton, esrta no eu two Cuture e opuénie do Brel por sues doges © mins, feferese oo {ros comercents que deve com 08 negocios dé expor tagto e mponagio, Bl lawecoresseslarados que pantavam a can-Se-icar 6) trabaaores lives dos engenhas atessos, barquoios constzes 6) grandes propiethos das 8bcas de manfatrs tei. Rbropnotae das teas que formavar a aristocrat aprii {> orande poder econdmene olin PO 1. Caracteristicas gerais Em consequéncia do tipo de colonizagéo desenvol- vida por Portugal no Brasil, uma colénia de exploracdo, fencontramos as seguintes Caracteristicas gerais: Foi uma economia integrada ao sistema capitalis- ‘a nascente, fornecendo ao seu centro produtos veus- tas =e minios. Consequentemonte ora complementar, espec atamentedependantedo_mecado, consumer ‘metropoltang'® basicamente-extrovertida, ou seja, de ‘xporagéo, Fol caracterizada, também, por ser uma sconomia predatéria, sto 6, altamente desgastante fm relagdo 208 recursos natures da colinia. Essa carac- terisice depredadora esteve relacionada & propria Ltlizacdo de prétices agricola rudimentares, tis como a ‘queimade ou colvara, que acartetaram um répido @800- ‘amento da terra. 'A produgso colonial estava baseada na grande pro- priedade monocultors, O surcimento da grande proprie- ede no Brasil no esta apenas relacionado a exigéncia {de uma produgéo em large escala bjetivando 0 Wuero pola exportagao de produtes tropiceis, mas a determina- os fatores historicos de origer, como as doagdes das ‘randes éreas na forma de sesmarias (pertencentes 2 tire cota. canna Tate, # Teese GF OCUREGEO efetva do tertéro e —principalmente - 8s exigencies criadas_pela i ini cialmente cultivedo no Brasil e que se tomou a base da ‘nossa colonizagao inicial. O referido produto, possuindo ima baixa produtvidade por unidade_terrtoral_ de plantio, n8o seria lucrativo, Necessari para S60, ‘eve de ser cultivado em larga escala de produgéo. No Brasil a grande propriedade dominan- te foi 0 denominado latifundio (grande Proprecede Gis ik “qave—mrarta—ma0_de bra,—Teericas_prect Tare babe poole dade). Em algumas re- ides, como Bahia © Pernambuco, na épo- ca do apogeu da cana de-agdcar, entre os séculos XVI e XVII, desenvalveram-se algumas grandes pro- do ‘mero de méo de obra, técnicas mais aperfeicoadas e alta produtividade), mas que néo chegaram a ter a mesma Produtividade que as famosas plantations da regiéo antihana Outre caracterstica goral foi a predomindncia do trabalho eseravo. A imolantacao desse novo escravis- ‘TT GStE Bdequads Bs exigencias do sistema capitalista hascente e de sua efetvacso na periferia do sistema Colonial. ou seja, foi fundamental para realizar @ acum lacdo de capitais_No Brasil, amo de obra escrava abran- ou fou escravisma vermelhol€ 8 ‘Tegra sfricana_A primeira, epesar de toda uma reagSo conti dos padres jesus, fo praticada até 1758, quando Gcorreu a abolicéo do escrevismo Indigena em Tace-do ‘ecreto neste sentido publcado pelo Waray Marqués de Pombal ‘Armao de obra escrava negrs [a era adotada pelos port {queses nas ihas do Atlantico, sendo, portanto, 0 téfico regre'f preexistente ao descobrimento do Bresl temonta Seproximademente 1440). No Brasil, a8 primeiras levas de escravos negros foram introduzidas na década de 1830, mas o trafic negreiro tornou-se mais intenso a partir de 1560, com a dinarizagdo da agriculture cane Vieira no Nordeste, Bahia e Rio de Janeiro /A predomi- nang aera a Fividade que este comércio proporcionava ao Es ques © no be vida i 5 3 mais c7UBIS forras de submis- séo, Muitos destes resistiram a esse trabalho comput Sor, por meio de fugas, revotas, suid, mutlagbes ‘corpo mole”. Do sécuio XVI até a aboligho do tréfico (1850), foram’ introduzies @ ficaram no Brasil quase 3.500.000 negros, dividdos, basicamente, em vitude de sus origem, em dois grupos: sudaneses e bantos. 0 aitimo aspecto gerel da nossa economia fio fato de a mesma ter sido caracterizada por periodos ou igneous se Sores un “rao oy Sat fais periodos econémicos so chamados por alguns cestudiosos de cicos. 2. Cana-de-agicar ‘A fase canavieira abrangou da segunda metade do século XVI até 0 final do século XVII, e a époce do apo- {96u do acacar corresponde ao periodo de 1570 a 1650. ‘agriculture canavie 1c fator que determinou & ‘olonizapto- portugues 1¢- Breet Se rife ciao de formas polico-admin ‘desenvovidas pelo Estado portugues, como @ ergs des capitanias heredktérias, dos governos gerais @ a intro updo do elemento escravo negro. ey A introdugo da_cana-de-acucar por Martim Afonso de Sousa, no inicio fou uma conjuntura ‘externa _e_internamente. suropa, nessa hravia ocortido um aumento geral dos pregos e um aumento da demianda, havendo portan- ‘to um mercado favorével. Intemamente, ha diversos {etree expicavos do_desenvolimerto da. agicuture ‘Atlantico; as condicdes naturais propicias, principalmente no Nordeste, onde sao encontrades boas caracteristicas: ‘imatologicas © pedologicas (solo de massapé do ltoral do Nordeste); facilidade de obtengao da méo de obra escrava negra nas coldnias portuguesas da Arica; ‘Mercado consumidor em expansio, com boa penetrago dos flamengos que eram os principais distribuidores do [produto na Europa; faclidade de aquisi¢ao dos capitais flamengos para o financimento dos grandes engenhos. ‘Areas pe PRooUGAO ACUCARERA Na agricultura eno om mundo canavieiros deve ser destacada a intensa participa dos flamen- (90s. Estes atuavam em diversos setores e etapas .cminte de producso do acta: f- rranciamento de capitais; ements producéo de materiais para ver engenhos; transporte do agicar para a Europa; co- esrosnsnay MEFCO Negreito; refinacso do agticar @ distribuiggo do w® produto nos centros Cconsumidores europeus, Nas principais regides produtoras ~ Bahia, Pernam- ‘buco, outras regides do Nordeste © Rio de Janeiro — ‘encontrammos @ instalac3o da unidade produtora, que ‘era 05 engenhos. Estes podiam ser basicamente de {dois tipos: 0 engenho - <'égua ou real e 0 engenho trapi- ‘che. movido por forca animal (no Nordeste, estes dltimos também eram chamados de bangués). Nos dois tipos de ‘engenho eram encontradas as denominadas ‘casas’, ou ‘$2. espécie de compartimentos que constitulam a ‘giende unidade produtora, Destacavam-se nos engenhos ‘2 denominada casa da moenda, 2 casa das fornaihas © @ ‘e2s2 de purgar. Além desses engenhos, existiam peque- ‘nas unidades produtoras: as engenhocas ou molinetes. No mundo canavieiro fornavam-se diversos tipos ‘de fazendas ou propriedades. Existiam os engenhos ‘Gu 2 grande propriedade senhorial (latifundio ou ‘Blentaton). Nessas grandes fazendas eram construidas ‘Ge wbs 2 quatro edificacses caracterizadoras da époce: a 2 senzala, 2 capola © 0 engenho pro- ‘priamente dito. Além dos engenhos, existiam as fazendas livres, médias ¢ pequenas propriedades, © as, Genominadas fazendas obrigadas. Estas dltimas eram ‘techos de terras cedidas pelos senhores de engenho 2 ‘em colono, mediante a obrigagao de o mesmo moer a ccana no engenho central. Na oportunidade, entre 60% e ‘até 60% da producao ficava para o senhor de terra. Esses tipos de propriedades fundidrias esto intima- ‘mente ligados a0 aparecimento de camadas € tipos sociais caracteristicos do mundo agricola do Nordeste (jagungos, dependentes, cangaceiros etc), Era em tomo dessas propriedades que gravitava toda a vide fundamentalmente rural desses primeiros séculos da Histéria brasileira. Desse mundo é que resul- tou a prépria formagdo social e étnica do Brasil. Nasceu uma sociedade basicamente rural, patriarcal, conser- vadora, escravista, em crescente miscigenacao com {08 elementos indigenas @ negros @ rigidamente estrati- fleada, ov sea, destituida de mobilidade social ‘A economia canavieira pode, portanto, ser caracteri- zad8 pela existéncia da grande propriedade escravista pela aplicagdo de grande capital inical (de investimento ‘normalmente estrangeiro); pela grande concentracao de renda nas méos senhoriais e pela baixa produtividade, fem face das técnicas rudimentares de preparo do solo Na segunda metade do século XVII teve inicio 0 proceso de decadéncia da produgao canavieira, Suas brincipais causas esto relacionadas eo aumento da ‘concorréncia, caracterizada pelo aumento da produgio da regido antilhana, fato este estreitamente relaciona- do a introdugao de capitais e melhores técnicas imple- mentadas pelos holandeses, que em grande parte tinham sido expulsos do Nordeste do Brasil, em 1654, Outros fatores atuaram na decadéncia: a queda de pregos do produto no mercado europeu, acompanhada de uma crise econdmica nas metrépoles, fato que veio @ reduzir 0 consumo do produto, ‘A decadéncia abrangeu esta segunda metade do sé- culo de tal forma que, a0 passarmos para o século XVII, © Brasil, que havia sido o primeiro exportador mundial de ‘gicar, pessou a ocupar a quinta posicao. A cana-de- agiicar somente recuperou uma posi¢ao considerdvel lum século apés, ou seja, no final do século XVIl, com a decadéncia da mineragao do ouro. 3. Atividades subsidiarias Entre as principais atividades subsidirias, encon- tramos a agricultura de subsisténcia e a pecuaria. Agricultura de subsisténcia ‘Atividade independente do setor exportador, com PPredominancia de pequenas e médias propriedades que se utiizavam de mo de obra live, do agregado principal _mente do pequeno arrendatério de terras. Neste setor havia| tuma pequena produtividade e um baixo nivel de renda, ‘A produgéo de génoros de subsisténcia —nandioca, milho, batata, cara, rr0z e inhamey- destinava-se ‘ment 30 con ‘engenhos © aos centros: ‘urbanos, como o ocorrido na época da mineracéo. Pecuaria A principal finaida- se do gado inttoduz- 0 no Brasil, desde © ‘culo XVI, era sua ut lizagao como. fo matin comme amar Fe ago © Wansports “armel do ie) 6 on segundo plano 6 que 0 destinova almen- tagdo por meio da pro- gh das cares em ‘came de sole 0 char- _aue do Sul do Bras. A pecutra fo! ums ativided subsidaria ou & grande layoura de exportagao, como a da can, ou 8 mineragao centros urbanos, ® partir do século XV As principsis regibes pecuarstas foram: + Sertéo do Nordeste © Vale do S. Francisco. Nessas regides a mio de obra da pecuaria extensiva, dé baixo indice técnico, era livre, representada pelos vaqueiros e seus auniliares, os “Yébricas™ Advinds do sertéo do Nordeste, 2 pecuéria atingiu regi8o do Maranhlo, Piaul e o Vale'do Rio Sto Francisco, cogno- minado de Rio dos Currais, onde ocorreu a formagao de grandes fazendas pecvaristas em face das melhores condigdes naturais de pasto, agua e sal-geme (séculos XVI e Xvi. \EXPANSAO TERRITORIAL PROVOCADA 'PELA PECUARIA, SECULO x¥t Uohenn Morte Rugends, Fara de Platador, 1812. l: SOUZA, L. de More) “Hist da vide rvada no Basi: cotikano @ vida prvada na Amara portugues’. Sso Pauls: Companhia cas Leas, 1997. p100) *# Outta regito foi o sul de Minas Gerais, onde era lencontrada uma pecuéria com técnica superior, fazendas ‘com cercados, pastos mais bem cuidados, ragbes extras para o gado e com a utiizacéo da mao de obra escrava. © grande mercado era representado pelas zonas urbanas mineradoras, o que provocou uma diversiticacao dda produgao: gado bovino, muar, suino, caprino e equino {século XVII) ‘+ Campos Gerais, correspondendo a0 interior de ‘S80 Paulo e Parand, foi outra regido de pecuéria, com a ;produgdo de animais de tro para a regido rineradora, no século XVI“ predominéncia da mao de obra livre constituida de tropeiros. * A Gitima regido foi o Rio Grande do Sul, que, desde 0 século XVIll, com a colonizagao agoriana, niciou 2 ctiagdo de gado, Mao de obra predominantemente livre, mas havendo paralelamente a utiizagao de escra- vos negros e indigenas nas missOes jesulticas. Desen- volvimento da industria do eharque © da criagao de gado bovino, muar, equino e ovino, orga motriz: aquela que tm a capeciade de mover “Troperos:equols que condiiam as tropas de animals. Cherque. came de vaceseigada © em mentes Muar mul. Si Pre saber mais sobre 0 assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (nowwportal.obietiva.ie 2, em “localzar digito HISTAMT03 (UEL- MODELO ENEM) - Examine 0 quacto absix.Com ‘ase nesse quaro, que eres 0 inter de uma esicincia abestade do mundo rural, ¢ coreta amar: 8) Nas moadas mais ras, 8 escravos eram impodidos do ‘comwiver com a ciancasbrancas nos aposentos da caso. ') Nos primeios séculos da colonizaéo, as cases mais abas- tadespossulam um mobili xuoso que acomodava confortavelmente os moredores. (©) Por se tratar de ua sociedad sem estiattiagso socio Conv entre brencos negros decorreu sem alors tenses, favorecendo reunides permendas de corde. 13. Os mocadores do cola deram grande imports & vate, sparando, para tanto, as mulheres do conivio com fescraves © demos membros 6a aril ©) Embora exisissom domilos de varios pos de norte a sul a colonia, cram invites a prosenga do esas #8 sue conwivécis com 08 senhores@ demas membros da fama. Resolugio (Os escavoseram os brapos peas dos senhores ds engenn, ‘tinal, para os braneos,o trabalho bral re consideradoavitante |. depreciagto do trabato f1 um dos elementos formadores do Bensamento soi base. Resposta: E LOL ur em cea se Sse a oe ncn eee Wallamecnceacrsr rar Se admitiré no Tribunal de Deus sem castigo?” Troan Cate» Opec o Br por saseenke tr entercr ede seus conhecimentos sobre a socodade nérica Portuguesa, examine es afmatives a segue. 9 sciedado colonial, 0 prestigio social resin em ser senor de ‘© 8 possbldade de iqueze vinhe de atvidede "Os senhores do engeho permitiam que alguns de seus ‘era our de sabato, mecha com ‘a e pastor no que se refere & ecovomia @ 8 sociedade. a mo 3 i 8 vende de excedentes, Ua ed © v0 Nccest vase clonal Jeomparg es sons aquca- | © Quando se sire ae, ra esta economic de forme- Somento as afrativas I fe} Todas 8 sematves esti coretas, Resolugéo [A afimatva 1V est incometa porque as fugas do escreves no ‘cessara apesar de odo 0 aparato reprossvo, estrutredo pelos se- ‘ores, Resposta: © 0 soc bras 2s rlaes de producdo dominates eram escravists it significa que fas rlagbes do procucio acravista erm 0 nicas que me- Tecetiam 8 otto do Estaco b) a5 relagdes de produto escraita era 25 nas exston- tes na formacto soci bras. €) tetevese de uma esrtura econdmice pouco produ do ponto de vista téenco, exgindo por is80 grande numero de traaasores 1K ago de proto excravistaswboriravam outs tpos do reloio de procinso, 0 que 2 ecumuecto de cepts se ‘esizavefundementamente pla exe do ababo escra¥0 1) 08 produtos que resutav do stv co trobalhador {e270 eram 0s Uric a serem exporatos per 0s outs $0- ‘tores de consumo extemo, especialmente na Europa e na Africa. @ ruvestr6V - A excovisto indigee aot ninco colonatto do Bas fl progestivamente sbandonada © Sibel pela arcane entre outros motos, deve Si 20 onstnte empenho do popado a. detesa dos Indios tet os colons 1) a beresuceid cmpana dos jesus em fovor dos indos, €] complet ncapedade dos indos par. rbaho. ‘eos grandes los roporenados pol Wien negro 205 copii pariculres 8 Coron €@) 20 desejo manifestado pelos negros de emigrarem para 0 Brasil em busca de trabalho. © (ve tar - Fran cocetscs marcas roeaso Ga colonize do Bras no pro coe 81 Tabao ie, pedo comecilzda com ours colin, Peavone méda proprada. OF Rabaho he cata do ebsitcs, paauona nied « produ pr consumo temo, 6) Mi ae ote computa, produto manatee com Gand com a Marge eatindo JK Mao de obra escrava, produgto para o mercado externo, Grande propedede emonoouture ©) Node oba far grandes propededes, pepo & tara © [rod ectovrs © 1uFe-ModELo EWEN - Loo tox» segue "A barbarzac30 ecolégica © populacional acompanhou as ‘marches colonizadorss entre nds, tanto na zona eaneviera ‘quanto no sertdo bandeirante; dai as queimadas, a morte ou a ‘reaps dos natives. Diz Gilberto Freye, insuspeito no caso orque apologista de colonizacéo portuguese no Brasil © no ‘mundo: 'O agicareliminou o indio™. Hoje poderiamos dizer: 0 ‘98do expulsa 0 posseico a soa, o sitante; a cana, o morador. © projeto expansionista dos anos 70 e 80 fol e continue sendo uma reatualzaeo em nada menos cruenta do que forem as, incursdes miltares @ econémicas dos tempos colonia’. (GOSI,Atedo. “Dialties de colonia o" Sto Paulo: Companhia dos Levas, 1992, 9.22) A pat da lt do texto, pods concur, conetamert oun 818 pein republeans grant, no teu XX, uma copes terri, feta com bese na feaecepte acon, os canon urbnos, dos” sjtos expuses ples roves ttdades implant no ror co pl Dio impacto ambien» sodel des adedes axonémias Imelda 6 un pobema que sui recentoment, pot mecca dan prices eprcobs «paso YF oronaenro soc © economic de slgus gupos Tonsil um dos etetoe das stvideds sconcas Sever \otudes no Brel desde oped coDna 1 0 desenvolimento ce, svidede, spas. na colina ‘trou a8 condeses tris do tri, 80 inrodua © plant am svete extoras 0 Uo revere em get pores Comuriedes eet 0) nou de nde moderes, desde clei, vem Substundo 1 cesocto predate do moe arena, ple atvon oe out mai raceel Qu, ao Umar os reuos Ta rete sun waa @ FPR - MODEL ENEM) ~ “Mocadores dos ‘ser instelados além das cidades coloniais, transformarem ‘espacos fisicos em espagos humanos. (..) A presenca fnossos antepassados ¢ de fundamental importincia entendermas por que, no Brasil Colina, houve mais do a pura e simples plantation de cana. A "viedo plantacionist’ ‘considers todas as atividedes no voltadas ara a exp ‘como irelevantes, embacou durante muito tempo Contibuirdo que mihares de sgricultores ‘agriculture de subsistencia ou pelo abastecimento do intemno ~ deram & historia de nosso mundo rural (DEL PRIORE, Mary ¢ VENANCIO, Renato. "Ums histria da ‘url no Bras. Rode Jane: Eehour, 2006, 47 Com base no texto @ nos conhecimentos sobre @ organizaglo | ‘social do Brasil no perodo colonial, ¢ coratoafiemar: {8} Os autores do texto destacam um elemento caracteristien | de vide social durante @ Colénia: a inexisténcia de ncleos. ‘econémicos situados além das cidades colonia ') Confieme-se no texto a exclusvidade da avoura exportadors ‘como atividade responsével pela ccupacéo dos espapas ‘2gricolas nacionais. 1) No Brasil Colénia, uma ceracteristica fundamental da agricuture de alimentos foi a variedade de téonicas © de ferramentas utlizadas para o manejo das teras, AA atividede agricola dos moradres dos ‘sertbes’ ‘eSSencial pare 2 produgio € o mercado colonial de géneros alimenticos. €) A imensa disponiblidede de teras néo cutivades contibuiy ara uma ocupacdo intensiva do solo, 0 que evitou a cispersto ‘demogréfica pelo teitéro nacional DUTT Tee 1. A Unido das Coreas théricas Esta fase ¢ conhecida pelas denominagdes de Perio- do Habsburgo, Filipino, Uni8o Ibérica ou Dominio Espe- ho ‘Apos a morte de D. Sebastiéo |, em 1878, em ‘Aicécer Quibir, no norte da Africa, 0 trono portugues de 1578 2 1580 ficou com seu tio-evd, 0 D. Henri- que, que veio a falecer nesta titima date. Felipe Il rei da Espana, era 0 parente mais proximo com direito a ‘ecupar 6 trono. Contando com 0 apoio da nobreza e da burguesia portuguesa, ordenou 20 duque de Alba, em 1580, a invasdo de Portugal Entre as consequéncias da uniéo das Coroas Ibér- 25, destacam-se 3 constituicéo de um grande Império Colonial lbérico, que provocou, entretanto, o desmante- lamento do Império Luso no Oriente, ¢ a formagdo de “Inveneivel Armada”, que dante da sua derrota, em 1588, acarretou nao s6 uma grande decadéncia militar fem Portugal, como arrastou este pais para os conftos esastrosos com a Inglaterra, Franca e principalmente com a Holanda, Apesar do dominio espanhol em Portugal, este manteve sua autonomia administrativa, ‘mas foi atingido por uma grande crise econdmica. Outra ‘consequéncia foi o fechamento dos porta ibéricos aos navies flamengos, inclusive nas colfnias, boicotando ‘desta forma 0 comércio acucareiro. Tal boicote e confs- 0 dos navios flamengos acarretaram as invas6es holan- ‘desas no Brasil ¢ om outras coldnias portuguesas, onde f9s mesmos tinham capitaisinvestidos. No Brasil além ‘Gesses fatos, ocorreu a supresséo temporétia dos lim ‘es de Tordesihas, 2 expanséo territorial, Interrupcao do trfico negreiro devido as invasbes holandesas © 0 ‘eonsequente incremento da escravidao indigena Em 140 ocorreu 0 Restauragao Portuguesa (tim {$2 Unio Ibéricel, movimento liderado pelo Duque de Braganca que, contando com 0 apoio da Ingaterra, Franga e Holende, conseguiu derrotar as tropas de Filipe IV 2 Espanha, ascendendo 20 trono portugues com 0 ‘nome de'D. Jo80 IV iniciando a Dinastia de Braganca) ‘As causes da Restauracio estéo relacionadas & decadén- ‘Ge.em que o pais se encontrava. O movimento arastou- ‘S8.té 1668, tondo por base econémica a ajuda do Brasil, ‘que aderiu & Restauracdo mediante os governadores do Fio de Janeiro @ de Salvador. Para garantir a Restauragao e sua vitéria, D. Jogo IV ‘niciou de aiencas com Insteris,» Fran- (ge. Holanda, que em seu sentido global produziu uma enorme dependéncia de Portugal em relagdo a esses paises, principalmente em relacéo @ Inglaterra. Com a Holanda, D. Jodo IV assinou a Trégua dos Dez Anos (1641 a 1651), enquanto os holandeses ocupavam o Nor ro. Em 1661 (apés a expuiséo dos holende- Portugal frou com @ Holanda um tratado de paz (Tratado de Hea), pelo qual cedia @ ela as has Molucas, ¢ 0 Celéo e uma indenizacéo de 4 milnbes de ‘ruzados pela perda do Nordeste brasileiro! ‘Com a Inglaterra foram assinados varios tratados que levaram, progressivamente, & total subordinacso feconéimica de Portugal. Em 1642, foram reduzidas as Tarifas alfendegérias que incidiam sobre as manufaturas inglesas e permitiv-se 0 comércio direto com o Brasil, ssalo com relagao aos produtos estancads. ‘Tratado de Methuen, em 1703, que consagrou ‘em definitive 0 dominio econdmico da Inglaterra no ‘mundo portugues. Esse ultimo tratado versava sobre os panos ingle- mercado inglés. O Tratado de Methuen teve conse- / quéncias desastrosas para Portugal, arruinando suas manufaturas, gerando, assim, a dependéncia dos pro- | No Brasil, ocorreram importantes transformagées na politica administrativa apos a Restaurecao. Houve um enrijecimento progressive «do Pacto Colonial, com aumento da centraizagéo do poder, fim da avtonomia ‘municipal, quebra da ‘relativa harmonia® entre colénia & metropole, através das revoltas nativistas ©, principal: mente apés 1642, com a centralzago empreendida pelo Conselho Ultramarino. ea R ‘ = Ennijecimento: endursomento de arrocho, “ 2. Ataques e invasées Dentre os fatores bésicos que justificam as inva- ses e ataques 20 Brasil, encontramos, inicalmente, a estipulacéo do Tratado de Tordesihhas Gunho de 1494) firmado entre Espanha e Portugal, partir do qual ocorreu uma marginalzagao da Inglater Franga e Holanda em relacéo @ partihe das terras recém- ‘conquistadas, provocando por parte desses paises diversas represélias. Em um segundo momento temos a Unidordas Coroas Ibéricas (1580-1640), que provocou ‘uma grande reago daqueles paises aos monopolios ibéricos estabelecidos em relac3o a0 comercio ‘navegagao colonials. As principais invasdes e ataques ‘empreendidos por Inglaterra, Franca e Holanda ocor- ‘eram durante o dominio espanol (relacionando-se com a rivalidades da politica europeia) e arrastaram Portugal ‘nos desastrosos confltos que envoiviam a Espanha. 3. As invasées inglesas Desde @ décade de 1530 havia um comércio ilicito ‘mantido pelos ingleses diretamente com os indigenas. Tal fato constituiu a causa bésica dos ataques ingleses ‘que objetivavam o saque praticado por piratas, corsérios @ almirantes ingleses, principalmente na fase do governo 4 rainha Elizabeth | (Isabel) Em 1589, 0 almirente Edward Fenton entrou em ‘Santos, mas foi repelido. Em 1586, entretanto, Thomas Cavendish, na noite de Natal, ocupou @ Vila de Santos, ‘saqueando-a @ exigindo 0 pagamento de um resgate. No ‘ano seguinte, tentou um novo ataque a Santos, mas sem sucesso. Em 1587, ocorreu um ataque fracassado a cidade {de Salvador, chefiado por Robert Withrington e Lister. Em 1885, nova expedigéo comandada pelo inglés James. Laneaster, tendo 2 particinacdo do corsério francés \Venner, atacou com grande sucesso 0 povoado de Recife. 4. As invasées francesas 3 Desde 0 periodo pré-colonial ja ocorriam incurs6es ‘francesas, principalmente no litoral do Nordeste e do Rio de Janeiro, onde praticavam 0 contrabando do pau- brasil e contavam com a colaboragdo indigena. A Franca Equinocial (Maranhéo - 1612-1615) ‘A segunda tentativa de se formar uma coldnia ‘francesa no Brasil foi no Maranhao. A origem dessa colo- hia remonta ao ano de 1594, quando alguns néufragos franceses, liderados por Jacques Riffault, estabelece- ram-se na regido. Um outro francés, Charles de Vaux, ‘que havia sido aprisionado no Ceard, regressou & Franca .e difundiu a ideia de ser criada uma colbnia francesa na regio do Maranhdo, érea ainda abandonada. Em 1612, chegou a0 Maranhéo uma expedigéo comandada pelo ‘nore Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiére, ‘contando com a participagao de diversos outros fidalgos. Os franceses estabeleceram as bases da colénia, que recebeu o nome de Franca Equinocial, sendo, em 1612, fundado 0 Forte de Séo Luis (futura cidade) ‘A expulsio dos franceses ocorreu em 1618, apés ‘um acordo firmado entre estes e os portugueses (e que (5 uitimos no cumpriram). Ataques de corsérios ao Rio de Janeiro (1710-1711) ‘Anan ocuranAs reios Ccontrério as pretensoes do rei francés Luis XIV, na Guerra de Sucesséo dda Espanha. Em represé- liaa tal postura, em 1710, {oi organizado um ataque {20 Rio de Janeiro sob 0 comando de Jean Duclerc, que foi derrotado, preso e posteriormente: assassinado por motivos particulares. Erm 1711, ocorreu um novo ataque, desta vez sob o comiando de Duguay- Trouin (com 18 navios), corsério vinculado ao rei da Franca. Em poucos dias Duguay-Trouin apossou-se da cidade que foi enormemente saqueade, exigindo tam- 'bém um vultoso resgate pago em ouro, A presenca francesa e a conquista do litoral do Norte-Nordeste ‘Algumas regides do Norte e do Nordeste do Brasil tiveram seu povoamento iniciado devido aos ataques realizados pelos portugueses contra as bases franceses ‘estabelecidas no litoral dessas regides. Tal foi 0 caso da Paraiba, onde os portugueses, para expulsar os france- ses, em 1584, fundaram, por meio de Frutuoso Barbosa, © Forte de Filipsia de N. Senhora das Neves, que veio a dar origem & terceira cidade do Brasil (atual Joao Pes- 's0a). Nessa regio os portugueses contaram como ‘apoio dos Indios tabsjaras, chefiados por Piragibe, utra regiéo fol a do Rio Grande do Norte, onde, em 1897, Jernimo de Albuquerque fundou o Forte dos Reis Magos (atual cidade de Natal) para fazer frente aos fran- ‘ceses, que js hd algum tempo faziam desta regiao seu reduto. Os indios potiguares davam grande apoio 20s invasores. Na regiao do Cearé acorreram fatos idénticos, pois 0s franceses constantemente frequentavam seu litoral. Em 1603, Pero Coelho iniciou os ataques 20s fran- ‘ceses @ indigenes, mas no foi bem-sucedido. A con- ‘quista ocorreu, em 1611, com Martim Soares Moreno 3c @ wre moveL0 ENEM)- Arsise este site 1870.8 1629, corto sfimar que dinastia_ do Avis. Varios candidatos, por owe '8) 8 expiato dos holandeses da Baha provo- igagSes de parentesco, aresontarem-se pare SUS EvolugSo do nimero de engenhos «COL 8 Tetra de produedo aqucaeie nessa 8 sucess8o. Felipe rel da Espanha, por ser laijlsicabnasdecacnaios ‘Coptania. neto de Dom Manuel, 0 Venturso,e to de D, ‘a vaso holandese no Nordesteagucareo Captania | 1870) 1508, 1612/1629] Gestviu base produtvainstaada polos pox- dro 20 wore porwgus. Assim, es foras ‘tugueses na regis. ‘espanholas invadram Portugal, om 1580, @ ~~ | = | ae substuigéo do rabano esravo indigena Felipe Il tomou = Coros portuguesa, unindo ‘el fricano no aterou a produ de eqdcar Portugl e Espanhs. Este foto ficou conhecido <1 |= | argo de io Pauo. ‘como Unido Ibéria, queso estendou até 1840. = 12 | 24 |g) a exponsto da sre acucerira om Pera = 10 | 18} buco ocorreu, de forme significative, durante 0 seni: 6689 150) petlod da Unio bse = 1 = | Unido tricn (1890 - 1640 fio periodo em ‘Acoeso om 14/08/2000 33 $0 8 | quePortugele Espenhe estavam sob o dominio 38 4 | Habsbugo. ‘Sobre @ Unido Ibe, corto afimar: 1) 1 | = | Obs: Pla taboia se observa um erescimento a) A morta de D. Sebestio levou imodits- BB) B | aS captanias de Pernambuco, tameracé © Pa- mente a um sucesso espanhol. Sane ap| (MBE ene 08 anes de 161229, poranto an- BD Flip I er soinho de D.SabastBo, ‘riot & invasto holendess de Pemambuco <) Em 1878 comers # Unito tbérica © se (63054. ‘encerra em 1680. 8 = | = | Reaposta: A cnastia do Avis continua a exist com D. Felipe 118 | 201 | 350) @ MODEL ENEM) - Em 1560, insalou: 6) Unio Ihéice foi a uniéo entre Portugal © FONTE BETHENCOURT, Fancco, %8 UTS cee svesséca em Portgs. Em Eepnta soho comendo de Flos I | cuAUUNUN: Rit. "asre te omponiy 1978,070\00m SobestioImarerara tha Rasolueso +H Me tguecr 8% AcacerOub, ro Mrocos conta on Comacrie sucess om Ports povcade "bow Chel de Ltrs, 550.5 o16.eUrOR. no noe cari, nlo\ dando pel fae de om Rede iso det, © rd Tderee. asus 0 voroporuauis, como Espanta o au comand sobre Peto ‘Apa essa nlomagtes sobre» ito regere cael Dom Hera, eo Hoard, Ese prod s extra Go 1550 140. Se mimero de engenhos aqucarsiras no Breil. que morreu em 1580. Extinguiese com ele 8 Resposta: E @ (UVEST) - Nes segunda metade do século XVII Portugal | ») De que forma o Brasil contribuiu pare solucionéia? aenesgrnc coo Gaalbigah Caton tom Lnjcedperonin © (nese) - soiucdo dada & questio dinfistica portuguese, p08 0 desaperecimento de D. Sebestiéo em Atkcer-Cuiir {1878} reperuts na Europe eno utramar. Consider a fase do ribo das, Monarquis Tnérices (1580-1640) relacione 23 consequépcis no Bras © truvest — Entre as mudangas ocorides no Brasil Colonia Gurante a Uniso Ibérica (1580-1640), destacarn-se 2) a introdugdo do trstico negreito, a invaséo dos holandeses no Nordaste © 0 inicio da produco de tabaco no recbncavo Briano. 1) a expensio da economia agucarera no Nordeste, 0 este ‘tamento das relagbes com a Inglaterra e a expulsto dos esuitas, «a incorporago do Extreme-Sul, inicio da explerago do Ouro fom Minas Gerais ea reordenacto administrative do tert. 1312 expuiséo dos holandeses do Nordeste, a intensificagéo de ‘escrevizacko indigena e a introducSo des compenhias de co- rmeércio monopolstas, “ha expanséo de ocunaglo interna pela pecusria, 2 expuiséo 0s franceses e o incremento do bendeirsmo. © A partir da Restauracso Portuguese. @ politica colonial por- ‘tuguesa passou a ser assinalada pelo enrijecimento. O principal ‘6rg80 poltico-administrative encerregado da governanga das colbnigs © que demonstrava 0 rigor dessa nove politica colonisl era ola ‘) Conselho das Indies. ) Casa de Contratagao. ©) Tribunal do Santo Ofici. Conselho Ultramarino. ’e) Conselho Consultivo de Administrego Colon @ truvest - sobre a prosenca francesa ne bala de Gusna- bate (1857-1560), podemos dizer que fo {2} apoiada por armadores franceses catblicos que procuravam ‘estabelecer no Brasil a agroindustria acucareira, sm desdodxamento de pln francesa de uta pee erda- ‘do nos mares e assentou-se numa exploreGso econémice do tipo de feitria comercial ‘um protesto organizado pelos nobresfranceses huguenotes escontentes com 8 Reforma Catdica implementada pelo Conctio de Trento «dum altemativa de colonizagdo muito mais evangade do que ‘2 portuguesa, porque os huguenotes que pare‘ vieram eram bburgueses ries. } parte de uma politica econtmice francesa levade @ cabo pelo Estado com intuito de criar companhias de comércio. © imoveLo ENEM) - No dia 1.° de Dezembro de 1640, ‘ecloiu por fim em Lisboa # revolt, imediatamente apoieds por ‘muitas cornunidades urbanas e concelhos ruais de todo opal, levando @ instauragdo da Casa de Braganga no trono de Portugal Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava @ cxescer e {0% consumado na revolta de 1640, ne qual urn grupo de conspiradores da nobreza aciamou 0 duque de Bregancs ‘como Rel de Portugal, com o titulo de D. Jogo IV (1640-1656), dando inicio & quart Dinasta - Dinasia de Braganca ‘o9sso om 140872008 ‘A partir do texto, podemos afirmar que 2) retata 0 momento de independéncia do Bresi ‘eacéo portugues. Wo centimento nacionalista foi fundamental para o fim da Unido Iberca. 0 duque de Braganca se opts &independéncis portuguess. {) a Dinasta de Braganca foi favorével 8 uniéo com a Espanh ) as comunidades urbanas ¢ ruais Iutaram conte @ restau ragio. a fone PETRELLI) As relagbes mantides por Portugal com 0s Paises Baixos eram bem intensas antes da propria colonizagdo 0 Brasil; Na andlise da economia colonial brasilea to: estacado 0 papel de grande importancia dos holande- 825 na montagem da empresa canavieira colonizadore, ‘na qualidade de financadares, tansportador Tes © istrbul icar_do_Bras “europeu Foi destacado tamibém o papel: ‘desempenhavam no denominado ‘comeércio ‘ria lar" entre Europa, Africa e Brasil incluindo o trafico negreiro) Ciinicio da Unido Ibérica, entretanto, veio modificar enor- memente este quadro, na medida em que a situacSo po- ltica entre os dois paises se alterou sobremaneira em viride dos decretos pubicados pel ei Flipe Ila Espo, “Bia, oicotando o comérco acucarero amengo com 6 “Brasil. era A guerra entre Espanha e Holanda (1568-1648) Desde 1851, o rei espanhol Filipe Il intervinha de forma marcante nas provincias flamengas, sobre as uais possula direitos legados por questdes de heranca {de seu pai © imperador Carlos V. A partir de 1568, a ‘Bopulagéo flamenga iniciou @ guerra pele libertagao dos Paises Baixos do Nort ( 3s. do Nort liderade por Guilherme de Orange. A guerra tomou-se: ‘mais acirada quando ocorreu a Unido de Utrecht (unigo das provincias) ©, em 1881, a proclamagéo de sua independéncie, dando origem as Provincias Unidas dos. Paises Banos (Mes 2 quer continuou, rincigaimente I determinou sanc6es contra 0 comércio 2_embarge de navios holan~ ‘em Lisboa e, em 1605, essa decis6o foi as Em 1899, 0s holandeses tentaram uma primeira ‘Penetragio no Fiio de Janeiro, mas foram repelidos. Em 11602, funderam @ Companhia das Indias Orientais ¢ in- ‘Giaram a penetragao no Ori india, Ceili eon 12 orcas vr ogous See € © inicio de novos boicotes por ern espanhol, os holandeses criaram a das THVT TV IS IIIS ITI SI ISI ove A invaséo holandesa na Bahia (1624-1625) Vinte ¢ seis navios da WIC, com 3.300 homens, sob ‘© comando de Jacob Willekens, tendo o destaque do almirante Pieter Heyn © do governador Johan van Dorth, invadiram @ Bahia, Esta foi escolhida por ser um grande ‘centro produtor de acicar e a capital da colénia. A noticia a vinda dos holandeses jé havia sido anunciada, mas, ‘pesar de um relativo preparo para a chegads destes, © governador Diogo Mendonca Furtado nao conseguiu ‘viter @ queda de Salvador. A populagao, sob @ lideranca do bispo D. Marcos Teixeira, retirou-se pera o interior, ‘onde organizou diversos grupos de guerrlhas. Os portu- ‘gueses receberam, logo apés, a ajuda de Matias de Albuquerque, proveniente de Pernambuco. O movimen- to de guerritha dos habitantes locais teve sucesso © 3 situagdo dos holandeses tornava-se cada vez mais roblemdtica. A mesma toriou-se insustentével quando ‘chegou @ Bahia uma imensa esquadra luso-espanhola (eproximadamente 12 mil soldados) organizada pelo rei Filipe IV e comandada por D. Fradique de Toledo Osério, Em 1625 os holandeses eram derrotados @ expulsos do Bahia — episédio que ficou conhecido como Jornada dos Vassalos, Em 1628, entretanto, Pieter Heyn atacou barcos espa- ‘nhdis carregados de prata nas Antihas, Este e outros ‘ataques (como um novo saque a0 porto de Salvador, em 1627) criaram condigdes para a WIC se reestruturar e Preparer um novo e maior ataque, agora em uma regiéo menos protegida e a maior produtora de agticar do Brasil A invaséo SOURESTNEE Polandlone em Pernambuco ‘wean (1630-1654) Com 56 navios gran- des ¢ 7.300 soldados, 2 WIG realzou a sua se unde invasdo, agora sob © comando do Diederi van’ Weerdenburgh Hendrick Lonck. Os 400 soldados de. Pernambu- 0 nada. puderam fazer diante de tao. desigual __Bituagto. Desa forme, “7 08 holandeses nao en- ee ee Oi eae oe *@ penetrar na capitena (fevereiro de 1630). O governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque, deu order de retired 8 popu: ‘¢80, incendiando os armazéns e navios e realizando a (© Ipéria Ezpanhol apd 2 Unio lobe, ‘fuga mais pare o interior (fuga da terra arrasada'). Nesse local organizarem a resisténcia, formando o famoso ‘Arraial do Bom Jesus. © movimento guerriheiro que reunia senhores de engenho, escraves, indios © a popu- lado de Olinda e Recife denominou-se Guerra Brasilica, (© “Atraial do Bom Jesus" consegui elgumas vitorias, mas em abril de 1632 Domingo Fernandes Calabar, profundo conhecedor da regi8o e participante do “Arraial’, deixou de apciar os portugueses € se univ {208 invasores, denunciando 0 local do centro de resis- téncia, O Arraial do Born Jesus foi derrotado e os holan- deses estenderem suas conquistas pare outras regioes 0 ltoral nordestino, desde o Rio Grande do Norte até @ Paraiba. Matias de Albuquerque ordenou a retirada pare ‘Alagoas e no caminho retomou Porto Calvo, onde der- rotou os holandeses. Aprisionou Calabar e mandou exe- ~ cutélo. Essas vitérias, entretanto, foram infrutiferes, pois os holande- ‘ses obtiveram uma vitéria fundamen- tal em Mata Redonda. Em 1637, 2 WIC entregou a administragso do Brasil holandés ao conde Joao Mauricio de Nassau. ‘Administracéo Nassoviana (1637-1644) Nassau imprimiu um sentido expansionista, ocu- pando 0 Nordeste até o Maranhao. Ne Attica toriou do Jorge da Mina @ feitorias ern Angola para assegurar 2 vinda da mao de obra escrava negra. Falhou, entretanto, has tentativas de conquistar a Bahia, em 1638. Enquanto 2 luta prosseguia no Brasil, 8 Restauragdo Portuguese (visando derrubar 0 dominio espanhol iia modificar sen sivelmente as relag6es entre Portugal e Holanda. Durante a denominada Guerra da Restauraco, Por- ‘tugal contou com 0 apoio da Inglaterra, Franca e Holanda « tal fato exigiu de Portugal a elaboracéo de diversos tratados e acordos. Em relago @ Holanda, tivemos @ ‘Trégua dos Dez Anos (1641-1651), acotdo que tentava justificar @ contraditéria e ambigua sitvagdo luso- fiamenge: na Europa (Portugal), os dois paises estavam ‘aliados contra @ Espanha; no Brasi, os holandeses ocu- avam sete capitanias (do Maranhéo @ Sergipe). Esta paradoxal situagéo, de paz foi bem aproveitada por Nas- ‘sau em sua obra administrative. ‘A politica nassoviana caracterizou-se pelas relagbes cordiais com a populagéo, principalmente com os senho- Tes de engenho, de quem procurou ganher a simpatia f- rnanciando engenhos, encampando suas divides, cobran- {do juros baixos @ recuperando engenhos abandonados. Consequentemente, aumentou a produgao canavieira Nassau procurava dar garantias a uma justiga mais igua- litgria e uma maior liberdade de culto, além de ter pu: blicado normas protegendo a alimentagao dos escravos (obrigetoriedade de cultivo de 200 covas de mandioca: para 0s escraves). Polticamente, criou o Conselho dos: Escabinos, espécie de Cémara Municipal constitulda ‘pelos senhores locais, mas dirgida por um membro WIC, o esculteto, Nassau cuidou ainda de obras tembelezamento do Recife e ultras, como a eiagto 60 Observetoro Astrondmico e da Biotec TOUT PPP POTEET TTI Te A politica de Nassau, entretanto, entrou em choque ‘com os interesses da WIC. Esta considerava @ sua administracdo muito dispendiosa e personalista. Nassau, ppressionado, acabou por se demitir em 1643, mas ‘somente no ano seguinte retirou-se de Pernambuco. A Insurrei¢éo Pernambucana (1645-1654) ‘Ap6s ume fase inicial de reagdo ao invasor (1630-35) eum periodo de acomodacéo (1635-45), teve inicio em 1645 uma forte reagdo visando expulsdo dos holande- ‘998, Tal movimento jé se fezia sentir desde 1642 no Mara- nhio; com a salda de Nassau, alastrou-se @ tendéncia libertadora entre os pemambucanos. ‘As causas biisicas da Insurreicso Pernambucana esto no endividamento dos senhores de engenho, cobranca das dividas de forma diferente da que vinha sendo feita, queda no prego do agiicar e reflexos de catéstrofes naturais sobre a produgao canavieira, Diante das primeiras reagbes revolucionérias, 0 rei dde Portugal, D. Jodo IV, censurou a atitude dos lideres da insurreigdo - Jodo Fernandes Vieira, o negro Henrique Dias, André Vidal de Negreiros e Filipe Camaro {Indio Poti! -, chamando-os de ‘maus vassalos’ por nao respeitarem o acordo firmado na Trégua dos Dez Anos. Consequentemente, até 1651, 0 movimento recebeu de Portugal apenas um apoio nao oficial ‘Apés uma primeira vit6ria no Moro das Tabocas, eonseguids pelo senhor de engenho Jodo Femandes Vieira, e gracas & habil politica de André Vidal de Negrei- ros, que chegou da Bahia com ‘tropas meciadoras’, os holandeses sofreram novas derrotas. Desta forma, Ala- ‘90s © Sergipe foram libertados. Em Pernambuco, em 1648 e 1649, ocorreram as duas Batalhas de Guarare- pes, com significativas vitérias dos insurretos. Em 1653, o rei de Portugal enviou reforgos sob 0 co- mando de Pedro Jaques de Magalhdes. Recife, cercado, ‘ssistiv a uma nova derrota holandesa. A rendicdo final ‘ecorreu em 1654, quando os holandeses capitularam na Campine do Taborda, ‘A guerra dos holandeses contra os ingleses de Oliver Cromwell (1651-54), devido & decretagdo do Ato de Navegacéo (1651) pela Inglaterra, contrbuiu para o tenfraquecimento dos flarengos. ‘Consequéncias Entre as principais consequéncies da expulséo dos flamengos do Brasi, temas uma de ordem econémica: 0 inicio da decadéncia da producéo canavieia (partir de aproximadamente 1650), devido & concorréncia da pro- ducéo antithana, Esta dovia sus crescente produgdo 8 introdugso de uma tecnologia mais aprimorade, levada, pelos holandeses da WIC, expulsos do Brasil. Ao terme aro século, 0 Brasil, que anteriormente era o primeiro produtor mundial de a¢dcar, colocava-se em quinto lugar tendo & sua frente regides antihanas, como @ Jamaica, utra consequéna intema foi o despertar do sent- mento natvista, visto que, ap6s 8 intense partcipagso {dos habitantes de Pernambuco na guerra contra os inve- sores, 08 mesmos, depois de 1654, voltavam 80 jugo Portugués. O movimento insurrecional evidenciava con- Gigdes de maior paticipacéo e organizagso politica por parte dos pernambucanos. Outra consequéncia interna diz respeito 20 acordo entre Portugel e Holanda, fiemando o Tratado de Paz de Haia (1661), gragas & mediagéo inglese. Segundo tal tratado, @ Holanda recebia uma indenizagdo de 4 milhées, de cruzados © cesséo pelos portugueses das has Molucas e do Celi, recebendo ainda o direito de co- mercier com maior lberdade nas possesses porty- ‘Queses, devi & perde do “Brasil holandés” Beast lee do Nordeste ocupade pelos holendeses entre CC Ce ed 2) dina este. Nassau ris. Resolupto Resposta: B ste quo, pintado po Free Pst por oka de 1650, pode ser coetamenterelcorado sioner dos holandaees de constuiso os primeios engerhos no Nor ‘8 iquoza do aga abo pring do tress dos hides no Norest 18 condita expec Sapense ois Roondeses aos estos fcaos. to de experts So apr « Europa po eerie de Meus de ‘20 ncemvo& inde de hlandeses pare # constuigso de pequenas propredades Durante = dominago hlandess em Pernambuco, ocoreu a arinsapto de Mauro (1697-164, 0 qual rouxe para o Bras 0 pintor Franz Post, autor de ‘0 engenno com capt, reproduc na prove. Chegou a Brasil em 1697, com 24 anos de dade, tormou porte ]m diversas expodicbes, com 0 objetivo de montat lume grande colegéo de desenhos com motivos braseos pre o seu mecenes, {UFMG = MODELO ENEM) - Les 0 toto, Nesseu chepou em 1637 @ poru em 1844, deixando 8 marca do ‘gminisvedor Seu periado 6 © mais brihante de presence ‘etraneia, Neseau renovou # adminisagto (.) Fi relativamente telarante com os extios, oT exerci do culo ‘Come também com 05 judeus (depois dele nBo howve a rmesme folerncia, nem com os catGlens © nem com os judeus = fato tetanhvel pois 8 Companhia das Indus contava muta com ees, Come sesnistas ou ém postos eminertes).Pensou no pow, dando- Ihe dverates, metorando as consis do prt edo cao urbano Cy, tazondo museus de ate, parques botinices © 200kbgios, ‘bservatrins atronbmicos." (Francisco iglesia Esto too roferese 128 cheged inetalgo dos purtanos ingleses na Nove Inter, fr buses bread e058, id om face @ * ievasoes esangeies no Period Clo fram prov- {aes por diversas ftores,eneete pelle 2) Pacto Colon uso. ') atrativo evonémica da colonia 6} thaldade erve os paises europeus. {3 rarginalzacto erada pelo Tata de Trdesihas, ‘Yecotonizaet ve vcemert dos Imps teios ‘by invasdo holandesa no Bras, no periodo de Unio Inca, © & fundaro da Nova Holanda no nordeste agucroeo, ¥ (be nvesbos franca ro tra urinense @ & insaiagSo de ume ‘Sociedade cotmopota no Rio de Jane. - {ao domino flamengo nas Antes @ & cree do ume sociedde ‘modems, infenciada pelo Renascents 13 20 estabolecimento. dos seferdns, expulsos ne Guerra de Reconquista eric, nos Paees Baas 08 fundaglo de Companhia Indias Ocidonas. Resolugdo ‘Rito Insc (15801640) fx com que Porugel rompesse relates ‘Coma Molen, 8 qual até ent comercialzav 0 agar basi, mas Se encontrave em guera com a Espanha. Em consoquénce, @ Comps: ti das nds Oadntis,frmada por ceptais Plandeses sacou © Noweste Bras, principal regio produto de acer. Nassbu ae histo o Basi holnds ene os anos de 1697 @ 1644, Reports: B ms © vss ators moira a dgmissto go conde Maura do er Nitiaa .c domilido p22, © wruvest— Foro, respoctiamente, ators impor so ripuco oloncese ro Nordest Jo Basle a 0 poste fer expo: ‘olenvohimente do Holand no wes do eseovs @ 08 de santendeenon ere Muro de Nessa Compania dos Indias Ocidentais. yrtepeqse do Holande na economia do apdir @ 0 A Svtnmart dos senores de engenho com # Compenhie das indias Ocidentais. $F tareresee de Holanda ra economia go oro #2 resistin toa ecotegio do comnioesvangi pla pment. 4's tenet do Holenda em monopolar ocomeérco colons ohm da dominagdo espana om Porto. clio da tela de economie oper de interesses de Companhia das Indias Ocidentais. 2 mudanga @ wruvestamooincADA\ - A resp do gravure sen Procsreiencar que sieges pices da reed colon © (PUCCAMP - MODELO ENEM) - (..) 8 prénistéria das ‘nossas letras interessa como reflexo da vis8o do mundo @ da linguagem que nos legaram os primeiros observadores do pals. E gragas a essas tomadas diretas da paisager, do indio e dos ‘grupos sociais nascentes, que captamos as condigoes primitives de ume cultura que 36 mais tarde poderia contar ‘com 0 fendmeno da palavra-arte. (redo Bos. “Histria concisa da Literatura Brasileira 'S. Poul: Cutrix, 1970, p. 15) Dentre os muitos observadores do pals, que se dedicaram a fezer tomades diretas da peisagem, do indo e dos grupos ‘ociais nascentes, temos artista holandeses como Frans Post ‘@ Abert Eckhout. Tas artistas vieram ao Brasil, no século XVI, 2) Companhia de Jesus, que Batisticas que retrstavam ¢ ‘Até meados do século XVI, apenas certo trecho do oral brasileiro ~e ainda assim de forma intermitente — foi povoado pelos portugueses, de S. Vicente a Itamara- ‘ca sso justitica @ expressio de Frei Vicente do Salvador, ‘autor da primeira Historia do Brasil: ‘Os portugueses an ‘Gevem como caranguejos, arranhando olitral. Entretan- ‘2. 2 expanséo dos horizontes geogréficos do Brasil, com ‘consequente povoamento das regides conquistadas ‘(ertindo do litoral para o interior), obedeceu a alguns ‘rincipios gerais: + Condigdes econdmicas Enquanto o principal interesse foi a agricultura, ape- ‘pas uma faixalitorénes, de dez a vinte léguas, era conhe- ‘G2 © povoada; @ interirizagdo da colonizagéo efetivou- ‘Se com a pecuaria(séculos XVIXVII) @ 0 complexo mine- ‘ador (século XVII). + Necessidade de territério continuo Tal necessidade devie-se @ motivos de seguranga © de interesse econdmico comuns, pois a continuidade ‘territorial faciltaria 0 intercambio. da produgéo, haja vista a colonizagao de Sergipe e Alagoas, bem como ‘a conquista do trecho entre Laguna e Rio Grande do Sul ©) sdministragio pombaine, qv valorzou 8 producto attie ® coriicadesenvohica por estrangevos, ro as. exercengo © cherado 'despotismo esclereco! 6) charade Missio Francesa, que fi constitu pr atstas cients de vrasnaionabdades, encaregidos Ge registra eograti, 2s raas, afore oa fauna besioras {@ Compantia des Indas Ocidentas, que 3° empenhou em falar economicaments s riquers natural bres, pare tender as interes comers de Coron Portugues. Mi saminisvacso nessowane, que procuou deservoNer 8 ‘da cutral “Nove Holand’, patocnando 8 vind produgao de artistas, cientistas, escritores e tedlogos. + Aproveitamento dos rios navegaveis Particularmente os Rios So Francisco, Tieté e Paral- ba do Sul + Agentes humanos: elemento humano responsével pela expansdo ter- ritorial foi representado pelos bandeirantes (expedicio- narios militares encarregados do apresamento de indige- nas e da descoberta de ouro e pedras preciosas!, pelos boladeiros (em busca de pastagens para o gado, em uma ‘ocupacdo do solo vinculada & contiguidade das proprie- dades}, pelos missionérios (oor meio da catequese & fundagéo de missées) pelas milicias portuguesas (visando & conquista do Norte e Nordeste do Brasil A expansio oficial Entende-se por expansao territorial oficial 0 proces- 0 de anexacéo @ ocupacao de vastissimas éreas promo- Vido pela metrépole. (© ponto de pertida dessa expanséo oficial foi a luta contra 0s frenceses na época da fundagao da Franca ‘Antartica (1855-67). Contudo, a fase mais importante da ‘ampliagdo territorial coordenada pela metropole ovorreu durante o dominio filipino (1580-1640). Durante o século XVI inicio do século XVII, a compe- ticdo entre as metrépoles europeias para @ aquisicéo de ccolénias do Novo Mundo, particularmente entre as nacbes ‘marginalizadas pelo Tratado de Tordesilhes, resultaria na ‘tentativa de ocupacdo de terrtérios na América; o Brasil tomou-se um dos principais alvos durante o longo perio- do da dominago espanhola. Temendo a perda de parte {da col6nia, @ Coroa viu-se obrigada a expulsar 08 inva sores e criar ndcleos de povoamento naquelas regides. Fundacdo da Colénia do Sacramento (1680) Esse acontecimento esté diretamente vinculado & importéncia comercial da regio. Por um lado, a velha ideia dos portugueses no sentido de expendir @ co- lonizagao até a regido do Prata e, por outro, 0 interesse fecondmico da Inglaterra visando @ criar uma “ponta de Tanga’ para o contrabando na regido platina, © que possibilitria a hegemonia comercial inglesa em territorio Fispano-americano, Efetivamente, a coldnia foi fundada ‘em 1680 por Manuel Lobo, 0 que acabaria provocando intensos confltos diplométicos que se estenderam até principios do século XIX. 2. Entradas e bandeiras ‘As entradas @ bandeiras, movimentos de expanséo aeogrfica, proporcionaram eo Brasil sue atusl configu: ado. A diferenciaggo entre os dois tipos de penetracéo ‘para 0 interior 6 mais tradicional que efetive. As entra- ‘das seriam de origem e organizacéo oficiais © nBo ultre- passariam a linhe demarcat6ria do Tratado de Torde- ‘ilhas; 28 bandeiras resultariam da agéo de particulares ‘¢ desioceriam nossos limites para além de Tordesilhas. Entradas Podemos destacar as seguintes: = _Américo Vespiici: primeira entrada (1503 a 1604), ra ragiéo de Cabo Frio; =" Em 1831, Martim Afonso de Sousa ordena uma entrada no Rio de Janeiro: = Expedigéo de Antonio Dias Adorno, em 1574, por corde do goverador-geral Luis de Brito, atingindo ‘egido leste de Minas e apresando sete mil indigenas; = Entrada de Belchior Dias Moreia: atingiu @ Chapa da Diamantina e © Sé0 Francisco, permanecendo ito ‘anos no sertéo € dando origem & lenda do descobri- ‘mento de minas de prata (1896). Bandeiras ‘A penetraggo dos vicentinos para 0 Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goids e Mato Grosso foi feciitad pelos rios que corriam para o interior (Tieté, Paraiba & Ribeiral; isolados no planalto, sem poderem exportar ‘seus produtos de clima temperado, desenvolveram uma agriculture de subsisténcia, além de estarem livres de ‘ataques estrangeiros; a pobreza da regido fomentava necessidade de procurar novas riquezas: indios vendé- veis e metals preciosos. Ciclo da caga ao indio (preagao) Inicialmente, a caga ao indio assumiu @ forma de ‘suprimento da caréncia de mao de obra para a prestagdo de servigos domésticos aos préprios paulistas. Logo, porém, transformou-se em atividade lucrativa, destinada 2 complementar as necessidades de bragos escravos para a lavoura nordestina. 'Na primeira metade do século XVII, os indios volta: ram-se principalmente contra as missées (ou ‘reducdes") jesuiticas espanholas, resultando na destruigdo de varios ‘estabelecimentos missionérios, como os de Guair, Itatim ‘e Tape, por Antonio Ra~ ‘poso Tavares. A forma- (glo de um verdadeiro ‘ciclo de caga a0 indict festé diretamente rela- ‘cionada com 2 escas- sez de mao de obra du- rante 0 domino filipino uma vez que @s fontes fomecedores de negros ole batsts do Costs (18051227 fricanos cairem. nes ‘te e carte de Anton Faposo Tvas roe dos holandeses. © dectinio da caga 20 indio ocorreu 8 partir da segunda _metade do século XVII, quando os portugueses retoraraim 25 regioes africanas aos holandeses, possibiltando 0 aten- dimerto das exigéncias de mao de obra escrava no Brasil mega Jini (1950-1899) a Paria do Moneta, Ciclo do bandeirismo de contrato ‘A acdo de bandeirantes contratados pelo governa- dor-geral ou por particulares do Nordeste, a fim de ‘combater indigenas inimigos e quilombos de negros fugidos, 6 uma fase que corresponde, principalmente, & segunda metade do século XVII ‘© principal acontecimento ligado a este ciclo do bandeirismo foi a destruigo do Quilombo dos Palma- res, efetivada pelo paulista Domingos Jorge Velho. thento derntines Ge prete(T9 e Inccopdes das princi banca No peiodo te ‘ab, inccando a utapaseagem Ge ine de Trades. Grande ciclo do ouro e dos diamantes (séc. XVIII) Inicialmente, os vieentines se dedicaram & procura do chamado our de lavagern, encontrendo-o nos amedores de Séo Paulo, Iguape, Paranagué, Curitiba Santa Catarina, Entretanto, a atuacao dos bandeirantes paulistas na ‘brocura de metals preciosos acabou por se concretizar fem fins do século XVII, quando foram realizedas as 'ASSINADO 0 TRATADO DE Marne odode ae) Doe A tr primeiras descobertas de ouro e, no século XVI, quando ‘58 encontraram diamantes. Esse fato foi 0 fator dom ante para @ ocupagdo da regiso Centro-Oeste. 3. Os tratados de limites A expansto tertorial do Brasil stingiu seu apogeu os séculos XVII € XVI, com a acupagdo de temtéres {ue pertenciam & Espanhe, Esse fato ii reporeutir nas telagdes dplométices dos dois paises ‘bericos, dando crigem a uma série de tratados de limites. ‘A soparacdo dos dominios iricos na América havie Sido estabelecida em 1494, com a sssinature Jo Tataco de Tordesitias, Tomou-se inoperante durante o domino filpino, permitindo as penetragdes om ropes multe lém dos limites fixados entre as duas nacses, Com a restauracio da monerquia portuguese em 1640, o problema dos limites ibéricos vottou a exist J8 10 século VIL para garantr os dominios portugueses na América e evitar penetregies espanholas no. Sul do Brasil Portugal fundou em 1680 a Colbnia do Sacramen to. Em 1681, era assinado o primeiro tratado diploméatico fentie Portugal e Espanha a respeito: desse ponto. de polo lusitano no Rio da Prat, No século XVII ecodiu a Guerra de Sucesséo Espa- nhole,cvjo trano era disputado pelo duque do Anjou © pelo arquidugque Cerios de Habsburgo. Este contave com © apoio da nglatera, do Sacro Império, da Holanda © Je Portugal. A luta terminou com’ © reconhecimiento, Jo dlugue de Anjou come rei da Espanha. com o nome Je Filpe V. Em contrapartide, a Espanha, pelo segundo ‘Tratado de Utrecht (1715), reconhecia 2 permanéncia dos portugueses na Coldnia do Sacramento, Porém, os atritos na Regido Platina, entre portugueses e espanhtis, continuaram: Em 1750, foi celebra- oe é O OTRATADOREMADR At KRONTERAS DOBRASH-DEPOISDE co Tatado do Madi _atuago do brihante diplo- mata luso-brasileiro Ale- xandre de Gusmao, defen- dendo 0 principio do uth possidetis (a propriedade deriva. da posse sem contestacdol, foi de extre- ma_importéncia para a consolidagéo de um ter- ritériotrés vezes maior do que aquele fixado pelo Tratado de Tordesithas. Porém, a condicéo exigida pelos espanhis para acei- Yarem 0 principio do wtf possidetis foi a entrega da Coldnia do Sacramento, Em troca, a Espanha cedia « Portugal a regido de Sete Povos das Misses, C v erst ny ‘Sete Poves dss Missdes Sacramento form {s pone seas de lig dos Tatas bores pds 160. EEE ‘Mongoes Tipo de bandeira que utiizava 0s rios navegaveis para ppenetrar no interior do Brasil. Partindo do Rio Tieté, os paulistas chegavam até Cuiabé no Mato Grosso. Essa Importante via serviu para dar acesso aos garimpos da regio e abastecé-le com suprimentos. Quilombo dos Palmares Localizado na Serra da Barriga no atual Estado de ‘Alagoas, @ considerado 0 maior @ mais importante quilombo jé existente no Brasil. Sua origem ¢ incerta, ‘mas seu periodo 4ureo corresponde 8 conquista do Nordeste brasileiro pelos holandeses até o reinado de -Zumbi O nome deriva da cobertura das casas que uti- Tizavam a folha de uma palmeira abundante na regio. ‘Macaco, Subupira, Osenga, Zumbi, Acotirene, Tabocas, Danbrabanga @ Andalaquituche so algumes WS. (UNIFESP - MODELO ENEM) - “A subetincia do ‘Teatado de Med. 1750) eonaste om concessées mtuas e ra paths de um imerso terit6eo. despoveado. Nés ‘edomosa Portugal uo no nos serve @ pars fee tar do grande utdade; e Portugal nos ted a Colina © 0 fo do Pata que néo 05 benefie eos dest." (Francisco de Auamendi, fil maior da Seeretara dos Neghcos Esvangeires da Espana @ partipe do Tatado) para Ingato ssa imrprtago do autor 2) ignor as vantagens que e Espanta obteve fom 0 Tatado, raja vita a tentative de Por ‘ugalconguistar@ reid or 1808, 1) demonstra a coiidede existerte ent Portus! ¢Espanha nas disputas pea posse de sous tertores amerearos. (6) sloncia sobre o fata de qu oentendimento ‘entre Portugal © Espanta resutve prejudicial 13) dolende 0 acord por sr parte inteosseds no mesme, pols fl pogo pelo governo port: ‘As demarcacdes do Tratado de Madri foram aceitas quase unanimemente, exceto pelos jesultas da regiéo de Sete Povos. Quando as tropas de demarcagéo se aproximaram, os indios guaranis, insuflados pelos rmissionarios, rebelaram-se contra olas. Foi a Guerra Guaranitiea, Em decorréncia desse fato, foi assinado fem 1761 0 Tratado ou Convénio de El Pardo, ave ‘anulava @ cléusula do tratado anterior, referente ao Sul do Brasil ‘Com a ascenséio de D. Maria | a0 trono, portu- ‘queses e espanhdis resolveram retomar as discussGes sobre as fronteiras na Regido Platina. Em 1777, foi as- sinado 0 Tratado de Santo Ildefonso, que outorgava & Espanha direitos de soberania sobre a Colonia do Sacra- mento e @ regido de Sete Povos das Missoes. Mesmo ‘aps a assinatura do tratado de 1777, porém, colonos brasileiros ocuparam a regiéo de Sete Povos, resultando nna assinatura do Tratado de Badajés (1801), que confr- ma as fronteiras demarcadas anteriormente pelo ‘Tratado de Madr. {das aldeias que compunham o quilombo. A quantidade dda sua populaglo incerta e compunha-se de negros ‘ex-escravos, mulatos, mameluces, indios e até alguns bbrancos. Como 0 nimero de mulheres ere pequeno, permitia-se @ poliandria. ‘Sua economia era autossuficiente com uma prés- pera agricultura @ a criagdo de pequenos animais. Caso pproduzissem excedentes, negociavam com as vilas portuguesas préximas. ‘Seus principeis lideres foram Acotiene, Ganga- ‘Zumba e Zumbi, Quando Ganga-Zumba aceitou um ‘acordo com os portugueses para abandonar 0 quilombo, ‘Zumbi recusou-se a aceitélo e passou a iderar a resis- ‘tncia, que chegou @ ameacar o dominio portugues. Um forte ataque apoiado por canhdes, sob 0 ¢o- mando de Domingos Jorge Velho, levou @ destruigdo {do quilombo e Zumbi foi morto em 20 de novernbro de 1685, Contudo, muitos estudiosos afirmam que o local ‘continuou habitado até o fim do Segundo Reinado, guts para que 2 Espanne 0 acoso ©) revela que Portugs! © Espenbe souberam reservar com muita habiado sous interes tes colons no Novo Murdo Resolugto Mara interoetag do texto, pois 0 oficial le 1 as vantagens para as das negbes ices. abe lerbar que Ttado do Ne rede osSeES6eE terior 2003 0 scordo do rsios (1404) © dou ao Brasil quase 0 seu tumanhe at. Resposta:E ea, om | ‘No que se refer & fia excura a leste, ¢ coreto afrmar que @ esse fax 8) ccarrem desde 2 vinde des expedites exloratiris no Woral @ ligarse ecandmice do pav-brest, ) resutam de invasto do itral pelos imigrantes europeus _sstocioms & dosestruturagso esonémice 6 feudalism. {1 tém origem econdrica na indistia agucaria «© Sgarree & Serre emeeeeernen Areas provement barca | (a ne nes port seman | snaps sve assem nerhuma —_(Aeptado do José Waa Voor Soa “Geograta: série Brat S40 Paulo: Aca, 2003. p. 181) Emma | @ or2is os faxes que contibuir pare o processo de | @ Quai os princes See " Dea, 2 . M ae Mondeo, ot Ue asei, ee, et, ee cae hfs do bovitheo-, glocn day to, agen lor hei. © ovcore ro ice do ted ita mvs — as Parclcvas 1 fectiiediangy |'% a eae GY VAY 25 peclan, Aocdere- red Li toveglile nee Extoaclar: De ti ae Cite pada pubio. ieee Tooorcae- goat Ue ica WISI SSSI SS SSS (ENEM) - 0 mapa a soquirapresenta parte do contorno da ‘América do Sul destacando a bacia amazdnica, Os pontos ‘sinalados represertam fortficagdes militares instaladas ro século XVIll pelos portugueses. A linha indica 0 Trstado de “Terdesihas revogado pelo Tratado de Madi, apenas em 1750. acsetado ce Caos de Moire Mattos. Geopolitics tear de enti) dese afirmar que a construgso dos fortes pelos portugue- 08 visava,principsimente, dorinar miltarmente a becia hidrogrfica do Amazonas. 'D)economicamente as grandes rotas comerciais. <1 a8 fronteiras entre nag6es indigenas. {d)0 escoamento da producto agricola, ‘8.0 potencial de pesca de regio. [A gpoca da mineragao (ouro e diamantes) abrangeu fundamentalmente o século XVI, sendo que 0 seu ‘apogeu correspondeu mais ou menos 20 periodo compreendido entre 1750 € 170. (UNESP - MODELO ENEM) - Observe o maps responds, 1) © merdiano de Tordesihas, enquanto esteve em vigor ‘bstuiu@ efetiva ocupacéo do interior do testo brasileiro. 1) As riquezas do Vice Reinado do Rio da Prataatrairam muitos aventureiros em busca de fortuna facil © que acaberem por se fixer na regio sul do Brasil 1) A busea por paurbrasl@torras fetes pers cana-de-agcar impulsionou @ derrubada da mata atiéntica © 2 fixagéo do colonizador no sertbo nordestino. ‘Apesar do aspecto extensivo da ativideds, @ pecutria, ‘desempenhou importante papel no processo de interiorizagao da ocupepéo, 1 intenso povoamento da regido norte causou sérios| problemas para a Metropole, que nfo dispunh de meios para abastocer a sre Palavras-chave: ‘+ Bstanco + Aluvito + Fiscalismo ‘As principals regides de exportagdo do ouro foram [Minas Gerais, que tove sua exploragao inical a partir de ‘Aniénio Rodrigues ArzBo, em Caeté (proximo Sabard); Mato Grosso, a partir de 1718, quando ‘Cabral Leme atingiu a regio de Cuiabé Geis, a partir de 1725, com Bartolomeu Silva Filho,.na regido de Goids Velho. Anteriormente & VIUOTVIT II ITS SSS ‘9882 ép0ca, jé tinhar ocorrido exploracées (desde 0 ‘século XVI) nas regides de Séo Paulo, Parand, Cearé e Bahia, relacionadas 20 denominado ouro de lavagem. © 0uro que foi explorado no século XVII foi denomi- ‘nado ouro de aluviao, tendo como principals carac- ‘eristicas 0 baixo nivel técnico (técnicas rudimentares) © o rapido esgotamento das jazidas. As dues formas mais encontrades de expioragio foram @ faiscacio (ga- wena ‘impo _individuall_e_a lavra (pequena empresa explo- ‘adore jo da mio de obra escrava negra € ‘uma técnica mais apurada), Legislagao aurifera eras. Na organizacho da dstbuigSo dos jan luma divis8o em, de terra doados para a ica de expioracao, mediante o sistema de so ido Delo prin ntfolador e Fiscal 2 das Minas. Principais tributos Em termos de impostos,inicialmente existia o quin- ‘to, Para melhor efetivar sue cobranga, em 1720, foram 7ades 28 Casse de Fundigdo (que somente vioram a funcionar em Vil Rica em_1725) com a finalidede Je A partir de 1750 (6poca do apogeu) o uma. 100 e ‘incidia_sot 2 Esse tributo TelaGonado @ finta - um tributo jé anteriormente ‘estipulado e lancado em proporgio aos rendimentos de cada morador de regio aurifera - quinto presumivel Evidentemente, esse exorbitante tributo provocou uma |Em 1765, foi criada a derrama, ou seja, 6 ‘ser pago na forma de doagdo de bens pes- ‘soais dos moradores, 0 que acarretou maiores movi- mentos de rebeldia, que num crescendo foram ‘essumindo consequéncies politicas: conflitos entre os ‘colonos e os representantes do governo metropalitano evido 20 aumento do fiscaismo tibutério. 0 épio (1708-1709), @ Vila Rica ou de Felipe Santos (1720) © Mineira, sendo ue somente esta itima chegou a ter cardter emancibe: Sree oats Stine chepou 2 ter Cardteremancine 2. Diamantes jemante foi considerado, também, um mont da Corag ¢ teve sua exploragao iniciada por volta de 1729, ‘quando Bernardo da Fonseca Lobo encontrou jezidas no Arraial do Tijuco (atual Diamantina, em Minas Gerais) Em 1733, foi criado_o Distrito Diamantino, tunica 4 arcade legalmen- 12.28 jazidas Tal regio era controlada pela Intendancia dos Diamantes. Ante o intenso contrabando e 0 alto lor do produto, | decretada a Real Extra- x fia empreendida © por ita da Coroa, que passou a se utilizar de escravos Sado Poster mont cor fova iboragle ads © Livro de Capa Verde, contends 0 registro dos explore- dores, e 0 Regimento dos Diamantes. O monopdlio esta- ‘tal sobre os diamantes vigorou até 1832. rovocou importantes conse- quéncias polieas, socais, econdmices administrativas Aue se refetiram deforma scentuada sbre'a vide colo. nial Bras. yi mineracte_carretou_ume grande imlarastio sa, além da uma vardadea "comida Yo ouro™ are Mines Gees, Ao longo do seculo RIT heave odes. locamento de, broximadamente, 800 mil porugueses para o Brasil, 0 que correspondia a 40% da populacéo da metropole *_(Paralelamente ocorreu o desenvolvimento de um ‘escravos (sentido Nordeste para o Centro-Leste), chegando a Minas Gerais aproximada- ‘mente 600 mil negros. ‘+A ‘corrida do ouro" para Minas Ger Mato Gros- lus0_E5t8V8 50 e Goids acarretou uma penetragio e consequente povoamento do do Brasil_ Como n0-poderie deixar do_ser, todos esses as jm ea cobrada uma enorme ‘derma’, Geslocamanto do cent de grevcade Seonees sass! ‘A aco administrativa e politica portuguesa na regido ica, do Nord a regido (exo ‘mineradora provocou tés levantes: Guerra dosEmboa- Minas Gerais ~ Fo de Janeiro). + (uma conssutiia acriitotvn fl» mudange ee ‘arts 76S. face do dacits do Maraubs de Paral Armineragto, er elazto eo periods ener scat retou um major essnvomrento comer esociado ¢ im mar desenvolvimento, ubano tno exo Mines Gigli i orara. Yots wom Seorncartoccors. mica soda) propiiau 0 supimento de macros opor To meraedo Inisthe 6, conseqpnteTiono, Iunidades no mereado interne e, conssqueniemente,_ ‘maior moblidade social, principalmente se contrastada ‘G.enorme hermetismo da_sociedade canavieira, ** 0 fluxo populacionaburbano por seu turno acar- retou um ‘domogrifico, fazondo ‘com que a populagéo brasileira tivesse uma verdadeira “exploséo", pois, se no comero do século XVIll era de ‘aproximadamente 330 mil habitantes, 20 finder do século dda mineragéo era de 3.300.000 habitantes. * Com aparecimento do pequeno e médio proprie- tério (urbana @ rural) @ uma maior dvis6o de trabalho, 3 Tice one riers ieee ae ‘elagao'& que exista, Incialmente ocorreu uma iflagzo & alta nos precos dos produtos alimenticios, mas depois o desenvolvimento de uma rca lavoura de subsisténcia @ da ppeculia como stvidedes subsidiaia © perfrica * (des es consequences onerores refi nos ni ‘culturais e intelectuais. Ocorreu o ‘surgimento da escole mineira,relecionada a0 Arcadismo: ‘dasonvolwmanto dos ates 9 erautonrs(estlo baroob do Mestre Valentim, no Rio de Janeiro e de Anténio Francisco Lisboao ‘Alejadinho’, em Minas Gerais); na ‘isica, principalmente sacre barroca, com o Padre José ‘Mauricio Nunes Garcia e 0 mineiro José Joaquin Emérico Lobo de Mesquita, e a musica popular: modinha (origem lusitana), cantigas de ninar (origem lusitana) © © lundu (origem africana). Hermatamo:intevamente fechado, Dae ed © surmns - moveto Enemy — cad a0, ‘im nas fot quanidede de portuqueses © de estrangios, pare passarem as mines, Das odes, vs, reconcavos @ srtes do Basi, ‘io raneos, pardos e pete, @ muitos nds. e as os pauses so serv. A mistua 6 toda» condi de pessoas.) [ANTONIL, “Cultura © opuércia do Bri ‘to Paulo: Compantie Edtore Nacional, 1967, p 264 0 proceso de ocupsdo do serio © exrar80 e our @ diamante 20 longo do século Xv pects a) ariculago econdmica de regis a6 on- to esporsas, unten com 2 formepo do lum morea intrno. 1) a perpetuacso do sstoma de feitis,ape- ‘8 da Cesaproveto ds Coos Portugues, 21 0 rompimento do Tratado do Methuen sssnado entre Portugal Inter. {a elminagdo do comdrcio de contabando nas rlogbes onze metrpalee cla. ©) 0 aprofundomento ds eagdes comercis font 0 Bras @ os 19 cols inlesas na Amin ‘Com base nos dads do grifico, considers a8 _souines afm. : 11-0 age da producéo de uro or Minas Gerais fi tingid sind ne primeira metae do ‘sod XVII, mas, na sogunds metade do stedo, a exraggo autor na captaniaentou (om docina antago. Il A predugio aura conjunta de Gods © de Mato Grosso suplntou durate alguns perodos a produto de oxo ds capitaria de Minas Gerais. I~ A producto surters de Gols tingly 90 {pice 20 mesmo tempo em que ccoia 2 tus nos rendmentos do ou prodaedo ne reaido de Minas Gers. (Quas esto conetas? 8) Apes ©) Aperas I 1 Apenss | 8 Apenss ie. E Ex @ Aponte os principsis trbutos cobrados sobre as éreas de minergio. ere 0% Lh Ly- Tah 4 a parlln fe 1720, fbi paca. 1% ; Cap aliases ei 4 Wan: bes anuals = trmggilr ert - © 005 2s rincpsis conteaushcias do prado ineradr ‘aaa vid toma do cliia? Grand cmigagaer; dibdoryputrrntn fee ORiv he farts, wibprog See: Lon ed ea As mins de ouro co Bik, a reo, sever Poa Ament @indusraizacio ingles Portugal tove acaseo 8 Fquez, porim do tove condctes de ete, em abo do fscooranto de quae sue toaldede pre Intra, Um {rata ene Portugal Injiatorapesibou a evaso do ou das Gerais para mis ingoss. Estamos nos referindo 4) 20 Tata de Comércioe Novena. 3) 20 Tatago de Uvectt. BM 20 Tratado de Methuen, ou Panos e Vinhos. 0 Tago de Hala. #9) boat de Madr © Pesamos ater sobre 0 prodo da minereeso no Bast we 8) stalos pl cro, vere pare 0 Bre ventures de ode spice, que ivbizaram 2 mineerso 3) emploarso das mins de our 56 owe benetoos are Portugal ©) a mineracto deu orem ume casse mécio utara ave teye papel decisive na independénca do Bras 4 0 uo benaticos apenas Inglaterra, que fnancou @ sus exoiorcto. Wa rinerecso consis pare interior 28 vis gies do Bros fo ftor de diterencicio de soiedede. india’ © seo.ndo oie. ado Jina, em Hite Econdmica do Basi, so convaro do que se dau ra aprculure © om oven Bividedes da Caléie (como na pecutral, a minereto fo ‘bree desde orc au ep espechl de minis oecsa cecplna" Como estaelcmento deste regime espe aaa elon: 20. our, o governs pores sve 8 eka o sistema roto metopeltano qv néo bene: Give» Coro 2) estar aperecimento de noves sees ars, ample 0 a exporaco para a metpol €) moe» emigrant portuguese pee Cola para pose Vora explore do our 8 para ce end. 41 impor prods aul detrminand desatiacso ds Cases de Fundct. incntver 9 produo do ou assegurando os Wcros da Cos ovr ocontraando 8a soneppto. (@ tury - adaptada - MODELO ENEM) - A indstria mine ‘dora no Brasil nuncs fo! além, na verdede, desta averitura passageira que mal tocava um ponto pare abandondo ogo em seguide e passar aciente. € esta a causa principal por que ‘apesar da riqueza relativamente avultada que produziu, drenade alds toda pare fora do pals, deixau t80 povcas vestigis, a no ser 2 procigiosa destruigio de recursos eturais que semeou pelos dsttes mineradores, © que ainds hoje fere a vista do observador @ também este aspecto geral {de ruina que em principio do século passado [XIX Saint Hilaire otava constemado, e que nio se apagou ainda de todo em nossos cas, PRADO JUNIOR, Caio, Forma do Brasil Contemporineo, ‘io Paulo: Brasionse, 1942p, 171 ‘No trecho acima, 0 histoiador Caio Prado Jinor refere-se 8 lume das causas do dectnio da mineragso do Brasil entre o final {40 século XV eo inicio do séoulo XI A respeito desse assunto © considerando @ citagéo acim, ‘marque 8 aterativa corrta, BA Visjantes naturalistas que estiveram na regigo das minas no inicio do século XIX tenderam a relatar 0 aspecto decadente da Civiizagboe da paisager que li se riginaram a partir do século Vill Esses relatos s60 marcados por uma visto eurocéntrice {de mundo e por uma erica ambiental de base cientificista, ©) A indistia mineradora era uma ativdede manufaturera clan ‘destina no periodo colonial, por sso, ela ere realizada sem a de- ‘ida fiscalizago do Estado, 0 que acerretava em piticas pre- datorias da natureza, Tembém em razio de sua clandestinidade, ‘oh muitos vestigios que comprovem sua existénciehistrica €) A regido mineradora do Brasil entre os séculos XVIll 6 XIX restringi-se &s acjactncias de cidades mineires que hoje sto ‘consideradas patrimonio histérico, como Ouro Preto, Tre: dentes e Diamantina, por exemplo. Caio Prado Jnior@ Ssint- Hilaire 8 considerar runas, negando-hes, assim, os seus valores histérico @ estético 410 decinio da mineragto no Brasil @ tratado, no trecho “anterior, como resultado da exploragdo sistemética dos recur- ‘808 natures. S60 se dou emt ung de a indastia rineradore ser atamente poluente, pois eliminava yases txicos na atmos- ‘ora, decorrentes da fusdo do aco, do cobre @ do aluminio. rrr 1. Caracterizacéo geral }Conjunto de movimentos politicos caracterizados fa repulsa 0s Bbusos do fiscal jos_do “enniecimento_do_Pacto_Coh portugues e que ocorreram entre rieados do sdculo Ul pri Mt Tals movimentos podem ser caracterizados pela néo- contestagéo ao dominio portugues como um todo, imitando-se_2_atos_de_rebeldi tos is Contra aspectos isolados do coloniaismo, principaimente ee Quando a ‘relativa_hatmonia” entre os onsdos_com_um _idesl_emanci dose mais a um sentiment de_dofesa a scnaceamep pot OuTecIgneS, 2. Principais movimentos Cada movimento nativista possui um fator espect fico de caracteristices locais ou regionais, o qual atue ‘como elemento causal Na aclamagéo de Amador Bueno da Ribeira, em ‘margo de 1641, como rei de So Paulo, ocoreu divergéncia tentre clas locais (Garcia Pires, ‘portugueses’, e Camargos, “espanhéis?, em face da noticia da Restauraggo em Portugal. Esse fato fora ‘como uma ameaca 205 interesses espanhdis na regio. Mais tarde, evidenciou- Movimentos Nativistas i ‘se 2 tensdo entre jesuitas © bandeirantes, por causa da ‘escravido indigena, ocortendo entéo a Botada dos Padres para Fora, por parte dos colonos de Séo Paulo. Esse ‘episédo repeti-se-a no Pard e, em 1684, no Maranho. Na Revolta do Rio de Janeiro (1660-61), o movimento ocorreu em razao da forte politica fiscalista aplicada pelo governador portugués Salvador Correia de 'Sé @ Benevides, Seu lider foi Jeronimo Barbalho, que, {apés ter deposto 0 governador por causa da decretacao de novos tributos, foi preso e executado. Ne Revolta de 'Nosso Pai, err Pernambuco (1664-65), também houve a rebelido local contra 0 governador portugués Jerénimo de Mendonca Furtado, apelidado de Xumberga, acusado de corrupsag’e We ser conivente com os franceses. Na TANT EY m0 colOnOS, e contra 8 unha & escraviddo indigena. elite, maven, inet 1. cas (70800) come [onto oe paUlsta £05 SiboabesreeTvO8, pee bamvortsportugueses, ave acebevar sendo protegios Palos rgdos do govero colonial, pls recsbiam @ mone polio de diversos ramos comerciais.|O. movimento eclo- di em face de diversos incidentes, nos wmpanhia TIT OTT Tore Tee Em 1720, novamente na regiso de Minas Gersis, em Vila Rica, ocorreu @ Revoltta de Filipe dos Santos, outra Febelido contra os abusos do fiscalismo.portugués catacterizados pela elevagdo dos impostos decretada ‘pelo governador, Conde de Assumay A revolta dos mine- ‘adores reivindicave a redugdo dos impostos, a abolicao ‘dos_monopélios exercidos pelos portugueses © 2 ‘extingao das Casas de Fundicho.; 4 __Um dos mais famosos movimentos nativistas foi a dos Mascates (1710-12), em Pernambuco, usa geral bas fe entre senhores de en- sai Gy Ute ccornones perce ae eae {petits do “asets™ Fis ios sstes Uitimos eram apoie- ‘pelo governador Sebastigo de Castro Caldas. O con- {ito irrompeu quando o Recife foi elevado & categoria de vila, 0 que favorecia o grupo portugues. terminar 0 i 172, Rect ae taptal de Prneribue, 9 ave sootuoy ade mas 2 ‘fivslidade da_aristocracia_pemambucana contre os porugueses. Para saber meis sobre o assunto, acesse 0 PORTAL OBJETIVO (wewny.portacbietivo.br)e, em “localiza, cigie HIST2M108 ae. (MACKENZIE - MODELO ENEN) - “A, fome jd me tem muso que & muda a boca estamade mes so» fot nto tree naca porque ‘ao lva do?” esolugso Os versos ericos de Gregétio de Matos escrover 8 crise na clés no fal do séeulo 2M, as rates ero: 8) 8 tradicional dpandéncis econémice em relagéo 8 Holande, soca ne producto aeucarira 2) & contazaséo sdminisratve © 0 ro ‘monopdtoimpostos por Porta, para superar 8 cise econtnica aso dominio espanho, 1) aascensto do aicartasioro no mercado Internacional derotndo © concorente ho: lon 4d 2 extinglo de Compantias de. Comércio ‘arteulres,devido 8 presto colonial que 3o- sotgrizara 0 comérco err, ©) 88 presses inglesas dante do indopan- onciascandmica ¢cancortncie de Portal. Resposta: 8 0s portugues, (0s versos de Grepsrio do Matos apresentam ura crea @ exlorgéo portuguese, notads- mente apés a Festuraco em 7640 fim da Unite tbs), quando Portugal més ume po- Ihe colonial contrazaorao mois ficaaacor, (FUVEST-edaptade -MODELO ENEM)- Um dos mais femasos movimento nativstas fois Guors dos Mascatos (1710-12), am Per: ambueo, cuja couse ger bisa fia val {de entre senhores de engono de Onda © ‘comerciantes portugueses de Rese, apeice- 1s do “mascates" Esto tims eran apoe- pelo governador Sebastito 60 Casto Celis, 0 confit inempeu quando o Recto ‘ova a categorie de vi, 0 aus favarecs © ‘grupo portugués, Ao termine © movment, ‘em 1712, Recife passave 8s ida © capt) e Pernambuco, © que scent anda mais 8 vad do arstocreia pemambucana conta Otinds, menoserezados polos porugueses. 1 80 choque entre comercantes portiqueses o Recio 8 sistocrce ra de Onc plo omrole de mio do obra etc. 1 80 choque tre comercantas poruguesss to Recife arstocracia rural de Onde cuts rola comecis erm, espectivament, 36 ‘coves 6 devedoces (2) uma dsputa intema one gupoe de comerciantes, que eram chamades” depo ccatwamente de mascates. Recolugso ‘Adecadnca de stidede canavia debou 08 brasioios de Pernambuco em dfcudade finanesis sem condgSes de salderem as sume vies com os comersantes portuguese. Resposta: BUM ; © corscore 08 rovientosnatists Corda, alain onytelr de dps. aia Onl re ite io Leen tor Spo UMTAN Goa a Moe doh wellettyy LocH © stools 2 lao ene 08 movimentos natives @ 8 Festaurags isa or 1640, Ds etrptonten ly tle OMG. Been. agin pot cara, dd atronbrrdly bo fisaalionor 1 a Cectoating- Gli agds 0 unio betes, © 4 Revota de Beckan, no século XVI a Guera dos Em Doabes, 2 Guere dos Mascates © a Secigho de Filpe dos Santos, em Via Ria, no sécvo XV vem am comum © fato de que 4 representavam uma tentava de combete & 9¢80. de- Sempenhade pelo sista de exploragso das Companhias Se Comer. 1 visvam a promover a autonomia de nicleos regions, com 2 volorizago do elemento nacional ‘Weepresentover medides rehindcateis, sem, contuco, ‘oferecer um prjeto de seprapio politica de Portugs. Gi tentaram prmover sem 6x0, 0 termina da exporago do sisma de escravc sic ©) pretendam estabelecer medidas retrmistas, 9 fm de car novas condos sodisis menos sujetas ® infiénca do Iiberaismo poroues. © 0 afro do foresters & regio de Mines Gerais fol um dos fatores do movimento atta conheddo por 1f Guerra dos Emboabas. b} Rebeliéo de Filipe dos Santos. 4) Revota de Beckman. o) Revota dos Suagues ©) Inconfcércia Mine. @ A chamads Guerra dos Mascates decorreu, entre outros: fatores, do fato de Recife no possuir prestisio police, apesar de. sua ‘expressio econdmiceinanceira 'b) Pombal promover a Derrama, para a cobranga de todos os uintos atrasado {¢} Olinda néo se conformar com o papel que aristoeraci rural ‘exerci na capitania, 1) Portugal intervir na economia das capitan, isentando 08 Portugueses do pagamento de impostos. '2} Pernambuco néo apoier @ police de tributacSo fiscal do ‘governador Félix José Machado de Mendonca. @ duando as noticias da descoberta de ouro em Minas Gerais se espalharam polo Brasil e chegaram a Portugal. ilha- res de pessoas acorreram & regiéo. O afluxo de forasteiros desagradou os paulistas. Por terem descoberto as rinas e por ‘las se encontrarem em sua captana, 0s paulstas reivindica- tam dieito exclusive de explorélas. Entre 1708 @ 1708, ocor- reram virios confitos armados na zona aurfea, envolvendo de um lado paulistas e de outro portugueses @ elementos vindos de varios pontos do Bre ‘tpt hong comhumantias/ 874848 quora dos-embosbas! ‘consulta er 01/11/2008, De acordo com 0 texto: ‘al as relacées entre portugueses @ brasleios sempre foram ‘amistosas. 1) 05 pauiistas dividiram com os portugueses 0 direito de ex plorar a regito mineradore, ‘} forasteiros eram apenas os que vinham de Portugal. Jh.um forte sentimento nativista aflorou entre os pauiistas no inicio da mineracéo. + .} a extraco de minério estimulou as relagbes pasificas entre colonos @ portugueses. ETT comme ee kd 2g ditba- Pombal, na qualidade de secretério de Estado do re! D. Quando nou ae freas de-sndia 2 ceorga2oU 8, nstrugé 3ndo por isso ae ‘e-criar um novo cédigo penaly ‘As principals medidas adotades por Pombal volte- fam-se para 8s questoes relatives @ reorganizagao do Estado, 0 que necessariamente, supers uesa. Reestruiurou 0 exército @ forta- leceu @ maninha portuguesa. ‘Ocorreu 0 atentado contra a vida do ‘consequiu implicar alguns nobres e tentou ‘envolver 0s jesuitas como cimplices; alguns acusados foram torturados com requintes de crueldede até a morte. Expulsou os inacianos de todas as possesses portuguesas em 1759, Era fundamental fortalecer as finangas do Estado, sande une rg poles mereentiste © buscando Some o dos “panos e vinhos” “*Neste plano iniciou a chamada politica das compa- shies, protegendo os grandes empresérios metropolita- fos contra o comeicio Ire. Gagu paraiso organizacses 5, especies jes por acbes, Bsa ‘tanto de nacionals ‘uals ficavam entregues a autoridade e a inicia- ‘comércio de certos géneras ou em determinadas fegiées. Assim, defendendo 0 grande negociante, criou ‘em 1753 @ Companhia da Asia; em 1755, @ Companhia do GréoPard © Maranhéo; em 1756, a Companhia da Pesca de Baleia © 2 Companhia de Agriculture dos Vinhos ‘do Alto Douro; e, ern 1789, a Companhia de Pemambuco «¢ Paraiba/Efetivamente tal politica monopolista comba- 3 ‘seu crédito ® ‘ativos @ numero- (MARANHAO, Ricardo. Brasil Historia ~ texto & consulta, Volume 1, SP, Brasiiense, 1976, Renascimento Agricola I semourseo- omer fore sa onvarna. sy! um terremot® F destruu Lisboa em de Pernambuco ¢ Paraiba estimularam nessas regides trafic de escravos € 0 Hv varias: gauss como ie ‘G.acuicar, 0 tabaco, 0 arroz,0 Pombal criou 0 estanco dos diamantes, © a exploragao dessas pedras preciosas fo! limitada ao Distrito Diamantino, ‘Appaltica tributéria pombalina para a colbnia preacupou- se fundamentalmente com a cobranca dos quintos. Para isso, Pombalinstituiu 0 sistema de quotas anuais ~ 100 ~arrobas ~ © mais tarde criou a derrama, forma de cobranga {orcad dos impostos atrasados. Além desses impostos, ctiou ainda um grande nimero de outros circunstanciais, classificado como um verdadeiro abuso fiscal ‘A administragao colonial passou por uma racionalize- ‘G80. As misses @ 0 ensino foram secularizados com a expulsio dos ‘Mudou a capital do Estado do ri vador para o Rio de Janeirope em 1774 extin- ‘Quiu o Estado do Maranhao e Grao-Para: liza era seu principal objetivo e, para isso, ° Sistema de capitanias hereditéries.y ‘ApOs a morte de D. José | (1777) ea ascensdo de sua filha D. Maria |, como rainha de Portugal, Pombal e seu ‘ministério séo demitidos e seu estilo administativo sofre alteracbes. Iss0 ficou conhecido como a “viradeira” Expulso da Corte, retirou-se para sua propriedade peep oneal oe mec Le age) ed ites foi ume fase intermedi ei entre a época da mineragao 6.0 ‘advanto do café. Abrangeu, portant, onal do s62ulo Vill at jamente 1830. Fatores basicos /A principal causa do renascimento agricola no Brasil i a exigéncia de maior producso de matérias-primas, ol a ‘esta causa esta relacionado 0 crescimento demogréfico da populacso das metrGpoles e indireta- mente a Independéncia dos EUA (1776), fato que reduzia a produgéo de algodéo para a Inglaterra, © as pe polis soe so one So deste produto do sito e dalnday fesocnes Elan ose podem ser relacionados: internamen- te, a decadéncia de mineracao provocendo uma volta & pratica da agricultura de exportago; @, externamente, problemas sociopoliticos em éreas coloniais concorren- tes, como as Antilhas. Principais produtos de exportacao = O mais importante foi o matéria-prima bésica para 2 industria europeia. A produgéo interne ‘chegou @ ser forentada por Portugal com a Cia. Geral do ‘Comércio do Grao-Paré e Maranhéo. Era uma lavoure em pporém sem necessidade de instalagdes to complexas e onerosas quanto os ‘engenhos. 0 principal produtor, na época, foi 0 Mara- ‘nhio (tegiao de Caxias), destacando-se, posteriormente, Pemambuco, Bahia e Rio de Janeiro. = Outro produto voltava a ser o mpliaar, que neste ‘momento conhecia uma decadéncia da produgéo ant- thana, inclusive com a abolicao do trético negreiro para a Jamaica. © Brasil passava @ ser 0 3° produtor mundial, ‘com destaque para Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. = O-tabaeo, que desde o século XVII era utiizedo para 0 escambo de nogros na Arica e considerado mo- nopélio regio desde 1642, teve seu impulso no_periodo fem estudo, Seu maior desenvolvimento deu-se na Bahia fe sul de Minas Gerais, sendo uma atividade praticada em ‘grande propriedade, com mao de obra escrava negra e (ue exigia cuidedos especiais: adubo, galpoes etc. = Outro produto de exportagéo foi o que inicialmente ere atividade extrativista preticads nas ccapitanias do Paré © Rio Negro, sendo posterior™mente introduzido como agrcultura na Bahia e Maranhéo, com ‘mo de obra escrava negra. O arroz, 0 anil (do Rio de Janeiro) @ outros produtos agricolas chegaram a ser ex- portados nesta fase econdmica, o que provocou 0 deslo- teamento do eixo econdmico novamente para o itor. = Neste periodo agricola um novo produto comegava 2 se destacar na economia brasileira: 0 eat Introduzido ‘no Brasil no inicio do século XVIII, no Paré, foi trazido para 2 Baixada Fluminense e Vale do Paralba, onde se deser- vvolveu. No inicio do século XIX, i representava 18% de rhossas exportagbes. Seu grande momento seré no Brasil Império, apds 1830, no chamado oeste paulista. 4. Outras atividades econémicas Industria colonial No interior de Minas Gerais, no século XVII, desen- ‘volveu-se uma industria artesanal doméstica, @ no litoral {Rio de Janeiro e Bahia), manufaturas, com a organizago de corporagdes de ofcio e utiizagdo de escravos ‘negros alugados. tacavam-se as indistrias de tecidos, das limit a ‘metalurgia de ferro. A proibigdo sobre as industrias de tecido manteve-se.até ‘abril de 1808, quando jbicou o Alvaré de D._Joto publicou o Alvard < Pormisséo Industri na reaidade, tomou-se ‘mofls com 9 grande ndustiae 8 tos britanicos, principalmente apés o Tratado de @ Navegagao com a Inglaterra, de 1810, ‘Comércio interno Caracterizado por uma fraca atividade, pela distribu ‘¢d0 dos produtos importados e pelo abastecimento dos andes centros urbanos. Com a época da mineragao @ ‘Fcansoquonte uibanizegio, no século XVil{o-comarco interno _ganhou_um certo _impulso, como 0 de gado, caes am conserva, sal e escravos.\ Nesse comércio interno desempenharam papel de destaque tanto os mascates como os tropeiros (comér- cio de gado e carnes). Comércio externo Considerado desde 0 século XVI. um “exclusivo", ou seja, um monopdlio metropolitano. Existia a obrigago de se navegar em frotas e faciitar a fiscalizagéo, obri- ‘gagdo esta que perdurou até 1765. Portugal fazia concessdes &s companhias holandeses no século XVI, em face da impossibildade de dar vazéo por ‘seus proprios meios a todo o agar produzido no Brasil No séeulo XVII, 0 governo portugués inicio @ erie- ‘¢60 das companhias gerais de comércio. Em 1649, sur- ‘glu @ Companhia Geral do Comércio do Brasil; em 1682, ‘do Estado do Maranhdo; em 1758, criada pelo Marqués ‘de Pombal, 3 Companhia Geral do Comércio do Gréo- ard © Maranhio, e em 1759, a de Pernambuco e Pa- ralba. Tais Companhias monopolizavam, em suas areas de ago, todo © comércio extermo, ficando, portanto, altamente vinculadas & poltica econdmica mercantilist. Od CObsene 9 © & retomede do panto de cansideagacar Ore D. José |@ seu primeiro ministo Sebas- "99686 expulsto dos holandeses de Pomnambu- tiéo José de Carvalho e Mato futuro marquts coeds Bana. ‘de Pombal, sio considerados os representan- {a0 ncremonto de police agra de cunno tes do despotsme esdrecdo em Portal Imercantlst, que beneicave os pequenos Acercs do. chamado perodo pombalino, ¢ proprietioe. ‘core afer ave 1) so processo de ciagbo do gad, responsivel_ 8) #8 reorgarizarm as ests acini: ‘ob ocuzagso de terontes p68 do Bri, 'w8s por meio da eroco ds Céaras Munk acolo. ipa © do estbelecmerto do poder dos ‘Aprodugi de lgodso nario flestimulede- conto palo govero de Pom por meio ceca de ove a ciao de companies de comér Gora coi @ estabslcouse a cobranca de “0 arcbas anes de ouro pore Nines Gees, €) 28 efoy um Weato excusio pars 0 ovo — imo ~ com a ntegto de evar 0 conrabando (© sumerar a wrecadao o isco ports. {3 por meio de uma loitgso eepoctca, ampiouse 0 poder ce nore porkquess Siem ca dstioucio de cargos pies © de parses vaiows. ©) 0 Brest obteve gerhos. come 0 drato do ee comerciizar dretarante com as colds ‘igure ‘em pres certos princpios portuguesa ne Arica, o que signiicoua fim do RRS canes. ave tera come Polo Pca! usrego, em sr mo, Scar, do prSro pct exon oe absolutism - tl fo, em essérca, 0 absol- Resoliglo be L; L te La Ce ko L; 3 4 Ed L LS Le eS an san mse a %4 [3 LZ ° Lo i” re La lL s BS Es E be we sete pe rt ie ce tc ans has 0 epee “Devputo Eecerecd) Go paras Marge, Remoete | oon postos © 0210010 Aer de Probie ras 17867. | @ (UFPAY- A ploracantalzago arin de otis (cecerrsro too de Pol cue detrinos Qicbllecadr pr I Maran L , Howe) eerie ces hits, valores em , rer prailin 0 yp llncaligiair ole CO anrtain oe owe ntsc io Laovie, aloebond 2 jnoderasies | Mitermanaas weit a tpn mali 4) 8 extingSo do dirsito de os “homens bons” se reunirem em assembles; 2 transterdncia de todos os tibuneis de rolagdo para Lisboa. © csi 0 res qe evra a0 Renascnerto Agen? Vucaclincen Ha. pnb heap Lvitidisn Mab, neurites 9 Bele fs faverscids, Uernborn Lirvacthal Ce ee Tambien nore, 9 miiebo possbltcl 0 scvec de taeveraan 9 fupumeo 8 vstased, tertormendoes am tous eegucores mas fois. Eso geto no" sincera, (Gran es ican agarose acts bps fons mai fvrdvel Quando poplar do Pro 2 eel corr eo cute ce vda om 1787" 0 mwione regs em tina topresaoImpldona, ¥ qual nd fatarem er for nem execurbes.” (© ministroreferido no texto 6 @) Colbert. ) Turgot. ©) Aranda. (0K Pombal 2) Richelieu @ Asotin aeacopnictts necincais Baad aire. sertante economicamente, porave JLrepcesentava valor de troca exportado pare Attica com vis- {a3 20 comecio negra. ») representava valor de ros nas permutas com a8 comun- dades primitives ndigeras. €) seria &s wocas no setor de consumo interno 4) 0 produto ora exoortada para India or roca de especiarias droges. © e780 principal produto exported para a Europa em roca de smanutatures © WuFPel - MODELO ENEM) - 0 desenvolvimento desigual entre os povos, na atualidade, tom suas organs em limitagées histéries, como: ALVARA DE 1785 Eu, @ Roinha, fag0 saber aos que este alvard virem que, ‘sendoxme presente o grande nimero de fétricas, manufatures ‘que de alguns nos 9 esta parte se. tém difundido em movimento havia_um-tator que o Aiterenou aos demas: 0 seu carater Social mals popy- ‘ar, propugnanao a sguaidade racial © contando com uma ‘grande parucipacao de muratos @ negros Em 1799, ne entanto, eps devasse, 0s principals representantes das. camadas mais simples foram executados. sendo absolvides os imerectuas ‘Outro movimento emancipacionista fois damm ragéo dos Suagumas, or Pernambuco 180i), em que ¢ ‘yresenga de intelectuais © padres ticava mais uma ve: (PetemuBaagSeUs ideres, padres Manuel Arruda Camara {da Sociedade Aredpago de ltambs), Joso Ribeiro e Miguelinho (ambos do Semindrio de Olinda), eram in- ‘luenciados pelas ideias liberais da época. O movimento permaneceu, porém, no plano das ideias, tendo sido aba- ‘fado pela acdo das ideias das autoridades portuguesas, ue prenderam seus participantes, entre os quais se des- ‘tacavam os itmaos Francisco de Paula e Luls Francisco de Paula Cavalcanti, do Engenho Suaguna, memiros da elite local, mas que pouco depois foram soltos. a ‘Kinda em Pemamouco, em 1817. eclodiu our ‘movimento emancipacionista: a Revolugao Pernambur ‘eana, com tendéncia republicana e arande parucipacao da magonara, Entre seus lideres (intelectuais, miitares © (GaBIONM Cestacavarn-se 0 comerciante Domingos Jose Martins, 0 capitéo José de Barros Lima ('o Ledo Coroado), Dr. José Luis de Mendonca e novamente og Padres Miguelinho © Jo80 Ribeiro © até mesmo 6 aulista Anténio Carlos de Andrada. Os revolucionarios cchegaram a organizar um governo provis6rio republicano baseado em uma lei orgdnica, iapimadannase@onsinas ‘poesrirangesas A rebeliso chegou a receber a adesao de ‘outras regides do Nordeste, qageigemiolemament’ ‘sbuiada pela acdo do Conde dos Arcos, governaaor de Bahia e que atuou como representante direto aa Fame ea: Portuguesa que se encontrava no Bras. (Os movimentos emancipacidnistas, epesar de terem ‘grande significado para 0 processo de independéncia do Brasil, no conseguiram alcangar uma repercussio global, ficando restritos @ determinadas areas regionals o territério brasileiro, ‘GRNSESaRaGsoRTeNelusionéna tambem néo implicou o fim das economias. peritéricas, isto que, com @ independéncia, sugiu um nove Ccoloniaismo "iberar, da ingiaterra, relacionado com Revolucso Industrial e com a criagao de areas econo micas de influéncia e controle britaniens Pare saber mals sobre o assunto, eoesse 0 PORTAL OBJETIVO (wewnw.nortal obietivo.br ©, em “locsizar, cigito MIST2M111 ae. {FGV ~ MODELO ENEM) -0 movimento polico ergarizado ra Bahia om 1789 inclla fam seu bojo @ na. sua lieranga multos @ egros les ou Iberos, Iga as proissbes Reeposta: A lunes, como srestos ou soledes, bom ‘coma alguns escras. ‘ chi «wc ps ‘Os conspiradores defendiam a procems- rane ag uitimas décades do século XVIII, corsa. woere ia footie eas (oa Corum onscreen RSdasmcmtecnearanssupuous {cmiende Baa (708, Aceon ¢o da Rep, fim de esx, oe fomeco expacamene coms Fane, 0 sosmtyhoe sore ‘sumento do salério dos militares, a punigéo de: . Padres contre 8 Tomcage © movment Resolugto ‘A. Coniuraeto Balan fol um movimento eran- ‘Spacionista de carter popular @iuattri. 1 denuncavam a total adesto dos clones 86 ressoes da burquesia industal brténica = favor ds independncs@ d solic do tco negrero para se consti, no Brasil um mercado de consumo para 0s menufturegos. representa uma forms do os colons a tentatvas de recolnizagto preenddas, depois da Revounlo do poles Cortes de Lisboe, boris em ‘ue queriom reaver © monopaio come Bri ©) teham eunho separatists © uma rmacedamente naciralita, vsando & famanto de alguns pafltos » varias arc 5) yemonstavam intengio des classes 13,80 ds Colbie de Metropole lags. Apts uma tertatne de se obter 86010 eran ae as Iberls do squire 0 exempo da Revolugo Americans (1776) @ precamarem a. independéncia, constr ume sociedade democitica om ‘2 tos o8 homens seria ves quis. 1) exoreseavam @ cries do Antigo Sisters Colonial através da trade do consciéncia, por Conjuragso Baiana apresenta ums Parte de diferentes sefores de sociedede popular destes movimentos. colonial, do que a exploagao exercise pola do govemador ds Bahia, comagaram as pisces 18 dalagtes. Quatio dos princpals acusados foram enforeados esquatjedes. Outs receberam penes de oso ou tarimento~ O texto antever roterose& 2) Conurago dos Atte. 1) Balaade tum Impéro no Brasil avavés da unio virils regis até eno desu esolugdo (0s movimentos emancipsconistas insardos no content de cose ger Regime. Apesar de maortarament Resposta: 8 Metropole era contra aos sous imeressos @ 1 Ino Miner responsive! polo empobracimento da Conia ne @ cazcieize os la ae ‘ Grieves ® Inconfidéncia Mineira da Conjura Beiana. ee fp Y} ; tee ee, Lipids das CUM mart o craved; Pucana.? poner, sya. pela by Olen Luana 0 hh Onhile. © 1. 010nto tes ea gees ssn: —0 pov tar ter Sh ira evan de ra ont capris nam gorerra emvercn, rele serroslelce: pee 06 gorda 2 peooom ave arom capecde pe te, ou sh, bacon ou bars, ou pretos, sm dna dco esd uo, share: thor do esr governed port, «go oe cowed” (Econo do Manfosto Rovounas co Conus Bana 178 a 08 principio | gpa a ar pelos 7 Ry i AR wm is TITT. Inconfidencie Minera, @ Ene 2s roposta defences ose-ae indict E> independéncie do Bras eo estabelecimento de um go- Wermo repvbicano ©) termine das concess especii Inglaterra, constants ros Tetados de Comercio e Amizade 1 a mudenga da sede do govern da Bahia para Minas Gerais. 4) arestiedo 8 produgho manatee, que peda a concen. trato de recursos nas atvidedes mineradoras, €) @ abolipdo da escravetura no Brasil, mediante indenizecdo 208 proprietrios, © WuECE - MODELO ENEM) - “Cade hur soda he ie dio mormente os homens. pardos pretos que. vver escorados,esbardorades, todos sero iuses no haves ‘torres shavers bercde, quad atria.” ‘Maneno dig 9 Poderoo» Maite Povo Baerse apblcar om 178 Ct. pr NEVES, cae NADAL fa HSTORA BO BRASIL DACOLONIAA REPUBLICA 19. Sho Pal Sarva 1000p 19) Assinale 9 opcéo que melhor exprassa as diferencas entre 3 Conjuracio Baiena e a Inconfidéncie Minera: 8) Os mineicos eram mais radicals do que os beianos com Felecéo @ escravidlo, pois defenciam no sé liberdade dos negros mas sua paticinacso ne governo. [YF Enquanto em Minas os revoltosos evitavam tocar em ques- ‘oes delicadas como 2 escravidéo, na Bahia a infuéncia de Revolucdo Francesa era mais marcante. «A revolta na Bahia fol iderada e apoiada por setoresinstrut {dos da popula, o que ditou seu tom mals maderado, mas fem Minas populagdo pobre foi as ruas © exoulsou as liderancas conciladoras. A influércia da Independéncia dos EUA foi mais intensa na ‘evolta beiana, enquanto que, ern Minas, @ presen dos ideais franceses foi mais forte, © (Uns - sdaptade - MODELO ENEM)— A iconbrci Mia ofl um at wledo, El etd gree ao conto ‘och, poles «econo do Bast clonal Ne Conta do Noes Gere; howe tuo ouves’ «ten Inporzes, mover rebeles. Constranc Hetre se Bs coms Um ode nconince Mina aribom no fic’ oso cole 20 ldo do movimeise como. 8 Conkrarto dat ‘ates Gah, 178, Conte do de lane (1790) a Bvcarko Fererevcera, de 484).ctre sepa tambien enfonaram omedo ci Gather, ree Mi ncn int eom cape) Com 0 auxtio das informacées contidas no texto, julgue os ‘tens seguites. | = Ao contrério do movimento de Vila Rica, fortemente me cado pela pertcipacdo das elites locais, a Conjuragéo Balan ‘eve um cunho essencialmente popular. IN ~ Todos os movimentos ctados no texto inscrevern'se no _quacro eral de cise do amigo sistema colonial, quadro esse que também reflta 8s transformagdes vivides pele Europe a partir {e Revolucdo Industrial e das revolugées liberais burquesas. Ill ~ A Revolugso Pernamucans de 1817, que eciodlu durante ® permenéncia do Estado portugués no Brasil tracou uma linha libertéria que teve prolongamento na Confederagéo do Equador, dois anos apés a Independéncia, IV ~ Aimagem de Tradertes, cutuada durante perfdo mondr- ‘ico, sotreu fort oposi¢do por arte daqueles que prociemaram 12 Republica, pelo que podera inspirar contra o novo regime, POET CU 41. Introducao ——E Originariamente, 2 tha for ocupada por emma servindo de centro de irradiacdo para 3 golanimaRagy nas ‘Antihas e no continente, La Isabela foi a primeira cidade fundada, na América, pelos espanhdis, em 1494; em 1496, fundaram Santo Domingo Del Porto; em 1538, a (Ordem dos Pregadores (dominicanos) fundou a Universi- dade de Santo Tomas de Aquino. ‘Quando Cortéz descobriu as minas do México, @ liha, por no possuir grande quantidade de metais pre- ciosos, perdeu a importancia diante dos olhos da Esps- nha e passou @ ser atacada e ocupade por franceses, ingleses e holandeses. Pelo Tratado de Ryswick, em 1697, a Espanha reco- nheceu a presenca francesa na parte ocidental da Ilha Espanhola, Nessa regio, os franceses haviam feito florescer uma rica col6nia, Saint-Domingue, produtora de cana-de- ‘acicar, café @ cacau, com base no braco escravo, en- ‘quanto na parte espanhola a decadéncia era visivel Com a diviséo da lina Espanhola em uma érea francesa (Saint-Domingue) @ uma érea espanhola (S80 Domingos], a ermancipacao nao seria homogénea: o lado oriental © 0 lado ocidental seguiram caminhos diferen- ciados nesse processo. ‘ tye wh oa, ern ene a Estéo coretas: ME le epenas. © lle V eperas Todas esto incoreta. ©) Iie IV apenas, Todas estéo coretas. No caso especifico do Haiti, pesou a participagso dos escravos. A sua independéncia ¢ considerada uma ‘excego, no quadro geral dos movimentos de libertago, justamente por ter constituldo um duplo movimento de Independencia: politica, em relagéo 8 Espanha, e social, ‘com 0 fim do escravismo. Além disso, as lutas foram ‘obras dos negros ~ libertos © escravos ~ nao da elite local, como em outras regides da América, Ainda no século XVII, desencadeou-se uma série de revoltas de escravos. ‘A primeira delas data de 1784, liderada por um es- ‘cravo, Mackandal, que aterrorizou 0s brencos por meio de préticas de guerlha © do vodu, religiso de origem africana, praticada nas Antithas, semelhante 20 candomblé brasileiro, Em 1758, Mackandal foi preso @ queimado na fo- Queira sob a acusagao de feiticeir. Vicente O98, um mestigo, em 1791 iniciou um movi ‘mento com rebeliées e levantes de feigSes nitidamente socioeconémicas, revelando o descontentamento com a situacdo de exploracdo e o escravismo. pasties Staten tie aes on Sonntareeo tan waitin TITTTTT OTT ITT © movimento Em 1788 subit 20 trono espanhol Carlos Ve, no ano seguinte, teve inicio » Revolucao Francesa. Esses epi- 6dhos altereram consideravelmente a realidad da lhe ‘A Revolugéo Francese, 20 pregaraliberdede © igual dade entre os homens, levou os escravos © negros lbertos da tha @ se rebelarem contra seus senhores, ex indo os direitos pregados na metrépole. ‘ApGs a deciaragdo de guerra entre Franca © Espe- nina, em 1793, comecaram as hostlidades espanholas — ‘com apoio de ingleses, franceses, monarquistas e escre- vos insurgentes - contra os franceses de Saint- Domingue. Entre os combatentes pelo lado espanhol ‘encontrave-se Toussaint Louverture. Em 1794, quando na Franga foi decretada a aboligéo do escravismo, Toussaint Lowverture abandonou as {r0- as espanholas om favor da Repiiblica Frencese, levan- do consigo grande massa de combatentes. Toussaint reconquistou boa parte do terit6rio perc do pare‘@ Replica Francesa 0 Tratado de Basilela, de 1795, assinado entre Franca e Espanha, entregou 20s frenceses 0 dominio ‘sobre toda a lha, mas estes, ndo dispondo de Exército suficiente, ndo promoveram a posse efetva A ascenséo do Diretrio, na Frenca, com uma pollt- 2 extremamente conservadore, devoiveu 0 escravisma 5 colrias. Nesse momento, as reagbes colonials se intensifcaram. No ano de 1801, Toussaint Louverture declarouinde- endente tode 2 lina. Foram aprovados 0 fim do escravismo, @ Constiticio e a entrega do cargo de ‘governadorvitalcio a Toussaint Louvertur. A ascenséo de Napoleso Bonaparte fez com que Franga decicisse pela retomade do terri. Assim, fenviou 0 comandante Leclerc, que derrotou @ apri- sionou Toussaint. que foi enviado Franca, onde morreu em 1803, No ano seguinte & morte de Toussaint, Jean Jacques Dessal- nes liderou um Exér- ‘ito - apoiado por in- gleses € norte-amer anos ~ @ retomou as lutas pela independén- Cia, tendo ao seu lado Alexandre Pétion e Henri Christophe, Em 1° de janeiro de 1804 foi dectarada a indepen- dncia do lado ocidental (francés) da liha, que passou a chamar-se Hait (terra de montanhas). Dessalines foi nomeado governador vitalcio e logo fem seguida prociamou-se imperador sob 0 titulo de Jacé |. Seu governo durou pouco, pois, em 1806, foi assassinedo, ‘A morte de Dessalines provocou uma divisdo do pais por uma guerra civil, Alexandre Pétion passou a controlar (0 sul do pals e Henri Christofe comandou o norte, procle- ‘mando-se rei Henrique I, em 1811 ‘Alexandre Pétion foi sucedido por Jean Pierre Boyer que, com a morte de Henri Christophe (1820), unificou 0 Norte e 0 sul do Hait, sob um governo repubiicano. Boyer anexou a parte oriental da liha (S80 Domingos) em 1821, fato que interrompeu a recém-declarada indo- Pendéncia da regio. ‘A Franca reconheceu a independéncia do Haiti em 1826. Apésar de seu expressivo movimento pela indepen- dencia, o Haiti constituiu uma fraca nagao marcada por sucessivas crises, intervencOes militares norte-america- fas e golpes militares internos, que marcam sua historia até o presente, 3. Repiblica Dominicana (S40 Domingos) Quando Napoledo invadiu. a Espanha, ern 1808, 0 lado oriental da Ilha, de populagao espanhola, liderado ppor Joo Sénches Ramirez, levantou-se contra os fran- ‘ceses, reincorporando-se & Espanha. Em meio aos movimentos de independéncia que ecorriam no continents, S40 Domingos, em 30 de Novembro de 1821, declarou sua independéncia em relacéo & Espanha, sob a denominagao de Estado Inde- pendente de Haiti Espanhol, pretendendo incorporar-se & recém-criada Gré-Colombia, de Bolivar. Essa emancipacdo foi efémera. O lado ocidental ‘sempre defendera a unidade da liha e Boyer, presidente do Haiti, invadiv e anexou a parte oriental, em 1822, ‘A partir de 1838, Jogo Paulo Duarte passou a prepa- ‘ar 0 movimento de independéncia em relagio 20 Haiti, por meio da fundagao da Sociedade Secreta La Trinitara, Em 27 de fevereiro de 1844, 0 movimento declarou «a independéncia @ a nova nacéo passou a denominar-se Repablica Dominicana. Em 1863, temendo o vizinho Haiti, a Repablica incor. porou'se @ Espanha, mas, em 1865, foi restaurada a independéncia {PUC-RIO-MODELO ENEM)-Assnale »_"#téples, tentaram pad 8 proctomecto ee ‘da indopendéncia potica Dendbocis no Hai (1781-104) 6 nas Toxo Resotueto ies bulgeen GUA 1770475. ‘Ag Tere Cobriss conqustaram a indopan- : dincin sam abolr a escrv; jt no Hat 18 Aras promoverem instalasbo de go ak do sepratsmo poten, o movimento fi ‘eros repzanes © imedataaboleSo Jo scompanhado de Iberacto dos escrvoe ‘waba escrvo. Reepost:D 1) O deal federal conformou a impentacso oregme epubicano no Hai e nos EUAnoma- @ (FGV-MODELO ENEM)-0 Brasil idera, ete brarca aba 408 escravos @ que the ‘mento eredetarente posterior independ. geade 2004, une fora de paz que pretende como cbjatio evita a chegad dee idles I+ {As presses dos grandes propritrios de conrbu par etablzepottcamete Het, eras b eit. teres, tanto no Halt quent na Teze Conia cbativando a relaro de eligbes quo lvern_¢) populate estavaforemente infueniada Inglsas esutaray na manvtengéo do 0be- & formagdo de Um nove govemo. A repbica pels ideas revolucindies em voge a France ee ‘esthans dengue francesa tom sua historia Rasolueso ms 1d. Diferontomente do que ocoreu nas Treze marcada por grave instbiiede police, grende Durante a fse popular de Revolicto, ot Calis as tas dendependnca no Hat ext- deiguldede social frequentes intervenes jacabnos abot a escravisto nes coli menos irastncanbiescr _eregens men anon nos, tren ri aca oes ‘es que condita & bob dt 0 Ha. Quando veo a conarrevoho ie 1) Tanto no Hal quanto nas Teze Colnigs Seu processo de emencigio percorau um te) howve uma tanita de reesravisg80, Inoleses,foogbes da buguesa comercial na caminno dferente das outs coli emer: caus eta do movnento de independ, ‘eles de aaus monopdlos junto 8s anions cans, pave fi dead pela RespostaE rte Uma ee © Por ave posers consider o proceso deindependénca | @ Por aus, om 1794, Tousen Lowrie pateous apo a 120 Hel como sondo ume dupa ndopendonca? Frene no corto core a Espana? Praclartios \yyces a Caarge Haccdlin Molen a. aldecad, birarvedlii © Fesscone as tase do processo de independéncia do Hai | @ Determine os ftores que fzeram a Repibice Dominicana © "ss medias tomedes ple RevolugdoFencesequeto eo ter um procateo de Independénca efetedo somente em escravisme tue Revolinan Lergutsa’ prallang.\& fragilitdacle politica > mild, dp a les’ iuleady 2 ada diode aig favccl oe foul Reuslivetin. sialeaicads ode. | i ae ate We hed sckosificarot 24 LIAL @ ons moontreia te Sto Fado Dune ua 8 ape ewig Neng he ee heal wo do since aot ately. | 0 tndleplorclivet 00 her Livni ttre, POOVTITTT ETT t (UFpel - MODELO ENEM) - Os textos @ seguir referer- © 8 luta emancipacionista que resultou na primeira epublica da Americ Latina, Toxto 1 "Segui vossas instrugdes 20 pe de letra, @ no momento em {que vos tenis liberedo de Toussaint, Christophe, Dessalines 2 dos principais bandidos, ¢ as massas de negros tenham sido eaifinalmente, des oréprias dificuldades que 0 govern ‘encontrava para aoastecer 0 mercado colonial Durante o.século XVI, a Espanha, sob osaBgurians Giipe Ve Cros tl passoupor um proceso de modem 22c80 econdmice © Bproximou-se da Franca e da Inglater WF cOm nitidos reflexos sobre suas coldnias americanas. ‘pds @ alianca:teta com os franceses para deter (RESNSOTISTHGNINGIGS — que tinha Portugal por aliado -4 range passou a ter acesso 45 coldnias espanholas, por Biesmedio oe suas companhias de comercio presentes no Porto de Caaz 0 Porto ie Cid no ‘oulo XM, 0s documentos relacionam-se 8) 8 Cuba @ manifestam o caréterrevolucionéro desse proces 30 polio, ) 20 México © demonstram as preocunagies escravistas do Dburguesie francesa 120 Paragual e indicam @ reagdo dos indigenas frente 80 Colonialism europeu dd & Revolta dos Maids, movimento ocorride no Nordeste brasileiro em reagso 8 dominagSo frencesa. ‘20 Haiti e demonstram a racicalidade social do movimento, + Decadéncia SNM Tnvasto ‘+ Juntas governativas Rola (Com 0 Tratado de Utrecht (1713), Jessinado apds a Guerra de Suces- }séo Espanhols, Ssuinglesesmpas- /saram a deter 0s direitos sobre 0 asientoffomecimento de escravos ara as colonia! e © permisse teo- mercio direto de manufaturas cor> 88 colonias: ‘Além desses fatos, cabe res- saltar que, em 1740, a Espanha Jaboliu o sistema de frotas; em 1765, foi liberado_ 0 comércio intercolonial; em 1778, acabou 0 sistema de porto nico; sufinaly mente, 05 criolios passaram a tor Jo-direrto de comerciaizar direta- ‘mente com a Espantie: (Caro (176-1788) Essa nova fase de abertura do comércio colonial viverr ciada pela Espanha contrastava com as reformas realizedes ‘na admnistragao, que Se tornou mais rigid e centralzadora Esses fatos revelam a quebra do pacto colonial esp- ‘hol = que se manteve rigido até o inicio do séoulo XVIII — inicio do enfraquecimento do Império Colonial Espanhol @rreinado de Caros Ill (1757/a 1788) poae ser cons \derado'0 apogeu do dominio colonial espanho) sone > ‘Amerca, em como'o momento em que as coldnias co- ‘mecarem a manitestar seu descontentamento em rela. {80 a0 secular dominio exercido pela metropole ‘©nicio do século XIX foi marcado pela ascenséo oe HepolesonBonapame 20 poder, na Franca, e por uma ‘profunda alterago no cenério politico europeu Dentro desse novo contexto, 2 ¢BSEIRaaNOUNBOF aliat-se & Napoledo Bonaparte =~ 107. @ssinou com # FienigaletlratadoideyFontainebleay, que estabelecia 0 invasao de Portugal © 2 posterior dvis8o dos dominios portugueses na Europa e América Na realidade, a Espanha acabou sendo_vitima da hdbil diplomacia francesa, SUSeomSmIrstsRsmretalt zaria-as forcas espanholas por alaum tempo. até que. ‘9p08 @ invasdo de Portuaal, pudesse invadir a proprie Esoanha, Fm 1807, apésia-invasio"de"Portugal = fato que tevou a transferéncia da Corte Portuguesa para o Bresiy- a Espanha toi dominada pelos franceses, Novano ‘seguinte, for twada do trono espanhol a Dinastia de BouiBomeCarios IV abdicou 20 trono em favor de seu ‘iho, GEMRBAWONI Esto, por cua vez, renunciou ao trono em favor de Was Bonaparte — irmao de Napoleae. ‘A ocupacio francesa levou & resisténcia popular e 8 formagéo de Juntas Governativas na Espanha ~ Juntas de Sevilha, Cadiz © Junta Central -, que acabaram perdendo de vista seus objetivos politicos em razéo das Fivalidades comerciais. Mas, mesmo assim, o governo de José Bonaparte encontrou resisténcia. Seana? ‘governava com sede em Madi, os espanhois impunnan resistencia por meio da Junta de Cadiz Primeiras revoltas - Século XVIII Nao podemnos atribuir apenas & invaso napole6nica na Espanha o desencadeamento das independéncias na ‘América. Este deve ser visto como resultado de todo um ‘movimento histérico que, num determinado momento, fencontrou condigbes favoréveis para se efetivar. Alem disso, algumas lutas pela independéncia so do século XVIII, portanto anteriores & invaséo napolednica perighdeRIMANSCIMMNISIREGAD espernola nos coldnias ‘9s @busos praticados contra os grupos dorminedos > oer ra foram fatores de revoiies colonias, prinepal ‘mente por parte das camades populare = Em 1730, no Paragual, um movimento liderado pelo Partido Popular proclamou a Republica; em 1765, explodiu um movimento no Equador contra o estabele- Cimento de impostos no varejo; entre 1780 © 1783, no Peru, José Gabriel Condorcanqui - 0 Tupac Amaru — liderou mestigos, Indios e criolos no movimento const derado precursor das lutas pela independéncia. Soman- do-se 2 esses, podemos citar 0 Movimento Comunero de Nova Grenada, em 1781; 0 dos venezuelanos, em 1797; 0 dos indigenas mexicanos, entre 1777 ¢ 1779. Eevidente que esses movimentos no obtiveram ¢ {(esuitados esperados, pors tratava-se de reivingicagon= ‘emias pelas camadas populares, que nao tveram apowr pare lutae Contra a orem: estabelecide. Mas foram Tmovimentos de iggubordinagaorquerinauguravam=um> ‘nova fase na consciéncia dos colonos (© que diferencia esses movimentos das lutas pela independéncia € 0 fato de que GSBtinisnGSrEgzi pbasicamente, a insatisiagao das camadas pop\iares, en ‘quanto 05 sequindos traduziam @ insatisfagso das ites Nesse sentido, tornam-se mais claros 0s fatores que levaram & derrota dos primeiros @ 20 sucesso dos Ultimos. Contexto internacional ‘Ademais, convém lembrar que as conjunturas europeia © americana haviam-se alteredo considere- Velmente na passage do século XVIll para o século XIX, e 08 novos fatos foram decisivos para o inicio do ompimento entre coldnias americanas € metrOpoles curcpesas, tRaja vista a Independencia dos Estados Unidos a Revalucio Industrial inglesa, 0 lluminismo, ¢ Revolucto Francesa e a expanséo napoleonice Precisamos ter claro que esses episédios influencis- vam a vida dos colonos espanhois ~

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