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Dicionário do Jornalismo

Alinhar à direita - É quando as linhas de um texto terminam no lado direito da coluna.


Alinhar à esquerda - Quando as linhas começam no lado esquerdo da coluna. Este tipo de alinhamento
é mais usado em revistas e textos publicitários.
Alinhamento justificado - É o padrão mais comum nas diagramações. A maioria dos jornais e revistas
usa este tipo de alinhamento. O alinhamento é feito em ambos os lados. As linhas preenchem todo o
espaço da coluna e o as palavras que não cabem são transferidas para a linha seguinte.
Assinatura - identificação do autor de uma reportagem ou ainda de fotografias ou de ilustrações.
Também é conhecida como crédito. Normalmente é uma abreviação do nome do autor do texto.
Raramente o nome completo é publicado. O recurso de usar pseudônimo é cada vez mais raro.
Box - texto auxiliar que acompanha uma reportagem principal. Normalmente traz informações que
complementam o texto principal, como um perfil do personagem enfocado na reportagem. É usado para
publicar uma memória do caso ou ainda para explicar didaticamente termos difíceis que o texto principal
não tem como evitar.
Buraco - fato que ocorre quando os textos e fotos ou ilustrações não são suficientes para preencher um
espaço previsto. O editor tem como opção aumentar o corpo (tamanho da letra) do texto, aumentar a foto
ou a ilustração. O recomendável é que se acrescente mais linhas ao texto. O pior recurso é aumentar o
entrelinhamento (espaço entre as linhas da reportagem).
Caderno - conjunto de páginas de um jornal ou revista que trata de assuntos específicos ou ainda das
reportagens mais importantes de uma edição. Os jornais tem como costume publicar cadernos
específicos sobre planos econômicos ou ainda cadernos diários que tratam de variedades. Há ainda os
cadernos publicitários, que são encartados nas edições dos jornais ou das revistas.
Caixa alta e baixa - embora seja uma expressão usadas nas redações dos anos 60, ainda hoje é
empregada para designar as letras maiúsculas e minúsculas. "C" é uma letra em caixa alta e "c" é uma
letra em caixa baixa.
Calhau -texto ou anúncio usado para preencher um espaço em branco. Esse espaço em branco pode
surgir de uma reportagem que "caiu" ou de um anúncio que foi cancelado. Toda publicação deve ter
calhaus previamente produzidos para ocupar espaços em brancos que ocasionalmente surgem no
fechamento de uma edição. As publicações mais modernas têm procurado usar o recurso de publicar
calhaus informativos. São pequenos textos que trazem dados estatísticos ou ainda informações de
menor importância. Se o espaço for grande, pode ser preenchido por uma reportagem completa.
Centralizar - colocar um texto ou foto no centro de uma página, de modo que os espaços entre as
bordas da página fiquem do mesmo tamanho. Os textos e títulos também podem ser centralizados.
Normalmente os títulos são centralizados.
Chamada - informação resumida colocada na primeira página de um jornal ou de um caderno. É usada
para atrair a leitura e normalmente é complementada nas páginas internas de uma publicação.
Chapéu - palavra-chave colocada acima do título de uma reportagem. Os chapéus vêm sendo
substituídos por selos, que, por serem melhor elaborados graficamente, atraem mais a leitura. Os
chapéus são colocados sempre acima dos títulos. Os selos podem ser colocados em qualquer parte do
alto de uma reportagem, mas normalmente são publicados junto ao primeiro parágrafo.
Chefe de reportagem - Profissional que coordena os repórteres, determinando o que estes devem fazer.
Nos organogramas das redações esse cargo vem sendo substituído pelo editor-assistente, que é
responsável pela produção das reportagens.
Cineminha - trata-se uma seqüência de fotos que mostra o desenrolar de uma cena. É usado também
em reportagens didáticas que procuram mostrar ao leitor como proceder passo-a-passo.
Close - é uma foto cheia, em que se destaca o rosto da pessoa fotografada.
Copyright - são os direitos reservados ao autor de uma obra ou à quem comprou os direitos do autor. As
fotos também tem seus direitos reservados.
Corpo - tamanho de uma letra. O corpo mais usado nas revistas e jornais é o tamanho 10. Os
programas de edição eletrônica trazem corpos que variam de 4 a 400. Corpos menores que dez podem
ser prejudiciais à leitura.
Deadline - último prazo para que uma edição seja fechada ou que uma reportagem seja concluída.
Esses prazos são fixados com a previsão de um período razoável para que a tarefa seja executada. Os
bons profissionais geralmente entregam suas reportagens ou fecham a edição antes do deadline.
Derrubar a reportagem - termo usado para expressar que uma reportagem não vai ser produzida.
Geralmente ocorre quando o repórter percebe que não vai conseguir apurar as informações, quando
uma entrevista é cancelada ou ainda quando o editor desiste de abordar o assunto.
Diagramação - em algumas redações ainda é usado o recurso de se fazer a previsão de uma página em
que são mostrados os tamanhos dos textos e a localização das fotos e ilustrações. Esse trabalho é feito
pelo diagramador, um profissional que está desaparecendo com a crescente informatização das
redações. No processo de diagramação eletrônica o diagrama foi reduzido a um boneco da página feito
pelo próprio editor.
Editor - profissional responsável por uma publicação ou editoria. O termo editor-chefe já não é mais
usado. Foi substituído pelo publisher, um profissional que cuida desde a elaboração de um projeto
gráfico até sua circulação.
Editoria - é como se fosse um departamento de uma redação. A editoria trata de assuntos específicos.
Tem sido cada vez mais comum nas redações a figura da editoria especial ou de emergência. É um
recurso usado para reunir os melhores profissionais em uma grande cobertura.
Entrelinhamento - medida do espaço que há entre duas linhas. No processo de edição eletrônica é
possível usar o método automático ou manual. Se o editor optar pelo método manual, é ele quem define
o entrelinhamento. Caso contrário, o computador faz o entrelinhamento conforme padrões previamento
definidos no software. O ideal é que o entrelinhamento não seja maior que dois pontos além do tamanho
do corpo de uma letra. Se o texto é em corpo dez, o entrelinhamento deve ser no máximo 12. Porém, um
entrelinhamento maior pode causar um belo efeito visual em textos de revistas e de publicidade.
Enxugar - resumir um texto. Cada vez mais as publicações exigem que os textos sejam mais concisos.
O profissional deve eliminar principalmente os adjetivos e avaliações próprias. Se o profissional sente
que há dificuldade para continuar escrevendo sobre um texto, é provável que ele não mereça mais linhas
do que as já escritas. O texto rebuscado é cheio de parênteses, travessões, apostos e outros recursos
que desencorajam a leitura.
Espelho - é a previsão do que vai ser publicado em uma página com a inclusão dos anúncios. Não
confundir com diagrama. O espelho é feito pelo departamento comercial da editora conforme a previsão
do número de páginas pela redação.
Estouro - ocorre quando um texto é maior que o espaço reservado. O editor normalmente suprime dos
textos as últimas linhas ou últimos parágrafos quando ocorre um estouro. Por isso, o repórter não deve
colocar nunca as informações mais importantes nos últimos parágrafos.
Expediente - espaço onde são publicados os nomes dos editores, endereços e telefones para contato
com o veículo de comunicação.
Fechamento - etapa do processo de edição em que os trabalhos são encerrados. Depois do fechamento
não há mais revisão do texto e a edição é enviada para a gráfica. Em algumas publicações há o trabalho
do secretário gráfico. Esse profissional procura evitar erros mais evidentes como troca de fotografias ou
ainda erros de português em títulos.
Fio - linha que separa as colunas. Pode ser usado também para destacar frases no meio de um texto ou
ainda para circundar os boxes.
Iceberg - texto que começa na primeira página e prossegue em páginas internas.
Intertítulo - pequenos títulos colocados no meio do texto. Esse artifício é usado para tornar o texto
menos denso. Há publicações que preferem destacar frases retiradas do texto para colocar nos
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intertítulos. Usar apenas em casos extremos. Se o texto for longo, sempre é possível usar subretrancas,
o que facilita a leitura de um texto e torna a diagramação visualmente mais atraente.
Janela - é quando se coloca uma foto menor dentro de uma foto maior para destacar detalhes. Um
exemplo é quando se coloca uma grande foto de um incêndio e no detalhe (janela) aparece uma foto do
aparelho que causou o incêndio. Esse recurso está em desuso nas publicações modernas.
Lauda - Folha padronizada para a datilografia de reportagens. São usadas para facilitar a diagramação.
Com o surgimento da edição eletrônica as laudas estão desaparecendo das redações.
Lide - Originário da palavra inglesa lead. É o primeiro parágrafo de um texto. Deve ser curto e responder
às perguntas básicas do jornalismo: quem? o que? quando? onde? como? por quê? O ideal é que o lide
tenha no máximo cinco linhas. Lides maiores desestimulam a leitura. Se a publicação não tiver um
caráter factual, ele pode deixar de responder as seis perguntas acima e usar uma outra linguagem que
atraia o interesse do leitor.
Legenda - texto curto que explica uma foto ou ilustração.
Macarrão - termo que designa uma página solta no meio de um caderno do jornal.
Manchete - é o título da principal reportagem do jornal, publicado na primeira página. Também é usado
para designar a principal reportagem de cada página (manchete da página).
Negrito - são as letras mais escuras e mais grossas usadas nos textos para destacar certas frases. Hoje
praticamente só é usada na publicação e entrevista do tipo pingue-pongue.
Olho - texto curto que destaca os aspectos mais importantes abordados na reportagem. Deve estar
relacionado ao título principal. Serve para despertar a atenção do leitor para a leitura.
Parênteses - sinal ortográfico que deve ser usado o mínimo possível em textos. É imprescindível seu
uso no caso de detalhamento de siglas. Se usado no texto, quebra o ritmo da leitura.
Pastel - mistura de textos ou legendas em uma página. Esse tipo de erro pode ser facilmente evitado
com a atuação eficiente do secretário gráfico em uma redação.
Pauta - é uma ordem de serviço transmitida pelos chefes de reportagem. A pauta normalmente indica a
pessoa que deve ser entrevistada, local, horário e até mesmo o tamanho da reportagem que deve ser
produzida. A pauta também deve indicar os temas principais que devem ser abordados no texto.
Nos jornais a pauta é feita por um jornalista conhecido como pauteiro ou pelos editores de cada seção.
Nas revistas as pautas são produzidas pelos editores ou pelo redator-chefe. As pautas mais detalhadas
indicam também se o texto deverá ter foto ou não. A pauta não deve ser nunca uma "camisa de força". O
repórter deve procurar cumpri-la.
Há nas redações uma anedota de que um repórter não cumpriu uma pauta sobre buracos em uma rua
porque não conseguiu chegar ao local. O trânsito estava congestionado devido a um incêndio em um
prédio e a rua tinha sido destruída por um temporal que atingiu o bairro na noite anterior. Enfim, os
buracos tinham sumido e a pauta, na visão do repórter, não podia ser cumprida. Ele voltou para a
redação sem ter escrito nenhum texto.
Pé - é o final do texto. Todo repórter deve ter em mente que se o texto for reduzido, as últimas linhas
serão eliminadas. Daí a expressão "pirâmide invertida". Isso significa que a parte mais importante do
texto deve ser colocado sempre nas primeiras linhas. Nunca o texto deve ser escrito de forma que as
últimas linhas não possam ser eliminadas.
Jornalistas inexperientes costumam reclamar sobre os textos cortados no pé. Dizem "era o fechamento
do texto, o encerramento da idéia". Esse conceito é próprio dos textos literários, das crônicas. No texto
de reportagem isso não pode acontecer nunca.
Pingue-pongue - forma de texto em que as perguntas e respostas são publicadas. Normalmente têm um
pequeno texto introdutório no qual é feito um perfil do entrevistado e é mostrado como e onde a
reportagem foi feita.
O ideal é que as respostas sejam transcritas fielmente. Procure nunca editar respostas. Imagine um
jogador de futebol respondendo assim sobre o desempenho: "Procurei seguir fielmente a estratégia

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determinada, porém, alguns fatores imprevisíveis provocaram um resultado adverso para nossa equipe".
Isso não existe.
Uma entrevista pingue-pongue exige do repórter planejamento. Ele deve ter em mente, ou por escrito (de
preferência), um roteiro das perguntas que serão feitas. Esse roteiro vai mudar conforme as respostas.
O ideal é que a edição desse tipo de reportagem tenha intertítulos e forma e tamanho de corpo que
diferenciem as perguntas das respostas.
O exemplo mais clássico desse tipo de entrevista é o publicado nas páginas amarelas da revista Veja.
Pirâmide invertida - É o modo de se estruturar um texto de forma que a informação mais importante
seja colocada nas primeiras linhas, compondo assim o "lide". Nunca o texto pode, por exemplo, falar
sobre a vida de um escritor, suas preferências, seus prêmios etc e na última linha ser colocada uma
frase: "Ele morreu ontem". Tal observação parece ridícula, mas é muito comum nas redações.
Projeto - é o planejamento de uma nova publicação. Nele se definem as estratégias de publicidade,
viabilidade comercial e também os aspectos predominantes a serem abordados nos textos.
Quadro - Também é conhecido como "caixa". Trata-se de um recurso para enquadrar o texto entre fios.
Rafe - aportuguesamento da palavra inglesa rough. É o "boneco" de um projeto gráfico.
Rebuscado - significa um texto confuso. É muito comum os repórteres colocarem expressões
desnecessárias no texto, que tornar difícil sua compreensão.
Retranca - palavra que identifica um texto. "Samba" pode ser uma retranca que identifica um texto sobre
as escolas de samba. O ideal é que a retranca tenha uma só palavra.
Selo - recurso gráfico que marca uma reportagem uma série de reportagens. É muito comum seu uso
em série de reportagens. Normalmente é composto por uma pequena expressão e um desenho que se
repete. Por exemplo: "Crise no INSS" pode ser acompanhado de um desenho de uma maca. Todo texto
que se refira ao assunto é acompanhado desse selo.
Side - termo usado para designar um outro lado da reportagem. São assuntos paralelos que se publicam
nos sides. Um texto sobre um jogo de futebol pode trazer um side com o jogador que teve o melhor
desempenho na partida.
Standard - tamanho padrão dos jornais. Mede 54 x 33,5 cm. O único caso no Brasil de jornal que
conseguiu sucesso sem ser standard é o Zero Hora, de Porto Alegre, publicado em tamanho tablóide. O
tamanho tablóide é a metade do standard.
Stand by - Textos que podem ser publicados em qualquer época. Também são conhecidos como textos
de "gaveta". Um texto que mostre os planos da empresa IBM para o Brasil, por exemplo, pode ser
publicado em qualquer época (claro que sem exagero. Esse texto não pode ser publicado um ano depois
de ser escrito, mas pode muito bem ser publicado duas semanas depois de ter sido escrito).
Tamanho do texto - Os jornais cada vez estão mais informatizados e a edição é cada vez feita de um
modo mais rápido. Isso exige que o repórter já saiba o tamanho do texto que ele deverá produzir quando
sai para apurar as informações. Evidente que isso pode mudar. Porém, um texto sobre uma nova fábrica
de sabonetes em São Paulo dificilmente será a manchete do jornal e é bem provável que tenha no
máximo 30 linhas.
Texto final - é o que vai ser publicado. Com a extinção do cargo do copidesque nos jornais, todo
repórter deve ter um texto final. O que ele escreve é o que vai ser publicado.
Tipo - é o formato da letra. Os tipos se dividem em famílias. A família mais usada nos jornais é a Times.
Travessão - recurso ortográfico que não se usa mais nos textos jornalísticos no meio das frases.
Exemplo: "João Figueiredo - ex-presidente do Brasil - chegou ontem em ....". O travessão não deve ser
usado nunca como substituto da vírgula.
Viúva - letra ou palavra que sobra no final de texto depois que ele é impresso. Quanto menor a palavra,
pior é o aspecto da diagramação.
www.sp-ade.org.br/Down/DicJornalismo.doc

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