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Disciplina: MATEMÁTICA – Área: Álgebra

Aula 4: FUNÇÕES DE SEGUNDO GRAU


Pré-requisitos: aula 3 – funções de primeiro grau

Também chamadas de funções quadráticas, f ( x) = ax 2 + bx + c → f ( x) = 0


são todas as funções que podem ser
reduzidas à forma: ax 2 + bx + c = 0
f ( x) = ax 2 + bx + c
− b ± b 2 − 4ac
∀ a, b e c ∈ R ∧ a ≠ 0 x=
2a
Gráfico
Obs: a parte ∆ = b − 4ac é chamada
2
O gráfico de uma função quadrática sempre
será uma parábola, com concavidade discriminante da função, a apresenta
voltada para cima ou para baixo. Sua algumas propriedades:
construção é efetuada da mesma forma que • Se ∆ > 0 a função possui duas
qualquer gráfico: determinam-se pontos para raízes reais e distintas;
a variável independente, encontra-se os • Se ∆ = 0 a função possui uma raiz
respectivos valores da variável dependente, real (chamada de raiz dupla, pois na
marca-os no plano cartesiano e liga-os por realidade são duas raízes iguais);
uma linha suave.
• Se ∆ < 0 a função não possui
Se o valor de a na função for positivo, a
raízes reais.
função terá parábola voltada para cima;
O ponto V da figura ao lado é chamado de
analogamente, se a for negativo, a parábola
vértice da parábola (se a > 0 é o ponto de
será para baixo:
mínimo da função; se a < 0 é o ponto de
máximo da função). Este é o ponto:
 −b −∆ 
V , 
 2a 4a 

Sinal
O estudo dos sinais de uma função de
segundo grau se faz de forma semelhante à
função afim. Entretanto, dois parâmetros são
importantes para o estudo do sinal: o
discriminante, pois assim saberemos onde o
gráfico estará, e o parâmetro a, pois
saberemos se a parábola é para baixo ou
para cima. Sempre analise esses parâmetros
antes de estudar o sinal das funções de
segundo grau.

Raízes
Fazendo-se f(x)=0 encontramos as raízes x1
e x2 resolvendo a equação de segundo-grau
resultante:
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∆>0

quando a > 0 quando a < 0


y > 0 ⇔ ( x < x1 ou x > x 2) y > 0 ⇔ x1 < x < x 2
y < 0 ⇔ x1 < x < x 2 y < 0 ⇔ ( x < x1 ou x > x 2)
∆=0

quando a > 0 quando a < 0


y > 0 ⇔ ∀x ≠ x1 y < 0 ⇔ ∀x ≠ x1
não existe x tal que y < 0 não existe x tal que y > 0
∆<0

quando a > 0 quando a < 0


y > 0 ⇔ ∀x y < 0 ⇔ ∀x
não existe x tal que y < 0 não existe x tal que y > 0

Inequações
Assim como na função afim, o estudo dos sinais auxilia na resolução de inequações do segundo
grau:
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Exemplo 1: resolva 3 x + 5 x − 9 ≥ x (1 − x)
2
II : x 2 ≤ 4 ⇒ x 2 − 4 ≤ 0
3 x 2 + 5 x − 9 ≥ x(1 − x) y = x2 − 4
3x 2 + 5 x − 9 ≥ x − x 2 a = 4 > 0 (concavidade para cima)
4x 2 − 4x − 9 ≥ 0 ∆ = 0 2 − 4 ⋅1 ⋅ (−4) = 16 > 0 (duas
y = 4x 2 − 4x − 9 raízes reais)
a = 4 > 0 (concavidade para cima) raízes : x 2 − 4 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x 2 = −2
∆ = b 2 − 4ac = (−4) 2 − 4 ⋅ 4 ⋅ (−9) = 160 > 0
raizes :
− b ± ∆ − (−4) ± 160
x= =
2a 2⋅4
1 + 10 1 − 10
x1 = , x2 =
2 2

S = {x ∈ R | −2 ≤ x < −1 ou 1 < x ≤ 2}

Exemplo 3: resolva
( x − 2 x − 8) ⋅ ( x − 6 x + 9) ≥ 0
2 2

y1 = x 2 − 2 x − 8
 1 − 10 1 + 10  a =1> 0
S = x ∈ R | x ≤ ou x ≥ 
 2 2  ∆ = 36
raizes : − 2 e − 4
Exemplo 2: resolva 1 < x ≤ 4
2
y2 = x 2 − 6x + 9
I :1 < x 2 ⇒ 1 − x 2 < 0
a =1> 0
y = −x 2 +1
∆=0
a = −1 < 0 (concavidade para baixo)
raiz : 3
∆ = 0 2 − 4 ⋅ (−1) ⋅1 = 4 > 0 (duas
raízes reais)
raízes : − x + 1 = 0 ⇒ x1 = 1 ou x 2 = −1
2

S = {x ∈ R | x ≤ −2 ou x ≥ 4}

BIBLIOGRAFIA:
IEZZI, Gelson e DOLCE, Oswaldo e
DEGENSZAJN, David Mauro e PÉRIGO,
Roberto. Matemática: volume único. São
Paulo, Atual, 1997.

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