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Abaixo-assinado com vista à suspensão da proposta

de Reestruturação de Agrupamentos (Mega


Agrupamentos)

Cascais, 24 de Junho de 2010

Exmo. Senhor Presidente da República


Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro-Ministro
Exma. Senhora Ministra da Educação
Exma. Senhora Directora Regional de Educação de Lisboa
Exmo Sr. Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas João de
Deus
Exmo. Senhor Director do agrupamento de Escolas João de Deus

Os pais da Escola de Ensino Básico da Amoreira, nº2, em colaboração com os


restantes Encarregados de Educação das escolas do Agrupamento João de
Deus; subscritores deste documento, não conseguindo identificar neste novo
modelo de “aglomeração” escolar (sugerido pela DREL) efeito positivo, vêm
propor a Vossas Excelências a suspensão imediata do mesmo, nos termos e
com os fundamentos que passam a discriminar:

A dimensão destes novos agrupamentos inviabiliza o contacto directo dos pais


com a Direcção, e não pode permitir o conhecimento da realidade das várias
escolas, e como tal o conhecimento das pessoas, principalmente das nossas
crianças, das suas realidades e contextos.

O tamanho que este mega Agrupamento terá, impossibilita a criação de uma


identidade e uma cultura próprias de agrupamento, tão marcado no nosso
agrupamento, como é visto em todas as iniciativas que a Escola tem em
parceira com os pais e comunidade. Iniciativas essenciais à afirmação de um
projecto pedagógico indispensável à obtenção de bons resultados escolares.

Não se pensou nas crianças que se vão ver em mais um período de alterações
profundas e instabilidade dentro das escolas, tão próximo das instabilidades
vividas em 2009, que sem qualquer dúvida arrastaram o conflito para o
ambiente escolar.

A agregação das escolas em mega Agrupamentos retira-nos a possibilidade de


escolha entre estilos pedagógicos e culturas escolares diversas, que revelam o
que é de essencial para o processo educativo de uma criança. Enquanto pai
quero ter a hipótese de escolher quem educa o meu filho, em que escola anda,
e qual a cultura/ambiente da mesma.

Esta alteração na estrutura dos agrupamentos, tão próxima de alterações


recentes, vem uma vez mais abalar a coesão alcançada, e vem comprometer o
trabalho de identidade, de um projecto e de uma cultura próprias, desenvolvido

1
passo a passo, em caminhada conjunta entre pais, corpo docente e auxiliares,
ao longo dos últimos 6/7 anos.

Mais, os Conselhos Gerais que nem um terço do seu mandato cumpriram e os


directores e respectivas direcções (com posse há cerca de um ano), terão que
cessar funções, tendo que constituir-se novas equipas directivas e ser
formulados novos projectos. Todo este processo constitui um desperdício do
profundo trabalho recentemente realizado nas escolas/agrupamentos e um
dispêndio desnecessário de esforços e de horas de trabalho. Já para não
mencionar a falta de respeito pelos pais e crianças que se envolvem nestes
processos.

Numa época em que pais se questionam sobre que educação dar aos seus
filhos, num ambiente tão desenraizado de cultura e valores, queremos a ajuda
do nosso Estado para que os nossos filhos se sintam pertença de um todo, que
conhecem e onde são conhecidos. Enquanto mãe ou pai, penso que queremos
que os responsáveis directos por estes processos saibam quem são os nossos
filhos, lhes conheçam os nomes, e que nos conheçam a nós e às nossas
necessidades. Deixemos que sejam as pequenas comunidades a educar as
nossas crianças, na época da grande aldeia global.

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NOME BI

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