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I

a) Restrio norma geral e abstracta que afecta negativamente o contedo da norma


de direito fundamental; interveno restritiva afectao pontual e concreta ao contedo
protegido de um direito fundamental sem afectar a norma de garantia do direito (tambm se
poder considerar restrio como o conceito mais vasto que inclui tanto a restrio em
sentido estrito quanto a interveno restritiva)

b) Na proporcionalidade faz-se um controlo em que se colocam em relao


sacrifcios impostos e benefcios atingidos (para concluir se essa relao ou no
desproporcionada); na razoabilidade tem-se unicamente em conta a situao ou a posio
em que fica colocado o afectado ou afectados pela medida restritiva (para concluir se essa
situao ou posio ou no desrazovel)

c) No dever de proteco os poderes pblicos ficam obrigados a proteger o acesso


individual aos bens jusfundamentais de agresses ou ameaas provindas de outros
particulares; no dever de promoo ficam obrigados a ajudar ou promover o acesso
individual aos bens jusfundamentais.

II

A afirmao pode em alguma medida corresponder ao sentido literal do artigo 18, n 3, e


at ao que consta de alguma jurisprudncia constitucional, mas parte de pressupostos muito
discutveis e pouco consistentes: a ideia de que possvel determinar um ncleo intocvel em cada
direito fundamental e que esse ncleo objectivamente determinvel pelo operador jurdico. Um
percurso que dever ser feito pelas vrias teorias que se tm esforado por apurar os limites
desse ncleo (teoria absoluta e relativa, teoria objectiva e subjectiva) permitir concluir pela
fragilidade dos argumentos em favor daquela afirmao, sobretudo quando se pretende dar
garantia do contedo essencial um sentido normativo autnomo que v para alm ou do princpio da
proporcionalidade ou do princpio da dignidade da pessoa humana.

III
Elementos tericos para um desenvolvimento da questo em Jorge Reis Novais,
Direitos Sociais, pgs. 141 e segs

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