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Aluno: Daniel Alves Pereira – 2ª fase do 3º ciclo “B”

Memórias da minha mãe

Minha família mudou-se para o Estado de Mato Grosso quando eu tinha


apenas 1 ano de idade. Tive uma infância muito tranquila e feliz em uma
cidadezinha por nome de São Pedro da Cipa, onde vivi até os meus 20 anos.
Na minha infância fiz muitos amigos sinceros e eternos, amizades que
sobreviveram às mudanças e ao tempo. Tomei muito banho de rio e joguei
muito voley e capoeira na prainha do rio. Fui em muitas festas inesquecíveis.
Tive muitos namoros sem importância e outros importantes demais, que
ficaram pra sempre na memória e no coração.
Casei-me aos vinte anos e fui morar em Jaciara, uma cidadezinha muito
tranquila próxima da qual eu morava, com belas cachoeiras das quais eu
aproveitei o máximo, fazendo tudo que eu mais amo que é curtir a natureza.
Em Jaciara tive meu filho Frank e minha filha Lorraynne, depois mudei-me
para Rondonópolis e tive meu terceiro filho Daniel. Hoje ainda resido em
Rondonópolis com meus dois filhos mais novos, pois o mais velho já se casou,
e continuo casada e feliz. Nasci em 1971 na cidade de Senador Pompeu,
Ceará e essas são algumas memórias da minha vida.
Aluno: Rafael Teodoro Borges da Silva - 2ª Fase do 3º Ciclo “A”

Coisas boas e ruins mudam a vida

Naquela tarde de setembro o tempo estava nublado quando senti uma dor
muito forte no peito, meu coração batia rapidamente, então vi a morte
chegando e caí, meus filhos vinheram ao meu socorro e me levaram para o
hospital, por sorte melhorei e rapidamente tive alta.
Ah como eu recordo da minha infância, as brincadeiras, as tardinhas lá
pelas 17 horas quando eu ia andar à cavalo, foram bons tempos aqueles,
quando comecei a trabalhar ajudando meus pais, não me arrependo disto.
Lá pelos anos de 1958 comecei a trabalhar socialmente no mercado, o
primeiro emprego foi em uma Serraria, depois numa Cerâmica e 20 anos de
guarda.
Sinto um grande alegria, mas ainda me lembro quando perdi a minha
esposa querida. Foi em uma tarde, estávamos em casa entre amigos, naquela
conversa, quando ela desmaiou, então eu desesperado pedi ajuda e levei-a ao
hospital, ela ficou lá duas semanas, ao sair ela estava maravihosamente bem,
quando de repente ela desmaiou, e aquele foi o último suspiro de sua vida,
mas como me dá uma raiva daquela doença que tirou ela de mim.
Tenho hoje uma pessoa maravilhosa, que me ajuda com esse sofrimento,
com ela me casei pela segunda vez e com ela ficarei para todo o sempre.
Sou um mestre no baralho, amo minha família mais do que tudo na minha
vida, meu apelido é Zézão, todos me chamam por ele, e eu gosto dele. Agora
moro no Alto Coeté, mas toda minha família mora em Rondonópolis, e eu
venho visitá-los de motocicleta, mesmo com a idade, que é 72 anos, e as
doenças.
Eu nasci em Araçuai, Minas Gerais, no dia 4 de maio de 1938, e essas
são minhas memórias, a história da minha vida.
Aluna: Ana Karulina Silva Santos - 2ª fase do 3º ciclo “A”

Memórias de Zanite

Meu nome é Zanite Santos de Souza, nasci na cidade de Guiratinga no


dia 29 de setembro de 1955 onde morei com meus pais e minhas irmãs.
O momento mais triste da minha vida foi quando minha mãe morreu, eu
tinha apenas 12 anos. Me lembro que antes de minha mãe morrer ela falou
para minha irmã mais velha: “Cuide da Zanite e das suas outras irmãs”. Minha
mãe morreu de cancer e foi muito duro para mim e minhas irmãs perdê-la tão
cedo.
No velório da minha mãe, minha irmãs choravam e gritavam e eu olhava
tudo tentando chorar, mas eu já tinha chorado muito e as minhas lágrinas
secaram. Meus olhos estavam inchados, eu soluçava de tanto chorar e não
parava de pensar o que seria de mim e das minhas irmãs. Minhas irmãs
tentavam me acalmar, mas meu soluço não parava. Meu pai gritava falando:
“Maria, volta pra mim, não me deixe!”, e eu olhava aquilo tudo aquilo quieta, só
soluçando.
Apesar de tudo que aconteceu eu tinha um sonho, queria aprender a ler e
escrever. Passei a morar com a minha irmã mais velha, mas como ela me batia
muito um dia me revoltei e saí de casa procurando emprego, até que encontrei
uma casa para trabalhar e fugi da casa da minha irmã. Fui morar na casa de
uma Senhora, lá eu lavava, passava, cozinhava, fazia de tudo. Eu era a
primeira que levantava e a útima que deitava. Eu fiquei lá 1 ano e 3 meses e
depois continuei a trabalhar em outras casas em troca de moradia, roupa e
comida.
Eu trabalhava e estudava, mas cansada de tudo isso eu pensava que me
casando seria melhor, então comecei a namorar com Oraniudo. O namoro da
época não era como o de hoje pois não tinha agarração. Eu namorei com ele
um ano, me casei, e um ano e dois meses depois tive minha filha Noemia. Foi
tamanha a felicidade de olhar nos olhinhos dela, que não dá para explicar ou
descrever.
Seis meses depois me separei do meu marido e fui morar com minhas
irmãs. Após dois anos conheci o meu segundo marido Noboro Takarara, eu
tinha 22 anos e ele tinha 50 anos. Tive com ele três filhos, o Osmar, o Edson e
o André. Todos se casaram e me deram netos. Hoje sou muito feliz por tudo
que aconteceu em minha vida, e sempre falo para os meus filhos essa frase:
“Se um dia a vida lhe negar um sonho mostre a ela que você é forte o
suficiente para lhe negar uma lágrima”. Eu nunca desisti do meus sonhos,
mesmo eles parecendo impossíveis. Essas são as minhas memórias.
Aluna: Rita Lucas Carneiro - 2ª fase do 3º ciclo “A”

Uma vida triste e feliz

Numa bela manhã senti uma pontada no meu coração como se tivesse
acontecido alguma coisa que me deixaria triste. Mais tarde uma mulher bateu
na porta e minha irmã e todos a meu redor começaram a chorar, naquele
momento meu coração foi ficando cada vez mais apertado e minha irmã, que
estava triste, me disse, com carinho nas palavras, que nossa querida mamãe
tinha virado uma linda estrela no céu. Quando ouvi essas palavras não
aguentei a emoção, chorei e pensei em como seria a minha vida sem ela, já
que eu só tinha 10 anos. A saudade ficou dentro de mim, então meu pai me
abraçou bem forte, olhou no fundo dos meus olhos e falou apenas três palavras
“Eu te amo”, e aquelas palavras ficaram nos meus pensamentos. Minha irmã
disse que eu poderia morar com ela que eu seria bem feliz e que eu não
precisava ficar tão sozinha e tão sem alegria no coração.
Passado alguns anos me casei com um homem simpático que ajudava as
pessoas, tive três lindos filhos e pela primeira vez em toda minha vida fui muito
feliz.
No ano de 1989, perdi o meu marido e meu querido pai, duas pessoas
que eu amei. Minha saudade não teve tamanho, eu queria morrer, sem o meu
marido e meu pai parecia que minha vida tinha acabado, mas minha filha mais
velha veio falar comigo e disse “Minha querida mãe, eu preciso de você, por
favor fica comigo e com as minhas irmãs”, e foi com essas lindas palavras que
eu não desisti. Hoje todos os meus filhos se casaram e eu vivo feliz com meus
netos.
Aluno: Alex de Oliveira Lopes – 2ª fase do 3º ciclo “A’

Retrato de uma vida experiente

Eu me lembro bem das brincadeiras divertidas na minha infância, das


turmas de escola e dos amigos e amigas que conheci. Isso tudo me traz a
sensação de voltar ao tempo que vivi na infância, cheio de encantos e sonhos.
Com muito orgulho do incentivo dos meus pais, tenho hoje o ensino médio
completo e pretendo fazer faculdade de farmácia, para futuramente ser
farmacêutica seguindo essa maravilhosa profissão que tanto sonho.
Hoje tenho 31 anos, mas acho que sou muito nova e tenho que viver
muito e muito tempo. Já vivi tantas experiências em toda minha vida, que tive
momentos bons e ruins.
Uma experiência marcante foi uma viagem que fiz para Arraial D’Juda no
Espírito Santo, no carnaval do ano de 2003, que foi muito divertido e
inesquecível. Além de ter curtido o carnaval, acabei conhecendo as praias, as
comidas típicas e as pessoas. Uma outra viagem marcante foi a primeira vez
que fui num estádio assistir o jogo Corinthians versus Santos, onde eu e a
torcida inteira vibravamos com a derrota do Santos.
Ainda não consegui realizar todos os meus sonhos, mas às vezes a vida
não é como nós pensamos e desejamos. Acho que não sei dizer qual foi o dia
ou momento mais feliz da minha vida, pois nós vivemos tantas coisas que às
vezes um dia marcante não é um dia feliz.
Sou casada pela segunda vez e sou muito feliz com meu marido. Tenho
cinco filhos adoráveis e carinhosos, mas antes de eu ser mãe eu era rebelde e
não tinha responsabilidade com nada. Na minha adolescência eu aprontava
muito, não tinha tanta responsabilidade, e ia em muitas festas onde namorei
com vários garotos de escolas e baladas.
Aprendi que a vida é cheia de surpresas e obstáculos. Nasci no Hospital
Dom Pedro II, no Bairro da Mooca, no Estado de São Paulo-SP, no dia 20 do
mês de setembro de 1978 e essas são minhas memórias.
Aluna: Luana Porto do Nascimento - 2ª fase do 3º ciclo “A”

Dias inesquecíveis

Com meus 51 anos tenho muitas coisas da minha vida para contar. Morei
com a minha mãe e minha irmã. Depois que minha mãe morreu, eu fiquei
morando com minha irmã, ela me tratava muito bem, aprendi muitas coisas
sobre a vida com ela.
Sempre morrei em Rondonópolis, uma cidade muito boa. Os meus pais
eram muito rígidos na nossa educação, fui muito bem educada por eles e pela
minha irmã mais velha.
As minhas brincadeiras preferidas na infância eram brincar de queimada,
pular corda e principalmente brincar de boneca. Minhas bonecas eram feitas de
milho ou de pano, minha mãe as fazia muito bem e com muito capricho.
Estudei até a 5ª série, pois não tive oportunidade de continuar a estudar.
No meu tempo existia a palmatória, que era feita de madeira e tinha um
formato de colher. Eu não apanhei, mas vi os outros alunos apanharem e
sentirem muita dor minha gente, eles choravam e gritavam com vontade de sair
correndo para nunca mais voltar.
Minha adolescência foi mais ou menos boa. Eu queria ser professora de
Lingua Portuguessa, mas esse sonho mas não virou realidade. Tive o primeiro
namorado com 17 anos, me casei com ele e hoje tenho três filhos, Leila
Regina, com 31 anos, Lidiane, com 30 anos, e Leonardo, com 29 anos.
Meu namoro foi muito bom, eu até beijava escondido da minha irmã,
lembro como se fosse hoje que o meu primeiro beijo foi muito divertido, nunca
vou esquecer.
Um momento marcante foi quando eu viajei com meu marido Lázaro para
Mirasol do Leste, eu com 24 anos e o Lázaro com 28. Outro evento marcante
foi a Exposul, um dia maravilhoso no qual todos por aqui ficaram muito felizes,
me lembro como se fosse hoje desse dia inesquesivel. Lembro também da
maior enchente que aconteceu aqui em Rondonópolis em 1980, a água chegou
perto da feira da Vila Aurora, foi um dia de muito sofrimento, ainda bem que já
passou, fico aliviada e peço a Deus para nunca mais acontecer isso aqui. Me
recordo também que antigamente quase não se ouvia falar de morte ou
violência, todo mundo vivia em paz e harmonia, e as festas eram maravilhosas,
nós dançávamos até o sol aparecer, todo mundo era contente, alegre e feliz
uns com os outros, era maravilhoso, não tenho nem palavras para falar como
eram bons os tempos na minha adolescência.
Com o passar do tempo meu marido morreu, eu tinha apenas 29 anos e
sofri muito, mas agora já estou recuperada e não sofro mais do jeito que sofria.
Minha mãe sempre dizia “Bola pra frente”, e é isso que eu faço.
Hoje tenho duas netas, a Luana e a Regina e um neto, o Luan. A minha
filha mais querida é a Lidiane, gosto de todos os filhos mas ela é a preferida.
Meu maior sonho hoje é ter um carro, não sei se vai virar realidade, mas
quem sabe um dia ainda vou ter um carro bem bonito. Não trabalho pois sou
pensionista. No momento não tenho marido e nem mamorado, mas quem sabe
daqui pra frente. Meu nome é Maria de Lurdes Sastas Oliveira e estas são
minhas memórias da vida.
Aluno: Ronison Rodrigues dos Santos - 2ª fase do 3º ciclo “A”

Morrendo pela tristesa

Numa tarde de terça-feira já pressentia no peito amargurado por uma vida


dificil na infância, que não ia ser diferente pelo resto da vida.
Minha infância foi difícil como a da maioria das crianças das fazendas,
onde trabalhavam pessoas vindas de outras fazendas que não deram certo,
como a majestosa fazenda Ourinho do Oeste onde nasci. Ainda morando perto
da minha futura comunidade abria-se o armazém do Cearense, que em pouco
tempo se tornou a maior rede de supermercados da época.
Com a chegada de uma usina elétrica na cidade, várias pessoas saíram
das fazendas e formaram várias comunidades ao redor do “Paredão”, lembro
como se fosse hoje da usina enorme, seu barulho era ensurdecedor à certas
horas do dia.
As casas das comunidades eram todas feitas de madeira, barro e palha,
não havia praças ou espaços de lazer, eram apenas espaços vazios e sujos,
onde as criancas e os animais defecavam.
Era só chegar o mês de junho que as pessoas usavam o pouco dinheiro
que tinham para enfeitar as ruas por causa das festas juninas.
Quando eu fiz 22 anos, meu pai chegou em casa com meu presente, era
uma pequena televisão em preto e branco, hoje pra alguns não é nada, mas
naquela época era de encher os olhos de alegria de qualquer pessoa que não
tinha condições de comprar uma, mas a que eu ganhei foi à base de troca.
Depois de dois anos a lavoura onde minha família trabalhava não dava
tanto lucro, então para ganhar dinheiro viajei de ônibus de São Paulo para
Rondonópolis durante oito dias.
Depois de alguns dias arrumando os móveis, tive tempo de assistir TV, já
era noite, começei assistindo o Jornal Nacional, depois de algumas horas
assistindo vi uma enorme explosão, era a destruição da prisão Carandiru, tudo
havia virado pó, nem parecia que algum tempo atrás houve uma enorme
chacina naquele local.
Certo dia minha irmã chegou em minha casa e me deu a triste noticia de
que meu pai aos 73 anos tinha falecido, fiquei meses sem falar com ninguém,
trancada em um quarto com a ajuda de minha irmã que me dava comida pela
janela, mas no final das contas tive que superar a depressão e seguir em
frente, mesmo com o meu peito apertado pela tristeza.
Já que nunca tinha me casado, decidi criar a filha da minha vizinha. Com
o passar dos dias meu coração se libertava do aperto causado pela tristeza,
mas passado alguns anos minha ex-vizinha voltou à cidade e me tomou a
menina, senti toda aquela tristeza voltando ao meu coração depois de anos de
alegria, então decidi voltar para São Paulo e retomar a minha vida de onde
parei, tentando ver meu coração radiar novamente.
Estas são as memórias da vida de Maria de Fatima, nascida no dia 25 de
março de 1959 e falecida no dia 13 de abril de 2010.

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