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Monica Buonfiglio
A resposta é "sim", por meio da terapia de regressão de vidas passadas. É importante entender
o que é reencarnação, difundida no budismo e no espiritismo, e que está associada à lei da
causa e efeito, o chamado karma, que significa "ação". Também não podemos esquecer que o
homem tem o livre-arbítrio, ou seja, ele é responsável por todas as suas ações. Através da
crença na reencarnação, que está presente nos Vedas e é reforçada nos Upanixades, é possível
entender o código da vida cotidiana que encoraja a boa conduta (já que a bondade é
recompensada) e evitar a má conduta, que reserva numa vida posterior o cumprimento do karma
para a evolução espiritual.
Existe uma crença de que as marcas de nascença estão associadas aos ferimentos mortais em
vidas anteriores. Certas doenças físicas ou psicológicas podem ter origem em uma encarnação
anterior à atual, e tais enfermidades apresentam grande dificuldade de cura até se deparar,
através da regressão, com o motivo do sofrimento.
Nem sempre a doença é uma simples repressão de alguma dor emocional numa vida anterior.
Pode ser a necessidade do "Eu Verdadeiro" se manifestar para alertar o indivíduo quanto à
intolerância, à falta de vontade de ajudar o próximo ou em desenvolver potenciais criativos que
estão lutando para se expressar.
A morte, portanto, deve ser encarada como mais um estágio de crescimento e não deve ser
compreendida como o fim dos vínculos definitivos entre os familiares e as pessoas que amamos.
Deve ser vista como uma separação temporária deste mundo físico.
Relembrar fatos ocorridos em vidas passadas pode ajudar a reduzir tensões, controlar ou
eliminar dor, culpa, ansiedades e vários tipos de medo; também facilita a desenvolver a
concentração; liberta potenciais pessoais; e aciona um senso de responsabilidade. Também
começa a entender os pais e outras pessoas do círculo íntimo; alivia pressões reprimidas e faz
esquecer lesões antigas; melhora a visualização para tornar-se mais ação do que reação.
Devemos entender que a regressão será feita no primeiro estágio, ou seja, a pessoa estará
consciente o tempo inteiro, dotada de todas as suas faculdades mentais, psicológicas etc. não
existindo a menor possibilidade de "não retornar", como diz a crença popular. Ela deve ficar
deitada, tranquila enquanto escuta o relaxamento nesta sequência:
Obs.: quem está lendo o relaxamento deve esperar meio minuto para dar a sequência da
regressão, sempre com uma voz tranquila. Depois, poderá perguntar: "sente-se bem? podemos
prosseguir?"
Obs.: quem lê as etapas do relaxamento deverá dizer sobre o próximo passo, ou seja, a terceira
etapa da regressão. Quem está ouvindo, deve permanecer com os olhos fechados. Se desejar, a
regressão pode ser interrompida a qualquer momento.
Depois, quem está conduzindo a regressão, poderá fazer as mesmas perguntas, pedindo para
que a pessoa examine os 10, 15, 20 anos seguintes (o que for mais adequado para a idade em
que a pessoa está vivenciando naquele momento a regressão).
Conte-me qualquer acontecimento importante ou realização que você gostaria de compartilhar.
Há alguma coisa em especial que gostaria de fazer e não conseguiu?
Há alguma coisa que tenha feito do qual sinta orgulho especial?
(........)
Quando você estiver pronto para encerrar a sessão, diga: Vou contar de 1 a 5. Quando eu disser
"cinco" você abrirá os olhos no aqui e agora, sentindo-se alerta e renovado. Traga todas as
coisas que possam ser benéficas, deixando para trás as que lhe sejam prejudiciais.
1 - 2 - 3 , quando eu contar até cinco você estará em sua vida atual, como ___, sentindo-se
renovado e alerta, 4 - 5, olhos abertos, sentindo-se renovado e alerta.
Muito bem... você está aqui no dia _____consciente das situações que vivenciou; deseja relatar
algo mais?
Se desejar, pode abraçar a pessoa ou fazer uma oração para encerrar.