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O documento discute seminários ministrados por Heidegger sobre uma abordagem fenomenológica e hermenêutica na psicoterapia. Heidegger propõe uma terapia que permita ao paciente se apresentar livre de teorias, focando no modo de ser-com e na liberdade de escolha. O terapeuta deve ajudar o paciente a refletir sobre o sentido de suas experiências, em vez de categorizá-lo.
Description originale:
O texto aponta algumas das contribuições do pensamento existencialista Heideggeriano aplicado ao contexto clínico da psicologia.
O documento discute seminários ministrados por Heidegger sobre uma abordagem fenomenológica e hermenêutica na psicoterapia. Heidegger propõe uma terapia que permita ao paciente se apresentar livre de teorias, focando no modo de ser-com e na liberdade de escolha. O terapeuta deve ajudar o paciente a refletir sobre o sentido de suas experiências, em vez de categorizá-lo.
O documento discute seminários ministrados por Heidegger sobre uma abordagem fenomenológica e hermenêutica na psicoterapia. Heidegger propõe uma terapia que permita ao paciente se apresentar livre de teorias, focando no modo de ser-com e na liberdade de escolha. O terapeuta deve ajudar o paciente a refletir sobre o sentido de suas experiências, em vez de categorizá-lo.
A psicologia clnica e o pensamento de Heidegger em seminrios de
Zollikon
(Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo)
O texto relata sobre discusses em um seminrio ministrado por
Heidegger.
O objetivo destes seminrios propor uma psicoterapia pautada na
fenomenologia-hermenutica, (deixando que o fenmeno se apresente), livre de teorias e mtodos cientficos.
O modo de ser-com pode se dar na:
Preocupao substitutiva / Substituio dominadora: quando faz
tudo pelo outro, ocupando-se das responsabilidades dele. Podendo existir nessa relao manipulao ou dominao. (D o caminho para o outro) Preocupao de anteposio / Anteposio libertadora: quando possibilita ao outro condies para que ele assuma suas escolhas e decida por si mesmo.
Durante os seminrios, Heidegger tenta colocar em prtica a
fenomenologia e a hermenutica, portando-se no modo de ser na preocupao liberadora diante dos participantes, pois s familiarizando-se com este modo de pensar que ser possvel afastar-se dos paradigmas cientficos.
A proposta de psicoterapia ajudar as pessoas a alcanar a
adaptao, no sentido que ser-com, ou seja, cooriginrio ao mundo, ao outro; e a liberdade, sendo esta a abertura de ser poder-ser (possibilidades). No restringindo o ser aos enquadramentos da psicologia cientfica.
Toda doena uma perda da liberdade, uma limitao da
possibilidade de viver. Cuidado: Conduz o homem a si mesmo.
Na psicoterapia deixar que o fenmeno se apresente dar condies
para que o cliente possa apresentar-se em si mesmo, assim, atravs da linguagem, ele leva a questo a ser tematizada e cabe ao terapeuta interrogar da maneira correta, e tentar permanecer no estranhamento, pois o ser como abertura s possvel diante da incerteza.
Por isso, importante suspender as teorias para que o fenmeno se
apresente em si mesmo (livre de categorizaes).
O texto apresenta ainda o conceito(sentido) de tempo, espao e
causa. O tempo co-pertinncia, diferente de tempo utilizado na relao cotidiana; Espao no o espao fsico, mas sim espao-abertura, o aparecer, mostrar-se a sua maneira; Causa refere-se a razo do que determinou aquela questo ser levantada pelo cliente. Assim, proposto o conceito de motivao no sentido de escolher, desejar, querer.
Por fim, cabe aos terapeutas libertar o cliente para si mesmo,
fazendo-o refletir sobre o sentido das coisas. Pode-se, assim, articular uma clnica psicolgica no mais com a ideia de um sujeito enclausurado com propriedades e leis que regem sua situao no mundo, mas como abertura que se d no ser-a.