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Abaixo a inexpresso!

_Toc toc!...Toc toc!...Quem ser?...Talvez seja um enigma, ocultando um


pudor dissimulado. Se ao menos os ps me servissem de alicerce, correria
bem-aventurado. Ah! Mas que insnia insistente estes equvocos me
trouxeram... Quantas vidas se passaram? Quando foi o tiro de partida? Fao-
me frouxo demais para descobrir... Toda noite um drama diferente, um novo
distrbio de personalidade. O quo insosso esse gosto de marasmo,
atonia, extenuao. Talvez seja apatia, ou averso. Meu corpo definha-se
aos poucos, jogado s traas, os restos do que o vento no levou. Vento
este que me entope de esperanas. espera da pessoa que no sou.

Se minha memria permite, lembro-me de um sorriso frequente. O fulgor de


minha alma contente. Talvez seja a doena, ou a inquietao, talvez seja a
fome ou uma grave extenuao. So tantas as personas que me disputam,
mal sobra espao para um pouco de saudao. Entre retalhos de
lembranas perdidas, vejo no fundo uma salvao. Busco ao menos uma
pessoa sofrida para danar comigo nos becos da escurido. Eis a minha
virtude: trocar alguns poucos passos tortos com o que sobra de imaginao.

Queria eu uma prova de que ainda vivo, de que sinto um toque ou gosto do
gosto doce da expresso. Queria eu um feixe de luz que me acalentasse a
alma, abrisse-me os olhos e iludisse-me com um pouco de excitao. Afinal
no pra isso que ainda vivemos? Corram e cortem-se. Egosmo
contaminado.Viva tua perversidade! Goze e grite como porcos. Orgasmos de
totalidade! Traia vivos e queime mortos. Mate-se contra sua vontade.
Cuspa-se e jogue-se ao cho. A mxima e absoluta dramaticidade

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