Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1
Justificativa para uso desses suportes: os diferentes suportes usados nas quatro etapas
do projeto têm o objetivo de envolver o aluno em sua aprendizagem, ao mesmo tempo em que se
apresentam como ferramentas que facilitam a construção desse conhecimento. Na primeira etapa, em
que se pretende promover um resgate das memórias da infância, os objetos pessoais e as fotos dos
alunos e do professor favorecem a busca pelas lembranças e sua formalização por meio do texto escrito;
a pesquisa e a comparação entre as diferentes versões da lenda da vitória-régia abre uma possibilidade
concreta para o contato com esses saberes tradicionais e para o estudo do gênero lenda; a pesquisa
na internet em sites previamente selecionados e com objetivos claros sobre quais informações buscar
(pauta) permite também experimentar a investigação focada em um propósito, algo que é inerente da
pesquisa científica; o propósito de recorrer ao livro didático já com as hipóteses e alguma construção
de conceito determinada dá a esse suporte um sentido que permite ao aluno compreender melhor
sua função e se apropriar dele como material de estudo e de consulta. Finalmente, a possibilidade de
fechar a investigação sobre a planta da vitória-régia de maneira lúdica (porém realizável por meio de
instruções claras) permite ao aluno expandir sua criatividade e olhar para os temas científicos (biologia
da planta, por exemplo) na perspectiva de sua beleza e da maneira harmônica com que se integra ao
ambiente a que pertence.
2
Procedimentais:
Língua Portuguesa – Expressão oral e escrita. Leitura e análise de textos do gênero lenda.
História — Resgate das memórias da infância. Contextualização de documentos (fotos, objetos).
Expressão por meio de desenhos.
Geografia — Descrição de lugares e de paisagens.
Ciências — Elaboração de hipóteses. Pesquisa na internet de textos informativos sobre a planta da
vitória-régia. Construção de conhecimento científico.
Arte — Produção de flores da vitória-régia em papel (dobradura). Elaboração de cartazes e outros
suportes para expor os resultados do projeto.
Atitudinais:
Noção de identidade e sentimento de pertinência. Pensamento crítico. Valorização e respeito ao meio
ambiente e às tradições culturais do povo indígena. Trabalho cooperativo. Responsabilidade sobre
os prazos, o cumprimento das tarefas e os compromissos assumidos com o grupo e com o professor.
Comprometimento e envolvimento no próprio processo de aprendizagem.
Duração e desenvolvimento
Esse projeto foi pensado para ser desenvolvido ao longo de um trimestre. O professor deve avaliar
o momento de trabalhar as diferentes propostas, considerando seu planejamento e o currículo
tradicional da série. Está dividido em etapas que podem ser trabalhadas em sequência, em intervalos
semanais, quinzenais, mensais ou até em intervalos maiores. Por ser longo o processo de construção
da aprendizagem, é preciso dar ao aluno o tempo necessário para a experimentação, a reflexão,
o compartilhamento de ideias e descobertas, a compreensão e aplicação de conceitos. Caberá ao
professor equacionar esse tempo, levar em conta a realidade da escola e do grupo-classe. Se a opção
for intercalar as atividades do projeto com as demais demandas escolares, a cada etapa, é importante
retomar os conhecimentos sistematizados na etapa anterior para que o trabalho de investigação e de
consolidação dos novos conhecimentos avance sem perder o foco.
Etapa 4: Dobradura em papel: aprender a fazer a flor da vitória-régia. (Duração: duas aulas de 45
minutos.)
Etapa final: Fechamento e sistematização das reflexões feitas ao longo do projeto. (Duração:
duas aulas de 45 minutos + aulas a definir para montagem e apresentação do trabalho final.)
3
Elaboração e apresentação do produto final
A consolidação e a apresentação dos resultados acontecerão em três momentos distintos:
1. Preparação para a produção do trabalho de conclusão do projeto (exposição sobre a vitória-régia).
Distribuição das tarefas, definição da data de abertura da exposição e combinados sobre os detalhes
finais.
2. Data da abertura da exposição para as famílias e para a comunidade escolar.
3. Fechamento do projeto com discussão e avaliação dos resultados.
Referências
BEZERRA, H. G. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, L. (Org.). História na sala
de aula: conceitos, práticas e propostas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 37-48.
BRANDÃO, H. N.; JESUS, L. M. Mito e tradição indígena. In: BRANDÃO, H. N. Gêneros do discurso na
escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000 (Coleção
Aprender e ensinar com textos, v. 5).
BRASIL. Secretaria de Educação à Distância. Vendo e aprendendo: como usar os vídeos da TV Escola.
Brasília: MEC/Seed, 2000.
4
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAMPBELL, J. O poder do mito. Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1997.
CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro/ MEC,
1962.
COLL, C. et al. O construtivismo na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009 (Fundamento).
______; MONEREO, C. et al. Psicologia da educação virtual: aprender a ensinar com as tecnologias da
informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,
2002.
ESPINOSA, A. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São Paulo: Ática, 2010.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
GOIS, S.; LEAL, T. F. (Orgs.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de
reflexão. Belo Horizonte: Autêntica, 2012 (Coleção Língua Portuguesa na escola, 3).
KÜSS, D. A Amazônia: mitos e lendas. Trad. Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 2000.
LEIBRUDER, A. P. Mito e tradição indígena. In: BRANDÃO, H. N. Gêneros do discurso na escola: mito,
conto, cordel, discurso político, divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000 (Coleção Aprender e
ensinar com textos, v. 5).
NEVES, A. M. B. Interações: raízes históricas brasileiras. São Paulo: Blusher, 2012 (Coleção InterAções).
PRANDI, R. Contos e lendas da Amazônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SALERNO, S. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.
5
Sugestões de endereços na internet (acessos em: 11 fev. 2014)
Museu da Pessoa
<http://www.museudapessoa.net>
Portal de Ciências
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/bioplantas.php>
Artigo que aborda a presença da vitória-régia em outros lugares do mundo, representando o elo de
dominação britânica.
<http://www.revista.brasil-europa.eu/123/Vitoria_Regia.html>
6
ETAPA 1
Oralidade: histórias da
infância
2. Perguntar: como foi a sensação de se lembrar do passado? Foi difícil, foi fácil, foi bom? Deixá-los se
expressar livremente, compartilhando ou não com os colegas essa sensação.
3. Pedir a cada um que faça um desenho inspirado nas lembranças que tiveram.
7
1. Formar uma roda para que os alunos possam relatar suas
Atividade 1 – Trabalho lembranças do passado. Ressaltar a importância da escuta e
com histórias da infância, de esperar sua vez para falar. Dividir o momento da troca de
acionando conceitos de experiência em três partes. Perguntar:
História (passado/presente;
• Sobre o lugar onde viveram: É o mesmo de hoje? O que
mudanças/permanências), de
mudou e o que permaneceu?
Geografia (lugar, ambiente)
e de Língua Portuguesa • Sobre o ambiente: Como eram as brincadeiras ao ar
(oralidade). livre? Em sua moradia havia quintal ou área externa para
brincar? Onde vocês costumavam brincar ao ar livre?
Como era seu contato com a natureza? O mesmo de hoje? Diferente?
• Sobre o aluno: Do que você sente mais saudade desse tempo? Quais eram seus objetos
preferidos?
2. Levar uma foto de seu tempo de criança e mostrar aos alunos. Contar sobre o contexto da foto
(quantos anos você tinha; o que estava fazendo quando foi fotografado; se havia uma razão especial
para essa foto ter sido tirada; por que a foto é importante para você; que lembranças ela guarda).
Compartilhar com eles algumas lembranças da época que remontem situações de brincadeiras e
de contato com a natureza. Estimular os alunos a perguntar sobre o que você contou, sobre sua
infância, sobre a época em que era criança (e procurar respondê-las).
3. Propor que escrevam uma redação sobre algo que se lembram da época em que eram bem
pequenos. A redação deve ser escrita numa folha avulsa para ser entregue ao professor no fim da
aula.
Atividade 2 – Preparação
1. Iniciar a aula com uma revisão no quadro de giz sobre os
problemas de linguagem e de gramática que detectou nas
para as apresentações orais.
redações dos alunos, sem citar nomes, aproveitando o
momento para reforçar conteúdos já estudados.
3. Explicar que a próxima atividade desta etapa do projeto será contar na roda uma história da infância
baseada no que escreveram na redação. Para isso, eles poderão usar o texto da redação como apoio
(não para ler, mas para consultá-lo rapidamente durante a apresentação, caso necessitem).
4. Se for possível, pedir que separem objetos ou fotos que o ajudem a contar a história de sua infância
e que tragam esses objetos e fotos na próxima aula.
5. Combinar o tempo máximo de cada apresentação (10 minutos) para que todos tenham a
oportunidade de falar. Orientar a escrita de uma história breve, que possa ser desenvolvida em
menos de 10 minutos.
8
Atividade 3 – Roda da 1. Formar uma roda para os alunos contarem suas histórias de
história (a atividade pode infância.
durar mais de uma aula,
dependendo do tamanho da
turma, até que todos possam 2. Antes de iniciar a atividade, lembrar do que foi combinado
na aula anterior sobre o tempo máximo de apresentação e
contar sua história).
reforçar os seguintes pontos:
• Cada um deverá esperar sua vez de falar (a sequência pode ser espontânea — quem quer
começar? — ou definida por sorteio) e é importante manter a escuta atenta o tempo todo. Ao final
de cada apresentação, o aluno poderá fazer perguntas ao colega, se desejar.
• O aluno que for apresentar a história deve falar pausadamente, com tranquilidade, e controlando
a altura da voz (nem baixa nem alta demais, mas a um volume que seja audível por todos os
colegas e que não atrapalhe as outras salas de aula).
3. Ao final de cada apresentação, abrir espaço para perguntas, caso os alunos queiram saber mais
sobre a história contada pelo colega.
4. Pedir permissão para fotografar os objetos que eles eventualmente tenham trazido, assim como,
reproduzir as fotos antigas para que eles possam levá-las de volta. Explicar que esse material
servirá para ilustrar a memória do projeto. Imprimir as fotos e entregar aos alunos na atividade de
fechamento da Etapa 1.
5. Concluir a atividade, avaliando o comportamento da turma sobre que foi combinado antes da
Atividade 2 em relação à escuta atenta e à postura do contador da história. Destacar os momentos
mais significativos da atividade. Ao final, perguntar:
• O que vocês acharam da experiência de se lembrar do passado?
• Como foi contar aos colegas uma lembrança de quando eram bem pequenos?
9
Fechamento da Etapa 1
1. Entregar a Ficha de Avaliação (Anexo 1) para ser preenchida em sala de aula e devolvida ao
professor.
2. Preparar os alunos para a elaboração dos cartazes que contarão a memória dessa etapa do
projeto:
b) Distribuir o material de trabalho para cada grupo: papel Kraft (com outro tipo de suporte
para o cartaz), canetinhas, cola, régua, etc.
c) Devolver os desenhos que os alunos fizeram no início da Etapa 1 (Antes das atividades) e
sugerir que, caso queiram, incluam nos trabalhos algumas (ou todas) redações sobre as
memórias da infância (neste caso, a seleção ficará a critério do grupo).
f) Combinar com a turma onde esses trabalhos serão expostos: na parede da sala ou em
outro local da escola? Ou guardar os cartazes para apresentá-los na exposição final, com
os outros materiais produzidos nas etapas seguintes do projeto?
10
Orientação ao professor
11
ETAPA 2
Gênero textual: Lendas
2. Ler em voz alta a lenda da vitória-régia, transcrita no livro Viagem pelo Brasil em 52 histórias, de
Silvana Salerno (São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. p. 34-35), ou outro livro que traga uma
versão da lenda da vitória-régia e que seja da preferência do professor. Neste caso, talvez sejam
necessárias adaptações tanto nas reflexões propostas nesta atividade como no conteúdo da Ficha 1.
3. Ler até o trecho que diz: “Por que o senhor olha tanto para o lago?”. Interromper a leitura e
perguntar:
• Como será que a história continua?
12
4. Retomar a leitura ou, se achar oportuno, convidar um aluno a continuar lendo o texto em voz alta.
5. Ao final da leitura, questioná-los sobre o que acharam da história e se ficou alguma dúvida de
compreensão do texto. Se surgirem dúvidas, antes de respondê-las, perguntar aos alunos:
• Quem arrisca uma resposta à pergunta do colega?
6. Contar que a versão da lenda do livro de Silvana Salerno foi inspirada em depoimentos coletados em
aldeias indígenas por um antropólogo e etnólogo chamado Herbert Baldus (sobre o pesquisador, ver:
<http://www.scielo.br/pdf/ra/v43n2/v43n2a04.pdf>; acesso em: 11 fev. 2014). Perguntar:
• O que acharam da lenda?
• Conhecem uma versão diferente sobre a origem da vitória-régia?
7. Antes de passar para a Atividade 2, em que os alunos vão investigar mais detalhadamente sobre
o texto (Ficha 1), fazer algumas perguntas para ajudá-los a perceber que o texto se divide em duas
partes, cada uma com um narrador diferente: a introdução é narrada por alguém que apresenta o
contexto em que a história acontece (noite de verão, lua cheia, lagoa próxima a uma aldeia indígena)
e as personagens (o velho chefe e as crianças da aldeia); a segunda parte apresenta a lenda e é
narrada pelo chefe da aldeia. Perguntar:
• No texto, a lenda é contada por alguém? Quem?
• Para quem a lenda é contada?
• Em que momento e em que lugar a lenda é contada?
• Como vocês conseguiram responder às questões propostas acima?
Atividade 2 – Estudo da
1. Entregar a Ficha 1 (Anexo 1) com o texto da lenda e um
lenda da vitória-régia e
roteiro de atividades para serem feitas em duplas.
levantamento das
características desse gênero
textual. 2. Orientar a leitura silenciosa e individual da primeira
parte da ficha (a lenda). Explicar que na segunda parte as
duplas deverão responder às questões propostas, a fim de
identificar algumas características desse gênero textual e de levantar informações sobre a planta da
vitória-régia (tema que será estudado na Etapa 3).
13
Fechamento da Etapa 2
1. Correção coletiva da Ficha 1. Partindo das respostas das atividades da ficha, construir com
os alunos um mapa conceitual sobre as características do gênero lenda.
2. Fazer um esquema no quadro de giz com os elementos que caracterizam o gênero lenda
e orientar os alunos a registrar no caderno as anotações. Retomar as anotações feitas no
início da Etapa 2 (Antes das atividades; item 2), para que os alunos possam confrontá-las
com os conhecimentos que construíram a respeito do gênero lenda.
14
Orientações ao professor e
sugestões de resposta
Item 2
Respostas pessoais. Permitir aos alunos que levantem hipóteses sobre as características das lendas. Se
achar oportuno, trabalhar os conteúdos do livro didático de Língua Portuguesa que tratam desse gênero
textual. As lendas são histórias da tradição oral, transmitidas de geração em geração e que fazem parte
do patrimônio cultural de um povo, de uma nação, de um país. São histórias fantásticas com alguns
elementos reais e que, em geral, pretendem explicar a origem de certos fenômenos da natureza ou de
vegetais, animais, personagens e lugares que tenham importância significativa para o povo que a criou.
Aproveitar os exemplos que os alunos trouxerem para ressaltar essas características, perguntando: o
que essa lenda quis explicar/ mostrar/ contar? Quando isso aconteceu (uma das características da lenda
é não haver precisão de data: em um tempo remoto; antigamente; quando ainda não havia...)? Essa
explicação é natural ou fantástica? Por quê?
Atividade 1
Item 1
Anotar no quadro de giz as informações que os alunos já têm sobre a vitória-régia. Orientá-los a
registrar no caderno as anotações do quadro de giz, que serão retomadas em outro momento.
15
Item 2
Se tiver oportunidade, apresente o livro de onde a lenda foi retirada. Viagem pelo Brasil em 52 histórias
traz uma seleção de lendas brasileiras, separadas por região do país. Cada região é introduzida por meio
de um mapa físico com algumas informações sobre o ambiente, a população, a fauna, a flora, os estados
que a compõem, entre outras características. As lendas da região Norte selecionadas são: Cobra Norato;
O Curupira e o caçador; Iara; O jardim mágico; A lenda da bacaba; O uirapuru; A história do guaraná; A
origem do Oiapoque; A história do manganês; A vitória-régia.
O estudo das lendas deste livro também poderá inspirar um projeto multidisciplinar envolvendo as áreas
de Língua Portuguesa (oralidade; gênero textual – lendas) e de Geografia (regiões do Brasil).
A leitura feita pelo professor permite explorar outro aspecto importante do estudo dos gêneros orais: o
desenvolvimento de habilidades orais e sua função social: o ato de falar em público de maneira fluente,
clara, interessante. A prática da leitura em voz alta e os exemplos de entonação e ritmo apresentados
pelo professor quando ele lê um texto para sua turma são oportunidades para incentivar os alunos a
refletir sobre essas habilidades próprias da comunicação oral e a treiná-las.
Item 3
Permitir aos alunos que levantem hipóteses sobre a continuação da história. Antes de retomar a leitura,
reforce que até chegar à parte em que começam os diálogos, alguém está narrando essa história. E é
neste momento que aparece o segundo narrador: o chefe da aldeia que decide, então, contar a lenda da
vitória-régia para as crianças.
Item 7
• A lenda é contada pelo chefe da aldeia.
• Para as crianças da aldeia.
• Naquela noite de luar, na aldeia.
• Resposta pessoal. As respostas para as perguntas estão no texto, mas quem conta não é a mesma
pessoa que narra a lenda da vitória-régia.
• Ajude-os a perceber que há dois narradores. O primeiro narrador explica como e por que o chefe da
aldeia resolveu contar a lenda da vitória-régia. O segundo narrador, o chefe da aldeia, vai contar a
história. Essa discussão vai preparar os alunos para o trabalho da Ficha 1.
Fechamento da Etapa 2
Item 1
As questões 3, 4, 5 e 6, Parte II, fornecem pistas para descobrir aspectos fundamentais desse gênero
textual: trata-se de um gênero oral, que pressupõe um narrador; no caso das sociedades tradicionais
indígenas (e que se pode observar também em outros grupos sociais), esse narrador é alguém que
detém o conhecimento que deverá ser passado adiante para os mais jovens e, por isso, ocupa um lugar
de destaque nessa sociedade. Por meio dos mitos e das lendas e da transmissão dos conhecimentos
tradicionais desse grupo social, os valores, as crenças, os saberes e as tradições dessas sociedades se
perpetuam no tempo.
16
A questão 1, Parte III, levanta outro aspecto do gênero lenda: a história se passa em um tempo distante
e impreciso.
As questões 2 a 8, Parte III, mobilizam informações que remetem ora a referências reais e plausíveis, ora
a referências fantásticas e impossíveis de comprovar, que permitem concluir que as lendas misturam
acontecimentos reais a histórias fantásticas.
Finalmente, a questão 9 toca em uma característica não menos importante do gênero lenda: a tentativa
de explicar a origem de seres vivos ou de fenômenos da natureza.
Anexo 1
Parte II
Item 1
Resposta pessoal. A introdução serve para preparar o leitor para o que ele vai ler, isto é, apresentar os
principais elementos da história (o lugar, as personagens e o pretexto para que a história seja contada) e
criar um clima propício para que ele preste mais atenção na lenda.
Item 2
Sobre o lugar e o horário em que a cena se passa e as personagens que participam dela: é noite
de lua cheia na aldeia, o chefe vai caminhar em direção à lagoa e as crianças da aldeia o seguem.
O responsável pela transmissão das informações é o narrador. Ajudar os alunos a localizar esses
elementos no texto da introdução, fazendo perguntas: Como é o lugar onde a história se passa?
(um lugar próximo à aldeia, onde há uma lagoa) O que havia de especial naquela noite que atraiu as
personagens para aquele lugar? (era noite clara de verão com a lua cheia; o luar estava belo) Quem são
as personagens? (o velho, chefe da aldeia e as crianças) Algumas personagens têm nome. Como elas se
chamam? (Maíra e Sauê).
Item 3
O chefe da aldeia.
Item 4
O chefe da aldeia, narrador-personagem, é velho e sabe contar histórias muito bem. “Quando as
crianças viram o velho caminhando em direção à lagoa, correram atrás dele. [...] as crianças queriam
ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar tão bem”.
Item 5
Resposta pessoal. Para as sociedades indígenas, os velhos são sábios porque conhecem bem a história e
as tradições de seu povo. Eles são os responsáveis pela transmissão desse conhecimento para as novas
gerações e são muito respeitados pelas crianças da aldeia.
17
Item 6
Resposta pessoal. As lendas são histórias transmitidas oralmente de geração a geração. Além da
história em si, por meio das lendas, os mais velhos transmitem aos mais novos os valores e as crenças
de seu povo.
Parte III
Item 1
A referência de tempo é “Há muitos anos...”. Essa história teria acontecido em um passado distante, mas
não é possível precisar quando.
Item 2
Uma garota da aldeia que era sonhadora, ingênua e que desejava se casar com o mais belo guerreiro.
Seu nome era Araci.
Item 3
Tocando a Lua. Ela vivia subindo no topo dos morros e nas árvores mais altas para alcançar esse
objetivo.
Item 4
Numa noite clara de lua cheia, a moça viu o reflexo da lua na água e imaginou que esta havia descido do
céu para ser tocada. Iludida, ela mergulhou no lago para alcançar a Lua, mas acabou se afogando, pois a
imagem era só o reflexo, e não a Lua.
Item 5
A Lua sentiu remorso pela morte da moça e quis torná-la a mais bela flor, por isso, transformou seu
corpo na planta da vitória-régia.
Item 6
Elas acreditam que a flor da vitória-régia tem poder, por isso, enfeitam-se com suas pétalas para
arranjar namorado.
Item 7
Que é preciso ter cuidado com as ilusões. Araci, iludida, confundiu a Lua com seu reflexo e foi
imprudente ao nadar para muito longe da margem do rio. Por isso, ela morreu.
18
Item 8
O fato de a Lua assistir à morte da garota e sentir remorso. E de querer fazer dela a mais bela flor,
transformando seu corpo em vitória-régia. Espera-se que os alunos argumentem que a Lua não tem
poder para transformar o corpo de uma moça em planta, nem é capaz de sentir remorso.
Item 9
Resposta pessoal. Certamente, a vitória-régia não se originou dessa maneira. Ajude os alunos a refletir
sobre o fato de a vitória-régia ser uma planta exclusiva da região amazônica, com características muito
peculiares: é própria de ambiente aquático, podendo atingir dois metros de diâmetro, e floresce em
um período curto do ano (nos meses de janeiro e fevereiro), dando uma única flor que se abre somente
à noite. Esses elementos são suficientes para que a planta despertasse a curiosidade dos povos da
floresta e que inspirasse histórias e lendas.
19
ETAPA 3
Investigação e pesquisa
sobre a vitória-régia
Atividade 1 – Pesquisa 1. Formar duplas para pesquisa na internet (se a escola não
em sites sobre a planta da dispuser de laboratório de informática e/ou computador para
vitória-régia. todas as duplas, orientar que o trabalho das duplas seja feito
fora da escola: na casa de um deles, por exemplo).
3. Entregar a Ficha 1. Explicar como pesquisar as informações nos sites indicados e como preencher a
ficha.
Atividade 2 – Comparação
1. Troca de ideias sobre a experiência da pesquisa. Perguntar:
e discussão sobre as • Quais foram os pontos positivos e negativos dessa
informações levantadas pesquisa: os sites selecionados ajudaram vocês a
durante a pesquisa. conhecer mais sobre a vitória-régia? A pesquisa
despertou sua curiosidade e o desejo de conhecer mais
sobre as plantas?
• Que site mais contribuiu para a busca das informações? Por quê?
20
2. Correção e compartilhamento das informações das fichas. Perguntar:
• Depois de pesquisar informações sobre a vitória-régia, responda: qual é a relação entre as
características da planta e o ambiente em que ela se desenvolve?
• Qual é a função da flor da vitória-régia? Por que ela dura só dois dias e o que acontece durante
esse período?
Fechamento da Etapa 3
21
Orientações ao professor e
sugestões de resposta
Atividade 1
Item 2
Acessar os endereços na internet sugeridos a seguir, selecionando os que, na avaliação do professor,
serão mais úteis para a pesquisa. Anotar as URLs dos sites no campo reservado do quadro “SITES
PESQUISADOS”, Ficha 1 (Anexo 1).
22
Item 3
FICHA DA VITÓRIA-RÉGIA
Origem do nome:
O nome foi dado pelo naturalista inglês, Lindley, em 1937, em homenagem à rainha Victória, da
Inglaterra; régia vem de “regina”, palavra latina que significa “rainha”.
Pecíolo (caule) Longa haste espinhenta e flexível que Dá sustentação à folha, impendo que
une a raiz à folha e que chega a medir ela se separe da planta, por exemplo,
5 m de comprimento. durante uma chuva forte.
Folha Formato circular, chegando a medir Flutuante, ela capta a luz solar,
2,5 m de diâmetro. A parte posterior garantindo a sobrevivência da
é verde, com bordas de até 10 cm, planta. A parte inferior tem espinhos
rede intrincada de canais para que a protegem dos predadores e
escoamento da água da chuva e duas compartimentos de ar que, com a
fendas laterais; a parte inferior é de folha em formato de ar, garantem sua
cor purpúrea, cheia de espinhos e de perfeita flutuação.
nervuras formando compartimentos
de ar.
23
ETAPA 4
Dobradura em papel: aprender
a fazer a flor da vitória-régia
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; folhas de papel
sulfite; régua.
• No filme, aparece a flor se abrindo. Essa imagem foi feita no primeiro dia em que a flor
desabrochou ou no segundo dia? Como você chegou a essa conclusão?
• Além da cor, que característica essa flor apresenta no primeiro dia em que se abre? Por que será
que ela apresenta essa característica?
• Por que a flor muda de cor? O que mais acontece de diferente com ela?
• O que mais foi possível observar nesse filme?
24
1. Explicar aos alunos que eles vão fazer dobraduras em papel,
Atividade 2 – Orientações representando flores de vitória-régia.
para o trabalho com
dobradura.
2. Distribuir folhas de papel sulfite e passar as orientações
iniciais para a realização da atividade.
3. Fazer a flor com os alunos, orientando-os passo a passo (ver Anexo 1: Material de apoio para o
professor).
4. Depois que todos terminarem, organizar uma roda para que os alunos mostrem seus trabalhos aos
colegas. Perguntar:
• O que vocês acharam sobre o que produziram? Ficaram satisfeitos com o resultado?
• Essas representações em dobradura lembram mesmo a planta original? Por quê?
Fechamento da Etapa 4
2. Lembrar os alunos que eles concluíram a última etapa do projeto e que precisam pensar
agora como vão apresentar os resultados.
3. Propor que pensem e discutam de que maneira essas dobraduras poderiam ser
apresentadas no trabalho final. Perguntar:
• Quem acha que as dobraduras deveriam enfeitar a sala de exposição sobre a vitória-
régia? Quem prefere reunir todas as dobraduras sobre um fundo representando um
lago cheio de vitórias-régias? Quem gostaria de ensinar os visitantes a fazer flores de
dobradura em papel? Que outras ideias vocês têm para a apresentação desse trabalho?
• Deixar os alunos se manifestarem e decidirem o que deve ser feito. Na etapa final, essa
discussão será retomada, para decidir sobre a data e os detalhes da apresentação dos
trabalhos finais.
25
Orientações ao professor e
sugestões de resposta
Atividade 1
Item 1
• Ela dura mais ou menos 48 horas e abre ao entardecer; depois, fecha no segundo dia, só abrindo
novamente à noite, para então murchar de vez.
• No primeiro dia, porque ela está branca.
• Exala um perfume intenso e marcante. Para atrair os insetos para o interior dela (botão floral).
Depois, a flor se fecha até que seu pólen fique maduro.
• Ao se abrir novamente, suas pétalas estão com uma coloração rósea avermelhada. Isto é um indício
de que suas sementes (pólen) estão maduras e aptas para a reprodução. Os insetos que estavam
presos são, então, impregnados de pólen e liberados. Ao serem atraídos por outras flores que estão
se abrindo, eles as polinizam.
• Resposta pessoal.
Atividade 2
Item 3
Antes de seguir de um passo para o outro, certificar-se de que todos os alunos estão acompanhando e
conseguindo fazer as dobraduras.
26
ETAPA final
Fechamento e sistematização
das reflexões
(Duração: duas aulas de 45 minutos + aulas a definir para montagem e apresentação do trabalho final)
Recursos necessários: Produção dos alunos nas quatro etapas do projeto; material escolar;
outros materiais a definir, de acordo com os suportes para a exposição que serão propostos pelos
alunos.
Para refletir
1. Propor a cada um que pense e escolha um ou dois momentos
que foram marcantes neste Projeto e anote no caderno.
2. Perguntar o que cada um anotou e por que acha que esses momentos foram especiais.
4. Propor que façam um desenho sobre essa experiência. Quem preferir pode escrever em vez de
desenhar.
2. Retomar algumas das questões propostas ao final de cada etapa para ajudar os alunos a pensar e
a opinar sobre a organização e exposição dos materiais que produziram ao longo do projeto e as
tarefas que ainda precisam ser realizadas para dar forma a essa exposição.
3. Dividir a turma em grupos de trabalho e distribuir as tarefas que foram determinadas com base nas
discussões em roda.
4. Definir a data para a abertura da exposição e as providências que deverão ser tomadas: elaboração
dos convites para as famílias e para a comunidade escolar, hora da chegada à escola para a
finalização dos detalhes da exposição, etc.
27
5. Estimulá-los com a seguinte provocação:
• No dia da apresentação, vocês serão os protagonistas: como querem contar o que descobriram
sobre essa planta tão representativa do estado onde vivem? Quem gostaria de falar em público,
explicando a proposta do grupo? Quem acha que devemos escrever um texto de abertura da
exposição em vez de falar? Por quê?
2. Ouvir a opinião dos alunos sobre o desenvolvimento das etapas e dar feedbacks sobre o desempenho
e o comprometimento da turma com as tarefas e com o trabalho final.
4. Perguntar se gostariam de propor outros temas para projetos futuros sobre o estado do Amazonas,
envolvendo várias disciplinas.
5. Em outra data, a ser definida pelo professor, apresentar um resumo das opiniões dos alunos sobre o
projeto em três gráficos de barras. Ver Ficha de Avaliação Final — professor (Anexo 2).
28
anexos
etapa 1
Professor(a): Data: / /
2. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa?
4. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
etapa 2
Professor(a): Data: / /
Parte I — Faça uma leitura silenciosa da lenda da vitória-régia. Sublinhe as palavras que você
desconhece.
A vitória-régia
Numa noite de verão, a lua cheia iluminava a aldeia indígena como se fosse dia. Para
apreciar a beleza do luar, o chefe saiu para dar uma volta. Quando as crianças viram o velho
caminhando em direção à lagoa, correram atrás dele. O índio estava contemplativo, mas as
crianças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar tão bem.
O chefe apontou umas estrelas no céu e disse às crianças: “Aquela é a índia Maní; a outra,
mais ao alto, é Janã”. Depois, voltou o olhar para o meio do lago, em silêncio.
“Por que o senhor olha tanto para o lago?”, perguntou Maíra.
“Estou olhando para Araci”, respondeu, apontando uma vitória-régia.
“Araci! Só estou vendo uma vitória-régia!”, espantou-se Sauê.
“Vocês não conhecem essa história? Então, esta noite vou contar a lenda da vitória-régia.”
Há muitos anos, vivia na aldeia uma garota sonhadora chamada Araci. Estava sempre
pensando numa lenda que dizia que a mulher que conseguisse tocar a Lua iria se casar com
o mais belo guerreiro. Muito ingênua, Araci vivia subindo no topo dos morros e nas árvores
mais altas na tentativa de alcançar a Lua.
Numa noite como esta, ela passeava junto à lagoa, quando viu o reflexo da Lua na água.
Imaginando que a Lua tivesse descido para ser tocada, mergulhou no lago e foi nadando na
sua direção. Mas quanto mais ela nadava, mais a imagem se afastava. Estava muito longe
da margem quando, decepcionada, resolveu voltar. Araci começou a nadar com afobação,
perdeu o fôlego e morreu afogada no fundo das águas.
A Lua assistiu à cena e sentiu remorso. Já que não podia se tornar um lindo guerreiro para
se casar com Araci, faria dela uma flor diferente, a mais bela de todas, e transformou o corpo
da moça na vitória-régia. E parece que ela tem poder, porque muitas garotas se enfeitam com
as suas pétalas para arranjar namorado.
(Inspirada em “A vitória-régia”, coletada por Herbert Baldus em Estórias e lendas dos índios).
SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. p. 34-35.
Parte II — O contexto: levantamento de informações que antecedem a apresentação da lenda da vitória-
etapa 2 • Ficha 1 — Lenda
régia.
1. Antes de a lenda ser apresentada, há um texto introdutório. Na opinião da dupla, para que serve essa
introdução?
2. Que informações há nessa introdução? Quem é responsável por transmitir essas informações?
3. Nessa introdução, há uma personagem que é também narrador. Quem é essa personagem?
5. Os mais velhos ocupam uma posição importante nas aldeias indígenas. Por que, na opinião da dupla,
essas pessoas são valorizadas nas sociedades indígenas?
6. Na opinião da dupla, por que as lendas são importantes para as sociedades indígenas?
etapa 2 • Ficha 1 — Lenda
Parte III – A história contada: investigação sobre as características de textos do gênero lenda.
1. Que referência do texto indica o tempo em que teria se passado a história que virou lenda? É
possível precisar quando foi?
2. Que características tinha a personagem principal da história? Qual era seu nome?
3. Como a personagem acreditava que poderia realizar seu sonho? O que ela costumava fazer para
alcançar esse sonho?
4. Na busca de seu objetivo, a personagem acabou vivendo uma ilusão. Que ilusão foi essa? O que
aconteceu com ela depois disso?
6. Segundo a lenda, que influência tem essa história na vida das garotas das aldeias?
etapa 2 • Ficha 1 — Lenda
7. Há uma parte da história que, de fato, poderia ter acontecido. Considerando-se essa possibilidade,
que lições essa lenda poderia ensinar às garotas da aldeia?
8. Há elementos nessa lenda que parecem fantásticos, isto é, não fazem parte do mundo real. Quais são
esses elementos? Por que eles não são reais?
9. Esse desfecho fantástico pretende explicar a origem de uma planta, a vitória-régia. Você acha
possível que a vitória-régia tenha se originado dessa maneira? Em sua opinião, por que surgiu uma
lenda amazônica para explicar como se originou exatamente essa planta?
Projeto: Conhecendo a vitória-régia: uma planta da região
anexo 2 amazônica com muita história para contar
etapa 2 • Ficha de Autoavaliação
Professor(a): Data: / /
2. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa?
4. Em sua opinião, qual é a diferença entre ler uma história em voz alta e recontar oralmente uma
história que ouvimos ou lemos?
5. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
etapa 3
Professor(a): Data: / /
FICHA DA VITÓRIA-RÉGIA
Origem do nome:
Pecíolo (caule)
Folha
Flor
Fruto
Sementes
Alguns termos usados em biologia
etapa 3 • Ficha 1
Escrever aqui suas impressões sobre a pesquisa: foi fácil/difícil, por quê? Quais problemas e dúvidas
tiveram? Faltou informação para completar a ficha? Outras observações.
Projeto: Conhecendo a vitória-régia: uma planta da região
anexo 2 amazônica com muita história para contar
etapa 3 • Ficha de Autoavaliação
Professor(a): Data: / /
2. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa? Por quê?
4. Sobre a pesquisa na internet, em sua opinião, é mais fácil ou mais difícil aprender usando esse tipo
de recurso? Por quê?
5. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
etapa 4
Material necessário:
Como fazer
1º passo
• Dobrar uma ponta da folha até encontrar seu lado oposto, formando um triângulo.
• Dobrar a parte da folha que ficou fora do triângulo e cortá-la, transformando o retângulo em um
quadrado. Ao abrir a folha já cortada, percebe-se que se formou um vinco (marca) no papel.
2º passo
etapa 4 • Ficha 1
• Unir uma ponta da folha à outra formando novamente um triângulo, mas fazendo outra marca no
papel que atravesse perpendicularmente a marca que já existia. O efeito na folha será de duas retas
(vincos) formando uma letra X no papel.
4º passo
• Unir, mais uma vez, as quatro pontas ao centro da dobradura.
5º passo
etapa 4 • Ficha 1
• Virar a dobradura e repetir o procedimento do outro lado, isto é, unir as quatro pontas ao centro do
papel (dobradura), mas no seu lado oposto.
• Virar novamente e unir as quatro pontas, partindo do centro para as extremidades (nos quatro
cantos da dobradura).
9º passo
• A flor está quase pronta, falta apenas fazer a base dela.
• Ao virar a dobradura, você vai perceber que há mais quatro pontas soltas (2ª camada). Dobrar as
quatro pontas, formando a base. E a flor ficou pronta.
Projeto: Conhecendo a vitória-régia: uma planta da região
anexo 2 amazônica com muita história para contar
etapa 4 • Ficha de Autoavaliação
Professor(a): Data: / /
2. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu ao realizar esta etapa? Por quê?
4. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
etapa final
Professor(a): Data: / /
2. Em sua opinião, as tarefas definidas por sua turma para montar a exposição foram satisfatórias?
Justifique sua resposta.
4. Qual foi a principal dificuldade que você sentiu durante o desenvolvimento e/ou execução do
trabalho? Explique.
5. 5. O que você achou mais interessante nessa experiência de estudar por meio de projetos,
etapa final • Ficha de Autoavaliação
7. Esse projeto despertou em você mais alguma curiosidade sobre o estado onde vive? Que tema(s)
você gostaria de pesquisar agora?
anexo 2
Sugestão para o professor: como avaliação de feedback, reunir as informações fornecidas pelos alunos
nas autoavaliações e apresentar a eles alguns gráficos de barras representando um resumo das opiniões
Ficha de Avaliação Final – professor
do grupo. Os gráficos poderão ser afixados no mural da classe e nortear novos projetos envolvendo
conteúdos locais e regionais. É importante que os gráficos sejam apresentados de maneira correta,
segundo os padrões estabelecidos, ou seja, com título, data (ano), universo pesquisado, fonte (nome do
professor que tabulou os dados e montou os gráficos ou da instituição a que pertence); o eixo vertical
poderá trazer a quantidade de alunos que indicaram cada sugestão, e o eixo horizontal, as opções sim,
não, não opinaram e/ou cada um dos temas sugeridos e a categoria outros, com * e a descrição dos
temas menos votados.
Sugestões de temas para três gráficos de barras:
• Quantos acharam a experiência válida? Quantos não acharam? Quantos não opinaram?
• O que aprenderam com a experiência? (Três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma
legenda relacionando os demais temas apontados por eles.)
• Que temas relacionados ao estado onde vivem os alunos gostariam de estudar em seguida? (Indicar
os três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma legenda relacionando os demais temas
apontados por eles.)