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‘Exemplar para uso exctusivo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. -89.412.78210001.60, limresso por: GUSTAVO FERREIRA CORREA NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 17505-1 Primeira edigao 03.07.2008 Valida a partir de ‘03.08.2006 i Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis Parte 1: Disposigées gerais Storage of flammable and combustible liquids Part 1: General provisions Palavras-chave: Liquido inlamavel e combustival. Armazenamento. Descriptors: Flammable and combustible liquid, Storage. Ios 75.200 Gi) ssouse Numero de referéncia ABNT NBR 17506-1:2008 BE NORMAS ' TECNICAS 14 paginas ‘@ABNT 2008 ABNT NBR 17505-1:2006 @ABNT 2006 Sede da ABNT Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 20031-801 - Rio de Janeiro - Ful Tol: + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 EE abnt@abntorg.or aewabntorg.br omplar para uso exciasiva- CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. -3.412.70210001.60, Impresso no Brasil Improsoo por GUSTAVO FERREIRA CORREA ‘Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro mado, nenhuma parte desta publeagao pode ser reproduzida (0 por qualquer meio, elevanico ou mecdnico, incluinco fotocipia @ microfime, sem permissdo por escrito pela ABNT. @RANT 2008 -Todes o¢ delice rservados ABNT NBR 17505-1:2006 1 (Objetiv 2 Referencias normativas 3 Definigdes. 4 (*) Classificagio de liquidos. 5 Requisitos gorais, 5.4 Armazenamento. Saidas Exemplar para se excusvo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA 38.412.702000.60 @ABNT 2006 - Todos os dtetosresenados iti Inpresso por: GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:2006 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Férur Nacional de Normalizagso, As Notmes Brasileiras, cujo contetido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizacdo Setorial (ABNT/ONS) e das ComissOes de Estudo Especials Tempordrias (ABNTICEET), sdo elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), fornadas por representantes dos setores envolvides, delae fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros), A ABNT NBR 17505 fol elaborada no Organismo de Normalizagéio Setorial de Petréleo (ABNTIONS-34), pela Comissao de Estudo de Distribuigéo ¢ Armazenamento de Combustiveis (CE-34:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 10, de 31.10.2005, com o niimero de Projeto 34:000,04-030/1 A.ABNT NBR 17505, sob o titulo geral “Armazenamento de liquidos inflaméveis e combustiveis", tern previstio de conter as sequintes partes: Parte 1: Disposigdes gerais; — Parte 2: Armazenamento em tanques ¢ em vases; — Parte 3: Sistemas de tubulagsas; — Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portateis; Parle 5: Operagoes; Parte 6: Instalagées e equipamentos elétricos; Parte 7: Protego contra incéndio para parques de armazenamento com tanques estacionérios; Nesta parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) apés o nimero ou a letra que designa uma sepo, subsesdo ou paragrafo, significa que existe um material explanattrio, que pode ser encontrado no anexo A. Esta Norma 6 baseada na NFPA 30:2003, Esta Norma cancela e substitul as ABNT NBR NB 98:1966; ABNT NBR 7505-1:2000 e ABNT NBR 7505-4:2000. Esta parte da ABNT NBR 17505 contém 0 anexo A, de carster informativo, Exemplar para uso exchsvo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA.-33.412.7021000'-0 iv [EABNT 2008 - Todos of dios reservados Inpresto por GUSTAVO FERREIRA CORREA, Exemplar para so excusvo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAG SIA. -38.412.7920004.60 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17505-1:2008 Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis Parte 1: Disposigdes gerais 1 (1) Objetivo 4.4 _ (°) Esta parte da ABNT NBR 17506 define os termos uillizados ¢ as disposigdes getais aplicavels as diversas partes componentes da ABNT NBR 17505, que tem como objetivo geral fixar os requisitos exigivels para 8 projetes de instalagdes de armazenamento, manuselo e uso de liquidos inflamavels © combustivels, incluindo. (08 residuos liquidos, contidos em lanques estacionéiios e/ou em recipientes. 4.2. Esta parte desta Norma néo se aplica a: @) (*) qualquer material que tenha ponto de fuséo igual ou superior a 37,8°C ou que no preencha os eritérios de fiuidez estabelecidos na classificacdo de liquidos da segio 4: 5) qualquer gas liqueteito ou liquido eriognico como definido na segéo 3; ©) () qualquer tiquido que néo tenha um ponto de fulgor, que possa ser inflamével sob algumas condig6es, tals ‘como alguns tipos de hidrocarbonetos halogenados e misturas contend hidrocarbonetos halogenades: d) qualquer produto aerossol; 2) qualquer névoa, spray ou espuma; )instalagdes de armazenamento de liquides inflamaveis e combustiveis que disponham de Normas Brasileiras especificas; 9}, aspactos toxicolégicos dos produtos armazenados: hh) () tanques @ recipientes para o transporte de liquidos inflamaveis e combustiveis, que se encontrem regulamentados polo Ministério dos Transportes; ')_armazenamento, manuseio uso de tanques e recipientes de éleo combustivel, conectados a equipamentos ‘que consumam dleo, quando parte integrante da conjunto; 1) Instalagao de tanques de armazenamento © consumo de liquidos inflamavels e combustiveis destinados ao ‘abastecimento de motores e/ou equipamentos térmicos, que disponham de Normas Brasileiras espocificas; K)_instalagoes mariimas offshore, 4.3. As disposigdes desta parte da ABNT NBR 17505 ndo se aplicam as edificagées, equipamentos, estruturas ou instalogées ja existentes ou aprovadas para a construgéo ou instalagio antes da data da publicacdo desta Parte da ABNT NBR 17506. Contudo, as reformas que alterem as caractor'sticas do projeto efou equipamentos, € 28 ampliagSes de instalagies, inicladas @ partir da data da publicagdo desta parte da ABNT NBR 17505 devem atender 88 suas disposigées. SABNT 2006 - Todas 0s direitos resarvados 1 Inpresse por: GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:2006 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigées que, ao serem ciladas neste texto, constituem prescrigies para esia parte da ABNT NBR 17505. As edigées indicadas estavam em vigor no momento desta publicaggo. Como toda norma esta sujeita a reviséo, recomenda-se, aqueles quo reslizam acordas com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das ciladas a seguir. A ABNT possti a informagdo das normas em vigor em um dado momento. ResolugSes ANTT n* 420, de 12/02/04, n® 701, de 25108/04 — Instrugées complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos ABNT NBR 6576:1998 ~ Materiais betuminosos ~ Determinagéo da penetragao ABINT NBR 7125:2004 — Liquidos organicos volitels — Determinago da faixa de destilago ABNT NBR 7974:2001 — Produtos de petrdlec — Determinagao do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag ABNT NBR 9077:2001 ~ Saidas de emergéncia em edificios ABNT NBR 9619:2005 — Produtos de petroleo ~ Destilagio & pressio atmostérica ABNT NBR 11341:2004 ~ Derivados de petréleo ~ Determinago dos pontos de fulgor e de combusto em vaso aberto Cleveland & ASNT NBR 14598:2000 ~ Produtos de petrleo ~ Deteinagao do ponto de fulgor pelo aparlho de vaso fechado B Porch Marone & ABNT NBR 17505-2:2008 ~ Armazenamento de liquldos inflamavois © combustivels ~ Parte 2: Armazenamento ‘em tanqus @ em vasos 33.42: ABNT NBR 17505-3:2006 ~ Armazenamento de liquidos inflamavels e combustiveis — Parte 3: Sistemas de tubulagses ABNT NBR 17505-4:2006 - Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis — Parle 4: Armazenamento. ‘om recipientes @ em tanques portaveis, ABNT NBR 17505-7:2006 - Armazenamento de liquidos inflamaveis © combustiveis ~ Parte 7: Protego contra incéndio para parques de armazenamento com tanques estacionarios ASTM D 3278:2004 ~ Standard method of tests for flash point of liquids by sete flash closed tester ASTM D 3826:2005 ~ Standard test methods for fash point by smal! scale closed cup tester 3. Definigées Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 17508 , aplicarn-se as seguintes definigées: 3.4 _(") aprovado: Projeto, instalag4o, embalagem ou equipamento submetide @ andlise © com deliberagéo favoravel das auloridades competentes. 32 _ rea classificada: Area na qual uma atmosfera explosiva do gas esié presente ou na qual 6 provével sua ‘ecorréncia a ponto de exigir precaugtes especiais para construcao, instalagio e ullizaggo de equipamentos elétricos. Exemplar pare uso excusvo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. 2 “@ABNT 2008 - Todos os direitos reseevades lnmprosss por: GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:; 3.3 rea interna para armazenamento de liquides: Espago ou edifieagao usado para 0 armazenamento de liquidos em recipientes ou em tanques portatels, separado de outros tipos de acupagao, Estas areas incluem os espagos e edificapes mencionados em 3.3.14 3.3.4. 3.3.1 _espago interno: Espago tolalmente fechado dentro de uma edificapso, em que as paredes nao faceiom com o ambiente externo da edificagao. 3.3.2 espaco semi-inten 'spago dentro de uma edificagae com pelo menos uma parede externa, 3.3.3 edificagiio anexa: Edificagéio com apenas uma pated comum com outra edifcagéo, em que se desenvolvam outros tipos de ocupacéo. 3.3.4 armazém para liquidos: Edificagio seperada, isolada ou anexa, usada para operagies de ‘armazenamento de liquidos, 3.4 Grea néo classificada: Area na qual uma atmosfera explosiva nao deve ocorrer, nao exigindo precaugdes especiais para construcao, instalacaa e ullizaco de equipamentos elétricos, 3.5 rea de protecdo contra incéndio: Area de uma edificardo separada do restante da ediflcago por uma construgo com resisténcia ao fogo de pelo menos 1 h e com todas as aberturas de comunicagao devidamente protegidas por uma estrutura com um indice de resisténcia ao fogo de pelo menos 1h. 3.6 _armazém geral: Ediffcagdo separada ou isolada, usada no todo ou em pare, para operagdes de ~armazenamento em geral 3.7_armazenamento temporaria (staging): Armazenamento temporétia de liquidos, numa érea de Processamento, em recipientes, recipientes intermedigrios para granel (IEC) ou em tanques portateis, 3.8 atmosfera explosiva: Mistura com ar, sob condigses atmosféricas, de substdncias inflamaveis ou ‘combustiveis na forma de gs, vapor ou névoa, na qual, apés a ignigdo, a combustéo se propaga, 3.9. (*) autoridades competentes: Autoridades pilblicas nos trés nivels federativos (federal, estadual municipal), responsaveis pela aprovagao de projetcs, instalagdes, embalagens ou equipamentos de acordo com as legislagées pertinentes. 3.10 autoridades com jurisdicdo: Orgao govemamental responsivel pela aprovagdo de equipamentos, instalagSes ou procedimentos, com base em alos governamentais. IROZ GALVAO S/A, -92.412.79210001-60 3.11 _bacia de contengao: Area constituida por uma depressao, pela topografia do terreno ou ainda limitada por diques, destinada a conter eventuais vazamentos de produtos. 3.12. bart: Unidade de volume correspondonte a 18,9 L. (42 gales americanos) 3.43. cais: Estrutura com plataforma, construida ao longo e paralela a um corpo d’agua. Um cais pode ter deck aberto cu pode ser equipado com uma superestrutura, 3.14 caixa de passagem elétrica: Invélucro que contém apenas terminals, jungdes de cabos elou derivagies, 3.45 canais de fuga: Canais que interigam os canaletes periféricos aos tanques @ 8s bacias de contengéo & distancia, construides com matarial Incombustive, Inerte 20s produtos armazenados, 3.46 cerfificado: Equipamento ou material a0 qual se aps um ‘6tulo, simbolo ou marca de identficagzo, onferido por uma organizacao, reconhecida pelas autoridades competentes e voltada para a avaliacdo dé produtos, que mantém inspego periddica da producdo do equipamento ou do material rotulado e em cujo rotulo 0 Tabricante indica estar cumprindo as normas pertinentes ou garantindo 0 desempenho especificado, Exemplar para uso exclusive - CONSTRUTORA QUE ‘@ABNT 2006 - Todos os dreios ecervados 3 Inprosoo por: GUSTAVO FERREIRA CORREA, ABNT NBR 17505-1:2006 3.17 classificag3o de ocupagao: Sistema que define a principal caracteristica de operagéio de uma parte de uma edificagzo ou fébrica, com a fnalidade de aplicar as secées pertinentes desta AENT NER 17505. Isto pode inciir, mas nao se limita a, destilacao, oxidagao, craqueamento polimerizagéo. 3.48 classificagao de ocupagdo externa: Semelhanle & classificacdo de ocupacéo, exceto por aplicar-se as operagGes realizadas fora © no no intetlor de uma edificageo ou do um abrigo, 3.49 dique: Macigo de terra, conoreto ou outro material quimicamente compativel com 08 produtos armazenados ‘Nos tanques, formando uma bacia de contengao, 3.20. dique intermedidrio: Dique colocado no interior da bacia de contenggo, com a finalidade de conter pequenos vazamentos ou derrames, 3.21 distancia de seguranga: Distancia minima livre, medida na horizontal para que, em caso de acidentes (inc&ndio ou explosao), os danos sejam minimizados. 3.22 (") ebuligao turbithonar (boil over): Acidente que pode ocorrer com certos éleos em um tanque, originaimente sem teto ou que tenha perdido o toto om funcéo de exploséio, quando, apés um longo periodo de: queima serena, ocorre um stibito aumento na intensidade do fogo, associado & expulséo do dleo no tanque em chamas, NOTA A ebuligéo turbihonar ocorre quando os residuos da superficie em chamas tomnam-se mals densos que 0 deo no quoimado © afundem, abaixo da superficie, para formar uma camada quente que merguha mais rapido que e regressao do, Tiquido da superficie. Quando esta camada quente, chamada “onda de calor’, allnge a gua ou emmulsdo qua-deeo no funda do tanque, a gue primeito superaquece. A’ seguir, ferve de forma quase explosive, transbordando 0 tenque Os prodiutos sujetos & ebuliezo turbihonar possuem componentas com um amplo especto do pontos de abuligéo, que variam enlre as fragdes loves e os residuos viscosos. Estas caracterisicas estéa presentes na maloria das élaos crus e também em ‘eos produzdos sintaicamente 3.23 edificagdo: Estrutura coberta que tenha dimensves suficientes para permitir a entrada de pessoas, que limite, provavelmente, a dissipagao do calor au a dispersao de vapores, ¢ rastrinja 0 acesso ao combate a incdndio. 3.24 edificagéo contendo tanques de armazenamento: Estrutura coberta que contenha tanques de armazenamento e que limite a dissipacao de calor ou a dispersdo de vapores inflamavels ou restrinja 0 acesso ¢ 0 Controle ao combate a ineBndio e que esteja instalada de acordo com os requisites da ABNT NBR 17505-2. 25. (*) edificagao importante: Edificagao considerada crucial em caso de exposigao ao fogo. z IOTA _Exemplos de ediicagéo importante: casa de controle, casa de combate @ Inctndlo, ediflcagses com permanéncia Je pessoas ou que contenham bens de alto valor, equipamentos cu suprimentos cicos. 3.26 eletrodutos: Elemento de linha elstrica destinado a conter condutores elétricas. 3.27 emissées fugitivas: Liberagées de vapor inflamavel que ocorrem de mansira continua ou intermitente durante as operagses normais dos equipamentos de processamento, Inciuem vazamentos em selos ou gaxetas de 2 bombas, engaxetamento de valvulas, vedacSes de flanges, selos de compressores, drenos de processo etc. = CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. -38.412.7220001.60 ets 3.28 equipamento elétrico do soguranga aumentada (tipo de protege “e”): Equpamento elético que, sob contigées normais do operacSo, no produ arcos,facas ou aquecimento suflcente para causar ipmigeo a 8 satmostere explosive para a qual el 0 projetado,e no qual sa0 ‘omadas madidas adcionale Guranto a conetugdo, § de modo a evar, com malar seguranga, quo fais fendmenos ocorram em condighes normals de operegso © de 5 sobrecargas prevstae e 2 3.29 equipamento elétrico intrinsecamente seguro (tipo de protegao “i"): Equipamento eléttico no qual todos 08 circuitos s8o intrinsecamente seguros. 3.30 equipamento elétrico mével: Equipamento elétrico cula instalagéio néo é fixa, podendo ser utiizado em qualquer érea que disponha de energia elétrica correspondente (lomada elétrica, ponto de servigo etc.) ou ‘ndo (no caso de equipamentos elétricos que passuem fontes préprias) 4 [®ABNT 2006 - Todos 08 detos reservados Improeeo por: GUSTAVO FERREIRA CORREA Exemplar para uso excusve - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA -38.412.72¢0001-60 006 3.31 equipamento elétrico para areas classificadas: Equipamento elétrico construide de modo a no causat, sob condigies especificas, a ignigéo da almosfera ao seu redor. 3.32 fluide de transferéncia de calor: Liquido utiizado como veiculo para transferir a energia térmica de um aquecedor ou vaporizador para um consumidor remoio de calor (exemplos: maquinas de injagao de moldes, fornas, secadores ou reatores quimicas com camisa), 3.33. gabinete de armazenamento: Equipamentos projetados para centralizar o armazenamento e a estocagem de produtos inflamaveis em recipientes com capacidade volurnétrica de até 250 L, 3.34 gas liquefeito: Gas que, sob determinadas condi¢das de pressdo, 6 parcialmente liquide & temperatura de 20°C. 3.38. inertizagio: Redugso do percentual de oxig&nio no ambante, cam a Intredugée de gés inerte, de modo a do ocotrer & combustéo. 3.36 limites de explosividade ou inflamabilidade: Feixa de concentragao de um gés ou vepor, em que pode ‘corer combust cu explosdo na presenga de uma Tonto de ignigdo. & expressa como porcentucl do vapor ou gas no ar. A faixa de concentragao encontra-se entre dois velores (limite inferior de explosividade (LIE) e limite Superior de explosividade (LSE). NOTA LIE & a menor concentragdo de gés ou vapor, capaz de produzir combustio ou explasao. Abelxo deste limite a nistura 6 considerada pobre, no permitielo a combustéo ou explosSo. LSE & a maior concentragao de gs ou vapor, capaz se produzir combustéo ou exploséo, Acime deste limite a mistura & considerada muito rica, no pacmitndo @ cambustao ou exposé. 3.37 linha aparente: Linha elétrica em que os eletrodutos ou os condutores néio séo embutidos. 3.38 linha embutida: Linha elétrica em que os eletrodutos ou os condutores. 820 encerrados nas paredes ou na estrutura da editicagao, @ acessivel apenas em pontos determinades. 3.39 linha subterrénea: Linha elétrica construida com cabos isolades, enterrados diratamente no solo, ou instalados em eletrodutos no solo. 3.40 liquido: Quaiquer material que apresente fluidez maior do que 0 ponto 300 de penatragéo do asfalto, ‘quando ensaiado de acorde com a ABNT NBR 6576. 3.41 liquide combustivel: Quaiquer liquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, igual ou superior a 37,8°C, conforme determinado pelos métodes de ensaio apresentados na segao 4. 3.42. fiquido inflamavel: Qualquer liquido que tena ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 37,8°C, conforme determinado pelos métodos de ensaio apresontados na socio 4) 3.43 liquide eriogénico: Liquid com ponto de ebullgo abaixo de - 101°C © uma pressiio absolute de 101 kPa (14,7 psi 3.44 liquido estavel: Qualquer ifquido nao definido como instavel (ver 3.48). 3.45. liquido instavel ou reativo: Liquide que, no estado puro ou nas especificagses comerciais, por efeito de Variagdo de temperatura, pressao ou de choque mecanico, na estocagem ou no transporte, se tomne auto-reativo e, fem conseqiiéncia, se decompanha, polimerize ou venha a explodir. 3.46 _(*) liquido miscivel em égua: Liquide que, em qualquer proporgéo, se mistura com a agua sem @ utlizagso de aditivos quimicos, tais como agentes emulsificantes. 3.47 maior risco predominante: Risco que requer a maior demanda de équa para combate a incéndio, L@ABNT 2006 - Todos os rates reservedos 5 Impresso por GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:2006 3.48 materiais ou produtos quimicos perigosos: Materials que apresentam tiscos que véo além dos problemas originados em incéndios relacionados com os pontos de fulgor e de ebul¢o. Estes riscos podem surgit de fatores como toxidez, reatividade, instabllidade ou corrosividade, mas no se limitam a estes. 3.49. operagées: Termo geral que inclui, mas no se limita ao, transporte, armazenamento e processamento de liquidos. 3.50 operagao unitéria ou processo unitirio: Segmento de um processo fisico ou quimnico que pode ou no Integrar-se a outros segmentos para se consttuir numa seqUiéncia de fabrioagéo. 3.51._palol (cubiculo) para o armazenamento de materiais perigosos: Estrutura mével destnada a satisfazer 0 requisitos municipais, estaduais ou federais para o armazenamento oxterno de materiais perigosos. 3.52 parede (costado) do tanque: Estrulura externa de um tanque. 3.53, petrdleo cru: Mistura de hidrocarbonetos retirados do subsolo, com ponto de fulgor abaixo de 65,6°C @ que 1do tenha sido processada em refinaria 3.54 pier: Estrutura de comprimento getalmente maior do que a largura e que se projeta do itoral ou da margem, em dirego a um corpo d'gua. Um pier pode ter deck aberto ov ser provido de uma superestrutura. 3.55 instalago industrial para granéis ou terminal: Aquela porgio ou parte de uma propriedade onde os liquidos inflamaveis ou combustiveis 820 recebidos em isotanques, tubovias, vagdes-lanque, caminhdes-tanque ‘0u navios-tanque, e so armazenados ou misturados a granel, com 6 propésito de distribuigao de tais liquidos, por meio de Isotanques, tubovias, vagées-tanque, caminhSes-tanque, tandues portateis, recipientes ou navios-tanque. 3.56_instalagao quimica: Instalacao industrial integrada ou parte dela, com excecéo de refinarias ou destilaias, ‘onde sao produzidos liquidos por reagbes quimicas ou séo utlizados em reagdes quimicas. 3.57 (") ponto de ebuligao: Temperatura om quo a pressdo de vapor de um liquide é igual & presséo ‘almosférica ao redor. Para o propésito de definir o ponto de ebuligso, deve ser considerada a pressdo atmosférica de 101,3 kPa (760 mmHg). Para misturas que nao tém um ponto de ebuligo constante, deve ser considerado ‘como ponto de ebuligéo 0 ponto 20% evaporade de uma destlaco realizada de acordo com as ABNT NBR 9619 e ABNT NBR 7125. 3.58 ponto de combustéo: Menor temperatura corrigida para uma presséo barométrica de 101,3 kPa (760 mmbg), na qual a aplicagéo de uma chama de ensaio causa a ignipo e sustentago da queima dos vapores da amostra (aliquota) por no minimo 5 s sob as condigbes especiiicas do ensaio (ABNT NBR 11341), 3.59. (*) ponto de fulgor: Menor temperatura cortigida para uma press8o baromética de 101.3 kPa (760 mmHg), hha qual 2 eplicagio de uma fonte de ignigSo faz com que os vapores da amostra se inflamem sob condioes espectficas de ensaio, NoTAS 1. Considera-se atingido 0 ponte de fulgor quando uma chama aparece e propage-se instantaneamente sobre a totaidade a supertice da amostra, 2 Quando a fonto de ignigSo for uma chama de ensaio, sua aplicagso pode causar um halo azul ou uma ehama eumentada antes do real ponto de fulgar. Este ndo é 0 ponto de fugore deve ser gnorad, © ponto de fulgor pode ser deteriminaco pela ABNT NBR 7874 ou ABNT NBR 14508, ‘Exompr pata uso exclusno - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA -33.412-7020008.60 6 (@ABNT 2006 - Todos os dline reservados Impeeseo por: GUSTAVO FERREIRA CORREA Exemplar para uso excuse - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA -38.412,7821001.60 ABNT NBR 17505-12006 3.60 posto de abastecimento: Instalacéo que possul equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustivel automotive com registrador de volume apropriado para 0 abastecimento de equipementos mévels, veiculos automotores terrestres, aeronaves, embarcagdes ou locomotivas, @ cujos produtos sejam destinados exclusivamente 20 uso do detentor das instalagdes ou de grupos fechados de pessoas fisicas ou juridicas, previamente identificedas © associadas em forme de empreses, cooperativas, condominios, lubes ott assemelhados. 3.61 () pressdo de vapor: Presséo na qual um liquido @ seu vapor coexistem em equilibrio 2 uma determinada temperatura, NOTA A pressio de vapor é ususimente exprassa om milmettos de coluna de merctrio (mmHg) (bras por polegada ‘Quadrada absoluta - psa) e pode ser determinada pela ABNT NBR 14149 ou ABNT NBR 14156. 3.62 proceso ou processamento: Seqiiéncia integrada de operagies. A saqiiéncia pode ser inclusive de ‘operages fisicas elou quimicas. A sequéncia pode onvolver, mas nao se limita a, preparacdo, separagao, purficagao ou mudanca de estado, conteido de energia ou composicéo. 3.63 produto: Liquido inflamavel ou combustivel. 3.64 protegdo da vizinhanga: Recursos permanentemente disponiveis, representados pela existéncia de corpo de bomberos na localidade, capaz de resfriar com Agua as estruturas vizinhas as instalagbes de armazenamento. © as propriedades adjacentes, enquanto dutar o incéndio, Na falla de corpo de bombeiros, é aceita a brigada extema de combate a incéncio, constituida por empresas da regiao, desde que equipada e treinada, 3.65 reagdo perigosa ou reagio quimica perigosa: Reagtes que resullem em tiscos que véo além dos problemas de incéndios relacionados com os pontos de fulgor e de ebuligo dos reagentes ou dos produtos. Estes riscos podem incluir, mas nao se limitam a, efeitos téxicos, velocidade de reagdo (inclusive deionagao), reagdo exotérmica ou produgo de materials instaveis ou realivos, 3.66. recipiente: Qualquer vaso com capacidade de até 450 L, usado para o transporte ou armazenamento de liquids, 3.67 recipiente fechado: Recipients selado de tal forma que ndo permita o escapamento de liquidos ou vapores A temperatura ambiente, 3.68. recipiente intermedirio para granéis (IBC) ou tanque portat que tém as soguintes caracteristicas: Embelagens portateis rigidas ou Nexiveis a) capacidade maior que 450 L e até 5 000 L; b) _projetados para o manuseio mecanico: ©) _tesistam aos esforcos provocados por manuselo e transporte, conforme ensalos. 3.69 recipiente de seguranga (latéo de seguranca): Recipiente de seguranga para liquidos inflamaveis, com capacidade volumétrica até 250 L, utlizados no transporte e estocagem de liquidos inflamaveis, dotados de dispositivos de protegéo contra o fogo, como corta-chamas, sistema de alivio de pressio e lampasivedagdes & prova de vazamentos, 3.70 refinaria: Instalagéo industrial na qual so produzidos liquides e gases inflamaveis ou combustiveis em uma escala comercial, a partir de petréleo cru, casolina natural au outras fontes de hidrocarboneios. 3.74 respiro para alivio de emergéncla: Abertura, método de construgso ou dispositive que bere ‘aulomaticamente a pressao interna em excesso, devido & exnosigdio ao fogo. 3.72. risco isolado: Risco constituido por um tanque em chamas @ pelos tanques vizinhos em processo de resfriamento, instalados numa mesma bacia de contengéo, observando-se as disténcias estabelecidas nas tabelas A.4, A.6 ou A.9 da ABNT NBR 17505-2:2006, (@ABNT 2008 - Tots os ratios reservados 7 Improsso por GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:2006 3.73 selo hidrdulico: Dispositivo em forma de sifao que atua evitando a propagagao de chamnas. 3.74 sistema de armazenamento subterraneo de combustiveis (SASC): Conjunto de tanque, tubulagdes € ‘acessétios interigados @ entorrados, 3.75. sistema de combate a incéndio: Conjunto de equipamentes capaz de aplicar agua (doce ou salgada) e/ou espuma, projetado de acordo com a ABNT NBR 17505-7, 3.75.4 sistema fixo de combate a incéndio (agua e/ou espuma): Instalagdo continua que inclu os reservatérios de gua e de liquido gerador de espuma (LGE), as bombas, as tubulagdes, as proporcionadores e os geradores de espuma, 3.752 sistema semifixo de combate a incéndio (espuma): Tanque de armazenamento de produto que possul tubulagdo fixa para o langamento da espuma, que se prolonga até um local posicionado fora da bacla de contengo, onde esido localizadas as conexGes para os equipamentos méveis. 3.76.3 sistema mével de combate a incéndio (espuma): Formagsa de espuma obtida por meio de equipamentos méveis (manguelras, proporcionadores ¢ geradores). 3.76 sistema de espuma: Conjunto de equipamentos que, associsdos ao sistema de agua de combate a Incéndio, é capaz de produzire aplicar espuma, a partir de um liquido gerador de espuma (LCE), 3.77 subsolo: Pavimento de uma edificagao ou estrutura que se situe a mela altura, ou mais, abaixo do nivel do Solo e ao qual o acasso para combate a incéndio seja excessivamente dificultado, 3.78 tanque de armazenamento: Qualquer vaso com uma capacidade liquids superior a 450 L, destinado & Instalagdo fixa e néo ullizado no processamento. Nao se incluam nesta definiedo os tanques de consumo, 3.78 (*) tanque atmostérico: Tanque de armazenamento projetado para operar com presséo manométrica até 6,9 kPa (1 psig), medida no topo do tanque. -90.412.782/0001-60 3.80 tanque de baixa pressio: Tanque de armazenamenio projetado para operar com pressao intema superior 26.9 kPa (1 psig), mas no superior a 103,4 KPa (15 psig), medida no topo do tanque. 3.81 tanque de consumo: Tanque diretamente ligado a motores ou equipamentos térmicos, visando a alimentagdo destes. 3.82 tanque com contengio secundaria: Tanque com duas paredes @ espaco interstcial (anular) entre as paredes, com o objetivo de moniforar vazamento, 3.83 tanque elevado: Tanque instalado acima do nivel do solo, apolado em uma estrutura e com espace livre sob esta, 3.84. tanque horizontal: Tanque com eixo horizontal que pode ser construido ¢ instalado para operar acima do nivel, ne nivel ou abaixo do nivel do solo. 3.85 tanque portatil: Qualquer recipiente fechado contendo capacidade liquida superior a 450 Le inferior 3 5 000 |. € que ndo seja destinado a instalagéo fixa. Inclui os recipientes intermediérios para grenel (IBC) ‘conforma definides @ regulamentados pela Agéncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 3.86 tanque subterraneo: Tanque horizontal construido @ instalado pata operar abaixo do nivel do solo © totalmente enterrado. ‘Examplar para uso exclusiva - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO Su 3.87, tanque de superficie: Tanque que possui sua base totalmente apoiada sobre a superficie do solo. 3.88 tanque de teto flutuante: Tanque vertical projetado para operar & pressio almostérica, cujo teto flutue Sobre a superficie do liquide (ver 3.1 da ABNT NBR 17505-2:2006), a ‘@ABNT 2006 - Todo 08 datos rasenados Impresso por GUSTAVO FERREIRA CORREA, Exemplar para uo excusivo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAG SIA, .93.412.70210001-60 :2006 3.89 tangue vertical: Tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmente apolada sobre a superficie do solo. 3.90 tanque com selo flutuante: Tanque vertical com teto fixo metalico que dispée em seu interior de umn selo fiutuante “metélico suportado por dispositivas herméticos de futuacso metdlicos (ver 3.1 da ABNT NBR 17505-2:2006). 3.91 unidade de destilacao de solvente: Sistema, com até 250 L, que destile liquidos inflamévels ou ‘combustive's, visando a remogao de contaminantes e a recuperagao do Irquido. 3.92. unidade operacional (recipiente) ou unidade de processamenta (reciplente): Equipamento em que se desenvolve uma operagao unitéria ou um processo unitario (ver 3.50). 3.93._uso ou estocagem eventual de liquidos: Uso ou estacager de liquidos como uma atividade subordinada & que define a classiticage ou ocupacso principal de uma area. 3.94 vaso de pressio: Reservalério que opera com press4o manométrica interna superior a 103,4 kPa (15 psig), projetado e fabricado de acordo com Norma Brasileira pertinente ou norma internacionalmente aceita, 3.98. ventilagéo: Movimento de ar gerado para prevenir incéndio ou exploséo. NOTA E considerada adequada co for suficionte para impedir 0 ecimulo de misturas de vapor e ar em concentraghes ‘acima de 25% do limite inferior de inlamebiiede. 3.96 zona 0: Area na qual uma atmosfera explosiva de gas esta presente, continuamente ou por longos periodos. 3.97, zona 1: Area na qual uma atimosfera explosiva de gas tem probabilidade de ocorrer em operagao normal 3.98. zona 2: Area na qual uma atmosfera explosiva de 94s ndo 6 provavel de acorrer em operagao normal, porém, se ocorrer, deve ser por um petiodo curt, 4 (") Classificagao de liquidos A tabola 1 apresenta a classificagSo dos liquidos inflamaveis ¢ combustiveis abrangidos por esta Norma. 'Na determinagéo do ponto de fulgor mencionado na tabela 1, devem ser utiizados 08 seguintes critéros: 4) para liquidos com viscasidade inferior a 5,5 cSt a 40°C ou inferior a 9,5 ¢St a 25°C, utilizar a ABNT NBR 7974: ) para liquidos com viscosidade igual ou superior a 5,5 ¢St a 40°C ou 9,5 cSt a 25°C ou ponto de fulgor igual ou superior a 93,4°C, utlizar a ABNT NBR 14598, que também deve ser utlizada com liquidos que tendam 2 formar uma pelicula superficial ou que contenham solides em suspensao; ©) para tintas, esmaltes, lacas, vernizes e produtos correlatos @ seus componentes que tenham ponto de fulgor entre 0°C @ 110°C e viscosidade inferior a 160 St a 25°C, utlizar a ASTM D 3278; 4) para outros materiais que nao exijam especificamente 2 aplicagao da ASTM D 3278, pode ser ullizada a ASTM D 3828. [®ABNT 2006 - Todos os dries reservados 9 Impresso por: GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505-1:2006 Tabela 1 — Classificagao de liquidos inflamaveis ¢ combustiveis, Liquidos: Ponto de fulgor (PF) Ponto de ebuligdo (PE) Inflamaveis Classe | [PF <37,8°C © PV <2 068,6 mig Classe 1A [PF <22,8°C PE<37,8° Classe IB [PF <22,8°C PE>37,8°C Classe IC |22,8°C < PF <87,6°C Combustiveis Classe II | 37,8°C < PF < 60°C Classe IllA | 60°C < PF <93°C Classe 1B | PF > 93°C NOTA PVéa presse de vapor 5 Requisitos gerais 5.1 Armazenamento g 2 & da ABNT NBR 9077. Exemplr para use excusvo - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. 38 412.79210001-60 10 Os liquidos devem ser armazenados em tanques, tanques portateis e recipientas intermedirios para granéis de acorde com a ABNT NBR 17505-4. Improceo por GUSTAVO FERREIRA CORREA de avordo com a ABNT NBR 17505-2, ou em recipientes, As ‘saidas de edificagies © de éreas, abrangides por esta Norma, devem satisfazer os requisitos ‘GABNT 2006 - Todos os aatos reservados ‘Exemplar para uso exclusiva - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO SIA. -89.412.762/0001-50 ABNT NBR 17505-1:2006 Anexo A (informativo) Material explanatério Introdugao Este anexo contém material explanatério numerado de forma a corresponder aos textos das diversas segies, subsegbes ou paragrafos desta parte da ABNT NBR 17505, O nlmero associado a letra A corresponde a sega ‘ou eubsegio do texto desta parte da ABNT NBR 17505, AA Objetivo Esta parte da ABNT NBR 17505 tem também como objetivo reduzir 06 riscos a um grau consistente com uma razodvel seguranga publica, sem uma indevida interferBncia com a conveniéncla e necessidade do piiblico, nas operagées que requeiram 0 uso de liquidos inflamavels e combustiveis, O alendimento aos requisitos desta parte da ABNT NBR 17505 nio elimina todos os tiscos inerentes ao uso de liquides inflamaveis e combustiveis.. Ad.4 Os requisitos para um armazenamento @ uso segutos de grande varledade de liquidos inflamaveis © combustiveis, comumente disponiveis, depende sobretudo de suas catacteristicas de fogo, especialmente Jo onto de fulgor, que é a base para o sistema de classificagdio, epresentado na segdo 4. Deve-se ressallar que a Classificagao do liquido pode ser slterada por contaminagao. Por exemplo, colacar um liquido de classe ll num fanque que continha liquide de easse I, pode alterar o panto de fulgor do primeiro, de forma que ele fique na faixa de um Iiquido de classe | ‘A mesma situagao pode acontecer quando um liquido de classe II for exposto a vapores de um liquido de classe | por meio de uma tubulapso de interconexao de vapor (ver 3.7.1.3 © 3.7.2.7 da ABNT NBR 17505-3:2006). Em tais casos, deve-se tomer muito cuidado para aplicar os requisitos apropriados para a classificagao real A volatilidade de um liquide é aumentada pelo aquecimento. Quando liquidos de classe ll e de classe Ill so exposios a condigées de armazenamento, condigées de uso ou pracessos de operagdes em que sso aquecidos hatural ou artificialmente até ov acima dos seus pontos de fulgor, tornam-se necessaiias medidas adicionais de Seguranca contra incéndio, Isto inclui ventilacao, exposigso 2 fantes de ignicéo, diques e a classificagao da Brea elétric, Eventualmente, consideragées adicionais de seguranga contra incéndios podem ser necessétias para um armazenamento © uso de liquidos que tenham caracteristicas de combustéo incomuns, que sejam sujeitos a auto-ignigéio quando expostos ao ar, que sejam allamente reativos com outras substaincias, que sejam sujeltos & ecomposigao ol que tenham ouiras propriedades especiais que oxijam uma proteedo além © acima da especificada para um liquide normal com um ponto de fulgor similar na classificacéo. Determinadas situagées representam um risco bem identiicado & vida ou as propriedades adjacentes ¢ incluem Condi¢bes que podem resultar em uma exploséo ou num subito inc&ndio. Estas condigBes inciuem, mas nao s€ limitam a, uma ventilagao inadequada de espagos confinados, falta de ventilagso de emergéncia adequada de um tanque, fala no revestimento antifogo dos suportes de tanques elevades ot falta de drenagem das bacias de ccontengao de derramamentos. ‘AA.2 a) Os liquiddos que se encontram no esiado sélido a 37,8°C ou acima, mas que forem manuseados, Usados ou armazenados em temperaturas acima de seus pontos de fulgar, devem ser examinados de acordo com {as seg6es pertinentes da ABNT NBR 17505-1 a ABNT NBR 17505-7. LOABNT 2006 - Todos 08 dros reservados "1 Impresso por GUSTAVO FERREIRA CORREA ABNT NBR 17505- AA.2 ¢) Certas misturas de combustiveis liquidos ou inflamévels © hidrocarbonetos halogenados nao apresentam pontos de fulgor ou apresentam pontos de fulgor elevados, usando-se métodos-padrdo de ensaio de vaso fechado. Contudo, quando o hidracarboneto halogenado 6 0 seu componente mais voldti, a evaporacSo preferencial deste componente pode resultar num Iiquido que tem o ponto de fulgor, cu cujo ponto de fulgor 6 mais Baixo do que o da mistura original, Para avaliar 0 risco de fogo de tals misturas, 0 ensalo de ponto de fulgor deve ser realizado depois da evaporagso fracionada de 10%, 20%, 40%, 60% ou mesmo 30% da amastra original ov de outras fragdes representatives das condigSes de uso. Para sistemas como tanques de processo aberlo ou derramamentos em Areas abertas, lum ensaio de vaso aberto talvez seja 0 mals apropriado para fazer uma estimativa das riscos de fogo. AA2 bh) Os requisitos para o transporte por via terrestre de liquidos combustiveis e inflamaveis podem ser shoontrados na regulamentagao do transporte terrestre de produtos perigosos, emitida pelo Ministétio dos ‘Transportes (Decreto 96.044 de 18/06/1988). 31 Aprovado Na determinacéo da aceitabilidade de instalagées, procedimentos, equipamentos ou materials, as autoridades competentes podem basear sua aceltacao na conformidade com Normas Brasileiras ou outras reconhecidas Internacionaimente. Na falta de tais normas, a citada autoridade competente pode requerer evidéncias de que uma instalagdo, procedimento ou uso estic corretos. A autoridade competente também pode recorrer as praticas de registro ou selos de uma organizagéo envolvida com a avaliagao de produtos, que tenha condigdo para determiner a conformidade com as normas apropriadas para a produgdo corrente dos itens registrados, 8.39 autondode competent © sermo “autoridade competonte” 6 usado na Norma no sentido mais amplo, jé que a jurisdi¢so das Agéncias Reguladoras varia de acordo com suas responsabilidades. Nos casos em que 2 seguranca pllblica for & primordial, a autoridade competente pode ser um Departamento Federal, Estadual ou Municipal. A3.22, Ebuligéo turbilhonar ‘A ‘ebuli¢do turbilhonar @ um fenémeno totaimente diferente da projego de liquido ou de espuma, ‘A projegdo envolve um borbuthamento menor, que ocorre quando a gua é aspergida sobre a superficle quente de ‘leo em combust. A projepdo de espuma nao ¢ associada a fogo, mas resulta quando a 4gua esta presente ou entra no tanque que contenha 6leo viscoso aquecido. Depois de misturar, a conversao siibita de Agua em vapor causa o transbordamento de parte do contetide do tanque. GALVAO SIA. 93.4 3.25. Edificagao importante Exemplos do edificagdes importantes podem inclur edificagbes ocupadas, onde a safda, num intervalo de 2 min, ‘do pode ser razoavelmente prevista e as casas de controle que requeitam a presenga de pessoal para atuer ‘adequadamente nas paradas de processos importantes ou perigosos. EdificagSes importantes também incluem armazenagens desprotegidas onde os efeitos de um incéndio podem ser danosos a comunidade ou ao meio ambiente, ou 2s edificagées que contenham equipamentos de alto valor ou equipamentos ¢ materia critcos, A346 Liquido miscivel em agua Os Iiquidos miscivels em Agua incluem alcool com baxo peso molecular (até tés carbonos), tals como lcoo! metiico, les0! etilico, élcool normal propilico, coo! isopropllico e alcool alllico. Acetona e Alcoo! tert-butlico também séo misciveis em gua. Quando Iquidos inlamavels misciveis em agua sao misturados 8 agua, é formada uma solugdo homogénea. O ponto de fulgor, o ponto de cambustio, o calor de combusiao e a taxa de calor liberado pela solugdo sao diferentes daquoles referentes aos liquidos puros. © ponto de fulgor © 0 Ponto de combustdo da solugée aumentam com 0 aumento na concentragao de agua, Exemplar pare uso excusvo - CONSTRUTORA QUEIROZ: 2 [GABNT 2006 - Todo a8 crates reservados Impeasso por: GUSTAVO FERREIRA CORREA _Exenplr para uso excusva - CONSTRUTORA QUEIROZ GALVO SIA. 38.42.7900 ABNT NBR 17505-1:2006 Em certas concentragdes de agua que variam para liquides diferentes, 0 ponto de combustéo néo mais existe © a Solugao nao mais apresenta risca de incéndio, 3.57 Ponto de ebulicdo No ponto de ebulicso, a pressio almosférica circundante no pode manter o liquido neste estado fisico @ este ‘omega a ferver. Um ponto de ebuiigdo baixa indica alta pressao de vapor e alta taxa de evaporagso. A359 Ponto de fulgor © ponto de fulgor é uma medida direta da volatiidade de um liquide e de sua tendéncia para evaporar. ‘Quanto mais baixo for 0 ponto de fulgor, tanto maior so a volatilidade e o risco de fogo. © ponto de fulgor & determinado usando-se um dos diferentes procedimentos e aparelhagem de ensaio que esto especificados nas ABNT NBR 7974, ABNT NBR 11341 @ ABNT NBR 14598. Um tiquido que tenha um ponto de fulgor menor ou igual & temperatura ambiente & fAcil de incendlar-se © queima rapidamente. Na Ignigdo, as chamas se espelham rapidamente sobre a superficie, gerando mais vapor. A gasolina é um exemplo comum para este caso. Um liquide que tenha o ponto de fulgor acima da temperatura ambiente apresenta menos risco, jé que precisa ser aquacido para gerar vapor sufciente para lornar-se inflarndvel Este mals dificil de inflamar-se © apresenta menos potencial para a geragSo e a dispersdo de vapor. Algumas solugdes de Iiquidos com gua exibem um ponto de fulgor, usando-se os procedimentos do ensaio de ‘cope fechado, mas ndo quelmam @ podem até apagar 0 fogo. As ASTM D 4206 @ ASTM D 4207 podem avxiliar na identinicagdo de tals solugses, ‘As misturas de liquidos que nao sustentem a combustio por um periodo determinado @ @ uma determinada temperatura so consideredas incombustiveis, Estes ensaios fornecem dados adicionais para determinar um armazenamento e 0 manuseio corretos de tals misturas. Num espago confinado, estas misturas podem até criar uma mistura inflamvel de vapor-ar, dependendo do volume de liquido inflamavel na mistura ¢ da quantidade de derramamento, O ponto de combusiso 6 relacionado com o ponto de fulgor. © ponto de combustao de um liquido 6 a temperatura em que a combusio de \vapores resulta numa queima continuada. Como o termo ponto de fulgor sugere, os vapores gerados naquela femperatura vao se incendiar, mas no continuaréo necessariamente queimando, A diferenca entre o ponto de fulgor © 0 ponto de combustéo tem algum significado quando sao realizados ensaios de ponto de fulgor de acordo com a ABNT NBR 17341. Contudo, & usado um ponto do fulgor de copo fechado para classificar o liquido © caracterizar seus riscos. Para mais informagées, ver ASTM E 502 . A3.61 Pressdo de vapor ‘A pressio de vapor é a medida da pressdo que o liquide exerce contra a pressiio atmosférica acima dele. Da mesma forma que @ atmosfera exerce pressao contra @ superficie do liquido, o liquido reage contra ela. A presstio de vapor & notmalmente menor que a presso atmosférica © 6 uma medida da tendéncia do liquide em ‘evaporar para pasar do estado liquide para o gasoso. Esta lendéncia também é chamada de volatiidade, portanto o termo “volai" ¢ usado para descrever os liquidos que evaporam com muita faclidade. Quanto maior a reso de vapor, maior 6 a taxa de evaporagao e menor 0 ponto de ebuligéi. Colocado de forma simples, isto significa mais vapor 6 um aumento do risco de incéndio. A379 Tanque atmosférico (Os modelos antigos de tanques com tetos planos eram projetados para operar a presses desde @ atmostérica até 3,6 kPa (0,5 psig), medida no topo do tanque. A timitagao era estabelecida para evitar tensdes continuas nas chapas do teto dos tanques. (@ABNT 2008 -Totos ox ties reservados 13 Improsso por GUSTAVO FERREIRA CORREA AA Classificagao de liquidos A dassificagao de liquidos & baseada nos pontos de fulgor, corrigidos para @ pressio ao nivel do mar, de acordo 0m os procedimentos de enssio das Normas Brasileiras © ASTM pertinentes, Os pontos de fulgor reais, em grandes sltitudes, so significativamente menores do que os detarminados 2o nivel do mar ou quando corrigidos para @ pressdo atmosférica ao nivel do mar. Talvez sojam necessérias tolerdncias para esta diferenge, a fim de avaliar apropriadamenta o risco. AA tabela A.1 apresenta uma comparacao das dofinicbes e classificagSes de liquidos inflamaveis e combustiveis ‘como exposto na seea0 4, com definiodes e sistemas de classificagdo usados por outros organismos reguladores. Tabela A.1 — Classificacio comparativa de liquidos Classificagéio | Ponto de fulgor | Definicao | Classificagao | Ponto de fulgor 6rgao | pelo érgéo (PF) NFPA NFPA’ (PF) © es ANSVCMA—[infamavel | Pr< 60.5 lofamavel [Classol | PF <37.8 eee et Combustivel {Gasset [37,85 PF <60 ‘Combustivel Classe lllA | 60< PF=<93 Combustivel [60,5

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