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LEI COMPLEMENTAR N° 06/96 PARCELAMENTO DO SOLO, PARA FINS URBANOS NO MUNICIPIO DE JACAREZINHO ‘SUMARTO captTu.o 1 DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES captTu.o 11 AS DEFINIGHES captTuo 111 SEGAO I Do Parcelamento para Fins Urbanos SEGAO IT Do'Parcelamento para Fins Industriais captTuLo IV 00S REQUISITOS URBANISTICOS captTuo v DA CONSULTA PREVIA captTuLo vi 00 ANTEPROJETO DE LOTEAMENTO captTuLo vir DO PROJETO DE LOTEAMENTO captruLo vir 00 PROJETO DE DESMEMBRANENTO & REMEMBRAMENTO caPtTULo Ix DA APROVAGAO E DO REGISTRO DE LOTEAMENTO. caPtTULO x DAS DISPOSIGOES PENATS cAPLTULO XI DAS DISPOSIGOES FINATS aRTIGOS we 28 30 42. 79 eo ais 16 15016 7 1s 19 a 22 23 a 33 34a 36 37 8 368 PAGINAS. 10 a 13 15, 20 an 10 an 12 15 20 an 22 (Projeto de Lei oe s7-8/98) LEI COMPLEMENTAR NO 06/96, de___de__ de 19 Sdmula: DISPOR SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO, PARA PINS URBANOS NO MUNICIPIO DE JACAREZINHO & DA OUTRAS PROVIDENCIAS.. ‘A cAmara Municipal de Jacarezinho, Estado do Parané, aprovou e ou, Prefeito Municipal, SUCCOLeO __a seguinte Lei com- plementar: CAPITULO T DAS DISPOSIGORS PRELIMINARES Art. 19) A presente Lei Complementar se destina a disciplinar os projetos de loteamentos, desmembramentos do solo, para os ter- mos da Lei Federal nQ 6.766/79 @ demais disposicdes sobre a maté~ ria, complementada pelas normas especificas de competéncia do Municipio § 19 Considera-se 4rea urbana, para fim de aplicagdo desta Lei, aquela limitada pela Lei Municipal do Perimetro Urbano. § 22 0 disposto na presente Lei, obriga, ndo sé os lotea- mentos, desmembramentos @ remembramentos realizados para venda ou melhor’ aproveitamento de iméveis, como também os efetivados em inventérios, por decisio amigével ou judicial, para extingao de comunho de’bens ou qualquer outro titulo. Art. 22 _ 0 parcelamento do solo poderd ser feito mediante 1o- teamento, desmembranento ou remembranento, vadas as disposi- : CL CAPITULO Ir DAS DEFINIGORS Art. 32 Para efeito de aplicacao da presente Lei, s&o adota- das as seguintes definigde ~ drea total do parcelamento : 6 a drea que o loteamen- to, desmembranento ou remembramento abrange; II ~ area do dom{nio publico: 6 a drea ocupada pelas vias de circulacéo, ruas, avenidas, pragas, jardins, parques © bos- ques. Estas areas, om nenhum caso, poderdo ter seu acesso restri- to; III, ~ rea total dos lotes: 6 a resultante da diferenca entre a rea do parcelamento e a area do dominio publico; IV ~ arruamento: 6 0 ato de abrir via ou logradouro des- tinado a circulagao ou utilizacdo publica; V___~ desmembramento: 6 a divisso de dreas om lotes con o aproveitamento do registrado, desde que néo implique na abertura de novas vias @ logradouros publi- cos, nem no prolongamento, modificagdo ou ampliacdo dos 34 exis- tentes; VI - equipamentos comunitérios: s’o 0s equipamentos pi- blicos de educagdo, cultura, sade, lazer, seguranga © assistén— cia social; VII ~ equipamentos urbanos: so os equipamentos publicos de abastecimento de Agua, esgoto, energia elétrica, coleta de 4gua pluvial, rede telefénica © g4s canalizado; VIII - faixa n&o edificével: 4rea de terreno, onde nfo seré permitida qualquer construcao; IX - loteamento: 6 a subdivisdo de dreas em lotes, con abertura ou efetivacho de novas vias de circulacfo, de logradou- ros piblicos, prolongamento ou modificagéo das vias’ existent X _~ remenbramento: 6 a fusdo de lotes com aproveitamento do sistema vidrio existente; XI ~ via de circulagdo: 6 a via destinada a circulasao de veiculos © pedestres; XII - alinhamento: a linha diviséria entre o terreno de propriedade particular ¢ 0 logradouro publico; 2 key XIII = rea de logradouro publico: 6 a 4rea ocupada pelas vias de circulagao, ruas, avenidas, alamedas © pracas; XIV - 4reas institucionais: 6 a 4rea destinada aos equi- Pamentos comunitérios e aos equipamentos urbanos, tais como edu~ cago, sade, cultura, lazer, servico de esgoto e energia; Xv ~ lote: @ a parcela de terra com, pelo menos, um acesso a via pablica destinada a circulasio, geralmente de loteamento ou desmembramento CAPITULO IIT SEGKO I Do Parcelanento para Fins Urbanos Art. 42 — Somente sera admitido o Parcelamento do Solo para fins urbanos, em zonas urbanas, devidanente definidas em Lei Mu- nicipal de Perimetro Urbano. Pardgrafo tnico. Na Zona Agricola e na Zona de Expans4o Ur- bana, s6 seré admitido o parcelamento, com prévia anuéncia da Prefeitura Municipal e aprovagdo do Conselho Municipal do Plano Diretor ou dos érgaos, Estadual e Federal, de contr6le do meio ambiente, conforme a Legislacdo Federal. Art. $9 N&o sera permitido o Parcelamento do Solo: I~ om terrenos alagadigos e sujeitos a inundaydes, antes de tomadas as medidas saneadoras e assegurado o escoamento das Aguas; II _- nas nascentes, mesmo os chamados "olhos de gua", se~ Ja qual for a situacdo topografica; III ~ em terenos que tenham sido aterrados com material no- civo & satide publica, sem que tenham sido, previamente, saneados; IV nas partes do terreno com declividade igual ou supe~ rior a 30% (trinta por cento); V _~ em terrenos, onde as condigdes geolégicas ndo aconse~ Ahan a edificacdo, podendo a Prefeitura Municypal exigir laudo técnico e sondagem sempre que achar necessério, 5 Gy VI__- em terrenos situados em fundos de vale, essenciais Para © escoanento natural das 4guas e abastecimento piblico, a critério do érg%o estadual competente © a anuéncia da Prefeitura Municipal; VIT_~ om terrenos situados om 4reas consideradas reserv: ecolégicas, de acordo com o Conselho Nacional de Meio-Ambiente ~ CONAMA;, VITI - em terrenos, onde exista a degradagdo da qualidade ambiental, até a sua correcio; IX ~ om faixa de 15m (quinze metros) para cada lado das redes de alta tensdo, das ferrovias ¢ dutos, salvo maiores exi- géncias dos érgos competentes; X = em terrenos, onde for necossdria a sua pret Para o sistema de controle da erosso urbana; rvagdo Art. 62 A drea correspondente A faixa de protecdo, deverd ser cedida a Prefeitura Municipal, no ato da aprovacio do lotea— mento, podendo ser considerada no cémputo da percentagom oxigida no inciso II do artigo 14 desta Lei, em até 10% (dez por cento) do total a ser cedido, sem 6nus para'a Prefeitura. Art. 72 Nao sera permitido o desmembramento: I~ om dreas que interfiram ou comprometam a continuidade das vias de circulasao; qr sem o intere: 4reas incluidas om estudos da Prefeitura, que vi- do Poder Publico. SEGKO IT Do Parcelamento para Fins Industriais Art. 82 Para o parcelamento de inéveis, com fins industriais, os lotes terdo, no minimo, 1.000 mé (mil metros quadrados) de 4rea ¢ 20m (vinte metros) de testada na Zona Especial (ZR), con- forme a Lei de Uso © Ocupaclo de Solo. Art, 9@ No parcelamento para fins industriais 6 obrigatéria a reserva de area, para implantago de equipétleptos comunitérios 4 eax @ para protecdo ambiental, conforme as disposigSes do § 12, do artigo 42, da Lei Federal ng 6.766/79. Art. 10. 0s parcelamentos para fins industriais, localizados ao longo das rodovias, estradas © ferrovias, poderso utilizar, Para o cAlculo de area de protec4o ambiental, ‘mencionada no art go anterior, parte de 4rea no edificavel, referente as faixas de dominio nas rodovias e ferrovias. Art. 11. A execugao de parcelamento, destinado ao uso indus- trial, poderd ser de iniciativa do Poder Publico Municipal ou de outras instancias de governo, desde que seja localizada nas zonas adequadas © 06 projetos estejam de acordo com as exigéncias desta Lei, da Lei de Uso © Ocupag&o do Solo Urbano, observadas as dis- posigdes especificas da Legislagao Federal Art. 12. Caso a iniciativa da execug§o de parcelamento para Uso industrial seja do Poder Publico Municipal, caber4 a este promover o arruamento, demarcar os lotes e executar os ser- vigos de pavimentagao © meio-fic, de acordo com as exigéncias da legislag4o municipal, estadual © federal competentes. Art, 13, Nao sera permitido o parcelamento do solo om faixa do is m (quinze metros) para cada lado das redes de alta tensao, das ferrovias e dutos, salvo maiores exigéncias dos érgacs compe- tent Pardgrafo Unico. 8m terrenos onde for necess4ria a sua pre- servago, a dea correspondente dever4 ser cedida a Profeitura Municipal, no ato da aprovac%o do loteamento, podendo ser consi- derada no’ cOmputo da percentagem exigida no inciso II do artigo 14 desta Lei, om até 108 (dez por cento) do total a ser cedido, som Onus para a Prefeitura. -APLTULO IV DOS REQUISITOS URBANISTICOS Art, 14, Os loteamentos, inclusive para os condominios hori- zontais, deverdo atender os seguintes requisitos: I~ 86 poder&o ser loteadas éreas com Acgggo direto a via | LY piiblica, em boas condigées de trafegabilidade, a critério da Pre- feitura Municipal; II__~ 0 proprietario da area ceder4 a Prefeitura Municipal, sem Onus para esta, uma percentagem de, no minimo, 358 (trinta é cinco por cento) da area a lotear, que correspond as dreas des- tinadas ao sistema de circulacdo: 208 (vinte por cento); a im plantaséo de equipamento urbano e comunitério: 4% (quatro por cento); espagos livres de uso publico: 7% (sete por cento); area Para banco de lotes: 48 (quatro por cento); salvo nos loteamentos destinadps ao uso industrial, cujos lotes forem maiores que 15.000 m? (quinze mil metros quadrados), caso em que a percenta- gem poderd ser reduzida; III - as vias de loteamento deverdo articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas e harmonizar~ se com a topografia local; IV ~ a hierarquia das vias deveré respeitar o Plano do Sistema Vidrio; V_ = todo _projeto de loteamento devera incorporar no seu tragado vidrio, os trechos que a Prefeitura Municipal indicar, para assegurar ‘a continuidade do sistema vidrio geral da cidade; VI 0s projetos de loteamento deverdo obedecer as se- guintes dimensoes, salvo, quando determinados pela Lei do Sistema Vidrio: a) largura minima da rua: 12m (doze metros); b) largura minima da faixa carrocdvel: 2,50m (dois me~ tros e cinguenta centimetros); c) largura minima do passeio: 2,50m (dois metros e cin- qienta centimetros); 4) largura minima de estacionamento: 2,0m (dois metros); e) as ruas sem safda no poderdo ultrapassar 110m (conto e dez metros) de comprimento, devendo, obrigatoriamente, conter no seu final, bolsdo para retorno, com difmetro inscrito minimo de 12m (doze metros); £) rampa maxima de faixa carrocavel: 12m (doze metros); @) comprimento méximo da quadra igual a 180m (cento e oitenta metros) ¢ largura minima de 70m (setenta metros); VII - as vias de circulacdo, quando destinadas, exclusiva- mente, a pedestres, deverao ter largura minima de 5€ (cinco por cento) do comprimento total e nunca inferior a quatro metros e rampa maxima da via exclusiva de pedestres, 8¢ (oito por cento); VITI - s8o exigéncias de infra-estrutyfa, para loteamento 7 ay @o solo urbano, as seguintes obras, além das exigéncias dos artigos 42 e 59, da Lei Federal no 6.766/7 a) a via principal do loteamento com pavimentagdo, colo- cagdo de meio-fio e sarjetas; b) todas as demais vias constantes do loteamento deverdo receber, no minimo, compactagao e cascalhamento, colocago de meio-fio e sarjetas; ¢) galerias de 4guas pluviais com indicacao das obras de sustentag4o, muros de arrimo, pontilhdes e demais obras necess4- Trias & consérvaco dos novos logradouros; 4) rede de abastecimento de agua, padrao Sanepar; e) rede de energia elétrica de iluminagdo publica, pa- dao Companhia Luz e Fora Santa Cruz; {) marcacao das quadras e lotes; g) outras obras de infra-estrutura que a Prefeitura jul- gar necessarias; IX = 08 parcelamentos situados ac longo das rodovias e ferrovias federais, estaduais ou municipais, deverdo conter ruas marginais paralelas & faixa de dominio das referidas estradas, com largura minima de 15m (quinze metros); X _- as reas minimas dos lotes, bem como as testadas va- lidas para lotes em novos loteamentos sdo estipuladas na Lei de Uso e Ocupagéo do Solo, sendo: a) Zona ZR1: area minima de 450 m? (quatrocentos e cinguenta metros quadrados) e testada minima de 15 m (quinze metros); ssenta b) Zona ZR2: area minima de 360 m* (trezentos metros quadrados) e testada minima de 12 m (doze metros); cc) Zona 2R3: area minima de 144 m? (conto e quarenta © qua~ tro metros quadrados) e testada minima de @ m (oito metros); 4) Zona 2C1: drea minima de 300 m? (trezentos metros quadra~ dos) e testada minima de 10 m (dez metros); e) Zona Z¢2: area minima de 300 m? (trezentos metros quadra~ dos) @ testada minima de 10 m (dez metros); £) Zona 203; area minima de 450 m (quatrocentos e cingilenta metros quadrados) © testada minima de 15 m (quinze metros); 9) Zona ZI1: rea minima de 500 m? (quinbéfyes metros qua- : ey drados) © testada minima de 12,50 m (doze metros @ cingilenta cen- timetros); h) Zona 212: drea minima de 2.500 m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados) e testada minima de 25 m (vinte e cinco me~ tros); XI ~ as reas minimas dos Jotes nas zonas residenciais para desmembramento sera de 144 m? (cento e quarenta e quatro metros quadrados). § 19 A Prefeitura Municipal exigir4, para aprovacdo do loteamento, a reserva de faixa ndo edificdvel, quando convenien- te © necessdria na frente, lado ou fundo do lote, para rede de Agua e esgoto e outros equipamentos § 20 0s lotes de esquina terdo suas dreas minimas acresci- das em 30% (trinta por cento), em relagdo ao minimo exigido para sua respectiva zona. § 32 Todas as vias do loteamento deverdo ser também arbo- rigadas de acordo com as diretrizes do érgo competente § 42 Todas as vias pablicas constantes do loteamento deve- ro ser construidas pelo proprietério, recebendo, no minimo, meio-fio, rede de abastecimento de 4gua, galerias de Aguas plu- viais, rede de energia elétrica, iluminagdo publica e marcagao das quadras e lotes § 50 As 4reas sujeitas as exigéncias do § anterior, seréo complementadas com pavimentagao das vias consideradas adequadas a conten¢ao de erosdo urbana. CAPITULO Vv DA CONSULTA PREVIA Art. 15. 0 interessado em elaborar projeto de loteamento deve- r4 solicitar a Prefeitura Municipal, em consulta prévia, a viabi- lidade do mesno e as diretrizes para o Uso do Solo Urbano e Sis- tema Vidrio, apresentando para este fim os seguintes elementos: IT ~ requerimento assinado pelo proprietario da 4rea ou sou representante legal; II = planta planialtimétrica da drea loteada, om duas vi- as, na escala 1:2.000 (um por dois mil), assipa@@a-pelo responsa~ c ty vel técnico e pelo proprietdrio ou seu representante, indicando: a) divisas da propriedade, perfeitamente definidas; b) localizacdo dos cursos de 4gua, 4reas sujeitas a i- nundagdes, bosques, 4rvores de grande porte © construgdes existen- tes; c) arruamentos cont{guos a todo o perimetro, a localiza- go de vias de comunicacdo, das Areas livres, dos ‘equipamentos Urbanos @ comunitérios existentes no local ou em suas adjacén- cias, num raio de 1.000m (mil metros), com as respectivas distan- cias'da 4rea a ser loteada; 4) esquema do loteamento pretendido, onde devera constar a estrutura vidria basica e as dimensées minimas dos lotes © qua- aras; III - 0 tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; Iv - planta de situago da drea a ser loteada, em duas (2) vias, na escala 1:10.000 (um por dez mil), com indicagao do norte magnético, da drea total e dimensdes dos terrenos © seus principais pontos de referéncia. Parégrafo unico. As pranchas de desenho deven obedecer a normatizacio estabelecida pela Associacdo Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou pela Prefeitura. Art. 16. Havendo viabilidade de implantacdo, a Prefeitura Mu- nicipal, de acordo com este Plano Diretor do Municipio e as Le- gislagées Federal e Estadual, apés consulta aos 6rgaos setoriais responsdveis pelos servigos @ equipamentos urbanos, indicard na planta apresentada na consulta prévia: I~ as vias de circulagdo existentes ou projetadas, que compdem 0 sistema vidrio da Cidade e do Municipio, relacionadas com 0 loteamento pretendido, a serem respeitadas; II ~ a fixagdo da zona ou zonas de uso predominante de acordo com a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupagao do Solo; IIT - localizagdo aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e comunitarios das areas livres de uso pu- blico © das areas verdes; IV ~ as faixas sanitérias do terreno, para © escoamento de aguas pluviais e outras faixas nfo edificdveis; v= relagdo dos equipamentos urban: e@ deverdo ser ty) > ay Projetados e executados pelo interessado § 12 0 prazo maximo para estudos e fornecimentos das dire- trizes sera de 30 (trinta) dias, neles ndo sendo computado o tempo dispendido na prestacdo de esclarecimentos pela parte inte- ressada § 22 As diretrizes expedidas vigorargo pelo prazo maxi- mo de um ano, apés o qual dever4 ser solicitada nova Consulta Prévia § 32 A aceitagdo da consulta prévia nfo implica em apro- vagao da proposta do loteamento CAPITULO vx DO ANTEPROJETO DE LOTEAMENTO Art. 17. Cumpridas as etapas do Capitulo anterior e havendo Viabilidade da implantagdo do loteamento, o interessado apresen- tar anteprojeto, de acordo com as diretrizes definidas pela Pre- feitura Municipal § 19 A Planta de situagéo da drea a ser loteada, na es- cala exigida pelo inciso IV do artigo 15, desta Lei, em quatro (4) vias, com as seguintes informagées: T = orientagao magnética; IT equipamentos pablicos e comunitérios existentes num raio de 1.000m (mil metros) § 22 Os Desenhos do Anteprojeto de Loteamento, na escala 1:2,000 (um por dois mil), em quatro (4) vias, com as seguintes informagoe: I~ orientagdo magnética; II ~ subdivisdo das quadras em lotes, com as respectivas dimensdes @ numeracées; IIT ~ dimensSes lineares e¢ angulares do projeto, com raios, cordas, pontos de tangéncia e angulos centrais de vias e cotas do projeto; Z 10 Ly IV ~ sistema de vias com respectiva largura; V = curvas de nivel, atuais e projetadas, com equidis~ tancia de im (um metro); VI ~ perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulagao; VII - os perfis transversais serdo apresentados na escala 1:500 (um por quinhentos) e as longitudinais, na escala 1:2.000 (um por dois mil); VITI ~ indicag&o dos marcos de alinhamento e nivelamento, localizados nos Angulos de curva e vias projetadas; IX - a indicagéo das reas que perfazem, no minimo, 35% (trinta e cinco por cento) da area total loteada e que passardo ao dominio do Municipio, e outras informagées, em resuno, sendo: a) drea total do parcelamento; b) rea total dos lotes; c) area piblica, a saber: 208 de dreas destinadas a cir- culacdo; 58 de 4reas institucionais; 5% de dreas destinadas a equipamentos comunitarios @ equipamentos urbanos e 5% de pragas e jardins. § 32 As Pranchas de Desenho devem obedecer o modelo da Prefeitura. 5 42 0 prazo maximo para estudos e aprovacdo do anteproje~ to, apés cumpridas todas as exigéncias da Prefeitura Municipal pelo interessado, ser4 de 60 (sessenta) dias. -APETULO VIL DO PROJETO DE LOTEAMENTO Art. 18. Aprovado o antecipamento, o interessado apresentaré 0 projeto definitivo, contendo: I~ plantas e desenhos, conforme os §§/49 20 do arti- go 17 desta Lei, em 4 (quatro) vias; u ay II __- memorial descritivo, em 4 (quatro) vias, contendo obrigatoriamente: a) denominagao do loteamento; 7 b) a descricéo sucinta do loteamento com suas caract risticas; ¢) as condigdes urbanisticas do loteamento e as limita~ g8es que incidem sobre os lotes e suas construcSes, além daquelas constantes das diretrizes fixadas; 4) indicagao das 4reas que passarfo ao dominio do Muni- cipio, no ato do registro do loteamento; ) a enumeragao dos equipamentos urbanos, comunitérios @ dos servigos publicos e de utilidade publica, j4 existentes no loteamento ¢ adjacéncias, e dos que serao implantados; f) limites © confrontagtes, drea total do loteamento, 4rea total dos lotes, area total da 4rea publica, discriminando as 4reas de sistema vidrio, drea das pracas e demais espacos des- tinados a equipamentos comunitarios, total das 4reas de utilidade publica, com suas respectivas percentagens em relagdo a drea to- tal do loteamento. § 19 Devergo, ainda, fazer parte do projeto de loteamento, as seguintes pecas gréficas, referentes as obras de infra-estru- tura exigida, que dever4o ser previamente aprovadas pelos érgaos competentes: I = projeto da rede de escoamento das Aguas pluviais e superficiais; canalizacdo em galerias ou canal aberto, com indi- cagdes das obras de sustentacdo, muros de arrimo, pontilhées ¢ demais obras necessarias © conservacdo dos novos logradouros; II ~ projeto da rede de abastecimento de 4gua e esgoto; III_ - projeto da rede de distribuicdo de energia elétrica e iluminagao publica; IV = projeto de outras infra-estruturas que a Prefeitura Municipal julgar necessdrias. § 29 As pranchas devem obedecer 0 modelo-padrao estabele~ cido pela Prefeitura. § 30 Todas as pecas do projeto definitivo devero ser assi- nadag pelo requerente e respons4vel técnico, devendo o ultimo mencionar o niimero de seu registro no Conselho Regional de Enge~ nharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, desta/egr4o © o niimero do seu registro na Prefeitura. § 42 Deverd ainda apresentar modelo de Contrato de Compra @ Venda, em 2 (duas) vias, a ser utilizado de acordo com a Lei Federale denais cléusulas que especifiguen: I = 0 compromisso do loteador, quanto & execugdo das obras de infra-estrutura, enumerando-as; II - 0 prazo da execugdo da infra-estrutura, constante nesta Lei, III - a condigdo de que os lotes sé poderdo receber construsées depois de executadas as obras previstas no inci- so VIII do artigo 14 desta Lei; IV ~ a possibilidade de suspensdo do pagamento das presta~ s5es pelo comprador, vencido o prazo e ndo executadas as obras, que passaré a deposita-las, em juizo, mensalmente, de acordo com a Lei Federa: Vv = 0 enquadramento do lote no Mapa de Zoneamento de Uso @o Solo, definindo a zona de uso ¢ os parametros urbanisticos incidentes. § 52 Documentos relativos a 4rea em parcelamento a serem anexados ao projeto definitivo: I ~ titulo de propriedade; Il ~ certiddes negativas de tributos municipais. § 62 0 prazo mAximo para aprovac4o do projeto definitivo, apés cumpridas, pelo interessado, todas as exigéncias da Prefei- tura Municipal, sera de 60 (sessenta) dias. CAPITULO vIIT DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO & REMEMBRAMENTO Art. 19. 0 pedido de desmenbramento ¢ remembramento ser4 fei- to mediante requerimento do interessado a Prefeitura Municipal, acompanhado de titulo de propriedade, certidagynegativa de tribu- tos municipais e da planta do imével a ser sbrado ou remem- 1s aly brado, na escala 1:500 (um por quinhentos), contendo as seguintes indicagdes: I = situacio do imével, com as vias existentes e lotea- mento préximo; II tipo de uso predominante no local; III - areas ¢ testadas minimas, determinadas por esta Lei, validas para a zona a qual estiver afeto o imével; IV __~ divisao ou agrupamento de lotes pretendidos, com res~ pectivas dreas; V = dimensdes lineares © angulares: VI perfis do terreno; VII = indicagdo das edificagdes existentes. Pardgrafo unico. Todas as pecas graficas e demais documen- tos exigidos terdo a(s) assinatura (s) do (s) responsavel (eis) © deverdo estar dentro das especificagdes da Associagao Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Art. 20. Apés examinada e aceita a documentacao, ser concedi- da Licenga de Desmembramento e Remembramento para averbacdo no Registro de Inéveis Pardgrafo tinico. Somente apés a averbagdo dos novos lotes no Registro de Iméveis, 6 que o Municipio poderé conceder licenga para construgae ou edificacso Art. 21. _ A aprovagdo do projeto a que se refere o artigo ante- rior sé podera ser permitida, quando: I= 08 lotes desmembrados ou remembrados tiverem as di- mensées minimas para a respectiva zona, conforme Lei de Zoneamen- to de Uso @ Ocupacdo do solo; II - a parte restante do lote, ainda que edificada, com- ndera uma porgdo que possa constituir lote independente, ob- minimas previstas em Lei. ee pri servadas as dimens6\ Art. 22. 0 prazo méximo para aprovacéo do projeto definiti- vo pela Prefeitura, apés cumpridas todas as exigéncias, ser de 30 (trinta) dias CAPITULO Ix DA APROVAGKO B DO REGISTRO DE LOTEAMENTO Art. 23. Recebido o projeto definitive de loteamento, com to- dos os elementos e de acordo com as exigéncias desta Lei, a Pre- feitura Municipal proceder4: I~ exame de exatidio da planta definitiva com a apro- vada como Anteprojeto; II = exame de todos os elementos apresentados, conforme exigéncias do Capitulo VII, desta Lei. § 12 A Prefeitura Municipal poderd exigir as modificacces que se fizerem necessarias § 22 A Prefeitura Municipal disporé de 90 (noventa) dias para pronunciar-se, ouvidas as autoridades competentes, inclusive as sanitarias e militares, no que lhes disser respeito, importan- do 0 siléncio na aprovacao, desde que o projeto satisfaca as exi- géncias e no prejudique o interesse publico (Decreto Federal no 3.079 de 15/09/38). Art, 24. Aprovado 0 projeto de loteamento e deferido o proces- 80, a Prefeitura baixaré Decreto de Aprovacdo de Loteamento e expediré o Alvard de Loteanento. Pardgrafo Unico. No Decreto de Aprovacdo de Loteamento de- verso constar as condigSes em que o loteamento é autorizado ¢ as obras a serem realizadas, o prazo de execugdo, bem como a indica~ edo das areas que passardo a integrar o dominio do Municipio, no ato do seu Registro. Art. 25. 0 loteador devera apresentar A Prefeitura Munici- pal, antes da liberagdo do Alvara de Loteamento, os seguintes projetos de execucéo, previamente aprovados pelos érgaos compe- tentes, sob pena de caducar a aprovacdo do projetq de loteamento: I~ projeto detalhado de arruamento, incluindo plan- ta com dimensSes angulares @ lineares dos tracados, perfis longi- tudinais e transversais e detalhes dos meios-fios ¢ sarjetas; II - projeto detalnado da rede de escoamento das Aguas pluviais © superficiais © das obras complementares necessérias; III ~ projeto de abastecimento de Agua potavel; IV__ ~ projeto da rede de distribuic&o de energia elétrica e iluminagao publica; V___~ projeto da rede de distribuicdo de 94s, quando este constar do memorial descritivo ou do anteprojeto; VI - os projetos de execuclo, citados neste artigo, deve- rAo ser acompanhados de: a) orgamento; b) cronograma fisico-financeiro. Art, 26. No ato do recebimento do Alvar4 de Loteamento e da cépia do projeto aprovado pela Prefeitura, o interessado assinar4 um Tero de Compromisso, no qual se obrigard a I~ executar as obras de infra-estrutura referidas no in- ciso VIII do artigo 14 desta Lei, conforme cronograma, observando © prazo méximo disposto no § 22 deste artigo; II ~ executar as obras de consolidacio e arrimo para boa conservagao das vias de circulagao, pontilhdes © bueiros necess4- rios, sempre que as obras mencionadas forem consideradas indis- pensdveis & vista das condigSes vidrias, de seguranga e sanitaria do terreno a arruar; III ~ facilitar a fiscalizagéo permanente da Prefeitura, durante a execucdo das obras e servicos; IV _~ nao efetuar venda de lotes antes da_apresentacio dos projetos definitivos da infra-estrutura e da assinatura da cau- gdo, a que se refere o artigo 28, desta Lei, para garantia da execusdo das obras; V = no outorgar qualquer escritura de venda de lotes an- tes de concluidas as obras previstas nos incisos I e II deste ar- tigo e de cunpridas as demais obrigacées exigidas por esta Lei ou assumidas no Termo de Compromisso; VI utilizar modelo de Contrato de Compra e Venda, con- forme exigéncias do § 49 do artigo 18 desta Le 1s iN § 12 As obras que constam no presente artigo, deverdo ser, previamente, aprovadas pelos Orgaos competentes § 20 0 prazo para execucio das obras e servicos a que se refere os incisos Ie I1 deste artigo, sera combinado, entre o loteador ¢ a Prefeitura, quando da aprovacdo do projeto de lotea- mento, nfo podendo ser, este prazo, superior a 2 (dois) anos Art. 27. No Termo de Compromisso deverao constar, especifica~ mente, as obras @ servigos que o loteador é obrigado’a executar ¢ © prazo fixado para sua execucdo. Art. 28. Para fins da garantia das obras ¢@ servicos de infra- estrutura urbana, exigida para loteamento, antes da sua aprova— g80, ficard caucionado um percentual da 4rea total do loteamento, cujo valor corresponda ao custo dos servicos e obras. § 12 0 valor dos lotes serd calculado, para efeito deste artigo, pelo prego da area, sem considerar as benfeitorias pr vistas'no projet aprovado. § 20 A Prefeitura poder liberar proporcionalmente a ga- rantia de execugdo, na medida em que os servigos © obras foren conclufdos § 32 _Concluidos todos os servigos © obras de infra-es- trutura, exigidos para o loteamento, a Prefeitura liberard as garantias de sua execucto. Art. 29. Apés a aprovacso do projeto definitivo, o loteador deverd submeter o loteamento ao Registro de Iméveis, apresentan- do: I = titulo de propriedade do imével; II = histérico dos titulos de propriedade do imével, a- brangendo os wltimos 20 (vinte) anos, acompanhados dos respecti- vos comprovantes; III - certiddes negativas a) de Tributos Federais, Bstaduais e Municipais, inci- dentes sobre 0 inével; b) de agbes reais referentes ao indy}, pelo periodo de 10(dez) anos; LY c) de acées penais, com respeito ao crime contra o pa~ triménio e contra a Administragao Publica; IV ~ certiases: a) dos Cartérios de Protestos de Titulos, em nome do loteador, pelo perfodo de 10(dez) anos; b) de aces pessoais relativas ao loteador pelo periodo de 10(dez) anos; ¢) de 6nus reais relativos ao imével; 4) de agdes penais contra o loteador, pelo periodo de 10 (dez) anos Vv = cépia do ato de aprovagdo do loteamento; VI__ ~ copia do Termo de Compromisso e cronograna de exe- cugdo das obras exigidas; VII - exemplar do modelo de contrato de compra e venda; VIII - declaracéo do cOnjuge do requerente de que consente o registro do loteamento § 12 No ato do registro do projeto de loteamento, o 1: teador transferir4 ao Munic{pio, mediante Escritura Publica e sem qualquer énus ou encargos para este, o dominio das vias de circu- Jagdo © das demais dreas, conforme inciso II do artigo 14 desta Lei § 22 No ato do stro do projeto serd averbada a drea caucionada, no que diz respeito ao § 19, deste artigo. § 32 0 prazo maximo para que o loteamento seja submetido ao Registro de Inéveis é de 180 (cento © oitenta) dias, contados a partir da aprovacSo do projeto definitivo Art. 30. Una vez realizadas todas as obras e servicos exigi- dos para o loteamento, o loteador ou seu repres te legal pe- dira'a Prefeitura, através de requerimento, quo/qja feita a vis- 18 Ly toria, através de seu 6rga0 competente. § 19 0 requerimento do interessado dever4 ser acompanhado de uma planta retificada do loteamento, que ser considerada ofi- cial para todos os efeitos. 6 20 Apés a vistoria, a Prefeitura expedird um Laudo de Vistoria e, caso as obras estejam de acordo com as exigéncias municipais,’ baixara também Decreto de aprovacao de implantacéo do tragado e infra-estrutura de loteamento. § 32 0 loteamento poder4 ser liberado em etapas, desde que na parcela em questo, esteja implantada e em perfeito funciona- mento, toda a infra-estrutura exigida por esta Lei. Art. 31. Esgotados os prazos previstos, caso n&o tenham sido realizadas as obras e os servigos exigidos para loteamento, a Prefeitura Municipal executa-los-4 e promoveré a agdo competente para adjudicar ao seu patriménio, os lotes caucionados, na forma do artigo 28, desta Lei, no que se constituirdo bens piblicos do Munic{pio. Art, 32. Qualquer alteragdo ou cancelamento parcial do lotea~ mento registrado, dependera de acordo entre o loteador © os ad- quirentes de lotes pela alteragao, bem como a aprovacdo da Pre- feitura Municipal, e deverfo ser averbados no Registro de Imé- veis, em complemento ao projeto original § 12 Bm se tratando de simples alteragdo de perfis, o in- teressado apresentar4 novas plantas, de conformidade com 'o dis~ posto na Lei, para que seja feita a anotag&o de modificacéo no Alvaré de Loteanento pela Prefeitura Municipal. § 22 Quando houver mudancas substanciais do Plano, o pro- jeto sera examinado no todo ou na parte alterada, observando as Aisposicées desta Lei e aquelas constantes do Alvar4 ou Decreto de Aprovagde, expedindo-se, entdo, o novo Alvaré e baixando-se novo Decreto. Art. 33. A aprovagdo do projeto de arruamento, loteamento ou desmembramento nfo implica em nenhuma responsabilidade, por parte da Prefeitura Municipal, quanto a eventuais divergéncias Teferentes as dimensGes de quadras ou lotes, quanto ao direito de terceiros em relagdo a rea arruada, loteada oy/fesmembrada, nem 19 Ga> Para quaisquer indenizacdes decorrentes de tragados, que nio obe- decam os arruamentos de plantas limitrofes mais antigas ou as disposigées legais aplicaveis. CAPLTULO x DAS DISPOSICORS PENAIS Art. 34. Fica sujeita a cassac&o do Alvar4, embargo adminis trativo da obra e a aplicagao de multa, todo aquele que, a partir da data de publicagao desta Lei: I~ der inicio, de qualquer modo, ou efetuar loteanento, desmembramento ou arruanento do solo para’fins urbanos, sem auto- rizago da Prefeitura Municipal ou em desacordo com as disposi- Ses desta Lei, ou ainda das normas Federais © Estaduais perti- nentes; II der infcio, de qualquer modo, ou efetuar loteamen- desmembramentos ou arruamentos do solo para fins urbanos, sem observancia das determinagdes do projeto aprovado e do ato administrativo de licenga; III - registrar loteamentos ou desmenbramentos ndo apro- vados pelos érgdos competentes; registrar o compromisso de compra e venda, a cessdo ou promessa de cessdo de direito ou efetuar re- gistro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento nic aprovado. 819 A multa a que se refere este artigo, corresponder4, de 15 (quinze) a 30 (trinta) vezes a maior URM - Unidade de Refe- réncia do Municipio. § 29 0 pagamento da multa n&o eximira o responsével das demais cominagdes legais, nen a sua infrac4o, ficando o infrator na obrigag&o de legalizar as obras, de acordd com as disposigdes vigentes. § 30 A reincidéncia especifica da infragdo acarretara, ao respons4vel pela obra, multa no valor do dobro g@ inicial, além da suspensdo de sua licenga para o exercicio de atividades, 2° Ly nao podendo construir no Municipio pelo prazo de dois (2) anos Art. 35. Tao logo chegue ao conhecimento da Prefeitura Muni- cipal, apés a publicag&o desta Lei, a existéncia de arruamento, loteamento ou desmembranento de terreno, construido sem autoriza~ 40 municipal, o responsdvel pela irregularidade sera notificado pela Prefeitura Municipal, para pagamento da multa prevista e teré o prazo de 90 (noventa) dias para regularizar a situacdo do inével, ficando proibida a continuagao dos trabalhos. Par4grafo Unico. Ndo cumprida as exigéncias constantes da notificasdo de embargo, ser4 lavrado o Auto de Infracdo, podendo ser solicitado, se necessdrio, o auxilio das autoridades judici- ais e policiais do Estado Art. 36. S40 passiveis de punigao, a bem do servico publico, conforme legislacao especifica em vigor, os servidores da Prefei~ tura que, direta ou indiretamente, fraudando o espirito da pre- sente Lei, concedam ou contribuam para que sejam concedidas 1i- congas, alvards, certidées, declaragSes ¢ laudos técnicos irregu- lares du falsos: CAPITULO xr DAS DISPOSICORS FINAIS Art. 37. Os loteamentos @ desmembramentos de terrenos efetua- dos sem aprovagdo da Prefeitura, inscritos no Registro de Imé- veis, sem aprovacdo da Prefeitura, em época anterior a presente Lei, cujos lotes 4 tenham sido alienados ou compromissados a terceiros, no todo ou em parte, serfo examinados por grupo de trabalho a ser designado pelo Prefeito. § 12 A aprovagao do desmombramento serd feita mediante De~ creto do Prefeito Municipal, baseada no relato do grupo de traba~ Iho, a que se refere o “caput” deste artigo § 22 A aprovacdo estar4 condicionada ao pagamento da multa prevista no Capitulo X desta Lei e A cessio de dream para fins de Utilidade pdblica, ou correspondente em dinheir/ 6poca das A

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