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IySiowev Cnatrous & LeowaKoo ArFoxso De Minanba PeReina SUMARIO Equipe de produgio APRESENTAGAO 7 Tala Nome Ragine Marpus Cwneruto 1 Sofi Sma Siva |ALISTORIA DO BRASIL EM PAPHISAVULSOS DE MACHADO DE ASSIS 15 ea John Gledson lara Anjo Revsto Cartrvo 2 Angele Nogueira Peso Nana Vae de Castro MACHADO DE ASSIS, HISTORIADOR 35 Jefferson Cano —s Cumno 3 eer ee eee oe ee ralogagao-na-fonte Edicores de Livros, RJ DA PENA: UMA LEITURA DOS FOLHETINS DE JOSE DE ALENCAR 123 ra Grint Martins de Souza balhoub, Leonardo Affonso ‘Nova Frontira, 1998, Os LUIZ. GAMA EAS PRiMEIRAS TROVAS BURLESCAS DE GETULING 145, por exemplo, .A{RiROHUSE Rest Meseo to a Bess de prBduigio de lima pigina € preciso ponderar as caract al as perguntas do historiador social sic: “GEG MeMMCEenEe? icas? Como determinado autor — ou ‘escola’ ponto de partic aobciganéto. © "que se deve mo, que o torne homem © do scu pals”. [SESS SRS Beeeacos nile ACEC IMD cic homens e mulheres de outras épocas,a forma como acon- “Literatura ¢ literatos aparecem aqui inseridos ildas polémicas e conflitos de sua contemporaneidlade, sio sujitos e perso- is que contam, Se é verdade que o passado humano no é um separadas, mas uma rede de ages e relagbes interdependentes, Wuivituiradt® permanece indeterminada, rela acuagio do: jtos, ‘9u seja, para a andlise de ejavele qual for deverse sempre ter em vista que os sujeicos “qomia indererminagio, como incerteza, como necessidade co tornar real o devir que thes interessa. “urores e obras literd- Jeamente condicionados, valem pelo que SEGOIEUASEIPFOPERGOENARUD— por ter virado cAnone, ou até PaO Priticas narracivas degGHOWOSTOW segundo os pardmetros tracados pelas aurore obra ‘Ye W nesta colecines.! Machado de Assis é 0 mote comum aos quatro artigos que abrem 0 vol -0 a0 cnone, ou hd mais que cabe ao leitor descobrir. ledson demonstra mais uma vex 0 enorme fRehadowA través da exploracaio de indicios presentes nos contos reunidos em 10 Papéis avulcos, Gledson nos mostra como a ficsio de Machado & informada pot sti visio sobre os sentidos da hist6ria do Brasil. ‘de que Machado era um observador arguto da formagao soc! ‘dBi mais do que formular uma interpretagdo da histéria do pais, Memérias péstu- “thas de Brds Cubas busca um didlogo direto com correntes do pensamento \Mitoriogrdfico deseu tempo) de faro, estabclece com tais correntes uma polem: cvaberta que confunde novamente 25 (GHG amee eeaeae econ eae cago 5 GOUNPRELEOMANPAEED eas Memérias em busca da intengio latente” (a expresso é de Capistrano de Abreu, em carta a Machado) somanee, procitrando assim descobrir alguns dos interlocutores espectticos do fOmmneeeMaguele moment. © texto demonstra, de forma convincente, que i Mevidrias Machado ‘enectava um debate com historiadores contemporaneos: a respeito do cardter que deveria assumir uma ‘histéria nacional”. [Nao setia porém sé a partir dos romances da chamada “segunda fase” que Machado mostraria aos leitores a astiicia de seu texto. Lricia Granja estuda as leas dos primeitos anos de Machado, ainda no inicio day nelas a experimentagio de uma técnica ni depois, nas Memériase alhu invés de prender-se aos padrdes + procurar contar uma histéria do movimento (sempre Fa 05 autores) de -xperimentacio e consolidacio das formas nati) ‘A mesma tentativa de compreensio de um movimento mais amplo na dbra do esti presente no texto de Gig mGRAIROUBR essen de uma coeréncia temitica e politica bastante ik eo ¢ Dom Casmurro, Ch 8 da classe senhorial e seus dependentes, consttuindo o argumento de que ancista foi um pst ay aes Sea movimentos das persona- ‘nos romances desnudam a "SIBgiE da dominasao social, e submetem esta isto é, a partir da visio dos Ones Machado de Assis era homem “do seu tempo e do scu pats”. Reprodusia, énicas de Alencar publicadas no Correia Mercanvil cm 1854 © 1855. (SHER AIGNEa peo paciolemccnealliise ial urbana da Corte, em torné-la coesa ¢ portadora de uma identidade “aspirada em priticas e costumes europeus. ‘Um sentido politico radicalmente oposto ao de Alencar anima o volume de icos publicado por Luiz G: "hava a literatura como lugar de embate de de seus versos a exaltagio de ‘(Gl eigao africana eoMmuim aos Negron BIBEHeISDElcicnc Azevedo procura assim relacionar os versos de Luiz Gama com a ex jempo, ou a0 menos com a interpretacio que Gama Fizia de ral expe- exto também ilustra, mo a profunda renovagio 10s estudos recentes sobre a histéria social da escravidio pode fundamentar uma lo Moraes Filho, em Festas e tradigées populares do Brasil, par- -e costumes de grupos popularcs (@ERFEUREmTaARE PREGA p Longe da afirmacao da africanidade presente em Luiz co Mactha Abreu, persegue uma idéia de nacional UNAENGNIGHTEHEISISENCGSEIEBEDY. Ao escrever num smores pelo branqueamento da populagio do pafs (fim da nadado contra corrente e visto de Martha Abreu e de Leonardo Pereira ~ que vim a seguir - roblema das dificuldades ¢ ambigiiidades dos literatos, na virada do tais cradigées, abordando-as em seus livros e artigos de imprensa; por es novos senticlos, promovendo deslo- fidade que desejavam construir sob perspectiva diversa, “sin, 0 popularizava rapidamente no Rio de Janeiro, virou tema constante de escritores como Coelho Neto, Lima Barreto ¢ Afrinio Peixoto. grupos p ressados em discus- rias, ¢ of literatos travaram memoréveis matches jornalisticos em torno icados do jogo. Quase sempre discordando entre si, mas reafirmando a oo ae glue compareciam 20s jogos. ‘A énfase na investigagio das redes de interlocucao nas quais esto inseridas “fas obras literdrias — esclarecendo-se, dessa m: © sentido social ¢ politico de GUABINERVENEABH- continua presente nos capitulos finais do livro. Joao Paulo Rodrigues estuda o processo de claboracio de uma meméria boémia para os ratos da virada do século (de 1880 a 1920, aproximadamente), mostrando historicamente se produrzem determinadas interpretagGes sobre a boemia literati Setacescaseslabotaiieaiashainaspeiiaician BiSgrafos e criticos das decadas Tee Conn UCR ORO MEEar da geracto dita “boémia’, nfo evando em conta os desafios especificos enfrentados por esses escritores no mo- em que produziram scus romances ¢ erénicas; como conseqiiéncia, aca- bam deixando de lado dimensées relevantes de sua produsao. — (Jno contexto do movimento modernista da década de x PEATEs eee eT ‘Neves interpreta a fascinanite busca de Mat 7 r sm excesio, foram deba 0 descrevia como os “problemas do meu tempo ¢ mi popular pensada ‘2 modo de origem e fundamenco" — na f _ , adescoberta do universal no mais ‘a disposigio em passar por semelhante provacio ~ so essa, por se encontrar além-mar lored ‘Joo Paulo: Rodrigues, como vimos, «Aldrin Figueiredo tbordaci SEED o rossi de conmigo de um a igida de marcos, movimentos e cino fo reconstitui visdes sobre o movimento modernista da década de iva distante de seu micleo definidor~a Sio Paulo de Oswald ) 0 centro de seu texto eto lice técnico do projeto res do Reino, cantora a ie viram “o proceso de cor Em Leonardo Affonso de Miranda Pereira voco sobre o movimento a z i deca ntemente ignora aspectos signi dos didlogos ou interlocugées pre- ores N19 Momento em que produzem seus textos. artigos reunidos na coletinea foram, quase todos, produzidos no am- leceual dos semindtios do(@@RMOMMtenno el Uiss eon Gunn Fopm>

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