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arid Cup ei (Cimara Brasileira do SP, Br ee Ie Ds Serf Vashem nine arm Thu Cn ati Ca rm ne sonoma iis jie 2 Gg apoio Apes oes a > teem Tk, cops ado yr cee en 1. jc tu olga 208 TIMOTHY KELLER Autor best-seller do The New York Times JUSTICA GENEROSA Tradugéo Eullia Pacheco Kregness [} VIDANOVA SUMARIO Aarndesinetes. 9 Introd: Por que escrever este lio? meee E UM O que signin fer juni? 2B DOIS Jonge Antigo Testamento.. 39 TRES 0 queJesus ensinou sobre justia? QUATRO _Justiga eo nosopréximo, CINCO Porque devas fier justia? acnnnnnne 98 SEIS Como devemos fazer juni. 19 SETE —_Fazendo junta na soiedade 153, O1TO Pan helenae justia. 7 Bibliggrafia cosa eee eet AGRADECIMENTOS elico este to 20s diconos ¢s daconisas que tim servic to & Redeemer Presbyterian Church ao longo do tempo € também aos lideres de Hope for New York, um ministsio que foi dleseawohido pela Redeemer e mantém a parceria conosco (e outras iprejs) no intuit de ajuda os pobes da cidade. Tabém sou gra~ co pelo minstério ea vida de servgo de meus amigos ecolegas Jeff White e Mark Gomi, das igrejas Nova Cango em Haslem ¢ Balmore. No que se refer a fzerjustiga, somos aprndizes ineedependentes ha anos. Em algumasocasdcs, cles aprender comigo, em outs, eu aprenl com eles, juntos descbrimos ot rincipiose priticas presents neste lo. [A prmscizaigeja que me ensinou a cuida dos meesiades, no entanto, fi minha congregagio em Hopewell, no estado da Virginia. Li, os eristos sabia instinsivamente que s¢ 0 amor & senuino, ee se expressa nto s6 por palavras, mas em gies Como € natural est livo no teria sido essito sem aorenta~ so editorial eo apoio pstal de meu agente, David McCormick, ‘ede meu editor na Penguin, Brian Tart. Agradeso imensarnente a Lynn Land ¢ Janice Worth, que hi muito tempo fiiitam minha ‘da para que eu passe o verdes escrevendo, Janice merece clogios espeias no caso presente, pone fo sua adel de transorroar era Tivo minha palestra sobre justia e generosidade or fim, agradego & minha esposs, Kathy: Este iro & mais tum esorgo conjunto para cumprir nosso juramento matrimonial de que por meio da nossa vida de casados “os afits ouvieio [1] es alegrario”(S134.2) INTRODUGAO POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? Eniregarum- Deo vedo pofte as ele 0 abr each 0 lugar fem que eto ert: Eiptito do Senbor et sobre mim, porgue me engi para auc boas newas es pobre; onviow-me ara prdlanar bert apres eresaura da ota ao cage, pare pr em ibe dade prin. Lucas 41718 Fees tes Js eo snag om Nasa ;quando anunciou o comego de seu ministério. Ele se iden tificon como 0 “servo do Senhor” profetizado por Isaas, que “ard justiga” a0 mundo (Is 42.1-7). A maioria das pessoas sabe que Jesus veio trazer perdi e grasa. Menos conhecido é 0 ensi- rho de que a verdadeira experiéncia da graga de Jesus Cristo inevitavelmente motiva homens e mulheres a buscarem justiga ‘no mundo, Enquanto escreva este liv, ouviduas perguntas de amigos: “Para quem voeé esti eserevendo?” e“O que despertou seu inte~ esse pelo assunto?”, Minhas respostas aos amigos slo excelentes ‘maneitas de apresentar os temas deste liveo. JUSTIGA GENEROSA Para quem é este livro? Bspero que qua tpos de pessoas cia este lio, Exise mt mutdo de jovens exstios que responde com alegria 20 chamado para euidar dos necessitaos. O tabalho voluntitio € marca dstntva de uma gerago intra de jovensamericanos ain dana univesidade e tarnbém de recém-formados. Segundo Tie _NouPraft Times [evista voltada para gest de organizagies sem fins lnrativos}, jovens eadolescentes so “msoria nos rabalhos ‘oluntiros’, Alan Solomon, presidente do consclho administa- tivo da Corporation for National and Community Service, firma «que "Lesa geragoatual[.] tem maisinteresseem ajudar do que a geragoes anteriores" A poreentagem de trabalho volunirio ene jovens baizou de modo significative na décadas de 1970 «1980, “mas os jovens de hoje fequentaram escola que muito rovavelmentetnham programas de rabalho voluniro[.} ini- ciando as crangas no caminbo do servigocomunitti muito mais cedo do que antes"? ‘Como pastor de wma igre repleta de jovens, tenho notado ‘entre cle tal preocupasio por jutiga social, porsm também tenho visto muitos que no peemitem que essa preocupacio afer a vida pessoa. Ela no influencia 0 modo de gastarem dinero er causa propria, de diresionarem suas carers, de se comportarem com ‘os viziohos ow de escolherem os amigos. Além disio, com 0 passar do tempo, muitos perdem o entusiasmo peo trabalho voluntirio, ‘Da pra cultura jovem, absorveram ndo apenas uma ani dae emocional por justia socal como também um eonsunsismo aque solaa a abnegagtoc insist na satsfagio imediata. A cultura popular over nos paises ocidentas no causa em nés a mudanga abangente de vida necesssia para fazermos diferenga em bene- iy POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? ficio dos pobrese marginalizados, Embora muitos jovens tenham ‘uma crate também desejem auiliar os necesitados, a verdade 6 que essas das coisas no estdo conectadas um pensaram nas implicagbes do evangelho de Cristo na promos a ustiga em todos os aspectos da vida, Neste livro tentarei fazer natea, Nunea Justiga e Biblia Outro tipo de pessoa que eu gostaria que less este vo abor- da com desconfanga “esse negécio de faze justga". Nos Estados Unidos do séeulo 20, a igreja se dividia entre denominages his tricasliberais, que enfatizavam justiga socal eas fandamenta- Tistas, que enftizavam salvagio pessoal. Um dos fundadores do ‘movimento Evangelho Social foi Walter Rauschenbusch, pastor batista alemo ewjo primero pastorado foi na década de 1880 em Hells Kitchen [Cozinha do Inferno], um baieo de Nova York Seu encontro inci com a terivel pobreza do baitro levou-o a adicional, que se esforgava para sal- questionar a evangelizasio vara slenas, mas olin feria nada a reapcita dos cetera eoca {que acorrentavarm as pessoas & pobreza. Rauschenbusch passou a sministrar“A alma e a0 corpo", contudo no rasto dessa mudanga de smétodo veio uma mudanga de tologia. Walter rejeitou as doutsi- nas traicionais da Biblia ea expiagao de Cristo. Passou a ensinar ‘que Jesus ndo teve de satisfizer a justiga de Deus assim, mortew apenas para serum exemplo de altraismo.? Portanto, na mente de muitos cxstios ortodaxos “fazer just- «2 est intrinsecamente ligado A perda da si doutrina edo dinamis- 1mo espiritual. No entanto, isso mio é verdade. Jonathan Edwards, pastor do século 18 e autor do fsmoso sermio Pecadores nas mos i) JUSTIGA GENEROSA de um Deus irado’, era um calvinista inveterado e dificilmente alguém pensarianele como send “liberal”, Todavia, em sua men- sagem “The Duty of Charity to the Poor’, ele pergunta: “Que ‘mandamento na Biblia &apresentado em termos mais enérgicos ¢ cde modo mais eategérico do que o mandamento para ofertarmos 08 pobres?"* Diferentemente de Rauschenbusch, Edwards argumentou (que para ministrar aos pobres nfo precisamos mudar a clissica doutrina biblica da salvagio, Ao contritio, al ministétio jor- ‘a dirctamente do ensino evangélico histérico. Para Edwards, hhavia um entrelagamento indissolivel entre envolvimento com (08 pobres e doutrina biblica cissca, Essa correlagio € urn tanto zara hoje em dia, mas no deveria ser. Esrevo este liveo para as pessoas que ainda nio enxergaram o que Edwards enxergou, ou seja, que, quando o Espirito nos capacitaa entender 0 que Cristo, fez por nds, 0 resultado 6 uma vida dedicada a obras de justiga e ‘compaixio pelos pobres> ‘Outras pessoas que espero que deem atengio a ese livo sio (0s evangélicos mais jovens que “expandiram sua missio” para dar cespago A justiga social a lado da evangelizagio." Muitos desses jovens nfo s6 abandonsaram as formas antigus de mi também as doutrinas evangélicas tradicionais da morte substitu- tiva de Jesus e da justficasto unicamente pela f, porque, segun- do eles, sio doutrinas“individualistas”demais.” Os escrtores que advogam ess ideia geralmente argumentam que é preciso haver smudangas nas énfases teoldgicas — talvez. mudangas teolégicas doutrnscias completas — paca a igreja engajar-se mais na busca or jutiga social © escopo deste livro nio nos permite discorrer sobre expiagio e justifieagZo. No entanto, um de seus objetivos, principais é mostrar que tal releiura da doutrina nfo é apenas um, ia) POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? ‘erto em si, mas também & desnecessiria. A exposigo mais tradi~ ional de doutrina evangélica, quando entendlida corretamente,, leva seus seguidores a uma vida de promogio da justia no mundo, Existe um quarto grupo de pessoas que talvez ache est iva interesante, Ultimamente tem havido um aumento de livros e ‘logs acusando a religio de “envenenar tudo" citando a expres- slo de Christopher Hitchens. No ponto de vista dele religito,e ‘especialmente aigreja erst, € uma fonte fundamental de promo~ fo da injusticae violéncia em nosso planeta. Para essas pessoas, 1 ideia de que crer no Deus biblico subentende necessariamente ‘um compromisso com a justiga 6 coisa absurd, Mas, como vere- ‘mos, a Biblia é do comeso a0 fim, um livo dedicado &justiga no ‘mundo, E a Biblia nfo nos chama para simplesmente fazermos justia e nada mais, Ela nos oferece eudo de que precsamos — ‘motivagio, orientaso, alegria intima e poder — para vivermos uma vida just, dentifique’ quatro grupos de Ieitores que, aum primero ‘momento, parecem bem diferentes, mas no so. De certa for- ‘ma, nenhum deles percebe que o evangelho biblico de Jesus cri, necessria e poderosamente, uma paixio pela justia no mundo, AA preocupasio com a justia em todos os aspectos d vida no é scréscimo artificial nem contradigio 4 mensagem da Biblia, Por que sou interessadlo em justiga? Como me ineressi por este asunto? Prticarjustiga ra algo natural para mim na infincia. Quando era menino, eu me esquivava da nia rianga pobre que conhecia bem — Jefe, tum coleg de case do ensna fundamental e médio que mora~ va ‘embaixo da ponte da Rua Oits', No sistema social rigid de las JUSTIGA GENEROSA minha escola havia 0 Fashions e os Bregas. E, em uma categoria Apart, o Jeffrey. Suas roupas eram de segunda mio, desajustadas ‘no corpo, ¢ ele cheirava mal. O pessoal zombava do Jeffey sem rmisericdrdi; 0 gaoto era excluido das brincadeiras e conversas ¢ penalizado nas atividades da class, pois pratcamente ninguém queria fazer dupla com ele nos projetos e tare da escola. Con~ fesso que minha distancia do Jeflrey se devia ao fato de eu fazer parte dos Bregas e desejar aseender na escala socal Em lugar de :me identificar com Jeffrey e reconhecer a injustiga do tratamento {que Ihe era dado, desprezci 0 inio colega que era mais excluido socialmente do que eu? 'No entanto, quando entrei para « faculdade, no fim da década de 1960, tornei-me parte de uma geracio de estudantes, fascinada pelo Movimento dos Direitos Civis. Inteirei-me sobre fa violéncia sistemaitica contra os negros os defensores dos direitos civis no sul dos Estados Unidos. Lembro-me de ficar particularmente chocado em 1966 com as imagens de James Meredith [escritor e consultor politico que se tornow figu- sa emblematica do Movimento] baleado & luz do dia em uma passeata que reivindicava o direito de voto para os negros ¢ de seus agressores olhando tranguilamente para um dos for6grafos. FFiquei espantado que algo to injusto como a segregagio tives se sido tio facilmente racionalizado por uma sociedade intel sa, Essa foi « primeira vex que me dei conta de que a maioria dos adultos brancos 20 redor me ensinava coisas absolutamente erradas, © problema nio se restringia a “alguns bagunceiros” (Os negros ¢inam o direito de exigi reparagdo ¢ retificagio dos ‘muitos erros cometidos contra eles. H6) POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? “Vocé sabe, vocé é racista” ‘Embora eu tivesse sido criado na igrea, 0 cristianismo per~ dew a grasa quando enteei na faculdade. Uma das minhas dfi- culdades era a desconesio entre meus amigos no crentes que apoiavam 0 Movimento dos Direitos Civis eos evangélicos orto- ddoxos que achavam Martin Luther King uma ameaga a sociedade. Pr que, eu me perguntava, os nio relgiosos defendiam de todo 0 corapio a igualdade de direitos ejustiga, enquanto os religiosos que eu conhecia nio estavam nem a? ‘A resposta veio quando encontrei um grupo pequeno mas stencioso de cristos figs que integravam sua fé a toda espécie de justiga na sociedade, De inicio, simplesmente incorporei minhas ‘opinides sobre justga racial teologia que estava aprendendo como cristo, Nao vi de imediato o que mais tarde vim a perceber: que, na realidade, a Biblia € a verdadeira base da justga. Aprendi que 0 relato da criagdo, em Géness fo a origem do conccito de direitos Ibumanos no Ocidente"e que a teratura bblica profticaressoava com clamores por justia. Mais tarde descobri que o Movimento don Dirsitos Cive dor ance 1980 » 1960, que eu tanto admieava, cstava enraizado muito mais na visio que a igrejaafro-americana tinh de pecado e salvagio do que no secuarisino." Logo no inicio dos estudos no seminario, conheci um estu~ dante afio-americano, Elward Ellis, que acabou se tornando amigo meu e de minha noiva, Kathy Kristy. De forma gentil, porém nua e crua, Ellis nos abriu os olhos para as realidades da injustiga na cultura americana. “Vocés sabem, voces sio racis- tas", ele disse certa vez 8. mesa da cozinha li de casa. “No € de propésito, voces no querem ser, mas slo. Voots no con= seguem evitan” Ellis deu um exemplo: "Quando um negro age um JUSTIGA GENEROSA de certa forma, vocts dizem: “Tudo bem, € parte de sua cultu- ‘Mas, quando é um branco, afirmam: ‘Ele esti fiuzendo a coisa do jeito cert. Vocés nem percebem que tém uma eultura, Naa emengam que muitas de suas crengas e priticas sto cultura’ PPassamos a ver como, de muitas maneiras, transformdvamos nos- «0s preconcvtos raiais em principios moraise, enti, achévamos {que pessoas de outras ragas eram inferiores. O argumento de mew amigo era to sélido e justo que, para nossa surpresa, concorda~ mos com ele, Em meu primeito pastorado, em Hopewell, estado da Virginia, matriculei-me num curso de doutorado em ministério pastoral © meu projeto (a“tese” do curso) era sobre treinamento, de diéconos. No sistema organizacional da igreja presbiteriana cexistem dois tipos de oficiais — presbiterose digconos. Histo- ricamente, os diéconos foram designados para trabalhar com, (0 pobres e necessitados da comunidade, mas no transcorrer do tempo esse legado se perdeu e eles se transformaram em zeladores ¢ tesourciros. Meu orientador do curso me desafion a estudar a histéria do diaconato e a desenvolver maneiras de ajudar as igrejas presbiterianas a recuperaro aspecto perdido de sua vida congeegacional Accitei 0 desafio, que foi um processo transformador para mim. Procurei 0 departamento social de uma universidade pré- ima, obtive a lista completa de leituea para as matérias bisi- cas e devorei todos os livros. Fiz uma pesquisa histérica sobre a influencia dos difconos de igreja na formagio da primeira este tura de seevgo social pblico em cidades europeias como Genebra, Annsterdi e Glasgow. Planejei cursos de treinamento para disco nos e preparei material para ajudar os Kideres da igreja a voltrem (0s olhos no somente para o ministrio da pregacio ¢ ensino da Lis) POR QUE ESCREVER ESTE LIVRO? “pales, mas tabs para o ministro das “boas obra’ servindo Aqueles que tém necesidadesfsca e finances.” ‘Depois do meu pastorado na Virginia, fi lecionar no Semi- nivio Westminster, na Fl. Havia no meu departamento quatro professors que moravam no centro da cidade ¢ leciona- ‘am sobre minstério urbano. Todas as semanas en chegava uma pouco mais cedo para a reuniio do departamento e pasava uns quinae minutos conversando com a eats, Harvie Conn, Harvie era apaxonadamente compromeido em vivre wabalhae na cida~ de ¢ estara muitssimo cdnscio da injustiga sistémica de nossa sociedade. Quando me lembo dagueles dis, pereebo que estava aprendendo muito mais com ele do que imaginava, Hi 25 anos, Ii seu liveo Boangelom: Doing Juice and Preaching Grace, e 08 temasal tratadosinfluenciaram profindamente mes entendimen- to sobre Deus ea igre. Tnspirado pelo ensino de Harvie ¢ por todas as experién- cias que tive nas igzejas urbanas da Fladélfi durante a década de 1980, em 1989 aceite o convite para ir morar no centro da cidade de Nova York ecomegar uma nova igej, a Iga Pres- biterana Redentor. Graga e a pritica da justiga Existem muitas diferengas importantes entre Hopewell, 4 pequena cidade sulista no estado da Virgina, e a giganesca smetedpole de Nova York Una cosa pom, era exatamente igual ‘Deseobri surpeeso que existe uma lgaso dreta entre © que a pes- son entende e vivencia da graza de Deus eo seu amor pela justiga © pelos pobres. Nas duascidades, quando pregueioelisico sermio afrmando que Deus nao nos trata com a justiga que mereceros, ol JUSTIGA GENEROSA ‘mas que nos salva pela grag, percei que as pessoas mais afetadas pela mensagem tornaram-se mais sensives as inadequagdes sociais {que as cereavam. Easley Shelton, membro da igrja em Hopewell, soffew uma profinda transformasio, Abandanow entendimento estéril € moraista de vida e passou a entender que sia savasio ‘stavafandamentada na grara imerecida que Jesus lhe ofertou. Isso © transformou numa pessoa calorosa, alegre e confiante, ¢ todos, otaram a mudanga. No entanto, outro resultado surpreendente acontecet, “Sabe", Easley me disse certa ve, "fai raista a minha vida inteira’, Fiquei estupefato, pois ainda no havia pregado a ele ‘nem congregagio sobre assunto, Shelton descobria iso sozinho, ‘Quando esse homem se desvesti do farisaismo ¢ da autorretidio ‘spiritual, o racismo desapareceu, segundo ele mesmo disse. Elsine Scarry, da Universidade Harvard, escreveu um liv nnho fascinante inttulado On Beauty ond Being Just Sua tese & «que a experiéncia da beleza nos dexa menos egocéntricos & mais, abertos 4 justga, Ao longo de décadas, tenho observado que, ‘quando as pessoas eneergam a graca de Deus em Cristo, rumam, poderosamente em direso &jutig. Portanto, este livo € ditigido tanto 20s cistios que consi . Aces em abt 2013, 2-H, Young Adal 8.Ned They forte Sova! Copel cp. 19,"The Soil Gospel and the Atonement, no qual Rauscenbusch rej tors da bets penal © Jnterprets «mrt de Jens oro pro da insti vcial deste rnd, ale dds mostrar geneosidade saci ealrt que tem de er ns principio norteadr ve queremos porifa o mundo de sa malade “4 Chistian Chatty: Te Duty of Chay tothe Poo, Explained and Enforce The Works of outhon Exo, Sere Dighton p14 5. Bode-se apesntr a objeio de que Jonathan Edwar, nese cso, cstv land apenas de coridade oe pores nto de jis Con pase {tern ria rina signed mae sano dn The dae hoe ‘eros outos pote de vita de Bands nor prior xpos, 6 V. Any Sutuivay, Young Evangelical: Expaning thie Mision, in Tins, US/2010, bpm om pinoa 3816179246300 i ‘Acero em: 12 Fer 2013, Sullivan exceve:"O pil ds jones cranglicn de hoje be difzent. Tm consis socal so fcador nox problemas do [Seda evar contronisa, Orgninagi eclts de veri oil, como ‘each for America, pocuram cad veut a suda dee grup Amedida que ‘mercado de tlhe ena para diplordoeunvert, a outriculas ‘a Teach for Ameria dobraram dade 2007 e trpicaram o numero de ett vindsdeficaldadseuniveridaes ests] O tipi etn univer Fi ttn como muitos desta nove gerade evangelion nse ua peso tremenda ela pega das ons-nova liga ae obra 7Um exe é Joel B, Gren e Mask D. Baki, Recovering te Seda fe Cie aay JUSTIGA GENEROSA 8. Christopher HitcHNs, Gd I Net Great: How Religion Pins Everything. [Publiado no Brasil com o tla Deas ni pre come rege encnena ad, Ro de Janez: Ete 2007) ‘Jey (ee no ¢ seu nome verdaeiz) fo um doe alas ens Thantes de excl. Todo ocalege ques fram som el o ens mio ¢ tnkam noms to Boas quant sus entra em fnudade de lit, Mas Jefe no tina recursos para so ey asim, entro mamafacadade eri ‘bem mais acess. Ent, continuo or ets at completare Ph.D = Inj profesor de un dos cuos dep graagto mai reapeitado do aie 10.V. Bian Tun, Thea of Nota Right Seaic om Netra igs, [anual Land Che Laws 1150-1625, cap. IV Nichole WoETes ‘STORE, jie igh nd Wrongs cap 2°A Contest of Narives 1. Davi L: Chamoun of Hope: Prop Religion end be Dest fim Cr. Rihard W, Wits Martin Later King, Je andthe Image (F Go. Ese lo argumenta gue King ea igen afo-aericana apes findamentalments no reat bic de que o ser mano € feito" imagem de aus poramt, odor af guise merece tatamento ino. 12. Algua fats dene enulhoencontram-se no me vo Mini of Mery The Cal of the vice Rea 13. Have M Con, Evang: Deng tr and Prashng Gras 14 Eline Scan, On Bem and ag r L221 UM. O QUE SIGNIFICA FAZER JUSTIGA? tome, elt declaren gue € bom. Par acase 0 Serton eige de alga esa ali dist: gu pratguc a jut, ames a meridia € ‘ands om bumildade com ote Dest? Miqueias 68 “Eu ndo sabia quem iria atirar em mim primeiro.” 4 pouco tempo bat um papo com Heather ma jovem da minha igre em Nova York. Depois de se formar na Facul- dade de Direito da Universidade Harvard «mopaconseguiu um cemprego muito bem remunerado numa firma de advocacia em “Manhatan. Heather reaizou o sonho de praticamente todos os profsionas em iniio de carer. Era uma advoguda corporativa dintmica, “vvendo a vids" na cidade grande, mas tao lhe paecia estranhamenteinsatistco, Ela queta fazer diferenga. na vida dat petoas epreocupava-se com quem fo podia pagar os honoriroe aque os clientes desu fra pagavam, Por uma fago do salto que reabia, Heather fi ser promotora piblica da Comarca de Nova ‘York, muitos dos contraventores que procssasfo aqueles que exploram o pobre, expeialmente mulheres pobres. JUSTIGA GENEROSA (Quando lecionei em um seminério teolégico em meados da <écada de 1980, ive um aluno chamado Mark Gorik. Certo dia, {enquanto esperivamos junto A copiadora, 0 rapaz me contou que estava prestes a se mudar para Sandtown, um dos baitros mais pobres e perigosos de Baltimore, Lembro-me de ter fcado bas- tante surpreso. Quando perguntei o motivo da mudanga, Mack respondeu simplesmente: “Para fazer justga". Fata décadas que rnenhum branco se mudava panz,e nio de, Sandtown, Nos primei- +03 anos a situagio foi perigosa, Mark contou a um repérter: “Os polictis achavam que eu era traicante, ¢ os traficantes achavam. {que eu era policial, Entdo, durante um tempo, ev ndo sabia quem. isiaarirar em mim primeiro’. No transcorrer dos meses, porém, ‘Mark, juntamente com lideres da comunidade, estabeleceu uma ‘grea © uma variedade de ministérios que esto transformando 0 bairro pouco a pouco.! Embora Heather © Mark vivessem de modo confortivel ¢ seguro, 08 dois se preocupavam com os membros mais vulneri- ves, pobres e marginaizados da sociedade e fizeram sactificios individuais de longo prazo para servitem aos interesss, is neces- sSidades © 4 causa dessas pessoas, De acordo com a Biblia, esse € significado de “fizer justia” Justiga significa cuidar dos vulneriveis Miqucias 68 resume o modo de vide que Deus quer que tenhamos. Andar em humildade com Deas é conhect-lo intima mente estar atento ao que ele desjae ama Eo que est implicit risso? O versculo nos manda pratcar a justza e amar a miseti= csi, das agbes que, & primeira vista, parecer coisas diferentes, mas no so? O termo hebraio para misercSii”&cheed, gage laa © QUE SIGNIFICA FAZER JUSTIGA? « compaixio incondicionais de Deus. O termo hebraico para “justiga”€ misbpat, Em Miqueas 6.8, mishpat enfatia a aso, « ceed 2 atitade [ou motivo] por tis da aso"? Para andarmos «com Deus, eno, temos de faze justi om amor misericordioso © termo misipat em suas virias formas ocorre mais de zens vezes no Antigo Testamento Hebraic. De acordo com seu significado mais bso, devemos trata a pessoas com impa- muda do pio Stat, resolve descreé-a ern pals rads quae Gictanone ce Deron 15 da x [eradagio da Biblia ‘ego mando apenas tempo veal do futuro pao pasado ‘enum necesita nee se At 434-C Wise, Doron, p. 189 12, Alums powraeReaosurpreas a decor que, em mt euro sobe oem de Jessa repel de juts, io abondo a importa doreina {de Devs Fsendade que pars muito eve 0 ema principal do ministéio de Jes ¢ menvionade commeantemente pela moa dor expositores do ensinn iio sabe a justia. Nao menconn aio asunto por virios motivo. Pr mcr, ato mito consenso entre pensadars estos sobre o sent ext

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