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Coordenagio editorial: Carla Milano Benclowiez Equipe de produsto: José Antonino de Andrade Ruth Mitzuie Kluska Rosa ‘Maria Vieira de Freitas, Capa: Silvio Oppenheim Colegio Espagos Dirigida por Maria Adélia de Souza e Milton Santos Dados Internacionais de Catalogacao na Publicagio (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) pssoal 2. Sociologia wana 3, Geogafiautbsna — Brasil 1. Tita I Seni 92.379 cop-3042 O Espago do Cidad&o Milton Santos ‘SBD-FFLCH-USP. Nobel tla imate! 71 Os niveis territoriais-administrativos responderiam aos di- -versos niveis da demanda social. Nessas condigées, deve-se falar de um modelo civico-territo- rial, a organizagio e a gestdo do espago sendo instrumentais a uma politica efetivamente redistributiva, isto é, tendente & atribuigao de justica social para a totalidade da populago, nfo imp esteja cada individuo. A plena realizacio do homem, imaterial, no depende da economia, como hoje entendida pela maioria dos economistas que ajudam a nos governar. Ela deve re- sultar de um quadro de vida, material e nio-material, que incl economia e a cultura. Ambos tém que ver com o territ6rio e este ngo tem apenas um papel passivo, mas constitui um dado ativo, devendo ser considerado como um fator e nao exclusivamente como reflexo da sociedade. E no territério tal como ele atualmente é, que a cidadania se dé tal como ela é hoje, isto é, incompleta. Mudangas ‘no uso € na gestio do territério se imp3em, se queremos criar um novo tipo de cidadania, uma cidadania que se nos ofereca como respeito a cultura e como busca da liberdade. HA CIDADAOS NESTE PAIS? ‘Cabem, pelo menos, duas perguntas em um pafs onde a fi- gura do cidadao é tdo esquecida. Quantos habitantes, no Brasil, sio cidadaos? Quantos nem sequer sabem que nao 0 sao? O simples nascer investe o individuo de uma soma inaliendvel de direitos, apenas pelo fato de ingressar na sociedade humana. Viver, tornar-se um ser no mundo, é assumir, com os demais, uma heranga moral, que faz de cada qual um portador de prerrogativas " um teto, & comida, 4 educagio, a satide, a pro- te¢do contra o frio, & chuva, as intempéries; direito ao trabalho, & justiga, a liberdade e a uma existéncia digna. discurso das liberdades humanas e dos direitos seus garan- tidores é, certamente, ainda mais vasto. Tantas yezes proclamado repetido, tantas vezes menosprezado. E isso, justamente, o que faz a diferenga entre a retérica e 0 fato. O respeito ao individuo é a consagracio da cidadania, pela qual uma lista de prinefpios gerais € abstratos se impde como um corpo de direitos concretos indivi- dualizados. A cidadania é uma lei da sociedade que, sem distinc&o, atinge a todos e investe cada qual com a forga de se ver respeitado contra a forca, em qualquer circunstancia. A cidadania, sem divida, se aprende. E assim que ela se torna um estado de espirito, enraizado na cultura. E, talvez, nesse sen: tido, que se costuma dizer que a liberdade nao 6uma dadiva, mas uma conquista, uma conquista a manter. Ameagada por um coti- diano implacivel, nao basta 4 cidadania ser um estado de ‘ou uma declaraedo de intengdes. Ela tem o seu corpo € os seus li= 7 mites como uma situagao social, juridica’e politica: Para ser man- pelas geragdes sucessivasy para ter eficécia e ser fonte de reitos, ela deve se inscrever na prépria letra das leis, mediante positivos institucionais que assegurem a frui¢io das prerrogativas pactuadas e, sempre que haja recusa, 0 direito de reclamar e ser ouvido. ‘A cidadania pode comecar por definigdes abstratas, cabiveis em qualquer tempo e lugar, mas para ser valida deve poder ser reclamada. A metamorfose dessa liberdade teGrica em direito posi- tivo depende de condigées concretas, como a natureza do Estado © do regime, 0 tipo de sociedade estabelecida ¢ o grau de pugnaci- dade que vem da consciéncia possivel dentro da sociedade civil em ‘movimento. E por isso que desse ponto de vista a situacdo dos indi- vviduos nao é imutivel, mas est sujeita a retrocessos e avangos. Os homens, pela sua propria esséncia, buscam a liberdade, Nao a pro- curam com a mesma determinagdo porque 0 seu grau de entendi- mento do mundo nio é 0 mesmo. As sociedades, pela sua propria historia, sao mais ou menos abertas as conquistas do homem. E os Estados nem sempre coincidem com a sociedade civil, ‘mas, a0 contra ulsos, e freqiientemente des- a em conta o movimento desses fatores: 0 dado institucional, 0 dado econdmico, o dado cultural eo dado individual F.C. Weffort (1981, pp. 139-140), que o cita, mostra como, no seu classico Citizenship and Social Class, Marshall reconheceu no interior das democracias modernas a existéncia de uma tensio per- .", diz ele em determinado momento, entre ;plicito no conceito da cidadania e a sma capitalista e a sociedade de clas- PAISES COM TRADICAO DE CIDADANIA, E OUTROS NAO? A cidadania evolui através de um processo de lutas desenvol- vidas paralelamente em diversos paises, que leva da condigao de 8 “membro da sociedade nacional” no séeulo XVII", ao “‘direito de associagio” no século XIX?, até serem alcancados os “direitos so- ciais” em pleno século XX? Em um belo ensaio, Tereza Haguette (1982) descreve a evolugtio que comega com a aquisi¢ao do status de cidadao, membro de uma sociedade civil reconhecida como tal, isto é, a conquista de direitos politicos individuais, prossegue com 0 reconhecimento de direitos coletivos, pertinentes aos\grupos que constituem a coletividade nacional e autorizados a formar associa- des representativas le é que “um terceiro conjunto de direitos — os direitos sociais — garantiriam ao individuo um pa- drio de vida decente, uma protecao minima contra a pobreza ¢ a doenga, assim como uma participagao na heranca social”. A propria palavra cidadéo vai se impor com a grande mutagao ‘stérica marcada na Europa com a abolicao do feudalismo ¢ 0 infcio do capitalismo. Marx e tantos outros autores saudaram.a chegada do capitalismo como a abolicao de vinculos de servidio entre o dono da terra e 0 “'seu” trabalhador e o surgimento do tra- balhador livre, dono dos meios de produgio. As aglomeragdes hu- manas, os burgos, foram o teatro principal dessa Iuta e 0 palco dessa enorme conquista. Com o homem do burgo, o burgués, nas- cia 0 cidadao, 0 homem do trabalho livre, vivendo num lugar livre, acidade. ‘Assim, como a passagem do feudalismo para o capitalismo, a do trabalho servil para o trabalho livre nao se deu de uma noite para o dia. O proceso de formagao da cidadania niio foi tao brutal como equivocadamente podem pensar os observadores longinguos ) “Com selasHo ao conceto de cidadanis(.), uma répida incurs histiica nos mostra ta do Estado-naglo em toda a Europ, este conceit Ge uma Estado-napHo, todos ‘sscendiam ao status de cidadio,apestr de que 0 ‘hale levado dacito do cdadto, odireito polio de partcpar da consrugko da sociedade, um passado bem recente — inicio do slo XX — (tedinsto era reservados lguns(..)"(T-Hagutte 1982, p.123) {@) "No scalo XIX, odieite de asvociagio — que representa um importante dceito politico set incorporado co starus 6a eidadania, proporcionando as bases pars a classe trabathar ‘ora adquii dreito police. Em outraspalavas,enquanto os direitos ci eram essencial- ‘mente individuals, o dirsito de assciagio deu poder aos grupos de s fazerem ouvir” (T- Hlaguette, 1982, p. 124) {@) "Finsimente, jem meals do seulo XX, um rei conjunto de direitos — os direitos focials— garantia to indviduo um pedro de vida decente, uma protesdo minima contra a da histéria, considerando os eventos como se fossem um ponto fixo no tempo. As relagbes sociais feudais e a forma de trabalho corres pondente geraram, lentamente, um novo caldo de cultura, assen- tando as bases de um pensamento revoluciondrio e de sua expan silo, oferecendo a rebeldia os fundamentos de um éxito que iria desembocar em novas relagdes sociais e de trabalho. As conquistas cidadas nio ficaram af. A pratica dessa porgio de liberdade adquirida foi o aprendizado para novas liberdades, até que se chegasse as idéias modernas de sociedade civil, um corpo social que s6 existe porque hi homens ciosos d existe a despeito do Estado. Nao fora assim e 0 ideéric se teria alastrado na Europa e dela nao se teria transferido para outros continentes. E assim que esse projeto chega aos Estados aa fazendo desse pais seu principal bastiao. ‘nica. Impde-se a necessidade de atualizac3o do conceito ¢ do instituto correspondente. Em diversos paises — e isso em maior ou menor grau — 0 idefrio da cidadania e a legislagao correspondente foram se adap- ando. A heranca cultural, as novas idéias politicas, as novas rea- jdades do mundo do trabalho, as novas definigdes do intercambio al foram os fermentos dessa mudanga. As revolugies socia- desejosas de romper com as relagies sociais impostas pelo lismo e de reconhecer os direitos das massas, tiverai ialético nessa do que chamam o “socialismo real” protestem contra a auséncia de contetido liberal na promocao social empreendida no Ieste. NEOLIBERALISMO E CIDADANIA ATROFIADA ‘A grande crise econémica em que vivemos conduziti a certos retrocessos em matéria de conquistas sociais e politicas: O neolibe= ralismo, ao mesmo tempo em que prega a abstencao estatal na area ‘pobreza © a doenga, assim como uma participagio na herangs social. O exerccio destes rviléio. dos pass jd Integrades ao sistema do welfare state. (T. produtiva, atribui ao Estado capitalista uma grande c6pia de poder sobre os individuos a titulo de restaurar a satide econdmica e, as- sim, preservar o futuro. A alegago de que o grande desemprego necessirio para aumentar’o emprego daqui/a alguns anos 6 um desses argumentos consagrados para justificar uma recessio pro- gramada. Os “socialismos reais” também prometem, a partir das restrigdes atuais as liberdades clissicas, um sistema social em que, no futuro, a interven¢io auténoma do Estado (separado da socie- seri minimizada, se nfio abolida, na regulagio da vida ‘Um trago comum a esses paises vem, todavia, do fato de que neles houve condigéo para que a luta hist6rica pela conquista dos direitos dos cidadaos abrangesse, ao longo do tempo, parcela con jeravel da populagao imbuida, consciente ou inconsciente, da de sociedade ciyil e da vocacao de igualdade. A instalagio de tal estado de espirito e de tal estado de coisas precede a implan- taciio das grandes mudangas sociais que viriam comprometé-los: 0 da astticia ou da forga nas relagdes internacionais, a chegada do smo corporativo e a instrumentaliza¢do das relagoes inter- ;6ria do consumo como fim em si mesmo, a supresstio da vida comunitaria baseada na solidariedade social e sua super- posigaio por sociedades competitivas que comandam a busca de status e nao mais de valores. Em jedades corporativas reina a propaganda como fazedora de si , 0 consumismo como seu portador, a cultura de massas como caldo de cultura fabricado, a burocracia como instrumento e fonte de alienacao. Esse quadro, hoje comum a todos os paises capitalistas, ganha ainda mais nitidez nos paises subdesenvolvidos como o nosso. E necessirio lembrar que, para muitos) pafses' do Terceiro Mundo, o empobrecimento da moralidade internacional atribuiu 408 imperativos do progresso a presenca de regimes fortes, as dis- torgdes na vida econdmica e social, a supressio do debate sobre os direitos dos.cidadios, mesmo em suas formas mais brandas. Deixaram de ser permitidos: a defesa do direito ao trabalho e a uma remuneraco condigna, o reclamo dos bens vitais minimos, o direito A informaco generalizada, ao voto e, até mesmo, a salva- guarda da cultura. u O NAO-CIDADAO DO TERCEIRO MUNDO Mas hé cidadania e cidadania. Nos paises subdesenvolvidos de um modo geral hé cidadaos de classes diversas, hé os que sio mais cidadaos, os que so menos cidadiios e os que nem mesmo ainda 0 sio, Para Tereza Haguette (1982), 0 escopo da cidadania “‘nio é 0 mesmo nos pafses metrépoles e nos satélites*. Trata-se, devemos ressaltar, de escopo outorgado, estabelecido pelos que mandam, mas jamais de escopo finalistico a atingir. E certo que a cidadania se realiza segundo diversas formas, mas néo podemos partir do principio de que homens livres possam ter respostas diferentes aos seus direitos essenciais apenas pelo fato de viverem em paises dife- rentes. A propria autora, alids, falando do estado de bem-estar (p. 124), critica 0 fato de que o exercicio dos direitos correspondentes seja, ainda hoje, um privilégio de alguns p: A ELABORACAO BRASILEIRA DO NAO-CIDADAO caso brasileiro tem de ser analisado sob essa luz, na medida em que tais fatores, escalonados no tempo nos paises do Norte, aqui aparecem e se implantam de uma s6 vez. A convergéncia de varias causas, ao mesmo tempo revoluciondrias e dissolventes, iria ter um impacto fortemente negativo no processo de formagio da idéia da cidadania e da realidade do cidadao. Mas nesta, como em outras questdes, hé uma especialidade brasileira a realear. Em nenhum outro pais foram assim contemiporaneos ¢ conco- mitantes processos como a desruralizacdo, as migracBes brutais de- senraizadoras, a urbanizagio galopante e concentradora, a expan- sto do consumo de massa, 0 crescimento econémico delirante, a concentracdo da midia escrita, falada e televisionada, a degradacio (6) %..) «cadena, como subdesenvohimento, ests associada & divs internacional do = como a riqueza e 0 desenvolvimento econémico — & desigual e estratifiada” (T. Ha- sett, 1982, p. 125). 2 lementares dos individuos, a substituigao rapida e de uma filosofia de vida que privilegia os mei lespreocupa com os aspec- tos finalistas da existéncia e entroniza o egoismo como lei superior, porque é o instrumento da buscada ascensio social. Em lugar do cidadao formou-se um consumidor, que aceita set chamado de usuario. Em menos de trinta anos, isto é, no espago de uma ou duas , essas transformacdes se deram concomitantemente no que multiplicou exponencialmente o seu potencial jé por si ivo, sobretudo porque a classe média ent&o criada ja nascia debaixo das influéncias indicadas acima. Na realidade, tais mu- dangas perversas no apenas se deram paralelamente, mas siste- ‘maticamente, o que acentua a sua forca ideolégica, na medida em que os fendmenos correspondentes acabam por se justificar a partir de suas préprias relagbes causais, isto é, naturalmente. O quadro no esté, certamente, completo. Com certeza nao saberiamos empreender a imensa lista de va- ridveis com valor explicativo, mas temos de acrescentar, pelo me- nos, mais duas, extremamente imbricadas com as demais. Uma é a imersao do pais, desde praticamente o fim da Segunda Guerra Mundial, em um clima de guerra fria e 0 concomitante engaja- mento em uma politica econdmica subordinada a Alianga Atlin- tica. Essa causa é muito pouco mencionada quando se deseja equa- cionar a problemAtica nacional, mas realmente presente na equa- ¢4o politica internacional e interna, na conducao da economia, na conformagio da sociedade e na moral correspondentes, tanto quan- tona configuragio territorial. O modelo econémico que conduziu ao chamado “milagre eco- némico” vai buscar suas raizes nos mesmos postulados que levaram A supressiio das liberdades civis, acusadas entdo como um fermento deletério, capaz de levar o pais A anarquia. Trata-se, também, de um modelo politico e social, tanto responsavel pela eliminagao. do embrido de cidadania que entio se desenvolvia, como pela opgio de alargamento de uma nova classe média em detrimento da massa de pobres que o “milagre” nao apenas deixou de suprimir, como tam- B bém aumentou’, O crescimento econdmico assim obtido, fundado em certos setores produtivos e baseado em certos lugares, veio a agravar a concentragao da riqueza’e as injusticas, ja grandes, de sua distribuicdo. Entre as pessoas e entre os lugares. Como tal eres- cimento se fazia paralelamente ao apelo a um consumo impossfvel de se generalizar, as linhas de crédito abertas para fortalecer os produtores ajudaram a agravar as desigualdades e santificar as dis- torgdes. O € is, destinado ao escoamento mais fa- cil e mais rapido dos produtos, serviu ao modelo econémico que o gerou para a criacdo do modelo territorial correspondente: grandes. e brutais migracdes, muito mais migragdes de consumo que de tra- balho, esvaziamento demografico em iniimeras regides, concen- tracao da populacdo em’crescimento em algumas poucas areas, so- bretudo urbanas, com a formacao de grandes metrépoles em todas as regides e a constituigo de uma verdadeira megalépole do tipo brasileiro no Sudeste. ‘Além do que, para os seus moradores menos méveis, a cidade ;palpavel. Ela, porém, se impde como um amontoado de signos aparentemente desencontrados, agindo, no entanto, em concerto, para limitar mais do que para facilitar a minha ago, tornando-me da multiplicidade das coisas que me cercam e de UMA SOCIEDADE MULTITUDINARIA, Criava-se, assim, uma sociedade multitudindria — seria, j4, uma sociedade de massas ou um seu arremedo? — sem o conco- (5) “Nao exist um tivo chamado ‘0 espirito das fturas leis brasileiras, nem Montesquies porgue oesprite que butcamos necesita de “Ease esprito tem de enquadrar um sstame de desenvolimeato aceerado com a redis- tribuigio de renda e um Ertado com rriascapacidades para manter 0 proceso de de ide renda ao mesmo tempo. Ese espirto exgeinsiuigbes David Trobe, mitante de um real consumo de massa, pois o poder aq tava cruelmente a uma grande parcela dos novos urbanos. O con- sumo de massa é multiforme e abrangente. O que se deu no"Bré ficiados, mais se referiu a alguns bens materiais que ao conjunto de bens, a comecar pelos bens imateriais, que facilitam o acesso a uma vida nao apenas mais confortavel, como, também, © consumo de massa esbocado valeu-se da mi itado pela propria atracdo que as novas mi seram sobre o piblico'. Criadores de moda, difusores do crédito, 0 papel dos meios de difusio deve ser realcado como 0 do colabo- rador privilegiado das artimanhas da produgao de massas estilo brasileiro, uma produgdo de massas contente de si mesma e neces- sitada apenas de um mercado voluntariamente restringido. Isso ga- ante 0 nao-esgotamento da revolucdo das esperangas — isto é, das grandes esperancas de consumir —, e ajuda a colocar como meta, nao propriamente o individuo tornado cidadao, mas o individuo tornado consumidor. s efeitos daninhos dessa metamorfose ainda se fardo sentir or muito tempo, e agora funcionam como um fator limitativo na elaboragdo de um projeto nacional mais conseqiente, j& que os pro- Jetos pessoais afloram e se exprimem com um vasto componente de (7 Bm uma de suas colaboragSes semanas & pigina 2 6a Folha de S. Povo, ittulada "Celso Furtado revs anos, dt letra Cleo Furtado jt se

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