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Com estas alteragdes, 2 nogio «posigo-4» continua bem definida; o mesmo {nfo se pode dizer das nogdes «posiga0-A» e «posi¢ao-A. Formalmente, estas ‘tém uma natureza bastante diferente. Uma ocorréneia particular de uma catego- ria num indicador sintagmético é ou nio é uma posicio-6; isso depende de a ca- tegoria ser ou nao ser @-marcada nesse indicador sintagmatico. A nocdo de ‘«posigd0-A», contudo, depende da nogdo «marcago-@ potencial», o que pressu- poe uma relagio de equivaléncia entre indicadores sintagméticos. Uma posigao- -A € uma posigdo que € @-marcada na posi¢o equivalente de algum membro da classe de equivaléncia ("), Esta nocao ndo é inteiramente clara, e, quando intro- duzimos as alteragdes propostas acima, deixamos de conseguir especificd-la de uum modo adequado para sustentar 0 peso te6rico considerével que foi posto na distingio entre A c A, uma distingo fundamental em freas variadas da investi gacdo corrente. contetido intuitive da disting#o que queremos captar é razoavelmente claro. AAs posigdes-0 ¢ os especificadores dos elementos flexionais tém em comum toda uma série de propriedades estruturais; outras posi¢des ndo-@-niarcadas ([Spec, CP], clementos adjuntos a XP, ¢ posigdes ndo-0-marcadas regidas por um ntcleo) ("), tém em comum uma série diferente de propriedades estruturais. Estas sio as an- teriores posigdes-A e -A, respectivamente. Existem varias propostas para captar esta distingdo em termos de classes naturais, assim como para aplicar a distingo 2 outros casos e clarifieé-a (por exemplo, relativamente a [Spec, DP)). Existe uma abordagem (ver o cap. 3) que se baseia na observagao de que de- terminados elementos funcionais sao, na realidade, tragos de um miicleo, na me- dida em que tém de ser adjuntos a esse nicleo para verificar os seus tragos inerentes (alternativamente, para Ihe atribuir esses tragos inerentes). O Tempo c os elementos Agr sfo tragos do V nesse sentido, mas C milo 6. Dado um nicleo lexical L, dize- mos que uma posigdo & L-relacionada se for 0 especificador ou o complemento de um trago de L. As posigdes L-relacionadas sto as anteriores posicdes-A, com excepedo dos elementos ndo-Q-marcados como carefully em (83). Mas essa ex- cepedo ndo levanta problemas se pudermos, de modo independente, bloquear 0 ‘movimento de tai elementos para qualquer posigdo L-relacionada (elevagao). Exis- () Por exemplo, a posigéo ccupada por o Jodo em (a) nfo € uma posigao-0 (suite de pe ‘recer, que nto aribui uma fungdo-9 externa); mas no inicadorsintagmaticosubjacene a (ib), que pertence & mesma classe de equivaléncia do indicador subjacente a (ia) (por hip6tese), a posipio ‘equivalete ocupada por o Jodo (ISpec, IP) & uma posgao-® (sujeito de fentar, que aribui uma fungdo-@ exiemay; logo, a posgao de sujeto de parecer, embora ndo sea uma posigio 8, & uma posigde-8 potenia, ou sea, uma posigao-A. (i) 2.0 odo parece [testudar muito] 0 Joao tentou [PRO estudar muito} (() O timo caso ¢ lustrado pela posgao ocupada pelo advésbio carefully em (83) m2 tindo condigSes de economia que permitam a elevagdo apenas quando esta é exigida (isto €, que permitam apenas 0 movimento em Ultimo Recurso), 0 pro- blema nao surge; ver as seceBes 1.1, 1.3.1 (") De acordo com estas ideias, podemos reconstruir algo semelhante a distin- gdo entre A e A. A nova proposta tem como base as propriedades da ocorréncia de uma categoria num indicador sintagmético, sem referéncia a classes de equi- vvaléncia de indicadotes sintagméticos. Parece que 0s outros usos em que estas nogGes participam, como na teoria da ligaclo, podem ser integrados sem dema- siadas dificuldades. Deixamos 0 assunto com estas indicagbes informais de um ccaminho a seguir, apenas notando aqui que determinados conceitos que funcio ‘nam como fundamento de muito do trabalho actual foram originalmente defini- dos com base em pressupostos em larga medida jé ubandonados, tendo assim de ser reconstnufdos de modo diferente. Com estas qualificagées, continuamos a usar as nogées com o seu conteédo intuitive, como 6 normal no trabalho actual de nnatureza técnica. 3.3 Representagdes sintécticas derivadas ‘Adoptimos o pressuposto da EST de que a derivagao que vai da Estrutura-D ang PF e LF tem uma parte comum: a Estrutura-D ¢ projectada na Estrutura-S por Afectar @,, € a derivacao ramifica seguidamente em dois percursos independen- tes, um formando o nivel PF, ¢ 0 outro formando o nivel LF (a componente PF & a componente LF, respectivamente). Estes sf0 os dois niveis de interface exter nos. Como nos ocupamos aqui da sintaxe em sentido estrito, restringimo-nos & computagdo que vai da Estrutura-D até LF ‘A parte desta derivagio que projecta a Estrutura-S em LF & por vezes trivial, mas sempre que existem propriedades estruturaisrelevantes para 0 significado que no estio jé expressas na Estrutura-S, esta projece2o ¢ importante. Seguindo ‘Chomsky (1977), May (1977), assumimos que 0 escopo dos operadores & estru- turalmente representado em LF em termos de ¢-cormando. Quanto aos operadores imterrogativos, como discutimos a seguir, o movimento para uma posigao de escopo apropriada ocorre por vezes entre a Estrutura-D e a Bstrutura-S ¢ por vezes entre a Esirutura-S ¢ LF. O movimento dos quantificadores (a regra de «elevagio do (0) No fiago desta diseussto enconra-se a ideia de que as nogées de posigio-A (Leacio- radia) e -A $20 sobremdo importantes para 2 teoria do movimento, em particular para cracterizat fa potigda que €alvo do movimento; ogo, se um elemento adverbial nio pode ser movido pars wm pasigao L-Telacionata, ou sea, se nao pode ser movido como um argumento (ver o texto logo & Seguir ao exemplo (53), 0 facto de a pasigio que ocupa na «base» se L-elacionada por defini (gar ser compiemento de V, camo carefully em (83))ndo levanta problems de maior. 1 quantificador» de May, QR) é em geral uma operacdo entre a Estrutura-S e LF. Os exemplos de quantificaso com «ligagio inversa» discutidos por May, como (64, indicam claramente que a configuragao de Estutura-S mio €suficiente (5 (84) everybody in some Italian city likes it Em (84), 0 grupo some fralian city tem escopo largo, ainda que em Estrutura-S esteja contido dentro do NP quantificado universalmentc, Danos a epresentagao strutural da interpretacdo correcta em (85); nessa representagio, todo o NP su. Fito sofre QR, e a expresso existencial é elevada ainda mais (!) (85) Lp [some lalian city, fp feverybody in 1) fy kes it ‘Ver May 197, 1985, para outras motivagdes em favor de QR. Por ser um nivel de interface, hd outras exigéncias sobre LF. Por causa do Principio FI, qualquer elemento da representacao LF de uma expressio tem ne cessariamente de ser submetido a uma interpretacao nessa interface. Como notémos 22 secgdo 11, isto implica que no existem expletivos verdadeiros numa repre~ sentaglo LF. Assim, cm expressdes como as de (86), o elemento expletivo there ‘em de ser eliminado de qualquer modo na projec¢Z0 da Estrutura-$ em LF ('*, (86) there is a man in the room Uma possibilidade que podemos descartar imediatamente é que 0 expletivo seja simplesmente apagado. O principio EPP exige que uma oragdo tenha um sujeto em todos 0s niveis sintécticos. O apagamemto de shere estria em violagia desse exigéncia em LF. O expletivo também parece ter tagos-0 que participam na con. Cordncia com o verbo flexionado. Em (86), esses tragos sao [3." pessoa, singu- lar}; em (87), sto [3.* pessoa, plural] (87) there are men in the room (64) ta a gee naguna cade tana gona dela (2) 5) agua eae tai (odes gets em 1 or dla C) (86) expl esté um homem no quarto fm ports (na igus pro-dop em geal) o expletive & elemento nulo po, Pee Ios wo verbo eat em vedo existe hver como tm um honta no puso) ee server em porigués opto de eoncordica des exenpasd ingles Come cna a Soncrdica ¢ emp (no dt pao) singular, inpeadeemene do rdace a rok -vebal (hd wm omen no quarto hs homens noua) () @7) explento bonens no quae 4 ‘Uma forma forte do principio de recuperabilidade dos apagamentos proibe presumivelmente 0 apagamento de um elemento com tragos-p, Dado que there fem de ser eliminado mas nao pode ser apagado, existe outra possibilidade: ser tivo de uma operacdo de movimento, com 0 associado do expletivo (a man em {86) e men em (87)) movendo-se para a posicSo do expetivo Independentemense deesta operagio ser construida como substtuigo ou adjungao, podemos assumir que produz um novo elemento, 0 qual combina os trgos relevantes do expletive do seu associado: [there, a man em (86), [there, men] em (87). Chamemos & este elemento novo um expletivo amalgamado, deixando em aberto a sua forma cexacta Temos agora uma anélise para a concordéncia & direita nestes casos, aparen temente andmala, isto 6, para 0 facto de o verbo flexionado concordar com o NP que o segue: is e are nfo podem ser trocados em (86), (87) (“*). A andlise com tnovimento LF prediz directamente este paradigma. There tem de ser rocado por ui elemento, mas 0 constituinte que vai amalgamar com o expletivo tem de Ser ndo-distinto do expletive quanto aos seus tragos. Se a operago for substitui- o, esta exigéncia é uma consequéncia da condigo de recuperabilidade dos apa famentos. Se a operagio for adjungdo, é uma consequéncia da exigéncia de onformidade de tragos. Outra possibilidade seria assumir que there nao tem tra- gos que a concordancia visivel € um reflexo em Estrutura-S de um processo Se concordancia no nivel LF entre o verbo flexionado e o expletive amalgama- ddo, sendo os tracos de concordiincia do explctivo trazidos pelo associado, Note- “se ainda que uma das propriedades centrais destas construgoes — a propria exis- ‘encia de um argumento associado com 0 expletivo — é também uma consequén- cia, visto que o principio FI exige que 0 expletivo seja trocado. Assim, a partir de uma Estrutura-S correspondendo a (86), derivamos a re- presentagzio LF (88), em que 1€ 0 vestigio de « man. (88) [there, a man] is r in the room Como 0 expletive ocupa uma posiga0-A em Estrutura-S ({Spee, IP), 0 mo- vimento LF que forma o expletivo amalgamado um caso de movimento-A. Conscquentemente, a relacio entre 0 associado e 0 seu vestigio satisaz as condi- bes estrtas sobre © movimento-A. Temos agora uma andlise para o facto de, nas Expresses visiveis("), o expletivo ¢ o seu associado obedecerem as exigéncias de localidade das cadeias-A, uma consequéncia do facto de ambos estarem amal- sgamados em LF, formando uma cadeia-A. Assim, temos relagBes entre expletivo (°) esd, esto (9) Oa se, 6) © (87). © associado com a forma ilustrada acima, mas no temos as de (89), semelhantes (90) ("%9. (89) a. *there seems that a man is in the room b. Mthere seems that John saw a man ©. “there was thought that [pictures of a man were on sale] (90) a. *a man seems that tis in the room b. *a man seems that John saw ¢ ©. “a man was thought that [pictures of t were on sale] Note-se que a condicao de localidade sobre o par expletivo-associado é a do mo- vimento-A, ¢ nfo a da ligacdo, possive! no exemplo semethante a (906) ("9 (91) we thought that [pictures of each other were on sale] ‘Voltamos a alguns aspectos problemiticos desta andlise na secgdo 1.4.3, Na seccdo 1.3.1 fizemos alustio a uma abordagem do Caso em termos de visi- bilidade para a marcaga0-6. Os expletivos parecem contradizer este principio, visto ue no so ®-marcados mas aparecem unicamente em posigdes nas quais se pode atribuir Caso — na realidade apenas num subconjunto dessas posigdes (a posigi0 de sujeito), uma consequéncia do facto de 0s complementos de Estrutura-D, quando Dresentes, exigirem uma fungo semintica (tipicamente, uma funga0-6) ("), AS. () 9) a *expl parecer que wérios homens esto no quarto ». sexpl parecer que 0 Jodo viu vérios homens ©: tespl foram pensados que [fetraos de arias homens estavamn & venda} (99) a. *xdrios homens parecem que testo no quario Mudrios homens parocem que 0 Jodo vi 1 "ries homens foram pensados que [retatos de ¢ estavamn A vende] LUsimos ur NP plural nos exemplos do portgués era ober a estrutra em que o expletive {em (8) tem como associat esse NP (como nos exemplos do inglés) e alo a oragao subostinada & parecer, como a sequénciaacetivel pro parece que um homer esté no quarto, gramatial com 4 esrtura em que o expletivo pro se associa com a oagao complement (eeardemo nos de que em portugués, o expletivo pro se associa tanto a um NP como @ uma orao, contrarian ap inglés, que disibul essasfungdes por three it, espectivamente). No exemplo (90e) em porte, ss, 0 estatto da preposigdo «Sete de intraduz um desvioadicionalausente no exenplo inglés, @ irmclevane para a discussio no texto. (5) ON) nas pensémos que (eratos une dos outros estevam A vend) (C®) Ou sei, como as posigdes de complementoexigem uma fungio-9, um expletvo no pode ‘corer nessas posgtes, visto que mio pode receber uma fungzo- 16 sim, encontramos (92a) com shere nominativo, e (920) com there acusativo, mas (92c) 6 impossivel (*. (62) a. [believe {there is a man here] b. [believe [there to be a man here] cc. #1 tried [there to be a man here] Mas estes facios encaixam-se agora clararamente na abordagem em termos de visibilidade. Em LF, temos (93), em que 1 € 0 vestigio de a man e EA € 0 exple- tivo amalgamado. (93) a. I believe [[,, there, a man] is there] b. Lbelicve [[,, there, a man] to be t here] ©. *L tried [[g, there, a man} to be # here] Quando um expletivo esta numa posigdo sem Caso em Estrutura-S, o argumento associado encontra-se necessariamente nessa posiga0 em LF e, consequentemen. te, € invisivel para a marcagao-6. "A anilise agora esbogada sugere que 0 Caso é verificado em LF ainda que se manifeste na Estrutura-S; isto 6, sugere que as condigées que exigem a verifica- fio ou a atribuigdo de Caso sao condigOes de LF e nfo condigdes de Estrutura-S, rau grado 2s aparéncias. A mesma conclusdo € sugerida pela abordagem geral do Caso em termos de visibilidade, com a ligacio da atribuiglo de Caso & teoria- @. Como se discutiu acima, em termos conceptuais gerais, preferem-se condigbes de interface a condigdes de Estrutura-S. As vérias consideragées que fizemos até aqui apontam no mesmo sentido, mas surgem problemas sérios quando tentamos seguir essa via. Voltamos ao assunto na seceao 1.43. ‘Voltando-nos agora para a representacio de Estrutura-S, quando os parmetros se encontram ligados, esta € determinada (presumivelmente de maneira tnica) pela ‘escolha das representacdes de Estrutura-D ¢ de LF. A Estrutura’S é diferente dos trés niveis basicos (Estrutura-D, PF, LF) em nao satisfazer restrigfes externas 20 sistema computacional. E pois razodvel esperar que as condigbes que tm a ver com a interface (em particular, as condigdes que tém a ver com a interpretacao semintica das DEs) se limitem apenas aos nfveis de interface, ndo se aplicando Bu acedito [(que) exp esto alguns homens aqui] DL Bu acreito {exp esiar alguns homens aqui (*)(aereditoestaem alguns bo: mens aqui’) c. *Eu tenci [exp estar alguns omens aqui} De nove usamos um NP plural para impedir uma estrutra com infinitivo flexionado; ver a nota () a7 na Estrutura-S. No entanto, 6 possfvel que haja condigées da UG que tém de ser satisfeitas no nivel da Estrutuca-S. Existe alguma variagdo entre as linguas relativamente & natureza da Estrutura- -S; em particular, os elementos funcionais variam quanto ao modo como se arti- culam em Estrutura-S ¢ logo quanto a0 modo da sua realizagio visfvel. As lin- ‘guas podem também divergir, como notimos, quanto ao lugar da Estrutura-S.no decurso da derivagio que vai da estrutura-D até LF, isto é, quanto ao ponto da ramificagdo para PF. Um caso bem estudado € 0 da aplicago de Mover cna de- terminagao do escopo de um constituinte interrogativo (usualmente chamado -, mais ou menos no sentido Fregeano desta expressZo. Se 0 Iéxico contiver um elemento Q (como marca de interrogativas sim-ndo), esse elemento é suficiente para identificar uma expressao como sendo interrogativa, independentemente de haver ou no um constituinte interrogativo in situ, Nao existe nesse caso necessidade de elevar o constiuinte interrogativo para [Spec, CP] em Estrutura-S. Nao possuindo o elemento Q, uma lingua tem de usar o movimento visivel de um constituinte interrogativo para (Spec, CP], de odo a permitir a identificagio de uma estrutura como interrogativa em Estrutu- ‘Suponhamos também que existem prinefpios de economia que favorecem as coperagées que nao servem de input & componente PF, contra as operagdes que alimentam esse input; assim, se houver operagBes que no necessitem ser vist vis para satistazer uma determinada condig20, sio atribufdas & componente LF, aplicando-sc tao «tardiamente» na derivagio quanto possivel, no momento em que a sva aplicagio € foreada por condicdes de LF (no caso em discussdo, condigdes de escopo). Estes pressupostos levam-nos a esperar duas categorias bésicas de Linguas no easo mais simples: (1) linguas com um elemento Q ¢ 0 constituinte interrogativo in situ (0 chinés, o japonés); ¢ (2) linguas sem um elemento Q & ‘com uma $6 palavra interrogativa em (Spec, CP] (0 inglés, o alemdo). Em LF, todos os constituintes interrogativos terdo sido movidas, de modo a que os qua- se-quantificadores possam ser interpretados com o seu escopo determinado e com ‘uma variével ligada na posigio de cabeca de uma cadeia argumental, Outras diferengas tipoldgicas reduzir-se-do em principio & morfologia interna do consti- tuinte interrogativo — por exemplo, em linguas como o polaco ¢ 0 hiingaro, com movimento miltiplo de consttuintes interrogativos para a posigao inicial em Es- (/*) I 6 uma toria que restringe a vaiago pararca as propredades morol6gcas das categoiasfuneionas, ou 2 propriedades globais dos miclos. 1 ‘rusra-S (ainda que talvez ndo para (Spec, CP]; ver Cheng 1991). Accitando pres- ‘supostos deste tipo, concliimos que existem condigdes que tém de ser satisfeitas pelas representagdes de Estrutura-S, E possivel que o movimento vistvel ¢ 0 movimento ndo-vistvel tenham = Priedades diferentes, Huang (1982) propds que as condicdes de fronteira("" so. bre o movimento visfvel sio mais fracas na componente LF, obtendo se assim pares como (95a) em inglés e (956) em chinés ('*, (95) a. "who do you like [books that ctiticize 1) b. ni xihuan [piping shei de shu) Voc® gosta-de (critica quem REL livro} AAs duas expressbes tm a interpretagdo ‘para qual pessoa x, tu gostas de livros ue criticam x", mas apenas (95b) é bem -formado. O exemplo inglés (958) estd om violasio de uma condicao de localidade sobre o movimento (a Subjacéncia); 0 sou equivalente chinés no se encontra sujeito a essa resitigdo (para abordagens diferentes, ver, entre outros, Huang 1982, Lasnik Saito 1984, Nishigauoh! 1986, Fiengo et, al, 1988, Watanabe 1991), Encontramos um fenémeno semelhante em estruturas de interrogativas mil- tiplas em linguas como o inglés. Assim, a expressao inglesa (96a) € bem-forma- da com a interpretacdo (960), expressa na forma LF (960) (9, (96) a. who {likes books that criticize whom) b. for which persons y, x, [x likes books that criticize yl © (whom, who] [likes books that extcize 1) Assumimos que o movimento visivel, como em (94) ou em (96a), coloca © Constituinteinterrogativo na posigao [Spec, CP]. E possfvel que o movimento nlc. ) [No dimbito dos pressupostos aqui adoptados, o pronome nao pode tomar John como ‘antecedent nem em (11a) nem em (111b)('"); 2 conclusio € correcta para (1114), tas no para (111b). Surgem ainda outras complicagSes quando considera- ‘mos as diferengas entre estes exemplos de movimento-A e construgdes de «scram- bling» (!), nas quais a ordem normal sujeito-objecto € invertida ‘Deixemos o t6pico nesta situacio nao resolvida, Para uma discussio adicional destas questées e outras relacionadas, 2 partir de perspectivas variadss, ver Lakoff 1968, Reinhart 1976, 1983, Van Riemsdijk e Williams 1981, Higginbotham 1980, 1983, Langendoen ¢ Batistella 1982, Barss 1986, Freidin 1986, Lebeaux 1988, Saito 1989, e 0 cap. 3 (©) A esta reconsui & (1106), onde he no e-comanda a vasével x visto que 86 y reconstudo, Agradoyo a Howard Lasik (comunicicdo pessoal) er lrfcao ext pono. O cap. 3 iivoduz pressuposts diferentes sobre a reconstugio (8 teria dos vstigis como (") até a Estrutra-S e LF pelos pro ceseos computacionais. Suponha-se que a teoria X-barra se apica igualmente sobre a Estrutura-S, Van Riemsdijk (1989) argumenta que, com este pressuposto, 0 movimento nio tem de ser restingido a constituintes minimos e méximos (X? ¢ XP), como se tem tacitamente assumido. O movimento de X’ (X') pode ser per mitido, seguindo-se-Ihe um processo de tio minimo quanto pos- sivel com a funcao de formar uma estrutura X-barra correcta no nivel da Estrutura-S., Com esta anslise, (119) € derivado pelo movimento da categoria N’ Lésung, seguido da geracao de eine para satisfazer a teoria X-barra em Estrutu: 12:8, sendo eine uma «realizagio» dos tragos-6 de Lésung (119) eine Losung] hat er [eine bessere 1] als ich uma solugdo tem ele uma melhor do-que eu Se a teoria X-barra se aplicar na Estrutura-S, a hipStese da preservacio de estrutura de Emonds, aplicada & substituigdo ('™), (secedo 1.3.1) pode ser dedu ida nos seus aspectos essenciis, visto que o conflito de tragos categoriais entra em violacdo dos principios X-barra teoréticos. Uma conclusdo semethante € igual mente valida para a adjungao, Suponha-se, por exemplo, que tm elemento X° é adjunto ao Z de categoria YP, formando (120). (0®) no orginal, ccavied overs. (0%) Exigindo que o alvo da operacao de substtuigdo seje uma EC independentemente plas regras da base, com os mesmos tages categorais do clemento movide, 131 (120) [yp XTyp ZI Esta estrutura esté em violagao da teoria X-barra, a qual exige que X° sefa o nticleo de uma estrutura X’. A adjuncio de XP a YP, contudo, produz uma estrutura con- sistente com a teoria X-barra, A adjungio de X° a Y" produz uma categoria de dois segmentos [¥°, Y“], com uma estrutura interna «invisivel» para a teoria X- -barra, Seguindo esta linha de raciocinio, talvez.seja possivel derivar uma versd0 da hipotese da preservagao de estrutura aplicdvel a adjungao: no essencial, a con- digo de que uma categoria $6 pode ser adjunta a outra categoria com o mesmo nivel de barras. 1.4 Os médulos da linguagem 1.4.1 A Teoria da Regéncia Referimo-nos varias vezes & nogio de regéncia, uma variedade mais «locals 4e comando (seco 1.3.1), Assumimos fentativamente que a nogdo relevante de comando € 0 ¢-comando. O conceito de regéneia tem sido amplamente aplicado 40 estudo dos varios médulos da gramitica. Isso significa que qualquer ligeira ‘modificago na sua formulagéo tem amplas consequéncias empiricas (ver, entre ‘outros, Aoun e Sportiche 1981, Chomsky 1981a, 1986a, Kayne 1984, Lasnik e Saito 1984, 1992, Rizzi 1990), Dizemos que at rege B se 0. c-comanda B ¢ ndo existe nenhuma categoria ‘que «protege» B da regéncia por a. protege B neste sentido se for e-comandada por 6. € quer (I2La) quer (121b) forem satiseitos, (121) a. 7 uma barreira que domina B. b. yintervém entre oe B. A regéncia & candnica se a ordem linear de (cB) for conforme ao parimetro nu- clear (Kayne 1984). Falamos de «tegéncia-Xo quando o regente tiver a proprie- dade X. Hé duas categorias principais de regéneia a considerar: a regéncia por amtecedente (5) de 0. por um antecedente de a, € a regéncia nuclear de 6 pot lum miicleo. Referimo-nos a estas categorias pelo termo regéncia prépria (*), (¢*) Traduzido também por vezes em «regéncia por antecedéncian, (9 ‘Uma wadueio mais feliz seria «regéncia comets, Mantemos no entanto 0 termo «t&- ‘toca propria, j estabelecido na terminologa portugues im Para dar precisio ao conceito de localidade, temos de explicitar as nogdes, de «barteira» ¢ «intervém» em (121). Consideremos cada uma separadamen- te. Consideramos que uma barreira € um XP que no € umn complemento, pondo por agora de Indo o estatuto ambiguo dos ndo-complementos de V quando consi- deramos as ramificagées da teoria dos caminhos néo-ambiguos de Kayne (sec- odo 1.3.2) (""). Assim, em (122), as expressdes entre parénteses so XPs, mas apenas aquelas com o subindice B so batreiras para os elementos no seu int rior (9), (122) a. wonder which book [John told the students [that [they should read om bb. 221 wonder which book [John met {someone [, who read tI] ©. *Lwonder how [John met {someone [,, who [fixed the car t]]] 4. 721 wonder which book Uohn left New York [, before he read t]] fe. *T wonder how {John left New York [, before he fixed the car t]] Em cada um dos casos 0 vestigio indica a posigo de extraceZo, na interpretagdo pretendida: assim, em (122e) pergunta-se como é que Jolin consertou 0 carro, no como é que ele saiu de Nova Jorque. Se extrairmos para fora de uma barreira, 0 vestigio deixado nao é regido por antecedéncia; caso contrario, o vestigio é re do por antecedéncia. Quando @ extraccio atravessa uma barreira, a expressZo & degradada, indicando que a regéncia por antecedente é uma condigdo sobre ca- deias correctamente formadas. Em (122) nenhuma barreira € atravessada e a frase completamente gramatical. Nos outros casos, uma barreira é atravessada € as frases so degradadas. As violagSes s fo mais severas nos casos (122c) ¢ (122e), ilustrando uma diferenga caracteristica entre a extracgdo de argumentos € a ex tracgdo de adjuntos. Hi indicagdes de que nao € s6 um complemento que fica isento do estatuto de barreira; 0 especificador de um complemento também nao é uma barreira. Belletti e Rizzi (1981) observam que o processo de clificizagio de ne em italiano extrai ne para fora do objecto do verbo mas ndo para fora do sujeito. O objecto, (0) oc exemplo,o estatvto de elementos aiverbiais ocupando wma posigio idéntica & de arefuly em (83). (C9) (122) 2. eu no sei qual live [o Jodo disse (os estudantes (que [eles deviar Yer 1) Pea alo sei qual lio [o Joo conheceu [alguém [, que leu i] «. "eu nko sei como {0 Jo8o conheceu [alguém [, que [consertou o caro #]}) <4 Pew no sei qual livo fo Joo deixou Nova Lorgue (antes de ler ¢] fe *eu no sei como fo Joo deixou Nova logue [, antes de consertaro carro i) Adaptimos ligeiramente esis exemplos em pontosnéo importantes. 133 complemento do verbo, ndo é uma barreira para a regéncia; assim, 0 clitico ne tege 0 vestigio deixado pela extraceao de ne para fora do objecto, tal como a teoria exige. Mas 0 vestigio da extracgao de ne para fora do sujito no € regido por antecedéncia: 0 sujeito nfo é um complemento, logo é uma bareira, quer aregen- cia se baseie no ¢-comando quet no m-comando. Assim, temos (123a) mas no (1236). (123). pro ne-ho visto [molti f] eu de.cles-tenho visto muitos ‘Bu tenho visto muitos deles” b.*[molti 4] ne-sono — intelligenti muitos de.eles-sao_inteligentes ‘Mas consideremos agora (124b), derivado da Estrutura-D (124a), (124) a. pro ritengo [,fmolti ne] intelligenti] eu acredito “ muitos de.eles inteligentes ne-ritengo [[omolti 2} imtetligenti) decles-cu.acredito muitos inteligentes “Eu acredito que muitos deles (so) inteligentes’ Aqui, 0 complemento «de ritengo € uma oracio pequena. O constituinte [miolti ne] € 0 especificador da ora¢ao pequena, logo nd é um complemento. Mas mes- ‘mo assim a extracgdo € permitida. Voltamos a outras ilustragdes do mesmo pon- to Concluimos ento que XP nao é uma barreira se for 0 complemento de um Iicleo H ou o especificador do complemento de H. Esta configuracao de proprie- dades nao ¢ surpreendente, dado que 0 nicleo nfo 86 compartlha tipicamente com 4 sua projecgao maxima os tragos desta, mas também concorda com o seu espe- cificador, de modo que se estabelece uma relaco de concordiincia indirecta en- {re uma projeceo maxima e o seu especificador. A mesma observapdo sugere que odemos generalizar esta propriedade ainda mais: se for o complemento de H, {entdo os constituintes que sto filhos de 0. (0 seu especificador e o seu niicleo) nio sto barreiras. Quando 0 ntcleo é um X°, a questdo da extraccéo para fora do nijcleo néo surge, mas a questo pode surgir noutras configuragdes. Suponhamos que numa oragao pequena (125), YP = XP, sendo XP o niicleo de YP e sendo NP 0 especificador (0 sujeito do predicado XP), (125) V [yp NP XP] Assim, em (124a), & = YP = AP, ¢ 0 seu niicleo é o AP intelligenti. 4 observé- Ba ‘mos que o especificador no é uma barteira. O exemplo (126) mostra que 0 mi- cleo também nio é urna barreira ("”) (126) whom does he consider [,y Bll [,, angry at #] Cestatuto de (126) ndo € diferente do de whom is he angry at ("). Assim, nem complemento nem o nicleo de um complemento sio barreiras. Do mesmo modo, em (127), 0 grupo verbal principal da oragdo encaixada ndo € uma barteira, ¢ 0 seu nt- ‘leo VP tamlsém no é uma barrira, permitindo assim a livre extracgio de who (") (127) 1 wonder [who [John [ [» met ¢] ast night]I1] Note-se que no caso da oragio pequena (126), tal como no caso de (127), podemos fazer apelo &teoria dos segmentos sobre a adjungao (seced0 1.3.1), ext indo que uma barreira sefa uma categoria, nfo um segmento, ¢ considerando os niicleos como segmentos, logo impossibilitatos de serem barreiras. Tratmos d& ‘modo preliminar 0 caso (a) de (121); consideremos agora 0 caso (b), com a.com figuragio (128), em que yintervém entre &.€ B. (128) ou Go Y= Be ‘Lembremo-nos de que a. e-comanda o elemento interveniente y, © assumimos igu mente que "7 ¢-comanda B; assim, a ordem linear esquerda-direita em (128) ex- prime a relagdo de o-comando. Dois casos de intervengio foram explorados na literatura; na sequéncia de Rizzi (1990), chamamos-Ihes minimalidade rigida e minimalidade relativizada. (129) a. Rigida: y € um nticleo H (« arbitrario). ». Relativizada: 7 € do mesmo «tipo» que c. ‘A minimalidade rigida pode ser reformulada em termos de barreiras, tomando @ categoria que domina imediatamente ¥ como sendo uma barreira. Para explicitar ‘0 conccito de minimalidade relativizada, temos de caracterizar 0s tipos relevan- tes, dados em (130). » (126) quem (¢ que) ele considers [0 Bill, zangado com tl] (*) (com quer é que cle ‘considera o Bill zingado") Recorde-se que portugues nio admiteproposigSes 6fis, © equivalent gramatical em por- tugués também ilustra 0 ponto discutido. (quem (é que) ele esté zangado com (*) (‘com quem & que ele esté zangado’) (°) (127) eu mo sei (quem fo Foto [,»[, Conheces f] fontem & note]]] 135 (130) a. Se a € um nécleo, entio 6 um nicleo. ', Se cestd numa posiglo-A, entio y € um especificador numa posigdo-A. © Seo. esté numa posigdo-A, entio y um especficador numa posigdo-A. Recordemo-nos de que os conceitos de posigio-A e -A nio se encontram devida- mente definidos na teoria actual; ja sugerimos um modo de abordar esse proble- ma no final da secgo 1.3.2 e continuamos a assumir essas ideias aqui. Os trés casos basicos da minimalidade relativizada s2o ilustrados em (131), relativamente a um ntcleo, a uma posica0-A e a uma posicio-A, respectivamen. te; colocamos y em letras maitsculas (ver (44), (57)) (3). (131) a. *how fix [John WILL fr the car]} », *John seems [that {, IT is certain [¢ to fix the cat)}} ©. *guess [., how [John wondered [WHY [we fixed the car I] Usando a terminologia convencional, 0 caso (131a) ilustra a Restrigio Sobre 0 Movimento de Niicleos (HMC); 0 caso (131b), a superelevacao; e 0 caso (131¢), a Restrigdo da lha-Wh, Como a estrutura o indica, a interpretago relevanie de (1316) exprime as dtividas do John sobre ao modo como consertimos 0 carro, ¢ no uma interrogaco sobre a sua ignordincia ou modo de perguntar. Fm (1318), will intervém entre fix © 0 seu vestigio, e tanto fix como will so nuicleos. Em (131b), it itervém entre John ¢ 0 seu vestigio, tanto it como John esto em po- sipBes-A, € it € o especificador de IP. Em (I31e), why intervém entre how @ 0 seu vestigi, tanto why como how esto em posigbes-A, e why é o especificador de CP. Nos trés casos as expressdes so severamente degradadas Notémos anteriormente que 0s adjuntos e os argumentos se comportam de modo algo diferente relativamente extracso para fora de uma barreira (ver (122)). O mesmo acontece no caso da intervengao (130c): compare-se (131c) (extracgao de um adjunto) com (132) (extracgo de um argument) ("), (132) ?2guess [., what [John wondered [why [we fixed #I]] (9) (30, como conserat fo Jofo VAI {0 aro] b. tess pesoasparecem [que [EXPL € suposto {conser o caro] «, "adver [como [o Joo no sabe [POR QUE [nds conseimos o cao) ‘Usamos em (131b) ser suposto em verde ser certo para mante no exemplo por guts pro- ‘riedade de epredicado de elevagdo» que inglés to be certaln possi, o contaste ene they are certain [10 fx the car] em ingles, ¢*elesexdo certos (de [t constrain o carro] em ports sues. Ver também as nots (°) e (9) (7) (132) 7adivinnem [0 que fo Jodo no sabe {por que tn6s consertimos 1} Ver também a nota >). 16 ‘Ainda que nio seja aceitivel, (132) é uma violagdo muito menos séria do que (131e). Estas observagdes tém um alcance considerdvel no que respeita & adequagao descritiva, mas ndo nos oferecem um princfpio explicativo satisfatorio. Voltamos 20 assunto no final desta secgo. Discutimos algumas das propriedades do primeiro caso de regéncia propria ‘a regéncia por antecedente. Consideremos agora o segundo caso: a regéncia nu- clear, Em praticamente todos os médulos da gramética, encontramos relagdes (H, XP), em que H é um nicleo e XP 6 um constituinte com alguma propriedade atribuida (ou verificada) por H. Estas relagdes satisfazem relagdes de localidade ipicamente mais estritas do que 0 comando (em qualquer das suas variedades), cesio assim consideradas frequentemente como pertencendo & categoria da regén- cia, Notimos atrés que a regéncia por um verbo é suficiente para atribuir Caso, impedir PRO, e licenciar um vestigio (seego 1.3.2). Em todos os casos a rela- fo om causa é mais estrita do que a de comando, Na teoria do Caso, verificamos que um verbo V pode atribuir (ou verificar) ‘0 Caso de um XP apenas sc esse XP estiver numa relag3o local com V. 0 verbo {find atribui Caso acusativo a the book em (133), mas nao em (134) (*9. (133) a. we found the book we found [,, the book incomprehensible} (134) a. we found [,, that [,, the book was incomprehensible] ’b. we found the answer (,, when the book arrived] Em (133) nenhuma barreira protege the book da regéncia por find. O mesmo acontece em (1342), mas aqui o nticleo interveniente C° (= that) impede a regén- cia de the book por find (). Em (1340), o€ uma barreira, Assim, em (134), she book tem de receber Caso de qualquer outra maneira. Se a construgo em que parece 6 infinitiva, nfo recebe nenhum Caso, e a construcdo nio € gramatical, ‘como em (135) ("9 (9 (133) a nbs achmos o lveo née achémos {, 0 liv incompreensive!} (134 a. ns achmes {que [© livro era incompreensive]] bs achat a tesposta[_ quando o livro cbegou (6°) Em (1342) nem CP nem IP sto bareiras, CP porque € complemento de found, ¢ IP por que € 0 complements de that, Ver no entanto a discussao a seguir 20 exemplo (144) (0%) (035) a. tn6s tentimos [¢ fy © liv ganhar um prémio]} », #nds achimos 0 Jolo {quando o livro chegar) Rpare-se que cm nenhum desies exemplas 0 infinivo pode ser flexionado, preservando-se assim a propriedade de io atribuigdo Casual dos exemplos originas. BT (135) a. #we tried [ye fp the book to win a prize] b. *we found John [, when the book to arrive] Em (135a), 0 nicleo interveniente C (= e) impede a regencia de the book, tal como em (134a), E entao natural supor que @ regéncia participa de um modo crucial na teoria do Caso. ‘As posigdes a que um verbo pode attibuir Caso slo também tipicamente aque- las em que um vestigio pode aparecer, sugerindo que a regéncia por um verbo pode licenciar um vestigio. Assim, a par de (133), (134) ¢ (135), temos (136) ¢ (137) (*”). (136) a the book was found ¢ bs the book was found [,, ¢ incomprehensible) cc, the book was believed [1 to be incomprehensible] d, the book seems [/ to be incomprehensible} (137) a. *the book was found [., that [,, was incomprehensible]} b. #the book was tried (,, ¢ (,, ¢t0 win a prizeT] Considerando agora PRO, encontramos uma configuracao semelhante. PRO info pode aparecer em posicdes regidas, ou seja, naquelas em que, com a for- rma verbal apropriada, 0 Caso pode ser atribudo ou um vestigio pode ser licen- ciado (*). (138) a. #we found PRO b. #we found [,, PRO incomprehensible] PRO também ndo pode ocorrer em posigdes regidas mas em que o Caso nao pode ser atribuido, como em (139) ('). €9) (136) a 0 live foi achado + bo vo foi achado [,.#incompreensivel] 0 liveo foi ateditado (¢ ser incompreensvel](*)(‘creditou-se que o lvro era incompreensivel’) 4.0 liveo parce [ ser incompreensvel] (137) a. *o live foi achado {qué ly era incompreensivel]) bo livo foi tentado { ¢ { ganhar um prémiol] Reoordemo-nes que acreditar em Portugués nao € um predicado ECM. Contraste-e (136¢) com o lvro era suposto[t ser incompreensvel],seetével no dialecto «liberal» da nota (*) (¢*) (138) a *nds achamos PRO bs, #nds achémor[,, PRO incompreensvel] () (139) a les exprimiram a erence [, PRO se inteligentes) 's nds expertvamos [exp ser achado PRO} 1S *they expressed the belief [,, PRO to be intelligent] . *we expected [there to be found PRO] *it was believed [PRO to be intelligent] +t seems [PRO to be intelligent] Como discutimos na seogao 1.3.2, assumimos que o verbo believe em inglés se- lecciona um complemento IP, ¢ nao CP. Assim, PRO ¢ regido por beliefem (139) € por believed em (139), ainda que a marcagZo Casual no seja possivel (*). ‘As construgSes nfo so permitidos. Assim, (139a) ndo significa que eles expri- ‘miram a crenga que alguma pessoa ou outra € inteligente, com PRO arbitra ‘ou que eles exprimiram a crenga que eles prprios sto inteligentes, com PRO ¢gado por they. Do mesmo modo, (139¢) no significa que se areditava que alguma ‘pessoa ou outra era inteligente; a forma fonética s6 pode ser interpretada com it clevado, deixando um vestigio na posigao de PRO. E (139b) no significa que nbs esperdvamos que alguma pessoa ou outra fosse achada, com PRO arbitrrio. Também na teoria-® encontramos uma relacdo de localidade entre nticleo € XP, Assim, um verbo @-marca apenas os XPs dentro do VP que tem esse verbo como niicleo. No mbito dos pressupostos da secgdo 1.3.2, 0 verbo @-marca 0 especificador do VP e os irmios de V’, relagdes que nao caem exactamente sob a algada da teoria da regéncia: e @-marca também o complemento, que € regido, ‘Analisando mais de perto a regéncia nuclear, vemos que C (= C°), quer visi- vel quer nulo, se comporta de modo bastante diferente dos outros micleos que temos considerado. Assim, PRO nao é proibido em posigdes regidas por C, como se ilustra em (140) (140) we decided [pp ¢ [ip PRO to leave at noon]] Do mesmo modo, C parece niio licenciar um vestigio. Assim, vemos que os XPs em ‘geral podem ser movides com bastante liberdade, incluindo VP ¢ CP, mas nio IP (™). ¢. *expl era screitado [PRO scr intligente] 4. "expl parece [PRO ser inelgeate} (2) Em (13%), porque N nfo aribu Caso, «em (138), porque um partcpio passive nfo axial ‘Caso. EM (1390), PRO, emboraregdo pa found, no recebe Caso, pla mesma raz que em (1395) (Goel wn partipio passive, quer a (139%), recordemo-nos de que ses ro abui Caso acwsav0, cmiboa rej. posi de sjeko do seu complement oraccma inintvo (f= «pencralizaio de Bars», {gue diz que um verbo que no aribu uma fungSo-9exiema no arti Caso esraral scwsatvo. (C°) (140) nbs decidimes[,,¢ [, PRO sair 20 meio) (@°) (L41) a (amie que ele estava eral, 0 J080 n80 Vai fy fa afirmagio 1.) foi feta [_, que 0 Joo estava errtdo} fy 0 Bill vai vstar(-nos) aman], penso [que fg] 139 (141) a. [,q-admit that be was wrong], John never will typ bi. [the claim 1.) was made [., that John was wrong] "ly Bill will visit tomorrow}, I think (that 1} C também no licencia o vest{gio de um sujeito. Assim, ainda que C sejao regente do vestigio em (142), a extracgéo é proibida; como se sabe, as linguas tém varios Aispositivos especiais ao seu aleance para resolver este problema (ver abaixo) (*. (142) *who did you say [.» that [left yesterday] Tustram-se outras propriedades de C em (143) (*), (143) a. “John was decided {., € fy t 0 leave at noon] b, *we decided [,, {,, Joh to leave at noon] ©. we decided [¢¢ [,, PRO to leave at noon] Se o nicleo e do CP licenciasse 0 vestigio em (1432), a elevagio de John para a po- sigdio de sujito da oracéo principal seria permitida. Note-se que e nfo intervém en- {re John e o seu vestigio, se adopiarmos as nogdes da minimalidade relativizada (5) (enas nos pressupostos da minimalidade rigida,intervém). Os exemplos (143b) e (143¢) ilustram o facto de que eintervém na realidade entre o verbo principal eo sujeito en- caixado, bloqueando uma relacdo de regéncia entre les. Assim, em (143b), John no pode receber Caso do verbo principal, e em (143c) PRO € permitido, visto que nem © verbo principal nem Co regem propriamente. Logo, C funciona como um miicleo interveniente, mas no como um regente préprio capaz de licenciar um vestigio. Do mesmo modo, 20 passo que outros X° so tipicamente clevados, regendo ruclearmente o seu vestigio ¢ logo licenciando-o, isso nao acontece com C.. Encon- ‘ramos elevagio de V para V ou para I, elevacao de N para V (incorparagdo nomi- nal), elevag%o de I para C (o fenémeno V-dois), ¢ assim sucessivamente, mas no encontramos elevagao de C para o verbo principal que rege C (por exemplo, a E duvidoso qu (141) em pores tena ext af indica eo verbo 6 eevado park fora do VP também em orgies infinitive (ver Pllck 1985), Nese caso 0 exeiplo Jo prt. sus no & elevate para a conclsio ques exabelee no te. (142) "gem € gu) ta dist (que [sas ote) Mais uma vez, € a esrutura parca (142) que es em caus, A sogutecia 6 acitivel em ortiuts,soerindo que aesutia no € a msm, is, que porugus stom un diapsisno éspecal ao se lence para reso exeprobleman (43). a. to Sao fi deidida Ly tic 20 mio) 1b *nés deidims [fg 0 Jeo sai zo coda) 6. bs decidimos [fy PRO sir ao meio ©) Porque ¢ & um nicleo, ¢ John esté numa posigzo-A. 10 incorporagio de um verbo elevado para a posigo V-dois num verbo mais elevado). ‘Também estes factos so uma consequéncia da hipStese que C nio rege propriamente. ‘C também é diferente dos outros nicleos no seu comportamento relativamente as barreiras. Recordemo-nos de que um miicieo libertatipicamente o seu comple~ mento e os consituintes que sio filhos do complemento (0 especificador do com- plemento ¢ o seu mécleo) do estatuto de barreira. Mas no caso de C a situagao é diferente. Considerem-se as seguintes observacdes de Tortego (1985), que nota ‘ contraste entre (144) e (145) em espanhol (144) a [, de qué autora] [no sabes [,» [, qué traduociones ¢,] de que autora nio sabes" * que tradugdes [f,han ganado premios intemacionales]]] ‘aux ganho prémios intemnacionais b, testa es Ia autora [., [, de la que] C [6 varias esta € a autora @ aqual varias traducciones f,] han ganado premios internacionales] tradugoes “aux ganho prémios intemacionais Em (14a) CP € o complemento de sabes € logo nao ¢ uma barreira; 0 scu espe- cificador B também nio € uma barreira, ¢ a regéncia por antecedente nao 6 blo qucada, permitindo a extraogio. Em (1/44b), contudo, a extraceio € bloquenda; ainda que B seja 0 especificador do complemento de C, € uma barreira que blo- queia a regéncia por antecedente. Uma conclusao plausivel € que C nao liberta 0 seu complemento (ou 0s constituintes que sao filltos do complemento) do estatu to de barreira, contrariamente aos outros X°S que temos considerado; a investi- _g2siio destes assuntos, no entanto, leva-nos a complexidades que ignoramos aqui. C é diferente dos outros nicleos que considerdmos também no que respeita a ‘utras propriedades. Contrariamente aos elementos flexionais, C nao é um trago do verbo; logo, o sou especificador nto & L-telacionado, ¢ consequentemente é uma posigio-A, nfo uma posigio-A como no caso dos outros especificadores (see30 1.32). AC também falta 0 conteddo seméntico que alguns outros ndcleos possuern. Em geral,e rma primeira abordagem plasvel, os regents proprios restringem- -se aos tragos lexicais (categorias lexicais, tragos flexionais do verbo, ¢ outros tal- vez) c apenas os regentes proprio libertam 0 sea complemento do estatuto de barreira. ‘Vimos que C nao € suficiente para desempenhar o papel de regente nuclear exigido pelo vestigio de um sujeito. Em (1432) 0 complementador nulo ¢ no li- cencia o vestigio do movimento-A. A mesina incapacidade pode ser observada com um C visivel na configuracao semelhante (145) (*) (145) Yo Joo & importante (, (compl) yt Sit 0 meio-da)) 14 (145) *John is important [,, (for) [,# to leave at noon]] © paradigma com movimento-A (em oposico a movimento-A) do sujeito € me- ‘nos claro. (142) é inaceitével, mas fica Perfeitamente bem-formado sem o com- plementador visivel (146) who did you say L(y t left yesterday] Na abordagem desenvolvida acim, trata-se de saber como 0 vestigio do sujeito € regido nuclearmente. Suponha-se que existe um complementalor nulo e que 0 ‘movimento de who € efectuado de modo sucessivamente ciclo passando pelo ‘Spee do CP mais baixo. Entao a representagio é a de (147), (147) who did you say [gy ?’ ¢ [y t left yesterday] Nesta configuragao existe concordncia Spec-miicleo entre 1’ ¢ e. Sugerimos ten- {ativamente que esta concordancia dé a ¢ os tragos que Ihe pefmitem licenciar 0 ‘estigio t. Por outro lado, a ndo-gramaticalidade de (142) (normalmente chamada © efeito that-vestigio (*)) indica que essa partilha de tracos nao & posstvel com © complementadorvisivel that. Note-se também que no existe para (143) nenhuma Gerivacao semelhante a de (147), dado que, de modo bem geral, 0 movimento para uma posiga0-A no pode passar por (Spec, CP]. Um tal «movimento ineorrecto» {em como resultado uma variével A-ligada iicta, como nas construgdes que caem Sob a algada do prinefpio Comando discutido na secgéo 1.3.3 (ver também a sec- ef 1.42) Uma das preocupagdes da literatura inicial sobre a regéncia propria (Huang 1982, Lasnik e Saito 1984) cra a auséncia do efeito that-1 em esiruturas com ad Juntos. Assim, (148) 6 gramatical com ou sem that (2), (148) why do you think [(that) John left f] Na medida em que um adjunto, tl como o sujeito, ndo é um complemento, surge ‘a questio de saber como € que o seu vestigio & regido nuclearmente. Quando that est ausente, 0 mesmo mecanismo proposto para (147) pode ser usado. Mas quando ‘that esté presente, esse mecanismo nao existe, como (142) demonstra (ver Rizzi 1990). © quadtro tebrico de Lasnik e Saito era ligeiramente diferente, eo problema (2) (146) quem (€ que) tu disest [sau ontem] (*) No oigina,sfeitothartacer ©) (148) porque (€ que) mu penss (que) 0 Jo sau a2 técnico af era na realidade a falta aparente de regéncia por antecedente, mas a so- lugdo sugerida por eles é valida igualmente com os pressupostos aqui adoptados. Lasnik e Saito sugerem que uma das consequéncias do Principio da Projecgio € 6 facto de o vestigio de um argumento ser licenciado (y-marcado, na terminolo- gia deles) em Estrutura-S, ao passo que o vestigio de um adjunto € licenciado apenas em LF. (142) € assim excluido em Estrutura-S, a0 passo que (148) ndo é. Em seguida, na componente LF, that pode ser eliminado, na medida em que é semanticamente vazio. Se a exigéncia de regéncia nuclear se aplicar em LF, a configuragio resultante permite a regéncia do vestigio do adjunto exactamente da ‘mesma maneira que permite a regéncia do vestigio do sujeito em (147) (*. Nos exemplos considerados, 0 vestigio de um adjunto é possfvel numa situa ‘Go em que o vestigio do sujeito ndo &. Também encontramos (quase) a situaglo contréria. (149), com movimento do adjunto how, € completamente impossivel, ‘a0 passo que (150), com movimento do sujeito, nao apresenta um desvio tao se- vero (149) *how do you wonder {whether John said [Mary solved the problem #]] (150) ?2who do you wonder [whether John said {t solved the problem)] Em ambos os exemplos, o vestigio inicial est apropriadamente regido, da ma- neira que acabimos de discutir (*). A diferenca entre (149) e (150) deve-se a outro factor. Considere-se a estrutura destes exemplos com mais detalhe. Assumimos que whether ocupa a posigio de Spec do CP em que ocorre. (151) *how do you wonder [,, whether [, John said [,, "¢ [yp Mary solved the problem 1] (152) 29who do you wonder [.,, Whether [jp John said [.pt” ¢ [ # solved the problem|]I] (@") Para que o mecanismo seja o mesmo, €necessério que em (148) existaigualmente wm vestgio itermétio do adjuno, , em [Spee, C} que concorde com ¢ (em que resus de elimina so de that ) (149) *eomo (6 que) tu nfo sabes [quando 0 Jo disse [(que) 2 Maria resolveu 0 pro- blema I (150) quem 6 que tu nlo stbes [quando 0 Jodo disse [(que) #resolveu o problem] ‘De novo, usaros apalvra interrogativa quando (omitindo o sea vesigio) em vez de se, para santero eetatuto de pala ih (@*) Ver anata (2) e texto comespondeate 143 Lasnik e Sato argumentam que os vestgios ntermédios também sf propriamente regidos, ndo apenas 0s inicials. Mas o vestigio intermédio #’ no & regido por antecedéncia nem em (151) nem em (152). No caso de (152), Lasnik e Saito ar- gumentam que o vestigio intermédio rege por antecedéncia 0 vestigio inicial te € em seguida apagado na componente LF, Uma tal derivacdo nao & possivel para (151) se o licenciamento do vestigio de um adjunto for no nivel LF, como suge- em, Assim, se’ estiver presente na representago LF de (151), té propriamente regido, mas ' nfo. E se 1’ mio estiver presente no nivel LF, entdo 1 nlo é pro- Priamente regido. De qualquer modo, a representayo contém um vestigio que nda € propriamente regido. Acabiimos de ver como (149) e (150) podem ser diferenciados em termos da regéncia propria. Em (149) ha inevitavelmente um «vestigio violador», mas nao & necessério que haja um em (150). No entanto, ainda que (150) seja muito me- Thor que (149), nfo ¢ um exemplo perfcit, ¢ esse facto ainda estd por explicar Evidentemente, 0 movimento-wh no pode ignorar um [Spec, CP] intermédio, 0 que acontece tanto em (151) como em (152). Isso é uma eonsequéncia da restri Ho da subjacéncia, que se aplica sobre o movimento, e que foi proposta por ‘Chomsky (1977) como uma unificagio parcial de vériasrestrig6es sobre o movi. ‘mento propostas anteriormente, incluindo as de Chomsky (1964) e as de Ross (1967). Mantendo outros factores constantes, as violagbes da Subjacéncia sto ti. icamente menos severas do que as violagGes da regéncia prépria, Uma outra ropriedade da Subjacéncia que a distingue da regéncia prépria foi mencionada na seep 1.3.3. A Subjacéncia restringe 0 movimento visivel, mas aparentemente ‘lo restringe o movimento néo-visivel entre a Estrutura-S e LF, o que se pode ‘er no seguinte par quase-minimo, repetido de (95a), (96a). (153) *who do you like [books that criticize £) (154) who [F likes books that criticize whom] ‘A posigdo de whom na Estrutura-S (154) € a posicdo em LF do vestigio de whom depois da elevagao em LF, uma operacZo que produz uma estrutura idéntica nos seus aspectos relevantes representagio de Estrutura-S (e LF) de (153). No en. tanto, os dois exemplos contrastam severamente no que respeita a gramaticalida- de. Do mesmo modo, como se discute em Huang (1982), em linguas com expressoes interrogativas in situ, como o chinés, o movimento LF destas expres- s6es ndo € restringido pela Subjacéncia. (155) (=(95b)) é o exemplo chinés cor- respondente a (153), mas 6 aceitével, como (154). (155) ni xihuan [piping shei de shu] ‘voce gosta-de [critica quem REL livro] 1a Ainda que o movimento LF parega nio cair sob a algada da Subjacéncia, res- peita a exigéncia da regéncia propria. O seguinte exemplo do chinés permite que Sheme ‘0 qué? seja movido em LF para a oragdo mais elevada, mas nfo permite que weisheme ‘porque’ seja movido dessa forma. (156) ni xiang-zhidao [Lisi weisheme mai-le _ sheme] vooé pergunta-se Lisi porqué comprou o-qué (156) pode ter a significagdo de (157), mas ndo a de (158). (157) qual é a coisa tal que voc8 se pergunta por que é que a Lisi comprou essa coisa (158) qual é a razzo tal que voce se pergunta o que é que a Lisi comprou por essa raz Na operagdo que produz a interpretagio proibida (158), 0 vestigio do movimento LF de weisheme para a oracio mais elevada nao € propriamente regido. Tendo revisto alguns aspecios da teoria do movimento, regressemos a0 con- cxito basico de regéncia que participa crucialmente nesta teoria e, aparentemen- fo, também noutros médulos da gramStica. Notmos que a regéncia é uma forma sclocal» de comando, aceitando tentativamente que a nocdo operatéria € 0 ¢-coman- 0. Foram introduzidos dois elementos da localidade: a regéncia € bloqueada por certas bareiras e por uma categoria interveniente (a Condigio de Minimalidade). ‘A Condigto de Minimalidade possui duas variantes: a Minimalidade Rigida e a Minimalidade Relativizada. Seguindo Rizzi (1990), escolhemos a segunda. Para 4 teoria do movimento, considerdmos que as formas relevantes da regéncia ¢ da rezéncia propria eram a regéncia por antecedente e a regéncia nuclear por um niicleo lexical ou pelos seus tragos (as flexses verbais) (). ‘Como se discutiu anteriormente, estas ideias possuem uma adequacao des- ccitiva considerdvel, mas falta-Ihes a generalidadc ¢ a clareza que esperamos en- contrar numa teoria explicativa da linguagem (ver a secez0 1.1). Em particular, a intui¢ao basica e atractiva que esté por detrés do principio da Minimalidade Relativizada nao é realmente captada pelos mecanismos propostos, os quais dio fama lista com trés casos arbitrérios e acrescentam complexidade nao explicada © papel do especificador em dois dos casos); ver (130). A intuigao bésica é que a operagio Mover o tenta sempre construir «0 elo ‘mais curto». Se um alvo legitimo do movimento estiver ocupado, o custo é uma (>) Ou sel, por categoria lexicas por categorias funcionais compostas por, o¥ contendo sespos, das categorias lexicai degradacto (ver Rizzi 1990, 22-24; também o cap, 3). Podemos considerar esse Tesultado como sendo parte do prinefpio geral da economia das derivagées, Cer. tas condigdes completamente independentes da Minimalidade Relativiza do exigem que s6 um nicl possa ser movido para uma posiglo de nicleo, que 6 elementos em posigdo-A.possam ser movidos para uma posi¢a0-A. Para alem disso, também por motivos independentes, um XP s6 pode ser movida para time posicio de especificador, ¢ «.s6 pode ser movido para uma posigao que c- ~comande «. Assim, as propriedades especiais que aparecem em forma de lista em (130) podem ser climinadas da formulagao da condicio, ficando esta reduzi- da.2 (159), (159) Minimizar 0s elos das cadeias. S¢ esta abordagem for vidvel, podemos eliminar a condigéo de intervengéo em (721), substtuindo-a por uma condo geral sobre a economia das derivagtes(*"), e restringindo a definigao de regéncia a (160), (160) _c.rege B se a c-comanda B e no existr nenhuma barreira para B c- -comandada por a. Queremos que a regéncia seja restringida pela mesma condigto de localida- de que aparece na teoria da ligagdo e em outros lugares. Assim, um antevedente tiga uma anéfora B apenas se foro seu ligador loca, isto €, nfo pode haver um ‘ligado por te ligando (ver a seeso 1.42). Do mesmo modo, a s6 rege B se no houver um ¥ regido por 0. e regendo B, Esta condigao & agora satisteita no caso da regéncia por antecedente, pela condico de economia (159). Mas 6 ainda ‘Recessério estipular uma condi¢ao semelhante para a regéncia nuclear, Este facto levanta entio a questio de saber se a condicao da regéncia nuclear nio é na rea. lidade supérflua (Frampton 1992; ver também o cap. 3). Continuamos a nosea ex. Posigdo assumindo que essa condiglo é necesséria, notando 0 aspecto problematica desse pressuposto. Para tomar mais precisa e descritivamente mais corecta esta exposigdo intui- tiva, tems de explicar em que sentido € que existe um «custo» em nao efectuar © movimento mais eurto, ¢ por que é que a violagao da condigo de economia € mais severa para os adjuntos do que para os argumentos, como se notou ats ("9 Adaptando alguns mecanismos que acabémnos de discutir, podemos supor que ‘quando Mover « forma o elo de uma cadeia, 0 vestigio criado recebe * se acon. ) On seia, (159, (5 A comtigto de economia & (159) Ver também as noas (*),(*) ¢ texto comespondente digdo de economia (159) for violada no processo de criago do vestfgio (uma ver- slo da operagio de marcapio-y de Lasnik e Saito 1984, 1992). Note-se igualmente que apenas determinadas entidades sa0 objectos legftimos ‘em LF, tal como apenas determinadas entidades sto objectos legitimos em PF (por cexemplo, uma vogal [+alta, +baixa] ou uma consoante acentuada no so objectos legftimos em PR, e uma derivagdo que produza um tal cutput nao forma uma DE correcta). Precisamos portanto de uma nogo de objecto legitimo em LF. Suponhamos que a cadeia C de (161) € um objecto legitimo em LF apenas se C for uniforme (ver Browning 1987). (161) C= (Gy) 0s tinicos objectos legitimos em LF para além deste sao as construgoes opera- dor-varidvel (cB), em que cesta numa posicao-A eB é a cabega de uma cadeia legitima (uniforme).. ‘A nogio de uniformidade é relacional: a cadeia C & uniforme relativamente a P (UN[P]) se cada ai tiver a propriedade P ou se cada ai tiver nlo-P. Uma esco tha Sbvia para a propriedade relevante P € 0 relacionamento-L, uma propriedade que sugerimos estar na base da distingdo entre posigdes-A e posigies-A; ver a secgdo 1.3.2, Uma cadeia é UN{L] se for uniforme relativamente 20 relaciona- mento-L. Os nécleos ¢ 0s adjuntos nfo sfo L-relacionados e s6 so movidos para Jgdes nio-L-relacionadas; assim, as cadeias formadas por estes elementos si0 UNIL]. Uma cadeia argumental contém apenas posigdes L-relacionadas, logo LUNILI. Os tipos bésicos —nticleos, argumentos ¢ adjuntos — sfo assim cadeias uniformes, objectos legitimos em LF. ‘Tomando estes resultados como uma primeira aproximacio, consideramos agora que a operacio de apagamento, tal como 0 movimento, um principio de «etimo recurso», um caso especial do principio de economia das derivagdes (cons- iri derivagies tao curtas quanto possivel, com elos to curtos quanto possivel): ‘em geral, as operagies s6 sio permitidas para formar um objecto legitimo em LF. O apagamento nao é permitido numa cadeia uniforme, visto que esta ja ¢ um ob- jecto legitimo. O apagamento na cadeia C de (161) € no entanto permitido para {, numa posigao-A, em que n > i > 1 € em que «, se encontra numa posisa -A — isto 6, no caso do movimento sucessivamente cfelico de um argumento. Nestc caso, um vestigio com uma estrela pode ser apagado em LF, anulando a -violago; noutros casos, no pode (**). (0%) Ver a disoussto que segue imediatamente (152), A andlise proposa neste parigrafo per rite apagamento do vestgio intermédio em (152), mas nfo em (151, visto que who € um aE mento mas how é um adjanto var ‘Uma expresso (uma DE) contém uma violacao da Subjacéncia se a sua de- rivagio produzir um vestigio com uma estrela. Mas contém uma violagéo do Prin ipio da Categoria Vazia (ECP) se, para além disso, esse vestigio com uma estrela permanecer em LF; deste modo, as violagdes da ECP sig mais severas do que as Violagdes da Subjacéncia, as quais no deixam residuo em LF. Note-se que 0 coneeito de ECP € agora um termo geral descritivo para viris tipos de violagdes ‘que sio marcadas em LF, entre as quais as violagGes do principio de economia ( Minimatidade Relativizada) ‘Continuamos a assumir que um vestfgio tem de ser propriamente regido: tanto regido por antecedéncia como tegido nuclearmente por um trago lexical (isto é, excluindo C). Para unificar 0 tratamento, digamos que um vestigio € marcado com * se falhar qualquer uma destas condigdes. Assim, um Vestigio 6 mareado com ** se falhar ambas as condigdes, ou se falhar uma delas juntamente com o prin- Cipio de economia, e & marcado com *** se falar as trés, com a multiplicidade de estrelas indicando desvios mais acentuados. Nao temos regéncia por antece- déncia se © movimento atravessar uma barrcira, ou no caso de movimento por descida, em violagdo da Condigdo do C-Comando; e a no ser que 0 vestigio vio- lador seja apagado, a violag3o permanece em LF, Especulmos atrés que apenas 0s regentes préprios libertam 0 seu complemento do estatuto de barreira, Segue- -Se entdo que IP (o complemento de C) s6 fica livre do estatuto de barreira se C tiver um trago lexical: isso acontece se V-I for clevado para C. A regéncia & agora 0 caso especial do c-comando local quando nio existe nenhuma barreira. As violagdes da Subjacéncia ndo satisfazem a condigao de eco- nomia que exige que os elos das cadeias sejam minimos. Em geral, a degrada- $0 € maior se a violaedo deixar um residuo na representagio LF. Os vestigios tém de ser propriamente regidos (regéncia nuclear e por antecedente), exigindo elevagio endo descida, com degradaglo se a clevacio atravessa uma barreira As propriedades especiais de C, manifestadas de virios modos, como vimos, im. poem restrigdes adicionais sobre a extraceao do sujeito. O apagamento, tal como © movimento, é determinado pelo principio FI: a exigéncia de as derivagdes for- ‘marem objectos legitimos em LF, O principio guia € a economia das derivagoes € das representagies: as derivagées ndo contm etapas supérfluas, tal como as re- presentagdes no contém simbolos supérfluos. Ver os caps. 2 e 3 para uma dis- cussdo mais elaborada. 1.4.2 A Teoria da Ligagdo Se tomarmos 0 conjunto das relagGes anaféricas imaginsveis entre NPs, al- _gumas sio possiveis, outras necessérias, ¢outras ainda proibidas, dependendo da natureza dos NPs que participam na relagio e das configuragdes sintécticas vas em que ocorrem. Por exemplo, em (162) him pode ser referencialmente depen- dente de John (pode tomar John como antecedente), 20 passo que em (163) no pode (2%), (162) John said Mary criticized him (163) John criticized him Isto é, (163) nto tem uma letra em que him se refere a John, no sentido em que himself em (164) se refere a John (*"). (164) John criticized himself ‘Aparentemente, um pronome ago pode ter um antecedente que esteja «demasia- do proximo» dele. Note-se que em (162), onde a antecedéncia é possivel, existe um fronteira de oracio que intervém entre o pronome ¢ 0 antecedente, Nao exis- te uma tal fronteira entre o pronome e o antecedente em (163). Como vimos na seegio 1.3.3, a distancia neste sentido nem sempre é sufi- ciente para tomar a antecedéncia possivel. Consideremos (165), onde uma fro teira de oraglo intervém entre he ¢ John, € no entanto a conexio referencial € impossivel () (165) he said Mary criticized John importante notar que n4o 6 a relaglo linear entre o pronome ¢ o nome préptio que inibe a conexo anaférica. sso torna-se evidente ao considerarmos (166), onde Ihe de novo prevede John, mas em que a conexZo anaf6rica € possivel (166) after he entered the room, John sat down, €°) (162) 0 Joao dinse (qc) a Maria 0 eiticos (163) 0 Joto cxitcou-o © facto de os pronomes serem cliticos nfo afecta a argument desenvolvida. (164) 0 Joo crticou-se (asi proprio) [Nos exemplos que se seguem, usames sca mais comentitio quer a anifors citca se quer 2 anéfora fore si prépriola (ou ambas) (C") (165) ele disse (que) a Maria extcou 0 Joto [Nao repetimos a taducdo de exemplos semelhantes difeindo apenas em anotapBes est ©) (166) depois de ele ter entrado no quarto, 0 Jodo sentow se Em portugus, @ conexioreferencial & mais feliz com um pronome nulo (pro) em vex de ee. 1 Do mesmo modo, em (167), his pode tomar John como antecedente (7 (167) his boss eriticized John A generalizacio que cobre (165)-(167) € aproximadamente (168). (168) Um pronome nao pode tomar como antecedente um elemento do seu dominio (de c-comando). O dominio de c-comando de um elemento € 0 consttuinte minimo que contém esse elemento. Assim, em (165), o dominio do pronome é a frase inteira. Como © antecedente suposto est trivialmente incluido nesse dominio, ainterpretagzo ‘anaforica ¢ inconsistente com a generalizagio (168). Em (166), por outro lado, 0 dominio do pronome é a oragdo adverbial, a qual no inclui o antecedente John. ‘Do mesmo modo, em (167) o dominio do pronome € 0 NP sufeito, his boss, 0 ual no inclui John. Existem vérias manciras possiveis de exprimir teoricamente a generalizagio (168), que relaciona aspectos da estrutura eda significagao de um enunciado, Uma Gelas ¢ em termos de uma restri¢do (171) sobre a ligagdo (uma relagdo estrumural definida em (169)), © 0 conceito de liberdade (definido em (170)). (169) @ liga B se 0 c-comanda B ¢ a, B esto co-indexados, (170) Se B nao € ligado, B 6 livre. (171) Uma expressdo-r (expresstio plenamente referencial — nao um prono- ‘me ou uma anéfora) tem de set livre, A relagio fundamental desta abordagem, a co-indexagéo, € simétrica. Para uma, altemativa em termos de uma relagdo assimétrica, a conexdo ), ver Higgin- botham 1983, 1985. Consideremos 0 modo como a restrigdo (171), usualmente chamada Condigéo C da teoria da ligagao, trata 0s exemplos (165)-(167). A re- Dresentagio (172) para a frase (165) & excluida, ao passo que as representagdes (173) e (174), para (166) ¢ (167), respectivamente, so permitidas, (172) *he, sid Mary eritcized John, ) (167) 0 patrio dele crtcou 0 Joio Embora 0 pronome genitive ocomrs numa configuragio sinécticadifereme em portugués, 0 argumento mantém-se valido, (®) No original, elinking» (173) after he, entered the room, John, sat down (174) his, boss criticized John, Note-se que, de acordo com (171), (175) & permitido se ij. (175) he, said Mary criticized John, ‘Assim, se (171) desempenha um papel realmente importante na expresso da ge- neralizago (168), temos de propor uma interpretacio da indexacio de (175) que profba explicitamente a interretacdo impossivel. (176) é sufciente para este cas. (176) Seo indice de a.¢ distinto do indice de B, entao nem a. € 0 antecedente de B nem B é antecedente de a. ‘Veremos daqui a pouco que existem motivos para tornar mais forte esta restrigdo sobre a interpretagdo da contra-indexagdo (™»). Voltando agora ao fenémeno ilustrado em (163), na medida em que também ai ‘encontrimos uma restrigdo sobre a antevedénci, é razodvel supor que (176) desem. penha de novo uma fungZo na andlise desse exemplo. O que necessirio, eviden- temente, & que a configuragdo (177) seja permitida, ¢ a configuragao (178) proibida. (17), John, criticized him, (178) "ohn, criticized him, (171) nao exchii (178), visto que essa restricdo se limita aos casos em que 0 ele- mento ligado é uma expressio-r, a0 passo que em (178) o elemento ligado é um ppronome. Para além disso, no queremos generalizar (171) de mancira a incluir 0s pronomes como possiveis elementos ligados, visto que essa proposta bloqueia incorrectamente a antecedéncia em (162) através da proibigao da representagao (179). (179) John, said Mary criticized him, Como notimos anteriormente, ha um efeito de localidade em acco neste paradig- ma. Um pronome ¢ claramente capaz de existr dentro do dominio do seu ante cedente, logo pode ter um elemento ligador, mas ndo pode estar «demasiado perto» ) 01 se, caso em que o indice de dois NPs € diferent 1s dele. (180) € uma formutagdo aproximada da restric necesséria (a Condigdo B da teoria da ligacdo), (180) Um pronome tem de ser livre num dominio local. Resta especificar a natureza precisa do dominio local relevante. Os exemplos estudados sugerem que o dominio local € aproximadamente a oragao minima que contém o pronome. Limitamos a nossa atenco aqui a abordagens puramente es- truturais. Ver Williams 1989 para um tratamento em termos de funges-0, Reinhart ¢ Reuland 1993 para um tratamento baseado na predicacao, Predizemos também que um pronome pode ter um antecedente na sua ora- (ose esse antecedents nao e-comandar o pronome, ({81) 6 uma representaclo permitida (™"). (181) John’s, boss criticized him, As anéforas, que incluem 0s reciprocos € os reflexives, exigem antecedentes que as liguem. Neste aspecto, o seu comportamento é bastante diferente do com. Portamento dos pronomes, os quais podem ter antecedentes que os liguem, mas ‘do necessitam té-los. Para além disso, pelo menos em inglés e nalgumas outras linguas, 0 antecedente de uma anéfora tem de ser local em relagdo & andfora. Em particular, temos (182), a Condiedo A da teoria da ligagdo. (182) Uma anéfora tem de ser ligada num dominio local. Na hipotese nula de que o «dominio focal» 0 mesmo para a Condicio Ae ara a Condigao B, predizemos que existe complementaridade entre pronomes ¢ ‘naforas. Esta previsio ¢ confirmada num grau substancial. A expresso mal-for. mada (178) toma-se gramatical se 0 seu pronome ligado for substitufdo por uma andfora, como em (183) ( (183) John, criticized himself, Conversamente, a expresso bem-formada (179) toma-se impossfvel se 0 seu Pronome for substitufdo por uma anafora () ©) (481) 0 patio do Jota, critcov-, Este exemplo pssvel porqu opronome ainda que coinderao com o seu antecedent dentro «4s orgio minima, no & c-comandado por ele — log, é ise ve (169), (170) satsfareno (180) (©) (183) 0 Joie, extcouse, ©) (184) °0 Jodo, disse (que) a Maria s,ertieou 152 (184) "John, said Mary criticized himself, Para completar esta abordagem preliminar, temos agora que especificar a interpretagio para a co-indexacio. Isto 6, temos de garantir que (183) nto signi- fique que o John criticou o Harry. O prinefpio de interpretagio necessério nao € inteiramente 6bvio. Por enquanto, vamos assumir (185), deixando temporariamente «em aberto 0 contetido exacto da nogdo de «antecedente>.. (185) Se 0 indice de a idéntico ao indice de B, entio ot é o antecedente de Bou B é 0 antecedente de a. Temos agora trés restrigdes sintécticas, repetidas aqui em (186A-C),¢ os dois prinefpios interpretativos (176) (185). (186) A. Uma anafora tem de ser ligada num dominio local. B. Um pronome tem de ser livre num dom{nio local. C. Uma expressio-r tem de ser livre. ‘Antes de considerar mais profundamente a natureza precisa do dominio lo- cal envolvido nas Condigdes A e B, voltemos brevemente ao contetido seméntico das relagbes de indexago. Sugerimos acima que (176) precisa de uma formula- <0 mais forte, Consideremos a este respeito a representagio (187) (*). (187) after John, walked in, John, eriticized him, Esta representagio € plenamente compativel com as Gnicas condigdes sintécticas relevantes, as CondigSes B e C. Nenhuma ocorréncia de John é igada, ¢ him é livre nna sua oragio (). De acordo com (176), John no pode ser o antecedente de him, mas John, € um antecedenteapropriado. E assim poueo caro o motivo pelo qual (187) no tem a interpretagao (¢ 0 estatuto) de (188), em que a interpretagéo co-re- ferente das duas ocorréncias de John degrada apenas minimamente a expressio (*). €) (187) depois de 0 Jodo, entrar, o Jo, exitcou- (©) im 6 tivte porque, emborac-comandao por John, no pexsui o mesmo indie ©) (188) depoit de o Joto, entrar, o Jato crtcon-se ‘A questi coloca se no pressupasio que John «Jolin ent (187) padem ser co-eferentes, como ‘se mostra. em (188); repaze-se que em (187), (176) € rvialmentesatisfeito: um nome proprio, sed plenamente referencia, no pode ter um antecedente, por detnigdo (ver o pardgrafo que sexe o texemplo (194) no text), Nesse caso, (187) deveria ter uma interpreta semelhante a (188), vis~ to que o pronome pode tomar o primeiro NP como antecedent; por trnsitividade, deveraentio ser co-eferente com 0 segundo NP, John, (188) after John, walked in, John, criticized himsel, Dado 0 contraste marcado entre (188) e (187) na interpretagao relevante @), 0 extremo desvio de (187) nio pode set atribuido & repetgao do nome proprio: esse desvio parece dever-se &relacdo entre a segunda ocorréncia do nome préprio e 0 pronome, Temos de excluir a co-referéncia (intencional) entre esses dois NPs (", ‘mesmo quando 0 segundo no toma o primeiro como antecedente (22). Obtemos esse resultado formulando (176) de um modo mais forte, (189) @), (189) Se o indice de o:€ distinto do indice de B, entdo oe B sto nao-co-refe- rentes, (185) Tem também de ser modificado em (190), de modo a comesponder a (189). (190) Se o indice de « € idéntico ao indice de B. ent&o «te sto co-referentes, Considere-se’0 contraste entre o exemplo (191), com um ligeito desvio, ¢ o exem- Plo (192), severamente degradado, ambos na interpretagdo relevante em que hd apenas um individuo @. (191) 2after John walked in, John sat down (192) *John criticized John ‘A Condigdo C exclui a representagdo (193) para (192), mas permite (194). (193) "John, criticized John, (194) John, criticized Joon, *) Ou ej, iterpretsto em que existe coreferéacia entre as dua ocoréncias de John, ¢ em que tanto im como himself sio co-referentes com John (©) Isto é entre 2 segunda ocorséncia da nome proprio e o pronome, (C*) Isto g, quando o pronome nfo toma a sepunda ocottncia de John como antecedents, como ‘a hipotética interpreta de (187) dscatida sri, btda po trasividad; ver «nota (*) (2) Repare-se que (176) permite que, em (187), 0 pronome tome o primero NP Jol como ‘antecedents, permitindo assim que, por tansitvidade, o pronome sea (enadamente) co referents ‘com o segundo NP. (189) exclui agora essa possibilidade, (©) (91) 2aepois deo Jodo enter, o Jodo sentou-sc (192) 0 Jot exticos 0 Jota Mas agora (189) garante correctamente a ndo-co-referéncia dos dois NPs de (194), Mas considere-se agora (191). Na interpretagao pretendida, as duas ocorréncias de John nao podem ser contra-indexadas, visto que (189) exige nfo-co-referén- cia para uma tal representacio. Assumindo (185), a co-indexagio também é pro- blematica, visto que (185) exige antecedéncia numa direego ou noutra; no entanto, um nome proprio, na medida em que é plenamente referencial por natureza pré- pria, nfo pode presumivelmente ter um antecedente. Mas 0 problema nao surge quando substituimos (185) por (190). ‘So prestimos atenglo até aqui as relagdes anaféricas entre NPs singulares. Sur- ‘gem certas complicages quando alargamos o escopo da investigacdo a NPs plu rais, Neste caso, as configuragées que produzem efeitos de nio-co-referéncia pelos ‘mecanismos esbogados acima parecem produzir também efeitos de referéncia disjun- 1a (Postal 1966a). Tal como a interpretagao co-referente dos dois NPs ¢ marcada- rmente degradada em (195), também a sobreposigao (*) € degradada em (196) ©. (195) he tikes him (196) they like him Do mesmo modo, nao podemos ter (197), com NPs que exigem co-referéncia devido a sua natureza lexical; e temos também uma degradagao substancial em (198), com NPs que exigem sobreposicao referencial (*. (197) Tike me (298) ?*we like me Estes factos sugerem que temos de formular (189) de uma mancira ainda mais forte. (199) Se o indice de «.€ distinto do indice de B, entao ce B sto referencial- ‘mente disjuntos. No orginal, «overlaps (195) ee gosta (dele (196) eles gostam (@ele A leita pretend em (196) 6 ade sobreposigao parcial, Nessa interpreta (degredada), 0 referente de hi (ee) perence ao conunto dos referents de they (ele) €) (197) eu gosto (de) mim (198) ?4n65 gostamas (de) rim Em (198), trata se de novo de um caso de gobreposiao parcial (lexicalmente deserminada). 155 Nos exemplos (195)-(198), a Condigdo B exclui a co-indexagaio, ¢ (199) exige a referéncia disjunta dos NPs necessariamente contra-indexados. Mas surge um problema para os pronomes que nao estdo em configuragées submetidas & Con- digdo B. Considerem-se (200) e (201) @*) (200) they think he will be victorious (201) we think I will be victorious Em contraste com (197) e (198), (200) e (201) permitem uma interpretagao em que a referéncia do scgundo NP esta inclufda na referencia do primeiro. O resul- tado € que (200) 6 ambfguo e (201) & gramatical. Mas com 0s dois princfpios interpretativos (190) ¢ (199) nfo hé agora nenhuma representagio posstvel que se possa atribuir a estes exemplos. Nem (202) nem (203) permitem uma inter- pretagio consistente para (201). (202) we, think T, will be victorious (203) we, think I, will be victorious Devido a (199), na representagio (202) we e J tém de ser referencialmente disjun- tos, mas este resultado é inconsistente com a significagdo lexical destes dois pro- nomes. E devido a (190), na representagio (203) os dois pronomes tém de ser co-referentes, 0 que € de novo inconsistente com as suas significagées lexicais. Note-se também que o problema nao se resolve através do enfraquecimento de (190), no sentido de este principio exigir apenas sobreposicio referencial, em vez de co-referéncia. A razio deve-se a (204), por exemplo, em que a co-referéncia 6 claramente exigida entre o sujeito pronominal ¢ 0 objecto reflexivo: no entanto, segundo este hipotético enfraquecimento de (190), a sobreposiao entre esses dois elementos seria suficiente ("). (204) they, praised themselves, E evidente que precisamos de um conjunto de possibilidades notacionais mais rico do que aquele desenvolvido até aqui. Temos de dar conta pelo menos de trés casos *) (200) eles pensam (qu) le vai ganhar (201) nés pensamos (que) eu vou ganar ©) (204) eles, louvaram se ‘Ou sea, (208) ndo pode ter uma interpretaio em que a referéacia do segundo NP (anafrico) st comtida na referéncia do primeiro. 156 — co-referéncia, referéncia disjunta, ¢ sobreposi¢do (parcial) de referéncia, Mas a distinao puramente binéria permitida pela co-indexagdo versus contra-indexa- 80 apenas permite tratar com clareza dois dos casos. Para resolver esta limita- 40, usa-se por vezes um dispositive notacional que consiste num indice que no 6 um nimero inteiro simples, mas sim um conjunto de niimeros inteiros (Sportiche 1985). (E tentador tomar a cardinalidade do indice como tendo uma correspon- déncia directa com a cardinalidade do referente do NP. Mas essa ideia nfo tem ‘uma base formal e depara-se com dificuldades inultrapasséveis. Ver Higginbotham 1985, Lasnik 1989). De acordo com esta conveneao, redefinimos livre do seguinte modo (205) B € livre relativamente a ot se ou 0. no c-comanda B ou @ interseegdo dos indices de a € € nula, Modificamos também a regra interpretativa (199) de modo a corresponder a (205). (206) Se a interseceao do indice de ce do indice de B & nula, entdo ae B sto referencialmente disjuntos. O contraste problemético entre (198) e (201) fica agora resolvido de um modo claro. Pela Condigao B, me em (198) tem de ser livre, ou do modo indicado em (207A) ou do modo indicado em (2076). (207) 2. wey, like me, b. wey, like me, oxy 5 Scguidamente, (206) cxige que, nestas representagdes, o sujeito e 0 objecto tenham referéneia disjunta (*), Em (201), por outro lado, a Condicao B é irrelevante (*) Os {indices do sujeito ¢ do objecto podem pois sobrepor-se (parcialmente; mas continuam a ndo poder ser iguais, pelo principio (190), que mantemos) (*) (208) we,,, think 1, will be victorious C*) © que entra em contlto com a interpreta lexical dos pronomes,produzindo degradacao (C*)E imelevamte porque 0 dominio «locals de I (onde I tam de sr livre), sea, 2 02320 subordinada, exci we (ver (1868), (C*) Ou sea, neste caso, a Condigzo B nko exige que a interszecto dos indices sea ml: pose pois haver sobreposigin, como em (208), com a consequéncia que 0 referent do segundo prono- ine esti cantido no referente do primeiro: paderiahaver a priori igualdade de indices (pela Cond ‘fo B), mas o principio (190), que exige co-efectncla nese caso, probe-o, dada a interpretaco lexical de 7 ¢ we. O fenémeno dos antecedentes diferenciados (**) também é devidamente tratado, como se mostra em (209a-b) (), (209) a. John,, told Mary, that they,,, should leave b. John,,, told Mary, that they,',, should leave Podemos considerar igualmente outras opgGes. Assim, em vez de usar indi- ces que so conjuntos, podemos enriquecer a interpretacio dos indices simples usados anteriormente. Considcre-se o seguinte procedimento interpretativo: (210) a. Suponha-se que NP ¢ cso co-indexados. Entio i. se @.6 uma anéfora ce co-referente com NP; ii, se. € um pronome, & esté em sobreposigio referencial com NP. '. Suponha-se que NP ¢ a sio contra-indexados. Nesse caso sao disjun- tos. Os casos normais da co-referéncia, referéneia distinta e referéneia disjumta tém ‘agora um twatamento adequado. Em (195)-(198) a contra-indexagao é exigida pela Condigdo B, c os pronomes sto interpretados como sendo disjuntos (#9). Em (200) -(204) a co-indexaglo permitida, e (210aii) dé-nos a interpretagao pretendida de sobreposigdo referencial (*), Resta ainda, contudo, tratar de modo adequado © fendmeno da antecedéncia diferenciada, e surgem também novas questées no caso de construgses mais complexas que nao considerdmos aqui. ‘Uma outra possibilidade consiste em unificar o procedimento de indexagio e © procedimento interpretativo com as proprias condigdes de ligacio, dispensendo a indexacdo e simplificando (210) em (211), onde D é o dominio local relevante. 11) a. Se @ € uma anéfora, « recebe uma interpretagsio co-referente com um constituinte que ¢-comanda c em D. b. Se 6 um pronome, « recebe uma interpretagdo disjunta de qual- quer constituinte que c-comande a em D. Seguindo Lasnik (1976), reformulamos de maneira semelhante @ anterior condi io de indexagdo para as expressdes-1. (C*) No original, esplit antecedents, 9 209) a 0 Joao, disse (i) Mara, que eles, deviam sar 0 Joi0, disse (@) Mariay, que eles, deviam sair (© Com a consequente degrada de (197-198) vido significa lexical dos pronomes. (€* Para 200)-(203),j# que emt (204) aandfora themselves & interpreta por (210ai), 158 (212) Se a & uma express2o-r, recebe uma interpretacio disjunta de qual- ‘quer constituinte que ¢-comande Nada se diz sobre a interpretagio noutros casos. Os exemplos normais si inter- protados de maneira Sbvia. A antecedéncia diferenciada é agora entendida como tum caso especial de referéncia livre. Assim, em (209), qualquer interpretacio € permitida, incluindo aquelas indicadas em (209), € outras também, por exemplo, ‘uma interpretagdo em que they 6 compreendido como referindo-se a John ¢ a outro individuo, mas nao a Mary. Consideremos casos mais complexos, como (213) (Wasow 1972) (213) the woman who loved him, told him, that John, was intelligent Em (213) temos de excluir a interpretago na qual todos os NPs (ou seja, 0s dois ppronomes e John) sao co-referentes. O problema est em que as condigées de ligagéo permitem que tanto John, como him, sejam co-referentes com him, (). Conelufmos pois, incomectamente, que John, ¢ him, podem ser co-referentes. Na teoria esbogada acima, esta situagdo € excluida pelo facto de a co-indexagdo set uma relago de equivaléncia; assim, a eo-indexacdo dos dois elementos John, & him, com him, implica que Jol & co-indexado com him, 0 que € proibido pela CCondigio C. Mas como na teoria agora considerada nfo temos co-indexago, tam- bém ndo temos nenhuma relado de equivalénci Podemos mesmo assim conseguir um resultado idéntico simplesmente como ‘uma consequéncia da propria interpretagao (Lasnik 1976). Devido a (212), John, 6 disjumto de him, A interpretacio livre permite que os dois pronomes sejam co- -referentes ¢ permite que John, soja co-referente com him, Se adoptarmos estas opgdes, him, e John, sfo co-referentes, 0 que resulta numa interpretagio incon- sistente, com John,a0 mesmo tempo co-referente com him, disjunto de him. Nao temos de acrescentar mais nada, Muitos outros casos complexos sZo tratados do mesmo modo. A primeira teoria esbocada acima, a teoria padrao neste dominio, contém um procedimento de indexago que satisfaz as condiges da ligagdo e contém também (cxplicita ou implicitamente) um procedimento interpretativo. A abordagem que acabamos de propor unifica as trés componentes num tinico procedimento inter- pretativo. Qualquer que seja a abordagem escolhida, falta-nos agora considerar 0 «dominio local» no qual as andforas tem de ser ligadas ¢ 0s pronomes tém de sex livres. (213) a mulher que o, amava disse-Ine, que o Jou, era ineigente (€°) Porque hin, no c-comanda nem him, nem Jolin, 159 Até aqui, 0 dominio local tem sido a orago minima que contém a anéfora 1 0 pronome, Mas esta caracterizagao € inacequada para um conjunto mais vas- to de fendmenos. Em (214), a anéfora é livre na sua oraco minima, mas o exemplo € bem-formado (214) John, believes [himself, to be clever] Do mesmo modo, (215) ¢ um exemplo degradado, ainda que o pronome seja li- vre na oraao complemento (*), (215) *John, believes [him, to be clever] Consideramos que a diferenga relevante entre estes exemplos e 0s casos com oragdes encaixadas considerados anteriormente tem a ver com a regéncia. Em (214) © 215), 0 verbo principal rege o sujeito do complemento infiitivo, o que é 6b- vio quando vemos que esse sueito manifesta 0 Caso acusativo. Em (216), por outro lado, € evidente que ndo existe essa relacio de regéncia, e os juizos de gra- ‘maticalidade s8o 0 oposto dos de (214), (215) (216) a. *John, believes (himself, is clever] b. John, believes fhe, is clever] O dominio local, ou categoria de regéncia, como € frequentemente chamado, contém uma referéncia a regéneia, mais ou menos como em (217), numa primei. +a aproximacao. (217) A categoria de regéncia (GC) de 0. € a oragdo minima que contém ae lum regente de a. Em (214) © @15), a GC (*) para a andfora ou para o pronome é a frase inteira, HA que o regente, believe, se encontra na oracdo mais elevada. Visto que tanto a nafora como o pronome sto ligados nesse dominio, o primeiro exemplo é gra- matical, obedevendo & Condigo A, mas o segundo nao é, porque se encontra em C2 C214) 0 Jodo acredita [i proprio sr intcigente] (+) (0 Jodo atedita que €intcigeae") C*) (215) Soto, seredita fle ser inteligente] °) (216). to Soto, scredita que) si préprio,¢intcligente] , 0 Jota acreita[(que) ee, intelgente] ) Seguindo Faculdade, manteros aqui a abreviagto GC, do inglés «Governing Cate- ory 160 violagéo da Condigdo B. Em (216), a GC € a oragio encaixada, ja que o sujeito recebe Caso nominativo de um regente interno a essa oragéo, o I finito (assumin- ddo que a regéncia é definida em termos de m-comando). Dado que dentro da oragao cencaixada ndo existe nenftum elemento que possa ligar 0 sujeito dessa oracio, (216a) esté em violagio da Condicéo A, e (216b) esta em conformidade com a Condigao B. Note-se que (217) prediz correctamente que a diferenga entre com- plementos finitos e infnitivos s6 afecta a posigz0 de sujeito. Para a posigao de objecto, as oragées finitas ¢ ndo-finitas séo paralelas (*"). (218) a. “John, believes [Mary likes himself] v, him, (219) a. *Sohn, believes [Mary to like himself) b. him, ‘Nos quatro exemplos a GC para a anéfora ou para o pronome é a oragdo encai- xada, visto que 0 verbo da oracdo encaixada é um regente do seu object. (© dominio local para as Condigdes A e B, para além de TP, pode também ser NP, como se ilustra em (220) ), (220) *John, likes [, Bill's stories about himself] Este facto sugere que (217) tem de ser alterado (de mancira 6bvia) no sentido de incluir NP. O NP maior seria entéo a GC para himself, dado que about rege essa anéfora. Contudo, a situagao é ligeiramente mais complicada: inesperadamente, 21) € gramatical C5). (21) John, likes {stories about himself] Com a modificagao sugerida, (221) também deveria ser imposstvel (*. ©) (218)a, to Foto, screita((que) a Mara gosta (de) si préprio] b. @ee, (219)a. to Foto, scrdita fa Maria gostar (de) si priprio) b. ee, (€) (220) 0 Jodo, gosta (de) [as istrias do Bill sabe si prSprio| Repare-se que em portugués 0 possessvo (geitiv) € pés-nominal. Isto nfo parece ter rele- vincia para os rgumentos apresentads. (€°) (221) 0 Joto, gosta (de) thistérias sobre si proprio) (@) Visto que a andfoca himzlf ests agora live dentro da sua GC [stores about himself], conta a Condiczo A. 16

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