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AO EDEMARCAGAO DE 29. DIV : TERRAS ‘Sumario: 29.1. Introdugdo ~ 29.2. Procedimento da agio de demarcago ~29.3. Procedimento da agao de divisio. 29.1. INTRODUCAO Nos arts. 569 a 598 do Novo CPC, esta previsto 0 procedimento da agio de divisto e da demarcagio de terras particulares, registrando-se que as questdes rerentes divisio demareagio de terras puiblicas seguem 0 procedimento da agio discriminatéria, regulada pela Lei 6.383/1976 Registre-se que mesmo diante do conflito tipicamente resolvido pela agdo de divisdo e da demarcagio de terras particulares nem sempre seri necessiria a propositura de ago judicial. Nos termos do art. 571 do Novo CPC, a demarcagio e a divisto poderio ser realizadas por escritura piiblica, desde que maiores, capazes ¢ concordes todos os interessados, observando-se, no que couber. os dispositivos procedimentais reférentes a matéria previstos no diploma processual Segundo 0 art. 569 do Novo CPC, cabe a agio de demareagio ao proprietario para obrigar o confinante a estremar os respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os ja apagados, ao passo que cabe a ago de divistio ao condémino para obrigar os demais consortes a partilhar 0 bem comum. Em ambos 6 casos se tem um processo de conhecimento com procedimento especial que veicula pretensio de direito real£28, ¢ sendo o direito de dividir e demarcar potestativo, 0 que afista a aplicagio de prazos prescricionais para as demandas ora analisadas, e ndo havendo em lei prazo decadencial, a qualquer momento poderi a parte interessada ingressar com a ago de diviso e demarcagao de temas. A agio de divistio € demarcagdo de terras tem natureza diplice, porque, independentemente de pedido do réu nesse sentido, o resultado do proceso Ihe seri fivorivel se suas alegagdes definsivas, contidas na contestagdlo, forem acolhidas pelo juiz®2. Nao se confinde a ago demarcatéria. com a agiio reivindicatéria porque nesta existe a exata extensio daquilo que se reivindica, sendo que naquela essa certeza 56 & obtida por meio da sentenga. Também nao se confinde com a aco possessdria, porque na ago demarcatéria se discute propriedade, © no posse, sendo entendimento tranquilo do Superior Tribunal de Justiga que, mesmo havendo decisao a respeito da posse do imével, nao existe qualquer empecitho para a ago demarcatéria®®, reintegragdo de posse pode ser realizada mesmo enquanto se aguarda a delimitagao da arca®8Z, bem como a O art, 570 do Novo CPC admite que o autor cumule num mesmo proceso os pedidos de demarcagio ¢ de divisio. Por questio de légica, a demarcagio deve ser julgada antes, participando desse momento processual tanto os confinantes como os condéminos, e, uma vez determinada a extensio da coisa, a divisio seri decidida em momento processual do qual participario somente os condéminos. Trata-se, na realidade, de cumulagio de procedimentos em cariter sucessivo num mesmo processo, e nao propriamente uma cumulagaio de pedidos®2, Ainda que os confinantes sejam excluidos do proceso apés a demareag0, momento a partir do qual serio considerados terceiros, © art. 572 do Novo CPC prevé que fica ressalvado 0 seu direito de vindicar os terrenos de que se julguem despojados em virtude da invasio das linhas limitrofs constitutivas do perimetro ou, ainda, a reclamarem uma indenizagio pecunidria correspondente a0 seu valor. Nesse caso, caberd 4 parte escolher entre a tutela especifica de protesio sua propriedade ou a tutela pelo equivalente em dinheiro, sendo admissivel a cumulagio das duas pretensdes de forma subsidiaria, nfo sendo possivel a concessio de (ulela especifica em demanda em que seja concedida a tutela pelo equivalente em dinheiro. Segundo o art. 572, § 1°, do Novo CPC, se a agio for proposta antes do trinsito em julgado da sentenga homologatéria da divisio, sero citados todos os condéminos © apés esse momento todos os quinhoeiros dos terrenos vindicados. Na agio ofrecida apés o trinsito em julgado da sentenga da divisio, 0 art. 572, § 2°, do Novo CPC prevé que a sentenga de procedéncia valerd como titulo executivo judicial em favor dos quinhoeiros para haverem dos outros condéminos, que forem parte na divisio, ou de seus sucessores por titulo universal, na proporgo do que Ihes tocar, a composigzio pecuniiria do desfilque sofido. A melhor doutrina res: Ita que sé haverd apl desse dispositivo legal tendo ocorrido a denunciagio da lide dos demais condéminos, nfo sendo admissivel a formagio de titulo executive judicial contra alguém que nao participe do processo3, 29.2, PROCEDIMENTO DA AGAO DE DEMARCACAO O procedimento da agio de demarcagio de temas particulares esta previsto nos arts. 574 a 587 do Novo CPC. Segundo 0 art. 575 do Novo CPC, qualquer condémino é parte legitima para promover a demareagio do imével comum, requerendo a intimagdo dos demais para, querendo, intervir no itive afista a neces proceso. O disp. lade de formagio de litisconséreio necessiria entre os condémii 108, confirme previsto no revogado art. 952 do CPC/1973. Os réus serio os conffontantes, © 0s condéminos terceitos poderiio, uma vez _intimados, ingressarem voluntariamente no proceso. como _assistentes litisconsorciais do autor A competéncia & absoluta do foro do local do imével, nos termos do art. 47 do Novo CPC, aplicando-se ao caso o art. 60 do Novo CPC caso o imével esteja situado em mais de uma comarca. Como todo proceso, a demarcagao tem o seu inicio por meio de uma petigao inicial, nos termos dos arts. 319 e 320 do Novo CPC. Segundo o art. 574 do Novo CPC, sto documentos indispensdveis 4 propositura da demanda os titulos de propriedade, cabendo ao autor narar em sua causa de pedir a situagio e a denominagao do imével, descrevendo os limites por construir, aviventar ou renovar, nomeando todos os confinantes da linha demarcanda. Valendo-se de técnica de duvidosa constitucionalidade, o art. 953 do CPC/1973 previa que os réus que fossem residentes na comarca na qual tramitava o processo seriam citados pessoalmente, a0 passo que os réus residentes nas demais comarcas seriam citados por edital. Nao ha qualquer justificativa para se proceder & citagdo por edital de réu com enderego conhecido sé porque reside em comarca diversa daquela em que tramita o proceso. Nesse sentido deve ser efisivamente saudado 0 art. 576, caput, do Novo CPC, a0 prever que a citagiio dos réus seri Rita por comeio, observado 0 disposto no art. 247 do mesmo diploma legal, cabendo a citagio por edital apenas nas hipéteses gerais previstas em lei para tal forma de citagdo (parigraf unico). O legislador considera que os réus serio pessoas fisicas, dai porque nfo menciona a possibilidade de citagio por meio eletrénico. Ocorre, entretanto, que apesar de ser essa a situagio mais comum, é natural que na agio de demarcagio haja no polo pass citagao pelo meio eletrénico. vo pessoa juridica, quando entio deve se dar prefréncia a O prazo comum de contestagdo é de 15 dias (art. 577 do Novo CPC), havendo entendimento ainda sob a égide do CPC/1973 de no incidéneia da regra processual que determina a contagem do prazo em dobro (art. 191 do CPC/1973 e art, 229 do Novo CPC), No tocante 4 reconvengio, € preciso tomar cuidado semelhante Aquele tomado nas agdes possessérias e devidamente analisado no Capitulo 28, item 28.3; para 0 pedido demareatério nfo cabe reconvengaio em razio da nitida ¢ indiscutivel natureza diiplice dessa ago, mas a reconvengio é admissivel caso o réu pretenda cumular pedidos de protegio possesséria e de indenizagio por perdas ¢ danos®83, Aduz 0 att, 578 do Novo CPC que, esgotado o prazo de defésa do réu, observar-se-4 0 procedimento comum, Ainda que nao previsto expressamente, & natural que sendo o réu revel e sendo presumidos verdadeiros os fitos alegados pelo autor seri caso de julgamento antecipado do mérito, nos termos do art, 344 do Novo CPC ¢, sendo o réu revel, aplicar-se-i o art. 355, II do Novo CPC. Em qualquer das hipdteses, antes da prolagio da sentenga o juiz nomeari um ou mais peritos para levantar o tragado da linha demarcanda, que deverd(do) apresentar(em) um laudo pericial nos termos do art, 580 do Novo CPC. Tratando-se de verdadeira pericia, aplicam-se as regras da prova pericial, com 15 dias de prazo comum para a indicagio de quesitos ¢ assistentes téenicos e prazo comum de 15 dias para a maniféstagdo das partes sobre o laudo. Segundo o ait. 573 do Novo CPC, tendo a demanda como objeto um imével georrefrenciado, com averbagio no Registro de Iméveis, pode o juiz dispensar a realizagio de prova pericial. Apés essa fise probatéria pericial, o juiz sentenciart a demanda, sendo que na sentenga de procedéncia determinari 0 tragado da linha demarcanda, nos termos do art, 581 do Novo CPC, além de condenar 0 réu ao pagamento dos honoriios advocaticios e custas processuais, o que também firi na hipétese de sentenga de improcedéncia, O parigra® ‘inico do dispositivo legal prevé que a sentenga proftrida na agio demarcatéria determinaré a restituigio da érea invadida, se houver, declarando 0 dominio ou a posse do prejudicado, ou ambas. A sentenga & recorrivel por apelagio, e, sendo de procedéncia, assim que transite em julgado tem inicio a segunda fise do processo, por meio da qual seri eftivado coneretamente 0 direito reconhecido em sentenga, prevendo os arts, 582 a 587 do Novo CPC a forma dos atos a serem praticados pelo perito e juiz no caso conereto. 29.3. PROCEDIMENTO DA ACGAO DEDIVISAO O procedimento da ago de divisto de terras particulares esté previsto nos arts. 588 a 597 do Novo CPC, com aplicagio subsididria dos arts. 575 a 578 do CPC, nos termos do art. 598 do Novo CPC. Como todo processo, 0 de divisto tem inicio pela apresentagdo de uma petigao inicial, nos termos dos arts, 319 ¢ 320 do Novo CPC, sendo competente absoluto 0 foro do local do imével, nos termos do art. 17 do Novo CPC. O art. 588, caput, do Novo CPC prevé como documento indispensivel 4 instrugdo da petigdo inicial os titulos de propriedade do autor, exigindo em seus incisos que a petigao inicial contenha em sua causa de pedir: (D) indie caracteristicas do imével; da origem da comunhio ¢ a denominagio, situagao, limites ¢ as (11) nome, estado civil, a profissio e a residéncia de todos os condéminos, especificando-se os estabelecidos no imével com benfeitorias e culturas; trata-se de repetigao incompleta do art. 319, II, do Novo CPC, que deve ser aplicado subsidiariamente, exigindo-se do autor a indicagao do estado civil dos 16s, porque, tratando-se de agdo de direito real, o réu casado ser demandado em liseonséreio nevessrio com seu cénjuge#26, (1D) as benfeitorias comuns. Segundo 0 art. $89 do Novo CPC, as citagdes serio realizadas na forma do art. 576 do Novo CPC, prosseguindo o procedimento nos termos dos arts, 577 € 578 do Novo CPC. Com o trainsito em julgado da sentenga de procedéncia, tem inicio a segunda fise do processo, de natureza executiva, com procedimento previsto nos arts. 591 a 597 do Novo CPC. Nos termos do art. 590, caput, do Novo CPC, o juiz nomeari um ou mais peritos para promover a medigio do imével e as operagdes de divisdo, observada a legislagdo especial que dispoe sobre a identificago do imével rural. A previsio prestigia 0 poder do juiz em determinar quais e quantos peritos sio necessirios, cumprindo lembrar que no revogado art. 956 do CPC/1973 a nomeagio recaitia obrigatoriamente em dois arbitradores e um agrimensor O parigrafo tinico do dispositivo legal prevé que o perito deveri indicar as vias de comunicagdo existentes, as construgdes e as benftitorias, com a indicagio dos seus valores € dos respeetivos proprietirios ¢ ocupantes, as dguas principais que banham o imével e quaisquer outras informagdes que possam concorrer para ficilitar a partilha, Todos os condéminos serio intimados a apresentar, dentro de 10 dias, os seus titulos, se ainda nao o tiverem ito, e a rmular 0s seus pedidos sobre a constituigao dos quinhdes. Nos termos do art. 592 do Novo CPC o juiz ouviri as partes no prazo comum de 15 dias: ndo havendo impugnagio, o juiz determinari a divisio geodésica do imével (§ 1°); havendo impugnagio, 0 juiz profriré, no prazo de 10 dias, decisio sobre os pedidos e os titulos que devam ser atendidos na formagio dos quinhdes (§ 2°) Os peritos proporio, em Iaudo findamentado, a forma da divisio, devendo consultar, quanto possivel, a comodidade das partes, respeitar, para adjudicagio a cada condémino, a preferéncia dos terrenos contiguos as suas residéncias e bentitorias e evitar 0 retalhamento dos quinhdes em glebas separadas. Ouvidas as partes no prazo comum de 15 di 0 juiz deliberari a partilha. sobre o calculo eo plano da divis Com a assinatura do auto de divisto — que deve seguir os requisitos formais previstos no § 3° do art. 597 do Novo CPC pelo juiz e pelo perito, que seri acompanhado de uma folha de pagamento para cada condémino, seri profrida a sentenga homologada. 30. ACAO DE DISSOLUC AO PARCIAL DE SOCIEDADE ‘Sumario: 30.1. Introdugao ~ 30.2 Pretensbes veiculiveis — 303 Legitimidade ativa ~ 30.4 Legitimidade passiva 30.5 Procedimento, 30.1. INTRODUCAO criou um novo procedimento especial com 0 nome de “agio de dissolugao parcial de sociedade”, regulamentado pelos arts. 599 a 609. ‘A dissolugio pareial da sociedade é gerada por qualquer ocorréncia que leve a uma extingdo parcial do contrato de sociedade, ainda que os tribunais tenham sempre atrelado a expressio @ ago que tem como autor o quotista que tem direito a dissolugio total da sociedade, que, altemativamente, seri mantida com a retirada de tal sécio e © pagamento de s sus haveres, porque a vontade unilateral do sécio no deve prevalecer sobre a utilidade social ¢ econémica representada pela empresa®8Z. O Novo Cédigo de Proceso Civil fz uma clara opgio por regulamentar sob 0 nome “ago de dissolugio parcial de sociedade” todas as espécies de agdes que versem sobre a extingdo parcial da sociedade, 0 que inclui a hipdtese de filecimento do sécio, sua exclusiio e 0 exercicio de seu direito de retirada ou recesso. A opeio € facilmente percebida pelo disposto no art. 599 do Novo CPC. Na dissolugdo parcial da sociedade haver’ a ruptura de apenas uma parcela dos vinculos societirios, de forma que resolvida a crise juridica a sociedade continua a existir%, Difrentemente do que ocorre na dissolugao total, na qual todos esses lagos so rompidos © a sociedade é extinta, Nesse caso, o procedimento a ser observado seré 0 comum. A agio de dissolug3o parcial de sociedade nio é ago necesséria, porque é possivel que haja ruptura parcial dos vinculos societirios sem que seja proposta a ago ora analisada, No caso de morte do sécio, ha trés situagdes previstas nos incisos do art, 1.028 do CC que dispensam a ago judicial: (i) contrato dispor pela nao liquidagio da quota do sécio filecido; (ii) sécios remanescentes optarem pela dissolugdo total; (iii) sécios remanescentes celebrarem acordo com os herdeiros para a substituigio do sécio filecido. No caso de exclusio do sécio, a solugio também poderi ocorrer extrajudicialmente, desde que preenchidos os requisitos do art. 1.085 do CC. Por outro lado, tratando-se de diteito patrimonial disponivel, as partes podem celebrar convencdo de arbitragem para que a lide na qual estiv ou estado envolvidas seja resolvida sem a intervengao jurisdicional 30.2. PRETENS OES VEICULAVEIS Refrida ago poder ter dois pedidos ormulados isoladamente ‘ou em cumulagao, conforme previsao do art. 599 do Novo CPC: (I) a resolugio da sociedade empresdria contratual ou simples em relagdio ao sécio filecido, excluido ou que exereeu o direito de retirada ou recesso; (II) a apuragio dos haveres do sécio filecido, excluido ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; ou (III) somente a resolugao ou a apuragio de haveres. No inciso I do art. 599 do Novo CPC esta previsto 0 pedido de resolugio da sociedade empreséria contratual ou simples em relagio ao sécio filecido, excluido ou que exereeu o direito de retirada ou recesso, Trata-se da resolugio parcial da sociedade. O dispositivo nao trata da dissolugdo total de sociedade por duas razies. Primeiro, porque a necessidade de vontade unanime para a liquidagio da sociedade toma a dissolugao total um procedimento nao contencioso cada vez mais ffequente. Por outro lado, na rara ocorréncia de causas extemas para a liquidago, como perda de autorizagio para fancionamento ou impossibilidade de cumprimento do objeto social, o procedimento a ser seguido seri 0 comum®2, Ampliando as espécies de sociedade que podem suportar pedido de dissolugao parcial, o art. 599, § 2.°, do Novo CPC prevé que a aglo ora analisada também pode ter por objeto a sociedade an ista ou a de capital Rehado quando demonstiado, por avis acionistas que representem 5% ou m do capital social, que nio pode preencher o seu fim. Registre-se que essa realidade ¢ legitimidade j4 eram versadas no art. 206, II, “b”, da Lei das S/A, mas em refrida norma ha exclusivamente previsio da dissolugio total da sociedade. A opgio do legislador cria uma limitagao a dissolugao parcial de sociedade anénima de capital fechado quando comparada com a jurisprudéncia formada a respeito do tema. Nesse sentido, vale a transcrigio de julgado do Superior Tribunal de Justiga: “E inquestionavel que as sociedades anénimas so sociedades de capital (intuito pecuniae), proprio as grandes empresas, em que a pessoa dos sécios ndo tem papel preponderante. Contudo, a realidade da economia brasileira revela a existéncia, em sua grande maioria, de sociedades andnimas de médio e pequeno porte, em regra, de capital &chado, que concentram na pessoa de seus sécios um de seus elementos preponderantes, como s6i acontever com as sociedades ditas familiares, cujas ages circulam entre os seus membros, ¢ que sio, por isso, constituidas intuito personae. Nelas, 0 fitor dominante em sua formagio é a afinidade e identificagdo pessoal entre os acionistas, marcadas pela confianga mitua, Em ta s circunstncias, muitas vezes, 0 que se tem, na iedade anénima, pritica é uma sociedade limitada travestida de sendo, por conseguinte, equivocado querer generalizar as sociedades anénimas em um tinico grupo, com caracteristi definidas’22 is rigidas e bem Significa dizer que atualmente admite-se a dissolugdo parcial de ociedade anénima de cunho fimiliar pela simples razio de ser 91 rompido 0 affectio societatis®!, enquanto 0 Novo Cédigo de ‘aria minima e o Processo Civil exige uma participagio soci requisito de demonstrago de que a sociedade ndo pode mais atingir seu fim. Nos incisos Il e III do art. 599 do Novo CPC esta previsto 0 pedido de apurago dos haveres do sécio filecido, excluido ou que exerceu 0 direito de retirada ou recesso, que pode ser cumulado com 0 pedido de dissolugo parcial ou elaborado isoladamente, A possibilidade de cumulago desses pedidos consagra o que rotineiramente ocorre na praxe forense. O valor apurado em favor do sécio que se busca excluir da sociedade poder ser compensado com o valor de natureza indenizatéria devido A sociedade. Nesses termos, prevé 0 art, 602 do Novo CPC que a sociedade poderi formular pedido de indenizago compensavel com o valor dos haveres a apurar, Como a sociedade tem legitimidade ativa e passiva na ago de procedimento especial ora analisada, 0 pedido de compensagio pode ser elaborado tanto na petigdo inicial como na contestagdo, quando tera natureza reconvencional. Nao tenho divida de que, estando a sociedade no polo passivo da demanda, 0 pedido de compensago nfio é matéria exclusiva de defésa, dai por que no se deve admitir que seja ita como tal na contestagio. A natureza reconvencional, 1 caso, & inegivel, o de contra-ataque, ainda que no sistema do Novo Cédigo de Proceso devendo, por essa razio, a sociedade deixar clara sua inten: Civil seja dispensada pega auténoma para a apresentagio de reconvengio. Ainda que no haja previsio expressa nesse sentido, no Novo Cédigo de Processo Civil passa a ser admitido também o pedido indenizatério formulado pelo sécio retirante da sociedade na agao de dissolugao parcial de sociedade®2. 30.3. LEGITIMIDADE ATIVA A legitimidade ativa para a propositura da ago de dissolugio parcial de sociedade esta prevista no art. 600 do Novo CPC. Os trés primeiros incisos do dispositive ora analisado regulam a legitimidade na hipétese de filecimento do sécio: (1) do espélio do sécio Bilecido, quando a totalidade dos sucessores nao ingressar na sociedade; (II) dos sucessores, apés concluida a partilha do sécio filecido; © (II) da sociedade, se 0s sécios sobreviventes nao admitirem 0 ingresso do espélio ou dos sucessores do filecido na sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social, A tiltima previsao a respeito de legitimidade ativa esta prevista no parigrat) nico do art. 600 do Novo CPC, ao dispor que 0 cénjuge ou companheiro do sécio cujo casamento, unio estivel ou convivéncia terminou podera requerer a apuragio de seus haveres na sociedade, que serio pagos 4 conta da quota social titulada por esse sécio. A previstio expressa no sentido de legitimar ativamente 0 espilio, sucessores, ex-cOnjuge e ex-companheiro(a) é interessante, porque, havendo exigéncia legal ou contratual de anuéncia dos séci remanescentes para o ingresso de um novo s io, é plenamente possivel e amparada em lei a recusa do ingresso de tais sujeitos na sociedade. Nesse caso, entretanto, retirar dos sujeitos indicados no parigraf) anterior a legitimidade ativa para a agio de dissolugio parcial de sociedade ¢ a apuragio de haveres significaria negar valor ao bem partilhado®2. E, nesse sentido, 0 Novo Cédigo de Processo Civil deve ser elogiado pela previsio expressa de legitimidade ativa, Concordo com a comente doutrindria que entende ser necessirio 0 reconhecimento prévio da unido estavel para que 0 artigo ora analisado seja aplicavel, nfo sendo a ago de dissolugio parcial de sociedade adequada para uma discussio, ainda que incidental, da existéncia de unidio estivel do sécio retirado da sociedadeS4, No inciso IV do caput do art. 600 do Novo CPC vem prevista a legitimidade ativa do sécio que exerceu 0 retirada ou recesso, caso nfo tenha sido providenciada, pelos ito de demais sécios, a alteragio contratual consensual formalizando o desligamento, depois de transcorridos dez dias do exervicio do direito. O inciso V do art. 600 do Novo CPC prevé a legitimidade ativa da sociedade, nos casos em que a lei nio autoriza a exclusio extrajudicial. O tema ¢ tratado por trés dispositive do Cédigo Civil. Nos termos do art. 1.030 do CC, sto causas legais de exclusio de sécios judicialmente a filta grave no cumprimento de suas obrigagdes, a incapacidade superveniente e¢ 0 sécio ser declarado filido (na realidade, insolvente civil). O art. 1.004 do CC prevé que 0 sécio que deixa de realizar contribuigdes estabelecidas no contrato social (dentro do prazo de 30 dias depois da notificagao) responders pela indenizagao pelo dano emergente da mora ou exclusio do sécio ou redugdo da quota ao montante jé realizado, E 0 art. 1.085 do CC prevé que quando mais da metade do capital social entender que 0 sécio esté pondo em isco a continuidade da empresa em virtude de atos de inegavel gravidade, poderi exclui-lo extrajudicialmente, desde que haja expressa previso no contrato social dessa possibilidade, Como se pode notar, ha causas de exclusiio que, em tese, ndio dependeriam de intervengao jurisdicional, mas que, a depender do caso conereto, s6 se aperfeigoam com agio judicial, A inexisténcia de previsio no contrato social de exclusio extrajudicial de sécio impede que os majoritérios excluam minoritério sem a agio judicial de exclusio de sécio. Por outro lado, nem sempre a sociedade teri interesse em ingressar com a ago judicial, em especial na hipdtese de o sécio a ser excluido set 0 sécio majoritério, e, portanto, responsivel pela representagio judicial da sociedade. Nesse caso, os sécios que sio minoritd mi $, Mas passario a ser majoritérios com a exclusio do s6cio majoritario, poderao ingressar com agdo de dissolugao parcial em nome da sociedade, em tipica hipdtese de substituigio processual. Segundo o Superior Tribunal de Justiga, 0 simples rompimento da affectio socictatis como causa de exclusio de sécio, por ser ato de extrema gravidade, exige nfo apenas sua alegagio, mas a demonstragio de uma justa causa, ou seja, de alguma violagao grave dos deveres sociais, imputavel a0 sécio, que tenha acabado por gerar esse rompimento e, consequentemente, que justifique a exclusio®2, Cédigo de Processo Civil. . Assim deve continuar sendo com 0 Novo O altimo inciso do artigo ora analisado prevé a legitimidade ativa do sécio excluido, em ago voltada & apurago de haveres, até porque, se 0 sécio excluido quiser discutir a legalidade de sua exclusiio, deveri fizé-lo por processo que seguiré o rito comum. 30.4. LEGITIMIDADE PASSIVA Direntemente do que ocorre com a legitimidade ativa, que tem um artigo especifico para apontar os legitimados & propositura da agio de dissolugao parcial de sociedade, a legitimidade passiva nfo ¢ tratada de forma pontual pelo Novo Cédigo de Processo Civil, sendo deduzida da leitura de seu art. 601 Nos termos do dispositivo ora comentado, os sécios e a sociedade serio citados para, no prazo de 15 dias, concordar com 0 pedido ou apresentar contestag3o. O parigrafd ‘nico ainda prevé que a sociedade niio seri citada se todas as seus sécios o firem, mas ficard sujeita aos efitos da deciso ¢ & coisa julgada. Pela leitura do caput do dispositive ora analisado pode-se coneluir que ha um litisconséreio necessério a ser formado no polo passivo entre todos os sécios e a sociedade, excluido, naturalmente, 0 sujeito que estiver no polo ative da demanda®28, © parigraf nico, apesar de ter boa intengdo encontrar amparo em jurisprudéncia do Superior Tribunal de Justiga®2, fi formulado de forma soffivel e apta a suscitar diividas na academia e na praxe forense. Aparentemente, 0 objetivo do legislador era dispensar a presenga da sociedade no polo passivo na hipétese de todos os sécios participarem da demanda, 0 que nfo tomaria 0 litisconsércio necessério, ao menos quanto a sociedade. A sua incluso, portanto, seria fcultativa, A literalidade da norma, entretanto, nao permite tal conclusio, porque no dispensa a presenga da sociedade no polo passivo, mas apenas sua citagdo. E, para que seja dispensada sua citagio, & natural que a sociedade jé esteja no polo passivo, afinal, nao ha que se filar em citago de quem nao ¢ réu no processo 30.5. PRO! ‘DIMENTO: Contorme ja apontado, 0 pedido de dissolugio parcial de sociedade vem geralmente cumulado com pedido de apuragio de haveres, de forma que o procedimento especial ora analisado teri duas ses procedimentais consecutivas: dissolugdo e apuragio de haveres. As especialidades procedimentais estilo reservadas a segunda fase procedimental Nos termos do art. 599, § 1.°, do Novo CPC, a petigao inicial serd necessariamente instruida com o contrato social consolidado Por analogia, no caso de sociedade de capital aberto, deve ser instruida a petigao inicial com cépia do estatuto social. Realizadas as citagdes nos termos do art. 601 do Novo CPC, & possivel que exista manifistago expressa e undnime pela concordéncia da dissolugio, hipétese descrita pelo art. 603, caput, do Novo CPC. Nesse caso, 0 juiz decretard a dissolugio, passando- se imediatamente fise de liquidagio. Tratase de decisio interlocutéria de mérito imecorrivel. Ainda que rara, & possivel que a agio de dissolug3o parcial de sociedade nao tenha pedido de apuragio de haveres, hipdtese em que a decisto do juiz decretando a dissolugao teri natureza de sentenga de mérito, recorrivel por apelagio. Independentemente da espéie de decisio que dissolve a sociedade diante da expressa anuéncia dos réus, 0 § 1.° do art. 603 do Novo CPC determina que nao haveri condenagio em honoririos advocaticios de nenhuma das partes e as custas serdo rateadas segundo a participagio das partes no capital social. Confirmando que a primeira fise do procedimento seguiri 0 rito comum, 0 § 2.° do art. 603 do Novo CPC prevé que, havendo contestagio, observar-se-d o procedimento comum, Como se pode notar da leitura do art. 603 do Novo CPC, no ha previ io para a situ de revelia dos réus. © caput indica a expressa anuéncia e 0 § 2.°, a apresentagiio de contestaciio. E, niio havendo anuéncia expressa € tampouco contestagio, como deve 0 juiz. proceder? Entendo que, nesse caso, o juiz devera aplicar por analogia 0 caput do art, 603 do Novo CPC e dissolver a sociedade por decisio interlocutéria de mérito. Tratando-se de direito material privado e disponivel, no vejo outra postura a ser adotada pelo juiz diante da inércia dos réus. Na segunda fase procedimental a apuragio de haveres seguir as regras do art. 604 do Novo CPC. Dessa forma, caberi ao juiz fixar a data da resolugio da sociedade, estando nessa decisio vinculado ao estabelecido no art, 605 do Novo CPC. A decisdo do juiz que dissolve parcialmente a sociedade tem natureza desconstitutiva, mas os eftitos excepeionalmente serio gerados ex func, por expressa_previsio legal. Nesse sentido, o art. 605 do Novo CPC prevé a data da resolugio da sociedade conforme o caso. No caso de filecimento do sécio, seri considerada a data do Sbito (I; na hipétese de retirada imotivada, o sexagésimo dia seguinte ao do recebimento, pela sociedade, da notificagio do sécio retirante (II); no caso de recesso, 0 dia do recebimento, pela sociedade, da notificagdo do sécio dissidente (III); na hipétese de retirada por justa causa de sociedade por prazo determinado e na exclusio judicial de sécio, a do trinsito em julgado da decisdo que dissolver a sociedade (IV); e no caso de exclusio extrajudicial, a data da assembleia ou da reunido de sécios que a tiver deliberado ). Apés a determinagiio da data da resolugio, caberi ao juiz definir 0 critério de apuragio dos haveres @ vista do disposto no contrato social. Nos termos do art. 606, caput, do Novo CPC, em caso de omissao do contrato social, o juiz definiré, como critério de apuragio de haveres, © valor patrimonial apurado em balango de determinagio, tomando-se por refréncia a data da resolugdo ¢ avaliando-se bens € direitos do ativo, tangiveis © intangiveis, a prego de saida, além do passivo também a ser apurado de igual forma, E, para a apuragdo de haveres, o art. 604, Il, do Novo CPC prevé que cabe a0 juiz a indicagdo de um perito que, segundo o parigraf> tinico do art. 606, ser prerencialmente um especialista em avaliagao de sociedades. Nos termos do art. 604, § 1.°, do Novo CPC, 0 juiz determinari & sociedade ou aos sécios que nela permanecerem que depositem em juizo a parte incontroversa dos haveres devidos. Tal depésito poderd ser, desde logo, levantando pelo ex-sécio, pelo espélio ou pelos seus sucessores (§ 2.°). E no caso de 0 contrato social estabelever 0 pagamento dos haveres, seri observado o que *), nele se dispés no depésito judicial da parte incontroversa (§ 3. 38.R ULAC. AO DE AVARIA GROSSA ‘Sumario: 38.1. Declaragao de abertura de avaria grossa — 38.2. Oferecimento de garantias ~ 38.3. Impugnagao 4 declaragio de abertura de avaria grossa — 384, Levantamento de valores para o pagamento das despesas da alienagao ~ 38.5. Apresentao de documentos ~ 38.6, Apresentagiio do regulamento de avaria grossa — 38.7, Impugnagdo ~ 38.8. Sentenga “homologatéria” ~ 38.9. Regulador e perito judicial 38.1. DICLARACAO DE ABERTURA DE AVARIA GROSSA Apesar de 0 art. 708, caput do Novo CPC prever que cabe ao regulador a declarago justificada de quais danos so passiveis de rateio na forma de avaria grossa, excluindo, portanto, as avarias simples, tradicionalmente no comércio maritimo essa declaragio é Rita pelo transportador, que em regra é 0 maior interessado na regulagio das avarias grossas. Dessa forma, cabe ao regulador apenas confirmar essa declaragio. Na ua auséncia o regulador deverd fizer a declaragéio. Seja confirmando a declarago apresentada pelo transportador ou a claborando, o regulador se valeri em sua tarefi dos documentos fomecidos pelo transportador, sendo interessante que nesse momento inicial do procedimento seja dada oportunidade de maniféstagio as demais partes no proceso, interessadas_na regulagiio22, 38.2. OFERECIMENTO DE GARANTIAS, Apés confirmar ou elaborar as declaragdes, cabe ao regulador exigir das partes envolvidas a apresentagdo de garantias idGneas para que possam ser liberadas as cargas aos consignatrios. Essa exigéncia de prestagao de garantias é obrigatéria, prestando-se a aumentar a probabilidade de ressarcimento dos valores sacrificados. A garantia pode ser real ou fidejusséria, desde que seja idénea € suficiente, prwzo seri fixado pelo regulador, devendo-se levar em conta eventual burocracia na obtengdo das garantias. Apesar de ser conduta exigivel do regulador a indicagéio do prazo, este seri analisado pelo juiz, que, entio, intimari as partes, tratando-se, portanto, de prazo a ser fixado pelo juiz, ainda que em regra ele siga 0 prazo indicado pelo regulador A promogagdo do prazo & possivel, desde que se demonstre de forma justificada sua necessidade. Nos termos do § 2° do art. 708 do Novo CPC, se o consignatério no apresentar garantia idénea a critério do regulador, este fixard o valor da contribuigio proviséria com base nos fitos narrados € nos documentos que instruirem a petigdo inicial, que deverd ser caucionada sob a forma de depésito judicial ou de garantia bancéria, Significa dizer que a nfo apresentagio de garantia no prazo legal £z com que 0 consignatério perca o direito de escolher a forma de garantia, que passa a ser exigida nos exatos termos da lei. ‘A mesma consequéncia de se exigir a prestagio de garantia por meio de depésito judicial ou de garantia bancéria é gerada quando a garantia prestada no for aceita pelo juiz, seja por auséncia de idoneidade ou pela insuficiéncia. Nesse caso, entretanto, é adequado que o juiz, antes de aplicar a consequéncia prevista no art, 708, § 2", do Novo CPC, intime a parte, oportunizando-the a regularizagio da garantia ja prestada, Caso nenhuma garantia seja prestada ou a prestada ndo seja aceita, o regulador requereri ao juiz a alienagdo judicial de sua carga na forma dos arts. 879 a 903 do Novo CPC. 38.3. IMPUGNACAO A DECLARAGAO DE ABERTURA DE AVARIA GROSSA. Sendo apresentada a declaragao pelo regulador, as partes serio intimadas no prazo a ser fixado pelo juiz, © na auséncia de indicago no prazo geral de 5 dias?2, tendo assim o direito de se maniféstar sobre ela, Caso haja discordincia, esta deverd ser Jjustificada ¢ limitada & declaragio de abertura da avaria grossa, até porque a regulacao ainda nao fi realizada. Essa impugnagdo pode ter como objeto matéria processual, inclusive e em especial relacionadas a matérias de ordem ptiblica, tais como as condigdes da ago € os pressupostos processuais. Mesmo que o juiz se convenga da alegagdo da parte, sé. poderi extinguir 0 proceso apés intimar as partes que nfo se maniféstaram, em respeito ao art. 9°, caput, do Novo CPC. 38.4, LEVANTAMENTO DE VALORES PARAO PAGAMENTO DAS DESPESAS DA ALIENACAO Conforme o art. 708, § 4°, do Novo CPC, & pemitido 0 levantamento, por alvari, das quantias necessérias ao pagamento das despesas da alienagio a serem arcadas pelo consignatétio, mantendo-se 0 saldo remanescente em depésito judicial até o encerramento da regulago, ou seja, depois do trinsito em julgado da decisi 38.5. APRESENTACAO DE DOCUMENTOS Apesar de 0 art. 709 do Novo CPC sugerir que a intimagao das partes para a apresentagio dos documentos necessirios a regulagio da avaria grossa seja realizada apés a apresentagio da declaragiio inicial pelo regulador ¢ a prolagio de decisto judicial sobre eventuais impugnagdes, nada impede, na realidade antes recomenda, que as partes, no momento em que sio citadas, ja sejam intimadas para a apresentago dos documentos em juizo. O prazo ¢ judicial, ou seja, deverd ser fixado pelo juiz no caso conereto, podendo o magistrado seguir a indicago de prazo do regulador ou fixar qualquer outro. Diante da omisso do juiz em fixar 0 prazo aplicarse

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