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Este decreto-lei altera o decreto-lei n.o 128/2014 que estabelece o regime jurídico dos estabelecimentos de alojamento local em Portugal. As principais alterações incluem: 1) densificar as regras para hostels, incluindo requisitos de ventilação, iluminação e compartimentos individuais para cada cama; 2) limitar a nove o número máximo de estabelecimentos de alojamento local por proprietário por edifício; 3) requerer vistorias do Turismo de Portugal quando o número de estabelecimentos exced
Este decreto-lei altera o decreto-lei n.o 128/2014 que estabelece o regime jurídico dos estabelecimentos de alojamento local em Portugal. As principais alterações incluem: 1) densificar as regras para hostels, incluindo requisitos de ventilação, iluminação e compartimentos individuais para cada cama; 2) limitar a nove o número máximo de estabelecimentos de alojamento local por proprietário por edifício; 3) requerer vistorias do Turismo de Portugal quando o número de estabelecimentos exced
Este decreto-lei altera o decreto-lei n.o 128/2014 que estabelece o regime jurídico dos estabelecimentos de alojamento local em Portugal. As principais alterações incluem: 1) densificar as regras para hostels, incluindo requisitos de ventilação, iluminação e compartimentos individuais para cada cama; 2) limitar a nove o número máximo de estabelecimentos de alojamento local por proprietário por edifício; 3) requerer vistorias do Turismo de Portugal quando o número de estabelecimentos exced
MINISTRIO DA ECONOMIA devendo proceder a essa atualizao no Balco nico
Eletrnico no prazo mximo de 10 dias aps a ocorrn- cia de qualquer alterao. Decreto-Lei n. 63/2015 4 - A cessao da explorao do estabelecimento de alo- de 23 de abril jamento local comunicada atravs do Balco nico Ele- trnico no prazo mximo de 60 dias aps a sua ocorrncia. Com o intuito de melhor adaptar realidade a ainda 5 - []. recente experincia da figura do alojamento local no pa- 6 - A mera comunicao prvia e as comunicaes norama da oferta de servios de alojamento temporrio, o previstas nos n.s 3 e 4 so remetidas, automaticamente, Decreto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto, que estabelece para o Turismo de Portugal, I.P., e esto isentas de taxas. o regime jurdico da explorao dos estabelecimentos de 7 - O titular da explorao do estabelecimento est alojamento local, deu a este tipo de estabelecimento novo dispensado da apresentao dos documentos previstos e autonomizado tratamento. no presente decreto-lei e que estejam na posse de qual- Aquele diploma veio prever normas alusivas a novas quer servio e organismo da Administrao Pblica, realidades no que respeita oferta de servios de aloja- quando der o seu consentimento para que a cmara mu- mento local, tendo, no caso dos hostels, remetido para nicipal proceda sua obteno atravs da Plataforma de portaria a densificao da respetiva figura. Interoperabilidade da Administrao Pblica (iAP). No entanto, para evitar a disperso de instrumentos normativos sobre uma mesma realidade e tendo em conta Artigo 10. a lgica de simplificao e de maior facilidade no acesso atividade de alojamento temporrio, justifica-se que a [] densificao do regime dos hostels conste tambm do 1 - A informao remetida automaticamente ao Tu- Decreto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto. rismo de Portugal, I.P., nos termos do n. 2 do artigo 5. O presente decreto-lei procede, por isso, primeira alte- e do artigo 6., designadamente o nome e a capacidade rao ao Decreto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto, apro- do estabelecimento, o artigo matricial do prdio no qual veitando para precisar alguns aspetos do regime jurdico da explorao dos estabelecimentos de alojamento local. se encontra instalado o estabelecimento, o nome ou a Foram ouvidos os rgos de governo prprio das Re- firma e o nmero de identificao fiscal do declarante, gies Autnomas, a Associao Nacional de Municpios e, se distinto do declarante, o nome ou a firma e o n- Portugueses e a Confederao do Turismo Portugus. mero de identificao fiscal do titular da explorao Foi promovida a audio do Conselho Nacional do do estabelecimento, enviada, semestralmente, pelo Consumo. Turismo de Portugal, I.P., AT, nos termos definidos Assim: por protocolo a celebrar entre estas entidades. Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da 2 - []. Constituio, o Governo decreta o seguinte: 3 - []. 4 - []. Artigo 1. 5 - []. Artigo 11. Objeto [] O presente decreto-lei procede primeira alterao ao Decreto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto, que estabelece 1 - []. o regime jurdico da explorao dos estabelecimentos de 2 - vedada a explorao, pelo mesmo proprietrio ou alojamento local. titular de explorao, de mais de nove estabelecimentos Artigo 2. de alojamento local na modalidade de apartamento, por edifcio, se aquele nmero de estabelecimentos for supe- Alterao ao Decreto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto rior a 75% do nmero de fraes existentes no edifcio. Os artigos 6., 10., 11., 13., 14., 21. e 33. do De- 3 - Se o nmero de estabelecimentos de alojamento creto-Lei n. 128/2014, de 29 de agosto, passam a ter a local for superior a nove no mesmo edifcio, o Turismo seguinte redao: de Portugal, I.P., pode, a qualquer momento, fazer uma vistoria para efeitos de verificao do disposto no n. 2 Artigo 6. do artigo 2., sem prejuzo dos restantes procedimentos previstos no presente decreto-lei. [] 4 - Para o clculo de explorao referido no n. 2, con- 1 - []. sideram-se os estabelecimentos de alojamento local na 2 - []: modalidade de apartamento registados em nome do cn- juge, descendentes e ascendentes do proprietrio ou do ti- a) []; tular de explorao e, bem assim, os registados em nome b) []; de pessoas coletivas distintas em que haja scios comuns. c) []; d) Cpia simples do contrato de arrendamento ou Artigo 13. doutro ttulo que legitime o titular de explorao ao exerccio da atividade e, caso do contrato de arrenda- [] mento ou outro no conste prvia autorizao para a prestao de servios de alojamento, cpia simples do 1 - []. documento contendo tal autorizao; 2 - O disposto no nmero anterior no se aplica aos e) []. estabelecimentos de alojamento local que tenham ca- pacidade igual ou inferior a 10 utentes, os quais devem possuir: 3 - O titular da explorao do estabelecimento obri- gado a manter atualizados todos os dados comunicados, a) []; Dirio da Repblica, 1. srie N. 79 23 de abril de 2015 2049
b) []; os novos requisitos previstos no artigo 14. do Decreto-Lei
c) []. n. 128/2014, de 29 de agosto, com a redao dada pelo Artigo 14. presente decreto-lei. Artigo 4. [] Entrada em vigor e produo de efeitos 1 - S podem utilizar a denominao hostel, os esta- belecimentos de alojamento local previstos na alnea c) 1 - O presente decreto-lei entra em vigor 60 dias aps do n. 1 do artigo 3., cuja unidade de alojamento pre- a sua publicao. dominante seja o dormitrio, considerando-se predomi- 2 - O disposto no artigo anterior produz efeitos no dia nante sempre que o nmero de utentes em dormitrio seguinte ao da publicao do presente decreto-lei. seja superior ao nmero de utentes em quarto. 2 - []. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de 3 - []. fevereiro de 2015. Pedro Passos Coelho Maria Lus 4 - Os dormitrios devem dispor de ventilao e Casanova Morgado Dias de Albuquerque Antnio de iluminao direta com o exterior atravs de janela. Magalhes Pires de Lima Artur lvaro Laureano Ho- 5 - Os dormitrios devem dispor de um com- mem da Trindade. partimento individual por cada cama, com sistema Promulgado em 15 de abril de 2015. de fecho, com uma dimenso mnima interior de 55cmx40cmx20cm. Publique-se. 6 - Os estabelecimentos de alojamento local referi- dos no n. 1 devem dispor de espaos sociais comuns, O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA. cozinha e rea de refeio de utilizao e acesso livre Referendado em 17 de abril de 2015. pelos hspedes. 7 - As instalaes sanitrias podem ser comuns a O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. vrios quartos e dormitrios e ser mistas ou separadas por gnero. 8 - Nas instalaes sanitrias comuns a vrios quar- tos, desde que no separadas por gnero, os chuveiros MINISTRIO DA AGRICULTURA E DO MAR devem configurar espaos autnomos separados por portas com fecho interior. Decreto n. 9/2015 de 23 de abril Artigo 21. 1 - []. A Lei n. 62/2012, de 10 de dezembro, que cria a bolsa 2 - []. nacional de terras para utilizao agrcola, florestal ou 3 - []. silvopastoril, com o objetivo de facilitar o acesso terra 4 - Se da vistoria referida no nmero anterior, no atravs da sua disponibilizao, designadamente quando as n. 2 do artigo 8. ou no n. 3 do artigo 11. se con- mesmas no sejam utilizadas, prev que os prdios rsticos cluir pelo incumprimento do estabelecido no n. 2 do ou mistos do domnio privado do Estado tambm podem artigo 2., o Turismo de Portugal, I.P., fixa um prazo ser identificados para cedncia atravs dela, em termos a no inferior a 30 dias, prorrogvel, para que o estabe- regulamentar. lecimento inicie o processo de autorizao de utilizao A Resoluo do Conselho de Ministros n. 96/2013, de para fins tursticos legalmente exigido. 30 de dezembro, que estabelece o procedimento de identifi- 5 - []. cao e de disponibilizao de prdios do domnio privado Artigo 33. do Estado e dos institutos pblicos na bolsa de terras, determina que os prdios desnecessrios ou inadequados [] prossecuo das atribuies dos servios, organismos ou entidades a que estejam afetos devem ser identificados e 1 - []. 2 - []. propostos para disponibilizao na referida bolsa de terras. 3 - []. A Herdade do Ribeiro do Freixo, sita na Unio das 4 - []. Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes, do municpio 5 - []. de Idanha-a-Nova, est inserida no permetro de rega do 6 - []. Aproveitamento Hidroagrcola da Campina de Idanha-a- 7 - O presente decreto-lei aplica-se aos procedimen- -Nova, cuja construo foi definida no Plano Hidroagrcola tos em curso, sem prejuzo da salvaguarda dos atos de 1935, do Ministrio das Obras Pblicas, e implementada praticados antes da sua entrada em vigor no mbito de pela Junta Autnoma das Obras de Hidrulica Agrcola, pedidos de controlo prvio apresentados nas autarquias encontrando-se em explorao desde 1949, sob concesso para posterior explorao de um imvel no regime do da sua gesto Associao de Regantes e Beneficirios de alojamento local. Idanha-a-Nova, por atribuio do Estado. Em 1960, o Estado adquiriu a Herdade do Ribeiro do Artigo 3. Freixo para instalao de um viveiro e de um campo de experimentao florestal, destinados investigao de Disposio transitria elementos de carcter econmico e cultural. No mesmo ano Os estabelecimentos de alojamento local atualmente a propriedade foi submetida ao regime florestal total, por registados e que utilizem a denominao hostel dispem Decreto de 23 de setembro de 1960, publicado no Dirio do do prazo de cinco anos, a contar da data da entrada em Governo, 2. srie, n. 223, de 23 de setembro de 1960, pas- vigor do presente decreto-lei, para se conformarem com sando a constituir a Mata Nacional do Ribeiro do Freixo.